Estudo 14 – Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Estudo 14 – Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
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MEDITAÇÃO

PÁGINAS DO LIVRO

Tomo 1 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo-61

Tomo 1 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo-62

Tomo 1 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo-63 Tomo 1 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo-64 Tomo 1 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo-65 Tomo 1 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo-66

EM VIAGEM A JERUZALÉM

Em verdade, esposa caríssima, senti muito frio por causa da rigidez do ar. Padecia ainda por estar assim enrolado e coberto, como me conservava a querida Mãe, por receio de me prejudicar o rigor excessivo da estação. “Eis”, dizia, “Pai amantíssimo, vai ao Templo o teu Filho dileto, aquele que geraste ab aeterno no teu seio e depois fizeste nascer desta Virgem pura no mundo, para a Redenção humana! Vai ao sacrifício aquele cordeiro imaculado, no qual tanto te comprazes! Serei resgatado, mas apenas para morrer sacrificado numa cruz, para resgate do gênero humano. Olha, amoroso Pai, para teu Filho amado! E vês que não quero outra coisa a não ser que se cumpra a tua vontade, e que sejas eternamente honrado e glorificado por todas as criaturas, se não como mereces, pois a criatura não é capaz disso, ao menos quanto podem e devem, segundo a própria capacidade. Põe em mim as tuas complacências, Pai amado, e faze de mim o que queres, pois meu desejo já sabes qual é. Cumpre, portanto, os meus desejos, porque assim estarei contente e igualmente tu, meu amantíssimo Pai!” O Pai respondia com grande amor e muito se comprazia em mim, tendo nisto suas complacências; e fazia todos os anjos que me acompanhavam e a Mãe dileta que me carregava, ouvirem aquelas palavras: “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt. 3:17), Fazia os espíritos bem-aventurados ouvirem-nas com freqüência e algumas vezes escutarem também os homens, como aconteceu no Jordão e no Tabor. Alegravam-se muito os anjos, quando o Pai com mútua eloquência, fazia-lhes perceber tal complacência, porque todo o contentamento dos espíritos bem-aventurados acha-se em verem honrado e glorificado o Criador; como este recebia de mim muita glória, honra e prazer, faziam por isso grande festa e ficavam muito contentes e satisfeitos. Também eles agradeciam ao Pai, porque lhe aprouvera fazer-me nascer na terra para sua imensa glória, e por lhes ter dado a graça tão grande de adorarem a minha humanidade desde o primeiro instante de sua criação e de reconhecerem-me como seu Soberano e Rei, e não terem concordado com os anjos rebeldes, quando estes recusavam-se a adorar-me e reconhecer-me por seu verdadeiro Deus. Por esta submissão experimentavam então grande consolação, vendo quão grata era ao Deus sumo a minha humanidade, quanta glória e honra dela recebia, e quanta utilidade trouxera a todos os homens; e como pelo fato de ter-me abaixado tanto, elevei ao Reino eterno muitas almas, cuja companhia os anjos lá no céu muito desejam!

ENTRA NO TEMPLO.
Tendo chegado ao Templo, antes de entrar, disse ao Pai se dignasse fazer ingressarem no Templo de sua glória as almas que, por meu intermédio, lá fossem introduzidas, isto é, pela Redenção que viera obter-lhes; e como fui levado nos braços de Maria, minha Mãe, assim todas as almas que se colocassem nas mãos da mesma fossem introduzidas no Reino eterno. Mostrou-se o Pai muito favorável a isso e agradou-lhe tal pedido, que me prometeu executar, concedendo a minha cara Mãe tal graça que não será em verdade expulsa dos eternos Tabernáculos a alma que para lá for conduzida pelas mãos de Maria. Prometeu-me ainda que não seria excluído do Reino aquele que se servisse de minha Redenção e imitando-me houvesse aspirado a entrar na glória eterna, apoiado em meus méritos e em suas boas obras.

APRESENTAÇÃO DE JESUS.

Terminada a cerimônia da purificação, fez a querida Mãe a oferta de seu único Filho ao Pai. Entregou-me às mãos de Simeão, experimentando ao mesmo tempo pesar muito grande de se ver privada, embora por breve tempo, do seu caro filho, enquanto me achava nos braços do santo velho, olhei o com olhos majestosos e ao mesmo tempo amorosos, e pedi ao Pai se dignasse dar lho tanta que conhecesse ser eu o desejado das gentes e o Messias prometido. Fê-lo meu Pai. Abriu-lhe os olhos do espírito, fê-lo conhecer a divindade em mim escondida e o elevado mistério da Encarnação e redenção Imola na, que depois, com poucas palavras, declarou à dileta Mãe, nestes lermos: “Urna espada traspassará a tua alma” (Lc. 2:35). Nos braços de Simeão, ofereci-me de novo ao Pai dileto qual hóstia pura, imaculada. Ao Pai multo agradou esta oferta o entoou novamente as palavras: “Eis meu Filho amado”, que foram bem entendidas por Simeão, minha querida Mãe, e seus esposo José. Ao ouvir tais palavras ficaram as três almas inebriadas de amor e repletas de celeste suavidade. Falei com grande afeto ao Pai e roguei-lhe se dignasse receber aquela oferta em nome de todos os homens pelos quais eu me oferecia, fizesse de mim o que lhe aprouvesse, porque estava pronto a fazer-lhe a vontade e disse-lhe: “Recebei, ó Pai, vosso dileto e amado Filho, que tanto vos sou agradável, fazei-me a grande graça de ficardes plenamente satisfeito pelos débitos que contraíram convosco os meus Irmãos, mina não recuse dar-vos a plena satisfação que de mim exigis, Isto é, ser sacrificado numa cruz, qual vítima Inocente. Mas, agora anelo ver voo satisfeito, com a oferta inteira de mim mesmo, e aplacado em relação a todos os débitos do gênero humano”. Deu-se meu Pai por plenamente satisfeito, mas declarou-me novamente sua vontade de que eu morresse pro. gado a uma cruz, repleto de ignomínia. Ao declarar-me do novo a sua vontade, deu a entender ao velho Simeão, com espírito profético, que eu devia morrer para resgate do mundo; este, depois, declarou-o a querida Mãe, embora ela já estivesse disso plenamente Informado. Roguei ainda ao Pai que enchesse a alma do santo ancião, que me sustentava nos braços de graça e luzes celestes, a fim de que se realizasse o seu desejo de ver: nascido o Messias antes de sua morte. E, de fato, tendo-me recebido em seus braços, reconheceu-me, adorou-me e confessou-me como verdadeiro Filho de Deus; o Pai iluminou-o interiormente e encheu-o de graça. Daí, todo inflamado de amor e de desejo de passar desta vida, tendo obtido a graça tão suspirada, proferiu o cântico: Nunc dimittís, com tanto ardor que no seu regresso rendeu a alma ao Criador.

PROFECIA DE SIMEÃO.

Antes de entregar-me à Mãe dileta, falou-lhe com espírito profético, e disse-lhe que aquele Filho seria para ela uma espada a traspassar-lhe de dor a alma. Ao ouvir a Mãe querida relembrar aquilo que já sabia, experimentou pena muito grande e então foi preciso um milagre do poder divino para conservá-la em vida; antes havia eu suplicado a meu Pai, uma vez que desejava fazê-la ouvir aquela palavra, que também a ajudasse com particular graça. Se dizia tais coisas ao Pai acerca de minha Mãe querida e outras ainda, não quer dizer que o Pai não as teria feito, e sim terem lhe sido gratas as minhas súplicas e queria que eu lhas pedisse, pois assim as faria com maior amor e concedê-las-ia mais prazeirosamente. Por esta razão, conhecendo sua vontade, eu em tudo lhe apresentava as minhas súplicas, com amor e confiança; e o Pai ficava plenamente satisfeito. Daí, nisto devem meus irmãos imitar-me e embora saibam ser o Pai bom e misericordioso e estejam certos de sua caridade e de seu amor, devem não obstante pedir-lhe instantemente, sem jamais se cansar, que use de misericórdia para com eles e lhes conceda quanto dele esperam por meus méritos. A Mãe querida muito se alegrara ao ver-me reconhecido e confessado como verdadeiro Messias pelo santo ancião, e com isto experimentou muito consolo. Ficou, contudo, muito amargurada ao ouvir a dolorosa profecia. Era decreto imutável que minha dileta Mãe não tivesse consolação senão acompanhada de mil amarguras, tendo sempre na mente e no coração a minha Paixão, que a traspassava e atormentava com dor acerba. Ao ver eu tão aflita e dolorida minha querida Mãe, senti muito e participei de sua cruel dor. Ofereci-a ao Pai e supliquei-lhe que em virtude da dor acerba sofrida pela querida Mãe e por mim também se dignasse dar a todos os meus irmãos verdadeiro sentimento das dores dela e das minhas próprias, a fim de nos acompanharem ao menos com a compaixão, para poderem depois seguir-nos na glória. E saiba, esposa minha, que não entrará no Reino quem não me houver imitado e acompanhado no sofrer. Pedi ainda ao Pai que assim como lhe aprouvera e se dignara fazer com que o velho Simeão reconhecesse-me ao receber-me nos braços, se dignasse dar semelhante sentimento e luz a todos os que me recebessem sacramentado nos braços da alma, a fim de que, conhecendo a minha dignidade, grandeza, poder e bondade, rendam-lhe as devidas graças e estimem o grande benefício que lhes é concedido. Atendeu-me nisto o Pai. Mas as graças e as luzes divinas não causam neles os sentimentos e os afetos provocados no santo ancião, porque esse se dispôs a recebê-las, enquanto meus irmãos não pensam nisto, e agem como se devessem acolher na alma pessoa totalmente desconhecida e por isto não recebem os frutos que costuma operar tal Sacramento nas almas bem dispostas e preparadas.

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