Estudo 28 – O Evangelho como me foi revelado – Cap30 – Escola da Vontade Divina

Estudo 28 – O Evangelho como me foi revelado – Cap30 – Escola da Vontade Divina
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30. 0 anúncio aos pastores, que se tornam os primeiros adoradores do Verbo feito homem

07 de junho de 1944. Vigília de Corpos Christi.

Mais tarde, vejo um extenso campo. A lua está no zênite e navega  mansamente por um céu apinhado de estrelas. Parecem broches de diamantes fincados em um enorme baldaquim de veludo azul escuro; ali no meio, sorri com sua cara toda branca, da qual descem rios de uma luz leitosa que torna branca também a terra….. As árvores, sem folhas, parecem mais altas e escuras, sobre um solo esbranquiçado, enquanto os pequenos muros, que vão surgindo aqui e al, parecer cor de leite, e uma casinha, que se vê ao longe, parece uma bloco de mármore de Carrara.

À minha direita, vejo um lugar cercado por uma sebe de espinheiros e um muro baixo ao lado de outros dois. Este muro sustenta o teto de uma espécie de alpendre largo e baixo, que, na parte hl terna do recinto está construído: uma parte com paredes, e outra com madeira, de modo que, no verão, as partes em madeira possam ser removidas, transformando-se o alpendre em um grande pórtico. Desse pórtico fechado, sai, de vez em quando um balir intermitente e curto. Devem ser ovelhinhas que estão sonhando, ou talvez achando que já esteja próximo o dia, pela claridade da lua. Uma claridade excessiva, tal é a intensidade, está crescendo, como se o satélite estivesse se aproximando da terra, ou brilhando por algum mistérioso incêndio.

Um pastor chega até à porta; levando o braço sobre a fronte para proteger os olhos, olha para cima. Parece impossível que ele tenha de se proteger da claridade da lua. Mas está mesmo uma claridade tão viva que ofusca os olhos, especialmente os olhos de quem acaba de sair de um lugar fechado e escuro. Tudo está calmo. Mas aquela luz causa espanto. O pastor chama os companheiros. Todos vão até à porta. É um grupo de homens cabeludos e de idades diferentes. Alguns ainda são adolescentes, e outros já estão de cabelos brancos. Estão comentando aquele fato estranho. Os mais jovens estão com medo, especialmente um menino dos seus doze anos, que começa a chorar, tornando-se alvo das brincadeiras dos mais velhos.  De que estás com medo, seu tolo? -Lhe diz o mais velho.
— Não estás vendo o ar assim parado? Nunca viste a claridade do luar? Será que estiveste sempre debaixo da saia da mamãe, como um pintinho sob as asas da galinha choca? Mas ainda terás que ver coisas! Uma vez eu tinha caminhado até as montanhas do Líbano, e continuei até além destas montanhas. Eu era jovem e andar não era pesado para mim. Naquele tempo eu também era rico… Uma noite, vi uma luz tão clara, que pensei que Elias estivesse voltando com seu carro de fogo. O céu parecia um grande incêndio. Um velho, daquela época, me disse: ¨Algum acontecimento está para sobrevir ao mundo.¨

Mas para nós o que de verdade veio foi uma grande desventura: os soldados de Roma. Oh! Mas tu verás, se sobreviveres!…

0 pastorzinho, porém, não o está escutando mais. Parece que não tem mais medo, pois deixa a soleira da porta, escapa por detrás das costas do musculoso pastor, onde se refugiou, e sai na paragem cheia de erva, que está na frente do alpendre. Olha para o alto, e vai. caminhando como sonâmbulo, ou hipnotizado por algo que o atrai fortemente. Chegando a um certo ponto, ele grita: “Oh!”, e fica como que petrificado, com os braços um pouco abertos. os outros olham-se assombrados. – Mas, que é que tem aquele tolo?, diz um deles. – Amanhã eu o mando embora, de volta para sua mãe. Não quero doidos para guardar as ovelhas, diz outro. E o velho, que falou há pouco, diz: Vamos ver, antes de julgar. Chamai também os outros que estão dormindo, e pegai os bastões. Que não seja alguma fera ruim, ou malandros… Eles entram, chamando os outros pastores, e saem com tochas e bastões. Chegam até onde está o menino.

– Lá, lá, ele murmura sorrindo.

-Por cima da árvore, olhai aquela luz que está vindo. Parece que ela vem caminhando sobre o raio da lua. Eis que se aproxima. Como é bela!

– Eu só estou vendo um grande clarão.
– Eu também. – Eu também, dizem os outros.
– Não. Eu estou vendo algo como um corpo, diz um dos pastores, no qual eu reconheço ser aquele que deu a escudela de leite para Maria.
– É um… é um anjo! grita o menino.
– Eis que ele vem descendo e chegando para perto… Ajoelhemo-nos, diante do anjo de Deus! Um “Oh!” longo e cheio de respeito se levanta do grupo de pastores, que, prostrando-se com o rosto por terra, parecem estar tanto mais esmagados por aquela aparição fulgente, quanto mais velhos são. Os jovens estão de joelhos, mas estão olhando para o anjo, que se aproxima cada vez mais e, finalmente, paira suspenso no ar, agitando suas grandes asas, candura de pérola na alvura do luar que o circunda, acima do muro do recinto.: Não temais. Não vos trago desventura… Eu .vos anuncio uma grande alegria para o povo de Israel e para todo o povo da terra.

A voz do anjo é como uma harmonia de harpa, que acompanha o canto dos rouxinóis.

Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador. Ao dizer isso, o anjo abre ainda mais as suas grandes asa move, como se tivesse sentido um sobressalto de alegria, e, nesse e as mento uma chuva de centelhas de ouro e de pedras preciosas e sair dele. Um verdadeiro arco-íris, um arco de triunfo que se forma sobre as pastagens.
-… o Salvador, que é Cristo.

O anjo cintila, com redobrada luz. Suas duas asas, agora para das e estendidas, com as pontas viradas para o céu, como duas veia; imóveis sobre a safira do mar, parecem duas chamas, que sobem ardendo.

-… Cristo, o Senhor!

O anjo recolhe as suas duas fúlgidas asas, e se veste com elas, como se fossem uma sobreveste de diamante sobre uma veste de pérola; inclina-se, como quem está adorando, com os braços cruzados sobre o coração e o rosto, que ai desaparece, porque está inclinado sobre o peito e sob a sombra das pontas das asas que o anjo agora dobrou. Não se vê mais que uma alongada forma luminosa, imóvel, pelo espaço de tempo de um “Glória.” Mas ele se move de novo. Reabre as asas, levanta o rosto, no qual a luz se funde com um sorriso paradisíaco, e diz: Vós o reconhecereis por estes sinais: em uma pobre estrebaria, do outro lado de Belém, encontrareis um menino envolto em faixas, numa manjedoura de animais, porque, para o Messias, não foi encontrado um teto na cidade de Davi. Ao dizer isso, o anjo ficou sério, ou melhor, ficou triste.  Mas dos Céus vieram muitos, muitíssimos outros anjos, semelhantes àquele primeiro, como por uma escada de anjos que descem exultantes, e superando a luz da lua com o seu esplendor do paraíso.

Eles se reúnem ao redor do anjo anunciador, com um grande agitar de asas e um intenso exalar de perfumes, com um arpejar de notas, nas quais todas as vozes mais belas da criação encontram uma recordação, mas levado à perfeição, quanto à pureza e beleza do som. Se a pintura é o esforço da matéria para se transformar em luz. Aqui a melodia. é o esforço da música para fazer brilhar aos homens a beleza de Deus. Ouvir esta melodia é conhecer o paraíso, onde tudo é harmonia do amor que se desprende de Deus, alegrando os bem-aventurados, que, por sua vez, se dirigem a Deus, dizendo: -Nós te amamos!”

O “Glória” dos anjos se espalha, sempre mais ao longe, pelo campo silencioso e com ele vai o clarão da luz. Os passarinhos unem seu canto, como saudação a esta luz que chegou antes da hora, e as ovelhas dão os seus balidos, por este antecipado sol. Mas eu gosto de pensar que são os animais que saúdam ao seu Criador, como também o boi e o jumento na gruta. Saúdam o próprio Criador que veio até eles, para amá-los como Homem, além de amá-los como Deus. O canto vai diminuindo, e a luz também, enquanto os anjos vão subindo, de volta para os céus… Os pastores também voltam a si.

– Ouviste?

– Vamos lá ver?

– E as ovelhas?

– Oh! Não acontecerá nada com elas! Nós vamos para obedecer à palavra de Deus! …

– Mas, aonde iremos? – Ele não disse que nasceu hoje? E que não achou alojamento em Belém? É o pastor que deu a escudela de leite, o que está falando agora.

– Vinde comigo, eu sei: encontrei a mulher, e ela me causou pena. Ensinei um lugar para ela, pois imaginava que não iriam encontrar alojamento. Entreguei ao homem uma escudela de leite para ela. É tão jovem e bela, deve ser boa como o anjo que nos falou. Vinde. Vinde. Vamos apanhar leite, queijos, cordeiros e peles curtidas. Eles devem ser muito pobres e… que frio não estará passando Aquele cujo nome não ouso pronunciar! E pensar que eu falei à mãe como a uma pobre esposa!… Vão, então, até o alpendre, saindo de lá pouco depois. Um deles com pequenas botijas de leite, outro com cestinhas de esparto trançadas, contendo queijinhos redondos, outros com cestos nos quais se encontram, um cordeiro balindo e peles de ovelha curtidas. Eu levo uma ovelha. Há um mês que ela deu cria. O leite dela está bom. Ela lhes poderá ser útil, se a mulher não tiver leite. Pois me parecia uma menina, tão branca! … É um rosto de jasmim, à luz da lua – diz o pastor da escudela. E ele que vai guiando os outros. Saem todos à luz da lua e das tochas, depois de terem fechado o alpendre e o recinto. Vão pelas trilhas campestres por entre sebes de espinheiros, que estão sem folhas, por ser inverno. Dão a volta por detrás de Belém. Chegam à estrebaria, indo lado oposto que foi Maria, de modo a não passarem diante das  estrebarias mais bonitas, sendo esta a primeira que encontram.
Aproximam-se da abertura.

– Entra!

– Eu não tenho coragem.

– Entra tu. Não.

– Olha lá dentro, pelo menos.

– Tu, Levi, que viste o anjo primeiramente, sinal de que és melhor do que nós, olha! Na verdade, antes disseram que ele era doido… mas agora convém que ele tenha a coragem que eles não têm. O menino vacila, mas depois se decide. Aproxima-se da abertura, afasta um pouquinho o manto, olha… e fica extasiado.

– Que é que estás vendo? Perguntam-lhe ansiosos, em voz baixa.

– Vejo uma mulher jovem e bela e um homem curvados sobre uma manjedoura, e ouço… ouço chorar um menino pequeno, e a mulher lhe fala com uma voz… oh! que voz!

– Que está ela dizendo?

– Ela está dizendo assim: “Jesus pequenino! Jesus, amor da tua mamãe! Não chores meu filhinho!” Ela diz ainda: “Oh! Se eu pudesse dizer-te: ‘Toma o leite, meu pequenino!’ Mas ainda não o tenho.”
Ela diz: “Tem tanto frio, meu amor! E o feno te está espinhando. Que dor para tua mamãe ouvir-te chorando assim, e não poder dar-te conforto!”
Ela está dizendo: “Dorme, minha alma! Parte-me o coração ao ouvir-te chorar, e ao ver-te derramar lágrimas!” E o beija e o aquece certamente nos pezinhos com suas mãos, pois ela está inclinada, com as mãos para dentro da manjedoura.

– Chama! Faça com que te ouçam! Eu, não. Chama tu, que até conheceis, que aqui nos conduzistes e que a com o pastor abre a boca, e se limita a dar um gemido. José se vira, e vai à um em vida.
– Quem sois vós?
– Somos pastores. Viemos trazer-vos alimento e lã. Viemos adorar o Salvador.
– Entrai.

Eles entram, e a estrebaria se torna mais clara por causa da luz das tochas. Os velhos empurram os novos à sua frente.
-Vinde, ela diz. – Vinde! E os convida com um gesto e um sorriso, segurando aquele que viu o anjo e puxando-o para perto de si, junto à manjedoura. O menino olha, feliz.
Os outros, convidados também por José, vão à frente com os seus presentes, e os colocam todos, com breves e comovidas palavras, aos pés de Maria. Depois se detêm em olhar o Menino Jesus, que está chorando baixinho, e sorriem, emocionados e felizes. Um deles, mais corajoso, diz:

– Toma, ó mãe. É macia e limpa. Eu a tinha preparado para o meu filho que está para nascer. Mas te dou. Envolve o teu Filho com esta lã delicada e quente. E lhe oferece a pele de uma ovelha, uma pele muito bonita, com muita lã, uma lã muito clara e comprida. Maria soergue Jesus e o enrola nela. E o mostra aos pastores que, de joelhos sobre o feno do chão, o contemplam enlevados. Tornam-se agora mais corajosos, e um deles propõe: Seria necessário dar-lhe um pouco de leite, ou melhor, água e mel. Mas nós não temos mel, que é muito bom para os bebês. Tenho sete filhos, e sei disso…

– Aqui está o leite. Toma-o, ó mulher.

– Mas está frio. Precisa ser quente. Onde está o Elias? Ele tem a ovelha. Elias deve ser aquele da escudela de leite e não está. Ficou parado lá fora, olhando por uma fenda e não podendo ser visto, por causa da escuridão da noite. – Quem vos guiou até aqui? – Um anjo, que nos disse para virmos e junto com Elias, nos guiou até aqui. Mas onde estará ele agora?  A ovelha de Elias é que, com o seu balido, denuncia-o.

– Venha para a frente, que te estamos esperando. Ele entra com sua ovelha, envergonhado, porque todos estão de olhos nele. Então, és tu?, diz José, ao reconhecê-lo. E Maria lhe sorri, dizendo;

– És bom. Tiram o leite da ovelha e, com a ponta de um pano mergulhado no leite quente e espumoso, Maria molha os lábios do Menino Jesus, que suga aquela doçura cremosa. Todos sorriem, ainda mais, com o bom calor da l.
– Mas aqui não podeis ficar . Aqui faz frio e é muito úmido. E depois…… aqui tem um cheiro forte de animais. Isto não faz bem….. e não fica bem para o Salvador.
–  Eu sei, diz Maria com para nós em Belém.

– Coragem, Mulher! Nós vamos procurar uma casa para ti.

– Vou falar com minha patroa, diz Elias.

– Ela é boa, e vos acolherá, ainda que precisasse ceder-vos o seu quarto. Logo que raiar o dia, vou falar com ela. Ela está com a casa cheia de gente. Mas vos arranjará um lugar.

– Pelo menos para o meu Menino. Eu e o José estamos dormindo no chão. Mas para o Pequenino…

– Não fiques suspirando, mulher. Nisso penso eu. Vamos dizer a muitos o que nos disseram. Não vos faltará nada. Por enquanto, tomai o que a nossa pobreza vos pode dar. Nós somos pastores…

– Nós também somos pobres. E não vos podemos pagar, diz José.

– Oh! Nem nós queremos! Ainda que o pudésseis, nós não quereríamos! O Senhor já nos pagou. Ele prometeu a paz a todos. Os anjos diziam assim: “Paz aos homens de boa vontade.” Mas a nós,. Ele já a deu, porque o anjo disse que este Menino é o Salvador, que é o Cristo, o Senhor. Nós somos pobres e ignorantes, mas sabemos que os profetas dizem que o Salvador será o Príncipe da Paz. E a nós Ele disse que viéssemos adorá-lo. Com isso nos deu a Sua paz. Glória a Deus nos céus altíssimos e glória ao seu Cristo, e bendita sejas tu, mulher, que o geraste! Es santa, porque mereceu carregá-lo no seio! Dá-nos tuas ordens, como nossa rainha, que seremos felizes em podermos servir-te. Que é que podemos fazer por ti?

– Amar o meu Filho, e ter sempre no coração os pensamentos que tendes agora.

– Mas, e para ti? Não desejas nada? Não tens parentes aos quais desejas comunicar que Ele nasceu?

– Sim, eu os teria. Mas não moram perto daqui. Moram em Hebron.

– Eu vou até lá, diz Elias.Quem são eles? – Zacarias, o sacerdote e Isabel, minha prima.
– Zacarias?! Oh! Eu o conheço bem. Durante o verão, eu vou por aqueles montes pois as pastagens deles são muito boas e bonitas, e sou amigo do pastor… Quando eu souber que estás alojada, irei à casa de Zacarias.
– Obrigada Elias.
– Não precisas agradecer. Grande honra é para mim, um pobre pastor, ir falar ao sacerdote, e dizer-lhe: Nasceu o Salvador.¨
– Não tu dirás assim: “Maria de Nazaré, tua prima, manda que vades a Belém¨
– Assim eu direi.
– Deus te recompense por isso. Eu me recordarei de ti, e de todos vós.
– Falarás de nós ao teu Menino?
– Sim, falarei.
-Eu sou Elias.
-Eu sou Levi. |
-Eu sou Samuel.
-Eu sou Jonas.
-Eu sou Isaque.
-Eu sou Tobias.
-Eu sou Jônatas.
– Eu sou Daniel.
-Eu sou Simeão.
-Eu me chamo João.
-Eu José e meu irmão Benjamim, somos gêmeos.
-Eu me lembrarei dos vossos nomes.
-Precisamos ir… Mas voltaremos… E te traremos outros, que virão para adorar! Como voltar ao ovil, deixando este Menino?
– Glória a Deus, que já no-lo mostrou! Deixa-nos beijar a roupinha dele, diz Levi com o sorriso de um anjo.

Maria ergue Jesus devagar e, sentada sobre o feno, oferece os pezinhos envolvidos no linho, para que os beijem. Os pastores se inclinam até o chão e beijam aqueles pés minúsculos, cobertos por um tecido. Quem tem barba ajeita-a primeiro, quase todos choram e, quando chega no momento de partir,  saem, relutantes, deixando ali o coração.. A visão cessa aqui, com Maria sentada sobre o feno com o Menino no colo, e José que, apoiado com um cotovelo sobre a manjedoura

Jesus diz: Hoje sou Eu que falo. Estás muito cansada, mas tem ainda um pouco de paciência.
Estamos na Vigília de Corpus Christi. Eu poderia falar-te da Eucaristia e dos santos que se fizeram apóstolos do seu culto, assim como já te falei dos santos que foram apóstolos do Sagrado Coração. Mas eu quero falar-te de uma outra coisa e de uma categoria de adoradores do meu Corpo, precursores do culto a Ele prestado os pastores são os primeiros adoradores do Corpo de Verbo feito homem.

Uma vez Eu te disse isto, que é dito. também pela minha Igreja. Os Santos Inocentes são os protomártires de Cristo. Agora te digo que, os pastores são os primeiros adoradores do Corpo de Deus. Neles se encontram todos os requisitos exigidos para vos tornardes adoradores do meu corpo. Ó almas Eucarísticas,.

Fé firme: eles crêem pronta e cegamente no anjo. Generosidade: eles dão toda a sua riqueza ao Senhor. Humildade: eles se aproximam dos que humanamente são mais pobres do que eles, com uma modéstia tal em seus atos, que não rebaixam os pobres, mas se confessam seus servos. Desejo: tudo o que não podem dar por si mesmos, esforçam-se para encontrá-lo com apostolado e fadiga. Prontidão na obediência: Maria deseja que Zacarias seja avisado e Elias vai sem demora, sem pedir nenhum prazo. Amor: enfim, eles não sabem como afastar-se, e tu dizes: “deixam ali o coração.”

E dizes bem. Não seria necessário fazer assim também com o meu Sacramento? Uma outra coisa, e essa é toda para ti: observa bem, a quem o anjo primeiro se revela, e quem merece ouvir as efusões de Maria?
O menino Levi. A quem tem alma de criança, permitindo-lhe ouvir Deus Se mostra e a Seus mistérios, as palavras divinas e as palavras de Maria. Quem tem alma de criança, tem também a santa coragem de Levi, para dizer: “Deixa-me beijar o vestidinho de Jesus.” Isto ele diz a Maria. Porque é sempre Maria que vos dá Jesus. Ela é a portadora da Eucaristia. Ela é a píxide viva.
Quem vai a Maria Me encontra. Quem me pede a ela, recebe. O sorriso de minha mãe, quando uma criatura lhe diz: “Dá-me o teu. Jesus, para que eu o ame”, faz que os céus mudem de cor, em um mais vivo esplendor de alegria, pois tal é a altura do grau da sua felicidade.

Diz-lhe, pois: “Deixa-me beijar a veste de Jesus. Deixa-me beijar as suas chagas.” Procura ter coragem para dizer ainda mais que isso. Diz assim: “Deixa-me repousar a cabeça sobre o Coração do teu Jesus, para que isso me faça feliz.” Vem. E repousa. Como Jesus no berço, entre Jesus e Maria.

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