Estudo 14 – Livro do Céu Volume 12 ao 20 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 14 – Livro do Céu Volume 12 ao 20 – Escola da Divina Vontade
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PARTE 1 –PARTE 2
12-17
Agosto 6, 1917
A Divina Vontade faz feliz a alma, mesmo no meio das maiores tempestades.

(1) Continuando meu habitual estado, meu sempre amável Jesus veio, e estando eu muito afligida pelas contínuas ameaças de piores castigos, e por suas privações, me disse:
(2) “Minha filha, anima-te, não te abatas demasiado, minha Vontade torna a alma feliz mesmo no meio das maiores tempestades, mas bem se eleva tão alto, que as tempestades não a
podem tocar, se bem as vê e as sente. O lugar onde ela habita não está sujeito a tempestades, mas é sempre sereno e com sol radiante, porque a sua origem está no Céu, a sua nobreza é divina, a sua santidade está em Deus, onde está guardada pelo próprio Deus, porque zeloso da santidade desta alma que vive do meu Querer, a conservo no mais íntimo do coração e digo:
Ninguém me toque, porque meu Querer é intangível, é sagrado, e todos devem fazer honra ao meu Querer”.

13-15
Setembro 2, 1921
Quem sai do Divino Querer vai ao encontro de todas as misérias. Um conhecimento de mais prepara a alma a um conhecimento maior.

(1) Estava me lamentando com meu doce Jesus por estes benditos escritos que querem divulgar, e me sentia como se quisesse me subtrair de seu Querer, e meu doce Jesus me disse:

(2) “Minha filha, como? Queres fugir ao meu Querer? Tarde demais, depois de te teres amarrado na minha Vontade, ela para te ter mais segura amarrou-te com correntes duplas.
Viveste como Rainha na minha Vontade, habituaste-te a viver com alimentos delicadíssimos e substanciais, não dominada por nenhum, mas dominadora de tudo, até de ti mesma; estás habituada a viver com todas as comodidades, imersa em imensas riquezas. Se tu saíres da minha Vontade, de imediato sentirias a miséria, o frio, o domínio perdido, todos os bens te desaparecerão e de rainha te converterás em vilíssima serva. Assim que você mesma, advertindo o grande contraste que há entre viver em meu Querer e sair dele, te jogaria mais ao fundo de minha Vontade, por isso te digo: “Muito tarde”. Além disso me tirarias um grande contentamento; tu deves saber que Eu te fiz como um rei que quer amar a um amigo muito ao contrário dele na condição, mas é tanto seu amor, que decidiu fazê-lo semelhante a ele. Agora, este rei não pode fazer tudo de um só golpe e fazer do amigo rei como ele mesmo, senão que o faz pouco a pouco, primeiro lhe prepara a morada real semelhante à sua, depois lhe manda os ornamentos para adornar o palácio, lhe forma um pequeno exército, A seguir dá-lhe metade do reino, de modo que pode dizer: “O que possuis eu possuo eu, rei sou eu, rei és tu”. Mas cada vez que o rei lhe dava seus dons, via sua fidelidade, e dar-lhe o dom era-lhe ocasião de novo contente, de maior glória e honra, e de uma nova festa. Se o rei tivesse querido dar ao amigo de um só golpe tudo o que lhe deu pouco a pouco, teria incomodado e perturbado o amigo porque não estava adestrado a saber dominar, mas pouco a pouco, com sua fidelidade, veio instruindo-se e tudo lhe resulta fácil.
(3) Assim fiz contigo. Tendo-te escolhido de modo especial a viver na altura da minha Vontade, pouco a pouco te instruí fazendo-te conhecer, e conforme te fazia conhecer alargava a tua capacidade e a preparava para um conhecimento maior, e cada vez que te manifesto um valor, um efeito do meu Querer, Eu sinto por isso um contente maior e junto com o Céu faço festa. Agora, conforme saem estas minhas verdades, você duplica minhas contentes e minhas festas, por isso me deixe fazer a Mim, você profunde-se mais em meu Querer”.

14-15
Março 21, 1922

O duplo selo do Fiat em todas as coisas criadas.

(1) Continuando meu estado habitual, estava pensando no Santo Querer Divino, e meu sempre adorável Jesus me tem estreitada entre seus braços, e suspirando forte eu sentia seu alento que me penetrava até no coração, e depois me disse:
(2) “Filha de meu Querer, meu sopro onipotente te dá a vida de meu Querer, porque a quem faz minha Vontade meu Querer lhe fornece seu fôlego por vida, e conforme lhe dá o alento lhe afasta tudo o que não pertence a Mim, e ela não respira outra coisa que o ar de minha Vontade, e assim como o ar que se respira se recebe e se tira, assim a alma é um contínuo receber a (3) Sobre tudo o que foi criado bate a minha Vontade, não há nada em que o meu Querer não tenha o seu selo; assim que pronunciei o Fiat ao criar as coisas, o meu Querer tomou sobre elas o domínio e fez-se vida e conservação de todas as coisas. Agora, este meu Querer quer todas as coisas sejam encerradas Nele, para receber a correspondência de seus mesmos atos nobres e divinos, quer ver pairar sobre todos os atos humanos o ar, o vento, o perfume, a Luz de seu Querer, de maneira que tremulando juntos os atos seus com os da criatura, se confundam e formem uma só coisa. Isto foi o único fim da Criação, que as emanações dos quereres fossem contínuas; quero-o, pretendo-o, espero-o, por isso tenho tanta pressa de que se conheça meu Querer, seu valor e seus efeitos, para fazer que as almas que vivam em meu Querer, com suas emanações contínuas em minha Vontade, conforme façam seus atos, como ar os difundirão sobretudo, multiplicar-se-ão em todos os atos humanos, investindo e cobrindo tudo, como atos de minha Vontade, e então terei a finalidade da Criação, minha Vontade repousará nelas e formará a nova geração, e todas as coisas criadas terão o duplo selo de meu Querer: o Fiat da Criação e o eco de meu Fiat das criaturas”.

15-16
Abril 20, 1923

Deus quer fazer as maiores obras em almas desconhecidas.

(1) Estava pensando no que está dito antes, e minha pobre mente nadava no mar da Divina Vontade, me sentia como afogada nela; em muitas coisas me faltam as palavras, em outras, como são tantas, não sei ter ordem e me parece que as ponho como desconectadas sobre papel, Mas Jesus parece que me tolera, basta que as escreva, e se não o faço repreende-me dizendo:
(2) “Cuidado, que não são coisas que devem servir a ti só, mas devem servir também aos demais”.
(3) Agora pensava entre mim: “Se Jesus ama tanto que este modo de viver no Divino Querer seja conhecido, e que deve ser uma nova época que tanto bem deve trazer, de ultrapassar os mesmos bens da Redenção, podia falar ao Papa, que como cabeça da Igreja, tendo autoridade sobre ela poderia influenciar rapidamente os membros de toda a Igreja para fazer conhecer esta celestial doutrina e levar este grande bem às gerações humanas, ou a qualquer outra pessoa com autoridade, Esta seria mais fácil, mas a mim, pobre ignorante, desconhecida, como poderei fazer conhecer este grande bem?” E Jesus, suspirando e apertando-me mais forte a Ele, disse-me:

(4) “Filha queridíssima ao meu Supremo Querer, é meu costume fazer minhas maiores obras em almas virgens e desconhecidas, e não só virgens de natureza, mas virgens de afetos, de coração, de pensamentos, porque a verdadeira virgindade é a sombra divina, e eu só à minha sombra posso fecundar as minhas maiores obras; também nos tempos em que vim redimir estavam os pontífices, as autoridades, mas não fui ter com eles porque a minha sombra não estava neles, por isso escolhi uma Virgem desconhecida a todos, mas bem conhecida por Mim, e se a verdadeira virgindade é minha sombra, escolhê-la desconhecida era o zelo divino, que amando-a toda para Mim a fazia desconhecida a todos os demais, mas com tudo e que esta Virgem Celestial era desconhecida, Eu me fiz conhecer fazendo-me caminho para fazer conhecer a todos a Redenção. Quanto maior é a obra que quero fazer, tanto mais vou cobrindo a alma com a superfície das coisas mais ordinárias; agora, as pessoas que você diz, sendo pessoas conhecidas, o zelo divino não poderia manter sua sentinela e a sombra divina. Como é difícil encontrá-la! E além disso eu escolho a quem me agrada; está estabelecido que duas Virgens devem vir em ajuda da humanidade: Uma para salvar o homem, a outra para fazer reinar a minha Vontade sobre a terra para dar ao homem sua felicidade terrena, para unir as duas vontades, a Divina e a humana e fazer delas uma só, a fim de que a finalidade pela qual foi criado o homem tenha seu pleno cumprimento; Eu me ocuparei em fazer-me caminho para fazer conhecer o que quero. O que me interessa é ter a primeira criatura onde concentrar este meu Querer, e que nela tenha vida como no Céu assim na terra; o resto virá por si só, por isso te digo sempre: talhe Teu vôo em meu Querer’, porque a vontade humana contém fraquezas, paixões, misérias, que são véus que impedem entrar no Querer Eterno, e se são pecados graves, são barricadas que se formam entre a Uma e o outro, e se o meu Fiat como no Céu assim na terra não reina sobre a terra, é precisamente isto que o impede. Agora, a ti é dado quebrar estes véus, abater estas barricadas e fazer de todos os atos humanos como um só ato na potência de meu Querer, envolvendo-os todos, e levá-los aos pés de meu Pai Celestial, como beijados e selados por seu próprio Querer, então vendo que uma criatura cobriu toda a família humana com sua Vontade, atraído e agradado, por meio dela faça descer sua Vontade sobre a terra, fazendo-a reinar como no Céu assim na terra”.

16-15
Agosto 16, 1923

A razão pela qual Jesus quer que a Sua Vontade seja feita, é para encontrar ocasião e meios de poder dar sempre.

(1) Estava pensando entre mim: “Por que o bendito Jesus tem tanto interesse, quer e ama tanto que se faça sua Vontade? Que glória pode receber quando uma pobre e vil criatura cede seu querer em sua altíssima, santíssima e amavel Vontade?” Enquanto isso pensava, meu Jesus gentil e gentil disse-me:
(2) “Minha filha, queres saber? Porque é tanto o meu amor e a minha suprema bondade, que cada quando a criatura faz minha vontade e obra porque o quero Eu, lhe dou do meu, e para lhe dar sempre do meu quero que faça minha Vontade; portanto, toda a razão e o interesse pelo qual quero que faça minha Vontade, é para encontrar ocasiões e meios para poder sempre dar; é meu amor que não quer estar quieto, quer sempre correr, voar para a criatura, mas, para fazer o que? Para dar, e ela com fazer a minha Vontade se aproxima a Mim e Eu a ela, e Eu dou e ela toma. Em vez disso, se não agir para fazer a minha Vontade fica longe de Mim, fazendo-se como estranha a Mim e portanto não pode tomar o que Eu gostaria de lhe dar; e se Eu lhe quisera de dar o meu, lhe seria nocivo e indigerível, porque seu paladar tosco e contaminado pela vontade humana não o deixaria gostar ou apreciar os dons divinos; portanto, todo o Interesse é porque quero dar sempre o meu.
Quanto à minha glória, é a mesma glória minha a que recebo através do obrar da criatura que faz minha Vontade, é uma glória que desce do Céu e sobe de novo diretamente aos pés de meu Trono, multiplicada pela Vontade Divina exercitada pela criatura; em troca a glória que me podem dar aqueles que não fazem minha Vontade, se acaso houvesse alguma, seria uma glória estranha a Mim, que muitas vezes chega a me dar náusea. Muito mais, que com o obrar para fazer minha Vontade e com lhe dar Eu do meu, ponho juntas nessa obra minha Santidade, minha Potência e Sabedoria, a beleza de minhas obras, um valor incalculável e infinito, poderia dizer que são frutos de meus jardins, obras de meu celestial reino, glória de minha família e de meus filhos legítimos; portanto, como não poderão me agradar? Como não sentir a força raptora de meu Supremo Querer naquela obra da criatura que só trabalha para cumprir minha Vontade? ” Oh! se todos conhecessem o bem dela não se deixariam enganar pela própria vontade”.

17-10
Setembro 2, 1924

Quanto dano causa a desconfiança na alma.

(1) Sentia-me muito oprimida, mas toda abandonada nos braços de Jesus, e lhe pedia que tivesse compaixão de mim, mas enquanto isso fazia senti perder os sentidos, e via que saía de dentro de mim uma pequena menina, débil, pálida e toda absorta em uma profunda tristeza; e Jesus bendito, indo ao seu encontro, tomava-a nos braços e, movendo-se com piedade, apertava-a ao coração, e com as mãos acariciava-lhe a testa, marcando-lhe com sinais de cruz os olhos, os lábios, o peito e todo o resto da menina; enquanto isso fazia a menina se revigorava, adquiria a cor e se sacudia do estado de tristeza, e Jesus vendo que a menina readquiria as forças, a estreitava mais forte para mais energizar e lhe dizia:.
(2) “Pobre pequena, a que estado estás reduzida, mas não temas, teu Jesus te fará sair deste estado”.
(3) Então, enquanto isso acontecia eu pensava entre mim: “Quem será esta menina que saiu de mim e que Jesus ama tanto?” E meu doce Jesus me disse:.

(4) “Minha filha, esta menina é a tua alma, e Eu a amo tanto que não tolero ver-te tão triste e débil, por isso vim para infundir-te nova vida e novo vigor”.
(5) Então eu, ouvindo isto, disse-lhe chorando: “Meu amor e minha vida, Jesus, quanto temo que Tu me deixes, como farei sem Ti? Como poderei viver, a que estado deplorável se reduzirá minha pobre alma? Que pena tão dilacerante é o pensamento de que Você possa me deixar! Pena que me lacera, me tira a paz e me põe o inferno no coração. Jesus, piedade, compaixão, misericórdia de mim, pequena menina, não tenho ninguém, se me deixares, tudo terá terminado para mim”.
(6) E Jesus, falando de novo acrescentou: “Minha filha, acalma-te, não temas, teu Jesus não te deixa. Eu sou ciumento de sua confiança, não quero que desconfie minimamente de Mim. Olhe, Eu amo tanto que as almas estejam com toda confiança Comigo, que muitas vezes escondo algum defeito ou imperfeição delas, ou alguma incorrespondência a minha graça, para não dar-lhes ocasião de que não estejam Comigo com toda confiança, porque se perde a confiança a alma fica como dividida de Mim e toda encolhida em si mesma, põe-se a distância de Mim e fica paralisada no lançar-se ao amor, e por isso paralisada no sacrificar-se por Mim.  Oh! quanto dano faz a desconfiança, pode-se dizer que é como essa geada primaveril que apaga a vida às plantas, e muitas vezes se a geada é forte as faz mesmo morrer; assim a desconfiança, mais que geada detém o desenvolvimento às virtudes e põe o gelo ao mais ardente amor; OH! quantas vezes por falta de confiança ficam presos meus desígnios e as maiores santidades, por isso Eu tolero qualquer defeito exceto a desconfiança, porque jamais lhe podem produzir tanto dano. E além disso, como posso deixá-la se trabalhei tanto em sua alma? Olhe um pouco quanto tive que trabalhar”..
(7) E enquanto dizia isto, fazia ver um palácio suntuoso e imenso, construído pelas mãos de Jesus no fundo da minha alma e depois acrescentou:
(8) “Minha filha, como posso deixar-te? Veja quantas permanências, são quase inumeráveis; por quantos conhecimentos, efeitos, valores e méritos em minha Vontade te fiz conhecer, tantas permanências formava Eu em ti, para depositar todos esses bens. Não me resta outra coisa, que acrescentar alguma outra variedade de outras cores diferentes para pintar outras raras belezas de minha Suprema Vontade, para dar mais realce e honra a meu trabalho. E você duvida, pensando que poderia deixar tanto trabalho meu? Me custa muito, está minha Vontade comprometida, e onde está minha Vontade está a Vida, Vida não sujeita a morrer. Seu temor não é outra coisa que um pouco de desconfiança de sua parte, por isso confia de Mim e estaremos de acordo, e Eu cumprirei o trabalho de minha Vontade”.

18-14
Novembro 19, 1925
O Divino Querer quer a companhia da criatura para poder enriquecê-la, instruí-la e dar-lhe a posse do bem que a faz conhecer.

(1) Sentia-me como imersa no imenso mar da Suprema Vontade, e teria querido, como me diz meu amável Jesus, que nada me escapasse de todos os atos que fez, faz e fará, que para Jesus são um ato só, e que eu sempre estivesse junto com esta Divina Vontade para dar-lhe minha pequena correspondência de amor e de agradecimento; teria querido ao menos fazer uma longa lista de todos os atos desta Vontade Suprema para admirar, louvar o que Ela sabe fazer, e estar sempre junto com Ela, jamais deixá-la sozinha. Mas, ai de mim! Minha pequenez é tanta, que me perco e não sei onde tomá-la para segui-la, porque onde quer que a encontro e sempre em ato de fazer coisas surpreendentes, seja nas coisas grandes como nas mais pequenas. Mas enquanto isso eu pensava, meu doce Jesus saindo de dentro de mim me disse:.
(2) “Filha do meu Santo Querer, que é filha deve saber o que o pai faz, deve saber o que ele tem e deve poder dizer ao pai: O que é teu é meu’. E se isso não for, significa que não há acordo entre pai e filha, ou que talvez não seja filha legítima deste pai. Assim é, quem é verdadeira filha de minha Vontade deve conhecer o que faz e os imensos bens que possui; é propriamente isto viver em meu Querer, fazer companhia a todos os atos que faz minha Vontade. Ela não quer viver isolada no meio da Criação, mas quer a companhia da criatura, por causa da qual, porque a ama tanto, mantém a ordem de toda a Criação e faz-se vida de cada coisa; e quando encontra a alma que lhe faz companhia nesta vida que mantém em todo o universo, minha Vontade jubilosa faz festa e se sente feliz, encontra a que ama e pela qual é correspondida em amor, encontra a quem pode fazer-se conhecer, o que possui, e em sua felicidade narra à alma os arcanos de seu Querer, seu valor e seus efeitos surpreendentes; mas isto é nada, conforme narra seus conhecimentos, o que faz e o que é, assim lhe faz doação do que lhe manifesta, e mais que válida escritura é o mesmo conhecimento, que com caracteres de luz imprimiu na alma a posse dos bens que seu conhecimento contém. Oh! como é bonito ver a santidade, a potência, a imensidão do meu querer entreter-se com a pequenez da vontade humana no ato em que lhe faz companhia; Ele quer dar sempre, não se detém jamais, quer ver a pequenez bela, rica, potente, quer tê-la sempre por perto para poder dar-lhe sempre. Não há coisa mais bela, mais graciosa, mais surpreendente ao ver-se, que uma alma que procura seguir os atos da Vontade do seu Criador; há uma competência contínua entre eles, um amor recíproco, um dar e um receber contínuo.  Oh! se tu soubesses como és rica; por quantas coisas conheces da minha Vontade, tantos bens possuis; se tu os enumerasses, te perderias e ficarias afogada neles. Por isso seja atenta em seguir os atos de meu Querer se quiser fazer-lhe contínua companhia”.

19-14
Abril 25, 1926

O Fiat no Céu é triunfador, na terra é conquistador.

(1) Passo dias amargos pelas privações de meu doce Jesus, sinto que respiro um ar venenoso, bastante para me dar não uma morte mas milhares de mortes, mas enquanto estou por sucumbir
sob o golpe mortal, sinto o ar vital e balsâmico do Querer Supremo que me serve de antídoto para não me deixar morrer, e me tem em vida para sofrer mortes contínuas sob o peso incalculável da privação do meu sumo e único Bem. Oh, privação de meu Jesus, como é dolorosa, você é o verdadeiro martírio para minha pobre alma! ¡ Ó Vontade Suprema, como é forte e potente, que com me dar vida me impede o vôo para a pátria celestial para encontrar Aquele que tanto suspiro e anseio! Ah, piedade de meu duro exílio, piedade de mim que vivo sem Aquele que é o único que pode me dar vida! Mas enquanto me sentia esmagada sob o peso de sua privação, meu amável Jesus se moveu em meu interior e me olhava fixamente, a seu olhar piedoso me sentia retornar da morte à vida, e como eu estava fazendo meus acostumados atos em seu Querer Supremo, me disse:.

(2) “Minha filha, enquanto você imprimia o seu eu te amo’ em minha Vontade sobre todas as coisas criadas, toda a Criação se sentia duplicar o amor do seu Criador, e como as coisas criadas não têm razão, aquele amor corria com ímpeto para Aquele que as tinha criado; e o Pai Celestial ao ver-se duplicado o amor que tirou na Criação pela pequena recém-nascida de seu Querer, para não se deixar vencer em amor, duplica seu amor e o faz correr sobre todas as coisas criadas, para fazer o mesmo caminho que fez sua pequena filha, e depois todo este amor o concentra naquela que lhe enviou seu amor duplicado, e com ternura paterna espera a nova surpresa, que a sua recém-nascida lhe duplique de novo o seu amor. ¡ Oh, se você soubesse as correntes e as ondas de amor que vão e vêm da terra ao Céu, e do Céu à terra, como toda a Criação sente, embora em sua linguagem muda e sem razão, este amor duplicado d’Aquele que as criou, e daquela, por causa da qual foram criadas, como todas se põem em atitude de sorriso, de festa e de fazer correr benévolos seus afetos às criaturas! Viver no meu Querer move tudo, investe tudo e cumpre a obra do seu Criador na Criação. O Fiat como no Céu sobre a terra tem um prodígio, uma nota mais harmoniosa, uma característica mais bela que não goza nem possui no mesmo Céu, porque no Céu possui o prodígio de um Fiat de absoluto triunfo, que nenhum lhe pode resistir, e todo o gozar nas regiões celestiais vem do Fiat Supremo. Aqui no exílio, no fundo da alma, contém o prodígio de um Fiat conquistador, e de novas conquistas, enquanto no Céu não há novas conquistas porque tudo é seu. Na alma peregrina meu Fiat não é absoluto, mas quer a alma junto, em sua mesma obra, e por isso se deleita de manifestar-se, de ordenar e até de rogar-lhe que trabalhe com Ele, e quando a alma cede e se deixa investir pelo Fiat Supremo, se formam tais notas harmoniosas produzidas por ambas as partes, que o próprio Criador se sente recriar por suas mesmas notas divinas formadas pela criatura. Estas notas no Céu não existem, porque não é morada de obras, mas de alegrias, e por isso o meu Fiat na terra tem a bela característica de imprimir na alma o seu próprio agir divino, para fazê-la repetidora das suas obras. Assim, se no Céu o meu Fiat é triunfador e ninguém pode dizer na região celestial que fez uma obra para testemunhar o seu amor, seu sacrifício ao Fiat Supremo; aqui na terra é conquistador, e se gosta do trono, muito mais gostam as novas conquistas, e quanto não faria meu Fiat para conquistar uma alma, para fazê-la operar em seu Querer? Quanto não fez e não faz por você?”.
(3) Depois, o meu doce Jesus fazia-se ver crucificado, e sofria muito, eu não sabia o que fazer para o aliviar, sentia-me aniquilada pelas súbitas privações, e Jesus, descravando-se da cruz se lançou nos meus braços dizendo-me:

(4) “Ajuda-me a aplacar a Divina Justiça que quer golpear as criaturas”.
(5) Então se sentia um forte terremoto que trazia destruição de cidades. Eu fiquei espantada, Jesus desapareceu, e eu me encontrei em mim mesma….

20-13
Outubro 19, 1926

(Sem título).

(1) Encontrando-me em meu estado habitual, meu adorável Jesus se fazia ver em meu interior, e um sol que descia do céu concentrado em seu peito, e eu conforme rezava, respirava, me movia, fazia minhas ações em seu Querer, assim, Jesus se tornava mais luz em minha alma e ocupava mais lugar; eu fiquei maravilhada ao ver que a cada coisa que fazia tomava luz do peito de Jesus, e Ele se tornava maior e se estendia mais em mim, e eu ficava mais cheia d‟Ele. Depois disto me disse:
(2) “Minha filha, minha Divindade é um ato novo contínuo, e como minha Vontade é o regime d‟Ela, o desenvolvimento de nossas obras, a portadora deste ato novo, por isso possui a plenitude deste ato novo e por isso é sempre nova em suas obras, nova em sua felicidade, na alegria e sempre nova nas manifestações dos seus conhecimentos. Eis a razão pela qual te diz sempre coisas novas de meu Fiat, porque possui a fonte da novidade, e se tantas coisas parecem que se assemelham, que se dão a mão, isto é efeito da luz interminável que contém, porque sendo inseparável parece que todas são luzes entrelaçadas juntas, e assim como na luz está a substância das cores, que são como tantos atos novos e distintos que possui a luz, e não se pode dizer que é uma só cor, mas todas as cores com a variedade de todos os matizes, pálidos, fortes, escuros, mas o que embeleza e torna mais resplandecentes estas cores, é porque estão investidas pela força da luz, de outro modo seriam como cores sem atrativo e sem beleza. Assim, os tantos conhecimentos que te vêm dados sobre minha Vontade, como saem de sua luz interminável estão investidos de luz e por isso parece que se dão a mão, que se assemelham, mas na substância são mais que cores, sempre novos nas verdades, novos no modo, novos no bem que levam, novos na santificação que comunicam, novos nas semelhanças, novos nas belezas, e talvez até mesmo uma só palavra nova que há nas diversas manifestações sobre a minha Vontade, é sempre uma cor divina e um ato eterno novo que leva a criatura a um ato que nunca termina na graça, nos bens e na glória. E você sabe o que significa possuir estes conhecimentos sobre minha Vontade? É como se alguém tivesse uma moeda que tem a virtude de fazer surgir quantas moedas quiser, e possuindo um bem que surge, a pobreza terminou. Assim estes meus conhecimentos possuem luz, santidade, força, beleza, riquezas que sempre surgem, assim quem os possuir terá a fonte da luz, da santidade, por isso para ela terminarão as trevas, as fraquezas, a fealdade da culpa, a escassez dos bens divinos, todos os males terminarão e possuirão a fonte da santidade. Olhe, esta luz que você vê concentrada em meu peito é minha Suprema Vontade, que conforme você emite seus atos, assim surge a luz e se te comunica e te leva os novos conhecimentos sobre meu Fiat, os quais, esvaziando-te expandem o lugar para poder me estender mais em você, e à medida que me estendo assim vai terminando sua vida natural, sua vontade, toda você mesma, porque dá lugar à minha e Eu me ocupo em formar e estender sempre mais o Reino do Fiat Supremo em você, e você terá mais campo para girar n‟Ela e para me ajudar no trabalho da nova formação do meu Reino em meio às criaturas”.

(3) Então eu continuei meus atos no céu interminável do Querer Divino e tocava com a mão que tudo o que saiu do Fiat Eterno, tanto na Criação como na Redenção e Santificação, são tantos
seres e coisas inumeráveis, todos novos e distintos entre eles, no mais parecidos, eles apertam as mãos, mas nenhum ser ou coisa pode dizer que eu sou a mesma coisa que a outra, mesmo o menor inseto, a mais pequena flor tem a marca da novidade. Então pensei comigo: “É realmente verdade que o Fiat da Majestade Divina contém a virtude, a fonte de um ato novo contínuo. Que
felicidade ser dominada por este Fiat Onipotente, estar sob a influência de um novo ato jamais interrompido!” Agora, enquanto pensava isto, o meu doce Jesus voltou e olhou para mim com amor indescritível chamava tudo em torno d‟Ele, ao seu sinal a Criação toda, os bens da Redenção se encontraram em torno de Jesus e Ele vinculava minha pobre alma a toda a Criação e Redenção para fazer-me receber todos os efeitos de tudo o que fez sua adorável Vontade, e me disse:
(4) “Minha filha, quem se faz dominar por minha Vontade está sob a influência de todos seus atos e recebe os efeitos e a vida do que fez na Criação e na Redenção, tudo fica em relação e vinculado a ela”.

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20-14
Outubro 22, 1926

O grande bem que levará o reino do Fiat Divino. Como será preservativo de todos os males. Assim como a Virgem, enquanto não fez nenhum milagre, fez o grande milagre de dar um Deus às criaturas, assim será quem deve fazer conhecer o Reino, fará o grande milagre de dar uma Vontade Divina.

(1) Estava a pensar no Santo Querer Divino e dizia em mim: “Mas qual será o grande bem deste reino do Fiat Supremo?” E Jesus, como interrompendo o meu pensamento e como depressa se moveu dentro de mim, dizendo-me:
(2) “Minha filha, qual será o grande bem? Qual será o grande bem? O Reino de meu Fiat encerrará todos os bens, todos os milagres, os presságios mais estrepitosos, antes os ultrapassará a todos juntos, e se milagre significa dar a vista a um cego, endireitar a um coxo, curar um enfermo, ressuscitar um morto, etc., o Reino da Minha Vontade terá o alimento preservativo, e qualquer que entrar n‟Ele, não haverá nenhum perigo de que possa permanecer cego, coxo e enfermo, a morte na alma não terá mais poder, e se o tiver sobre o corpo não será morte, mas passo, e faltando o alimento da culpa e a vontade humana degradada que produz a corrupção nos corpos, e estando o alimento preservativo da minha Vontade, tampouco os corpos estarão sujeitos a decompor-se e a corromper-se tão horrivelmente de infundir temor até aos mais fortes, como é agora, mas sim ficarão compostos em suas sepulturas esperando o dia da ressurreição de todos. Então, o que você acha que seja mais milagre, dar a vista a um pobre cego, endireitar um coxo, curar um enfermo, ou ter um meio preservativo para que o olho não perca jamais sua vista, que se caminhe sempre direito, que se esteja sempre são? Acho que é mais o milagre preservativo que o milagre depois da desventura aconteceu. Esta é a grande diferença do Reino da Redenção e do Reino do Fiat Supremo, no primeiro foi milagre para os pobres desventurados, como o é ainda agora que jazem, quem em uma desventura e quem em outra, e por isso Eu dei o exemplo também no exterior, fazendo tantas curas diferentes que eram símbolo das curas que Eu fazia nas almas, e que facilmente retornam a sua enfermidade. O segundo será milagre preservativo, porque minha Vontade possui a milagrosa Potência que quem se faz dominar por Ela não estará sujeito a nenhum mal, portanto não terá nenhuma necessidade de fazer milagres, porque os conservará sempre sãos, santos e belos, dignos daquela beleza que saiu de nossas mãos criadoras ao criar a criatura. O Reino do Fiat Divino fará o grande milagre de desterrar todos os males, todas as misérias, todos os temores, porque Ele não fará o milagre a tempo e a circunstância, mas que se manterá sobre seus filhos de seu Reino com um ato de milagre contínuo para  preservá-los de qualquer mal e fazê-los distinguir como filhos de seu Reino, isto na alma, mas também no corpo haverá muitas modificações, porque é sempre a culpa o alimento de todos os males, e removida a culpa faltará o alimento ao mal, muito mais que minha Vontade e pecado não podem existir juntos, portanto, também a natureza humana terá seus benéficos efeitos.

(3) Agora, minha filha, que devo preparar o grande milagre do Reino do Fiat Supremo, estou fazendo com você, como filha primogênita da minha Vontade, como fiz com a Soberana Rainha, minha Mãe, quando preparei o Reino da Redenção, a atraí tanto a Mim, a mantive tão ocupada em seu interior para poder formar junto com Ela o milagre da Redenção, e havia tanta necessidade, tantas coisas que juntos tínhamos que fazer, que refazer, que completar, que tive que esconder em seu exterior qualquer coisa que pudesse chamar-se milagre, exceto sua perfeita virtude, com isto a deixei mais livre para fazê-la navegar o mar interminável do Fiat Eterno, e assim pudesse ter acesso à Divina Majestade para obter o Reino da Redenção. O que teria sido mais, se a Celestial Rainha tivesse dado a vista aos cegos, a palavra aos mudos e demais, ou bem o milagre de fazer descer o Verbo Eterno sobre a terra? Os primeiros teriam sido milagres acidentais, passageiros e individuais, em troca o segundo é milagre permanente e para todos, sempre e quando o queiram;
por isso os primeiros teriam sido como um nada comparados ao segundo. Ela foi o verdadeiro sol que eclipsando tudo, eclipsou em Si o mesmo Verbo do Pai, germinando de sua luz todos os bens, todos os efeitos e milagres que produziu a Redenção; mas como o sol, produzia os bens e os milagres sem fazer-se ver ou fazer-se notar de que era Ela a causa primária de tudo. De fato, tudo o que eu fiz de bem sobre a terra, eu fiz porque a Imperatriz do Céu chegou a ter seu império na Divindade, e com seu império me trouxe do Céu para me dar às criaturas.

(4) Agora, assim estou fazendo contigo para preparar o Reino do Fiat Supremo. Tenho-te Comigo, faço-te navegar o mar interminável d‟Ele para te dar o acesso junto ao Pai Celestial a fim de que lhe supliques, venças, imperes, para obter o Fiat do meu Reino. E para cumprir e consumar em ti toda a força milagrosa que se necessita para um Reino tão santo, tenho-te continuamente ocupada em teu interior no trabalho de meu Reino, faço-te girar continuamente para fazer, para refazer, para completar tudo o que se necessita e que todos deveriam fazer, para formar o grande milagre de meu Reino, e externamente nada deixo aparecer de milagroso em ti, exceto a luz de minha Vontade. Alguns poderão dizer: Como! Tantos presságios que manifesta o bendito Jesus a esta criatura deste reino do Fiat Divino, os bens que trará ultrapassarão Criação e Redenção, aliás, será coroa tanto de uma como da outra, e apesar de tanto bem nenhuma coisa milagrosa no exterior se vê nela como confirmação do grande bem deste Reino do Eterno Fiat, enquanto os outros santos, sem o presságio deste grande bem, fizeram milagres a cada passo. Mas se você olhar para trás e considerar a minha amada Mãe, a mais santa de todas as criaturas, o grande bem que encerrou em Si e que trouxe as criaturas, não há quem possa comparar-se a Ela, fez o grande milagre de conceber em Si o Verbo Divino e o presságio de dar um Deus a cada criatura. E diante deste prodígio jamais visto nem ouvido, de poder dar o Verbo Eterno às criaturas, todos os outros milagres unidos juntos são pequenas chaminhas diante do sol. Agora quem deve fazer o mais não é necessário que faça o menos, assim diante do grande milagre do Reino de minha Vontade restabelecido em meio às criaturas, todos os outros milagres serão pequenas chaminhas diante do grande Sol de meu Querer; cada dito, verdade e manifestação sobre Ele, é um milagre que saiu de minha Vontade como preservativo de todo mal e para vincular as criaturas a um bem infinito, a uma glória maior, a uma nova beleza toda divina. Cada verdade minha sobre meu Eterno Querer contém o poder e a virtude prodigiosa, mais que se ressuscitasse a um morto, que se curasse a um leproso, que um cego visse, que um mudo falasse, porque minhas palavras sobre a santidade e poder de meu Fiat, ressuscitarão as almas à sua origem, as curarão da lepra que produziu a vontade humana, lhes dará a vista para ver os bens do Reino de minha Vontade, porque até agora eram como cegos, lhes dará a palavra a tantos mudos que enquanto sabiam dizer tantas outras coisas, somente para minha Vontade eram como tantos mudos que não tinham palavra; e além disso o grande milagre de poder dar uma Vontade Divina a cada criatura, que contém todos os bens. O que não lhes dará quando estiver na posse dos filhos do seu Reino? Eis por que te tenho toda ocupada no trabalho deste meu Reino, e há muito que fazer para preparar o grande milagre de que o Reino do Fiat seja conhecido e possuído. Por isso seja atenta em atravessar o mar interminável de minha Vontade, a fim de que venha estabelecida a ordem entre Criador e criatura, e assim poderei fazer o grande milagre por meio de ti, de que o homem regresse à sua origem de onde saiu”.
(5) Depois eu estava pensando no que está escrito acima, especialmente no que cada palavra e manifestação sobre a Suprema Vontade é um milagre saído d‟Ela, e Jesus para confirmar-me o
que me havia dito acrescentou:
(6) “Minha filha, que crês tu que tenha sido mais milagre quando vim à terra: Minha palavra, o evangelho que anunciei, ou bem que dei a vida aos mortos, a vista aos cegos, o ouvido aos surdos etc.? Ah! minha filha, foi maior milagre minha palavra, meu evangelho, muito mais que os mesmos milagres saíram de minha palavra; a base, a substância de todos os milagres saiu de minha palavra criadora, os Sacramentos, a própria Criação, milagre permanente, tiveram vida da minha palavra e a minha própria Igreja tem por regime, por fundamento a minha palavra, o meu Evangelho. Portanto, a minha palavra, o meu evangelho, foi mais um milagre do que os mesmos milagres, que se tinham vida, foi por minha palavra milagrosa. Portanto deves estar segura que a palavra de teu Jesus é o maior milagre; minha palavra é como vento impetuoso que corre, golpeia o ouvido, entra nos corações, esquenta, purifica, ilumina, gira, volta a girar de nação em nação, percorre todo o mundo, gira por todos os séculos; quem pode matar e sepultar uma palavra minha?
Ninguém. E se alguma vez parecer que a minha palavra está calada e como que escondida, ela não perde jamais a vida, quando menos se cria, sai e gira por todas as partes; passarão os séculos em que todos: Homens e coisas serão esmagados e desaparecerão, mas minha palavra não passará jamais, porque contém a vida, a força milagrosa d’Aquele que a fez sair. Por isso, tenha certeza de que cada palavra e manifestação que te faço sobre o Fiat Eterno é o maior milagre, que servirão para o reino de minha Vontade. Eis por que tanto te incito e tanto me interessa que nem sequer uma palavra minha não seja manifestada e escrita por ti, porque me vejo retornar um milagre meu que tanto bem levará aos filhos do Fiat Supremo”.

 

 

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