Estudo 56 Livro do Céu Vol. 11 a 19 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 56 Livro do Céu Vol. 11 a 19 – Escola da Divina Vontade
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11-73
Março 24,1914
A Humanidade de Jesus é limitada, enquanto sua Vontade é interminável.

(1) Continuando meu habitual estado me lamentava com Jesus porque não vinha ainda, e vindo me disse:

(2) “Minha filha, minha Vontade esconde em Si a minha própria Humanidade, eis porque te falando de minha Vontade, alguma vez te escondo minha Humanidade e te sentes rodeada de luz, ouves a voz e não me vês, porque minha Vontade a absorve em Si, pois esta tem seus limites, enquanto minha Vontade é eterna e sem limites. De facto, a minha humanidade, estando na terra, não ocupou todos os lugares, todos os tempos e todas as circunstâncias, e aonde Ela não pôde chegar, suplantou e chegou a minha Vontade interminável; e quando encontro as almas que em tudo vivem do meu Querer, suplantam a minha humanidade, aos tempos, aos lugares e às circunstâncias e até aos sofrimentos, porque vivendo nelas o meu Querer, Eu me sirvo delas como me servi da minha Humanidade. Que coisa foi minha Humanidade senão um órgão de minha Vontade”. E tais são quem fazem minha Vontade”.

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11-74
Abril 5,1914

Tudo o que se faz na Vontade de Deus se torna luz.

(1) Continuando meu estado habitual, meu adorável Jesus se fazia ver dentro de uma imensidão de luz, e eu nadava nessa luz, assim que me sentia a correr nos ouvidos, nos olhos, na boca, em tudo, e então Jesus me disse:

(2) “Filha minha, que faz minha Vontade, se obra, a obra se torna luz, se fala, se pensa, se deseja, se caminha, etc., as palavras, os pensamentos, os desejos, os passos, se mudam todos em luz, mas luz tirada do meu Sol, assim que minha Vontade atrai com tanta força a quem faz meu Querer, que o faz girar sempre em torno desta luz, e à medida que gira, mais luz toma, luz que a tem como raptada em Mim”.

12-64
Outubro 14, 1918
A verdadeira paz vem de Deus. O maior castigo é o triunfo dos ímpios.

(1) Continuando meu habitual estado cheio de amarguras e de privações, meu doce Jesus assim que veio me disse:

(2) “Minha filha, os governos sentem falta do chão sob seus pés, Eu usarei todos os meios para render-los, para fazê-los reentrar em si mesmos e fazê-los saber que só de Mim podem esperar verdadeira e duradoura paz; agora humilho a um e agora ao outro, agora os faço tornar-se amigos e agora inimigos, farei de tudo para rendê-los, lhes farei falta os braços, farei coisas inesperadas e imprevistas para confundi-los e fazê-los compreender a instabilidade das coisas humanas e de si mesmos, para fazê-los compreender que só Deus é o Ser estável de quem podem esperar todo bem, e que se querem justiça e paz, devem vir à fonte da verdadeira justiça e da verdadeira paz, de outra maneira não concluirão nada, continuarão debatendo-se,
E, se parecer que estão a dar-se bem, não vai durar muito tempo, e depois começarão as contendas com mais força. Minha filha, para como estão as coisas só meu dedo onipotente pode ajustá-las, e a seu tempo o porei, mas grandes provas se necessitam e haverão no mundo, por isso se necessita grande paciência”.

(3) Depois acrescentou com um sotaque mais comovente e doloroso:
(4) “Minha filha, o maior castigo é o triunfo dos perversos, ainda se necessitam purificações, e os maus com seu triunfo purificarão minha Igreja, mas depois os triturarei e os espalharei como pó ao vento, por isso não te impressione pelos triunfos que ouve, mas chora Comigo por sua triste sorte”.

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12-65
Outubro 16, 1918

Prevê as guerras e o destino de alguns países.

(1) Sentia-me muito afligida pela privação de meu amável Jesus, e minha mente era afligida pelo pensamento de que tudo havia sido em mim, ou trabalho da fantasia ou do inimigo, porque correm notícias de paz e de triunfo para a Itália, e eu lembrava que meu doce Jesus me havia dito que a Itália será humilhada. ¡ Que pena, que agonia mortal, pensar que minha vida era um engano contínuo! Sentia que Jesus queria falar comigo, e eu não queria ouvi-lo, rejeitava-o;
lutei assim três dias com Jesus, e muitas vezes estava tão cansada que não tinha forças para rejeitá-lo, e então Jesus dizia e dizia, e eu tomando força de seu próprio falar lhe dizia: “Não quero saber nada”. Finalmente Jesus cercou-me o pescoço com o seu braço e disse-me:

(2) “Acalma-te, acalma-te, sou eu, escuta-me. Não lembras-te que meses atrás lamentando-te comigo da pobre Itália te disse: “Filha minha, perde quem vence e vence quem perde”. A Itália, a França, já foram humilhadas, e não serão mais enquanto não forem purificadas e voltarem a Mim livres, independentes e pacíficas. No triunfo puramente aparente que gozam já sofrem a maior das humilhações, porque não elas, senão um estrangeiro que nem sequer é europeu, é o que veio lançar o inimigo, assim que se se pudesse dizer triunfo, que não o é, é do estrangeiro.

Mas isto é nada, agora mais do que nunca perdem mais, tanto no moral como no temporal, porque isto os fará dispor-se a cometer maiores delitos, a encarnizadas revoluções internas,  que superarão a mesma tragédia da guerra. E além disso, o que te disse não se refere apenas aos tempos presentes, mas também aos futuros, e o que não se realiza agora se realizará depois, e se nisto algum encontra dificuldades, dúvidas, significa que não entende meu falar, meu falar é eterno, como sou Eu.

(3) Agora quero dizer-te uma coisa consoladora: a Itália e a França vencem e a Alemanha perde. Todas as nações têm as suas manchas negras e todas merecem ser humilhadas e esmagadas. Haverá desordem geral, desordem por toda parte; com o ferro, com o fogo e com a água, com mortes repentinas, com males contagiosos, renovarei o mundo, farei coisas novas; as nações farão uma espécie de torre de Babel, chegarão a não se entender nem sequer entre elas mesmas; os povos se rebelarão entre eles, não quererão mais reis; todos serão humilhados e a paz virá só de Mim, e se ouves falar de paz, não será verdadeira senão aparente. Quando tiver purificado tudo porei o meu dedo em modo surpreendente e darei a verdadeira paz, e então todos aqueles que serão humilhados voltarão a Mim, e a Alemanha será católica, tenho grandes desígnios sobre ela; na Inglaterra, na Rússia e onde quer que o sangue tenha sido derramado ressurgirá a fé e se incorporarão à minha Igreja; será o grande triunfo e a união dos povos. Por isso reza, é preciso paciência, porque não será tão cedo, senão que se levará tempo”.

14-60
Setembro 15, 1922
Desejo de Jesus de que se conheça o Divino Querer obrante na criatura.

(1) Seguia fazendo copiar de meus escritos o que Jesus me havia dito sobre as virtudes, sentia por isso tal repugnância que me sentia morrer e dizia entre mim: “Aos demais se faz inventário de suas coisas depois de sua morte, só a mim me toca a dura sorte de fazê-lo eu mesma estando ainda em vida. Ah, Senhor, me dê a força para fazer o sacrifício!” Depois, o confessor me fez saber o modo como seguirão para fazê-los sair, oh, Deus, que pena! Sentia-me amarga até a medula dos ossos; então o bendito Jesus ao vir, vendo-me tão amarga me disse:

(2) “Minha filha, que tens? Por que te afliges tanto? É minha glória, minha honra que o requerem, e tu deverias estar por isso contente. Acha que são as criaturas que o querem, que dispõem e quem te ordena? Não, não, sou Eu que movo tudo, que as empurro, que as ilumino, e muitas vezes não sou escutado, de outra maneira se dariam mais pressa e teriam mais interesse, e Eu me vejo obrigado a empurrá-las mais forte para fazer que meu Querer se cumpra. Você gostaria de esperar até depois de sua morte, mas meu Querer não quer esperar, e além disso, é verdade que você tem a conexão, o enxerto com minha Vontade, mas aqui se trata não de você, mas de Mim, se trata de fazer conhecer os efeitos, os bens, o valor que contém meu Querer obrante na criatura quando ela vive nele. E ainda, se não queres interessar-te tu que conheces quanto me interessa e como anseio ardentemente que os efeitos de meu Querer sejam conhecidos, e por isso me virá a completa glória da Criação e o cumprimento da mesma Redenção; – Oh, quantos efeitos estão ainda suspensos, tanto da Criação como da Redenção porque meu Querer não é conhecido e não tem seu verdadeiro reino na criatura, e não reinando, a vontade humana fica sempre escrava de si mesma – então crê você que se interessarão os demais depois de sua morte? Oh! quantas coisas que manifestei às almas estão sepultadas por falta de alguém que se interesse em minhas obras, mas se o tolerei nas outras, nesta da minha Vontade não o tolerarei, darei tanta graça a quem se puser à obra, que não poderá resistir-me, mas a parte mais importante e essencial quero-a
de ti”.

16-57
Abril 8, 1924

Ameaça de castigos. Mesmo o sono na Divina Vontade é um dique à Justiça Divina.

(1) As privações do meu doce Jesus continuam, e eu passo os meus dias num purgatório vivo, sinto-me morta e não morro; chamo-o, deliro, mas em vão; em meu íntimo sinto desenvolver uma cena trágica, que se pudesse ser vista no exterior se moveriam a piedade ainda as pedras e quebrariam em pranto mas, ai de mim, nenhum se move a piedade, nem sequer Jesus que dizia que me amava tanto. Enquanto me encontrava no cúmulo de minhas penas, meu amado Jesus, minha vida, meu tudo, se moveu em meu interior e me fazendo berço com seus braços E a balançar-me dizia:
(2) “Àh menina. Minha filha, dorme nos braços do teu Jesus. Àh menina, pequenina minha”.

(3) E como via que enquanto me adormecia me acordava, repetia de novo: “Àh menina, minha filha”. Então eu, não podendo resistir, não querendo e chorando eu caí em um sono profundo. Depois de horas e horas de sono sem que eu pudesse acordar, meu doce Jesus me apertando forte se apoiava em meu coração, fazendo-me sentir um peso enorme que me esmagava, mas apesar disso não podia me acordar. Oh, quantas coisas haveria querido dizer-lhe, mas o sonho me impedia! Então, depois de muito penar, entre a vigília e sonho vi que meu bem Jesus sofria muito, tanto

que ficava como afogado nas penas, e lhe disse:

(4) “Meu amor, Tu sofres muito, até te afogares, e enquanto queres que eu durma. Por que não me deixas sofrer junto contigo? e se queres que durma, por que não dormes junto comigo?”
(5) E Jesus todo aflito me disse: “Minha filha, são tantas as ofensas que me fazem, que me sinto afogado de penas, e se te quisesse fazer tomar parte, não poderia resistir e continuar viva; não sente o peso que me dão, até me esmagar, porque estando em você me resulta inevitável não te fazer partícipe? E se Eu quisesse dormir junto contigo, minha justiça se desabafaria livremente contra o homem e o mundo rolaria”.

(6) E enquanto dizia isto Jesus fechou os olhos, e o mundo parecia que rolava e que todas as coisas criadas saíam da ordem da Criação; a água, o fogo, a terra, os montes, etc., atropelavam-se entre eles e tornavam-se homicidas e nocivos ao homem; quem pode dizer as grandes desgraças que aconteciam? Eu, cheia de medo gritei: “Jesus, abra os olhos, não durma! Você não vê como todas as coisas ficam fora de controle e se põem em desordem?”

(7) E Jesus de novo: “Viste minha filha? Não posso dormir, se soubesses quantos males aconteceu apenas fechando os olhos. Você precisa do sono para não vê-lo sucumbir de tudo, mas deves sa ber que te ponho no centro de meu Querer, a fim de que teu sonho seja também um obstáculo à minha justiça, que quer justamente desafogar-se contra o homem”.

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