Volume 36-1 Quem vive no Querer Divino, em cada ato pronuncia o Fiat e forma nele tantas Vidas Divinas. Enquanto se dá em poder da criatura, a faz fazer o que quer. Diferença que há entre quem vive n’Ela e entre quem está resignada.

Os Três Fiat
Volume 36-1 Quem vive no Querer Divino, em cada ato pronuncia o Fiat e forma nele tantas Vidas Divinas. Enquanto se dá em poder da criatura, a faz fazer o que quer. Diferença que há entre quem vive n’Ela e entre quem está resignada.
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Quem vive no Querer Divino, em cada ato pronuncia o Fiat e forma nele tantas Vidas Divinas.

Enquanto se dá em poder da criatura, a faz fazer o que quer.
Diferença que há entre quem vive n’Ela e entre quem está resignada.

 

36-1
Abril 12, 1938

Quem vive no Querer Divino, em cada ato pronuncia o Fiat e forma nele tantas Vidas Divinas.
Enquanto se dá em poder da criatura, a faz fazer o que quer.
Diferença que há entre quem vive n’Ela e entre quem está resignada.

(1) Estou sempre nos braços do Fiat Divino e, oh! como sinto a necessidade de sua Vida que
respire, palpite, circule em minha pobre alma; sem Ela sinto que tudo morre para mim, morre a luz,
a santidade, a força, até o próprio Céu, como se não me pertencesse mais. Ao contrário, assim que
sinto sua Vida, tudo ressurge em mim: Ressurge a luz com sua beleza que vivifica, purifica e
santifica; ressurge meu Jesus com todas as suas obras; ressurge o céu, ao qual o Querer Santo o
encerra em minha alma como dentro de um sacrário para fazê-lo todo meu. Portanto, se vivo em
Sua Vontade tudo é meu, nada me deve faltar. Por isso, oh! Querer Santo, ao dar início a este 36°
volume, peço-te, suplico-te, invoco-te que não me deixes um só instante sem Ti, a fim de que Tu
fales, Tu escrevas, Tu mesmo faça conhecer quem é, e como quer ser vida de todos, para dar seus
bens a todos. Se me deixares fazer, eu não saberei fazer-te conhecer como Tu queres, porque sou
incapaz, mas se o fizeres Tu triunfarás, te farás conhecer e terás o teu reino no mundo inteiro. Oh!
Querer Santo, com teu poder eclipsa todos os males das criaturas, põe teu basta onipotente, a fim
de que extraviem o caminho do pecado e se reencontrem no caminho de tua Divina Vontade.

(2) E a Ti, Mãe Rainha do Fiat Divino, consagro em modo especial este volume, a fim de que teu
amor, tua maternidade, se estendam nestas páginas para chamar a teus filhos a viver junto
Contigo, naquele mesmo Querer do qual possuíste seu reino, e enquanto começo, imploro
inclinada a seus pés sua benção materna.

(3) Agora, enquanto minha mente estava imersa no Fiat Divino, meu doce Jesus visitando minha
pequena alma, com uma bondade indescritível me disse:

(4) “Minha filha bendita de minha Vontade, quantas maravilhas sabe fazer meu Querer na criatura,
desde que lhe dê o primeiro posto e lhe dê toda a liberdade de fazê-lo agir, Ele toma a vontade, a
palavra, o ato que a criatura quer fazer, o unifica Consigo, investe-o com sua virtude criadora,
pronuncia seu Fiat e dele forma tantas Vidas por quantas criaturas existem. Olha, você estava
pedindo em minha Vontade o batismo para todos os recém-nascidos que sairão à luz do dia, e
portanto sua Vida reinante neles. Minha Vontade não hesitou um instante, imediatamente
pronunciou seu Fiat e formou tantas Vidas de Si, por quantos recém-nascidos saíam à luz,
batizando-os como tu querias, primeiro com a sua luz, e depois dando a cada um a sua Vida, e se
estes recém-nascidos, por incorrespondência ou por falta de conhecimento não chegarão a possuir
esta nossa Vida, mas para Nós esta Vida fica, e temos tantas Vidas Divinas que nos glorificam, nos
abençoam, e nos amam como amamos em Nós mesmos. Estas nossas Vidas Divinas são nossa
maior glória, mas não colocam de lado aquele que deu a ocasião a nosso Fiat Divino de formar
tantas Vidas nossas por quantos recém-nascidos saíam à luz, mas bem o têm escondido nelas
para fazê-lo amar como Elas amam e fazê-lo fazer o que Elas fazem. Tampouco põem de lado os
recém-nascidos, mas sim são todos olhos sobre eles, os vigiam, os defendem para poder reinar em
suas almas. Filha minha, quem pode te dizer quanto amamos a esta criatura que vive em nosso
Querer? Nós a amamos tanto, que lhe damos nosso Querer em seu poder, a fim de que d’Ele faça
o que quiser: Se quer formar nossas vidas, a fazemos fazer; se quer encher Céu e terra com nosso
amor, lhe damos a liberdade de fazê-lo, tanto, que nos faz dizer por todos que nos amam, ainda no
passarinho que pia, que gorjeia e canta ouvimos o “amo-te” de quem vive em nosso Querer; se no
ímpeto de seu amor quer nos amar demais, entre em nosso ato criante e se deleita criando-nos
novos sóis, céus e estrelas que nos dizem sem cessar jamais, “vos amamos, vos amamos”, e faz a
parte narradora para narrar a nossa glória. Em nossa Vontade a vista é longa e ela é toda atenção,
toda olhos para ver o que queremos e como pode nos amar demais”.

(5) Meu Deus, quantas maravilhas, quantas surpresas há em seu Querer! Seu doce encanto é
tanto, que não só fica um enfeitiçado, mas como embalsamado, transformado nas mesmas
maravilhas do Fiat, de modo que não se sabe como fazer para sair d’Ele. Depois pensava em mim:
“Mas qual será a diferença entre quem vive no Querer Divino, entre quem se resigna nas
circunstâncias dolorosas da vida, e entre quem de fato não faz a Divina Vontade?” E meu doce
Jesus, regressando acrescentou:

(6) “Minha filha bendita, a diferença é tanta, que não há comparação que sirva; quem vive em meu
Querer tem o domínio sobre todos, e Nós a amamos tanto, que a fazemos chegar a nos dominar a
Nós mesmos, e gozamos tanto ao ver a pequenez da criatura nos dominar, que sentimos alegrias
insólitas, porque vemos que nossa Vontade domina na criatura, e ela domina junto com nosso
Querer, e oh! quantas vezes nos fazemos vencer, e muitas vezes é tanta nossa alegria, que
fazemos vencer nossa Vontade na criatura antes que em Nós mesmos. Além disso, ao viver em
nosso Querer, ao seu contínuo contato adquire os sentidos divinos, adquire a vista longa, sua luz é
tão penetrante e clara que chega a fixar-se em Deus, no qual vê os arcanos divinos; nossa
santidade e beleza lhe são palpáveis, ama-as e as faz suas; com este olho de luz onde quer que
encontra o seu Criador, não há nada na qual não o encontre, e Ele, com sua majestade e com seu
amor, envolve a criatura e faz-lhe sentir quanto a ama; ao sentir-se amado a ama, e oh! as alegrias
indescritíveis de ambas as partes ao sentir-se amada e amá-lo em cada coisa; adquire o ouvido
divino e, de imediato, escuta o que Nós queremos, está sempre atenta a ouvir-nos, não há
necessidade de dizer e voltar a dizer o que queremos, basta um pequeno sinal e tudo está feito;
adquire o olfato divino, e só de cheirar adverte se o que a circunda é bom, santo, e se pertence a
Nós; adquire o gosto divino, tanto, que a saciedade se alimenta de amor e de tudo o que é céu;
finalmente, em nosso Querer adquire nosso tato, de maneira que tudo é puro e santo, não há temor
de que o menor alento possa ofuscá-la. Toda bela, charmosa e encantadora é a criatura que vive
no meu Fiat.

(7) Ao contrário, quem só está resignada não vive com nosso contínuo contato, pode-se dizer que
não sabe nada de nosso Ente Supremo, sua vista é muito fraca e enferma, lhe faz mal se quiser
olhar, sofre uma miopia em último grau, pela qual, muito dificultosamente pode descobrir os objetos
mais necessários; com muita dificuldade escuta, e quanto se necessita para fazê-la ouvir, se é que
nos escuta; o olfato, o gosto, o tato, cheiram o que é humano, alimentam-se do que é terra e
sentem o tato das paixões, a doçura dos prazeres mundanos, e além disso, ao fazer minha
Vontade nas circunstâncias, nos encontros dolorosos, alimentam-se não todos os dias, mas sim
quando têm a ocasião de que minha Vontade lhes ofereça uma dor. Oh! como crescem fracos,
nervosos, doentes, de dar piedade; pobre criatura sem a minha Vontade contínua, como me dão
piedade.

(8) Agora, para quem não está nem sequer resignado, está cego e surdo, não tem olfato, perde o
gosto a todos os bens, é um pobre paralisado que não pode servir-se nem sequer de si mesmo
para ajudar-se, ele mesmo se forma uma rede de infelicidade e de pecados da qual não sabe sair”.

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