Estudo 25 – Livro do Céu Vol 12 ao 20 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 25 – Livro do Céu Vol 12 ao 20 – Escola da Divina Vontade
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12-26
Novembro 20, 1917

Jesus fará reaparecer a santidade de viver em sua Vontade.

(1) Continuando meu estado ainda mais doloroso, meu sempre amável Jesus vem e foge como
um relâmpago, e não me dá tempo nem sequer de rogar-lhe pelos tantos males que a pobre
humanidade sofre, especialmente minha amada pátria. Que golpe para o meu coração a
entrada dos estrangeiros nela, acreditava que Jesus me havia dito antes para me fazer rezar; e
se ao vir lhe suplico me diz: “Serei inexorável”. E se eu insistir dizendo-lhe: “Jesus, não queres
ter compaixão? Não vês como as cidades são destruídas, como as pessoas ficam nuas e
famintas? Ah Jesus, como você ficou duro!” Ele me responde:

(2) “Minha filha, a Mim não me interessam as cidades, as grandezas da terra, senão me
importam as almas. As cidades, as igrejas e tudo o mais, depois de destruídas, se poderão
refazer; no dilúvio, não destruí eu tudo? E depois, e não refez de novo? Mas as almas, se se
perdem é para sempre, não há quem as dê novamente. Ah, Eu choro pelas almas! Através da
terra eles têm desconhecido o Céu, Eu destruirei a terra, farei desaparecer as coisas mais belas
do que como correntes amarram o homem”.

(3) E eu: “Jesus, o que dizes?”

(4) E Ele: “Coragem, não te abatas, seguirei em frente; tu vem no meu Querer, vive nele, a fim
de que a terra não seja mais o tua habitação, mas que a tua habitação seja eu mesmo, assim
estarás totalmente seguro. Meu Querer tem o poder de tornar à alma transparente, e então,
como a alma é transparente, o que Eu faço se reflete nela: se Eu penso, meu pensamento s
reflete em sua mente e se faz luz, e o seu como luz se reflete no meu; se olho, se falo, se amo,
etc., como tantas luzes se refletem nela, e ela em Mim, assim que estamos em contínuos
reflexos, em comunicação perene, em amor recíproco, e como Eu me encontro em todas
partes, os reflexos destas almas me chegam no Céu, na terra, nas hóstias sacramentais, nos
corações das criaturas; onde quer que eu dê e luz me envie, amor dou e amor me dão, são os
minhas habitações terrestres onde me refugio das náuseas que me dão as outras criaturas.
Oh! o belo viver em meu Querer, me agrada tanto, que farei desaparecer todas as demais
santidades, sob qualquer outro aspecto de virtude nas futuras gerações, e farei reaparecer a
santidade de viver em minha Vontade, que são e serão não as santidades humanas, mas
divinas, e sua santidade será tão alta, que como sóis eclipsarão as estrelas mais belas dos
santos das passadas gerações, por isso quero purgar a terra, porque é indigna destes portentos
de santidade”.

13-27
Outubro 23, 1921

As verdades acerca do Divino Querer, são canais que se abrem desde o mar da Divina 
Vontade para proveito de todas as criaturas.

(1) Sentia-me toda imersa no Querer Divino, e meu amável Jesus ao vir me disse:
(2) “Filha de meu Querer, olhe em seu interior como corre pacífico o mar imenso de minha
Vontade, mas não creia que este mar corre em você há pouco tempo só porque agora me ouve
falar freqüentemente de minha Vontade, senão desde muito, muito, sendo meu costume
primeiro fazer e depois falar. É verdade que seu princípio foi o mar de minha Paixão, porque
não há santidade que não passe pelo porto de minha Humanidade; há santos que ficam no
porto de minha Humanidade, outros passam além. Mas depois enxertado imediatamente o mar
da minha Vontade, e quando te vi disposta e me cedeste o teu querer, o meu tomou vida em ti e
este mar corria e crescia sempre, cada ato teu de mais feito no meu Querer era um crescimento
maior; eu pouco te falei disto, mas os nossos amores estavam unidos e compreendiam-se sem
se falar, e além disso, só de nos vermos nos entendíamos. Eu me fazia feliz em você, sentia as
delícias do Céu em nada diferente das que me dão os santos, que enquanto Eu os parabenizo
a eles, eles me parabenizam a Mim; porque estando imersos em meu Querer não podem fazer
menos que me dar alegrias e delícias.

Mas minha felicidade não estava completa, queria que
também meus outros filhos participassem de um bem tão grande, por isso comecei a te falar de
meu Querer num modo de surpreender-te, e por quantas verdades, por quantos efeitos e
valores te dizia, tantos canais abria desde o mar da minha Vontade em favor deles, a fim de que
estes canais dessem água abundante a toda a terra. Meu agir é comunicativo e sempre está em
ação sem jamais deter-se, mas estes canais das criaturas muitas vezes são sujos, em outros
lançam pedras e a água não corre, corre com dificuldade; não é que o mar não queira dar a
água, nem porque não estando limpa possa penetrar em todas as partes, mas que é a parte
das criaturas que se opõe a tão grande bem; por isso se lerem estas verdades e não estiverem
dispostos não entenderão nada, ficarão confundidos e deslumbrados pela luz de minhas
verdades; para os dispostos será luz que os iluminará e água que, tirando-lhes a sede, não
quererão separar-se jamais destes canais pelo grande bem que sentem e pela nova vida que
corre neles.

Por isso também tu deverias estar contente em abrir estes canais em favor de teus
irmãos, não descuidando nada de minhas verdades, nem a menor, porque por mais pequena
que seja pode servir a um irmão teu para tomar água. Por isso, esteja atenta em abrir estes
canais e em contentar o teu Jesus que tanto fez por ti”.

14-25
Abril 25, 1922

Milhares de anjos guardam os atos feitos no Querer Divino.

(1) Continuando o meu estado habitual, sentia-me toda imersa no Divino Querer, e o meu doce
Jesus disse:
(2) “Minha filha, assim como o sol não deixa a planta, a acaricia com sua luz, a fecunda com
seu calor, no entanto não produz flores e frutos, e zeloso os faz amadurecer, os conserva com
sua luz e só deixa o fruto quando o agricultor o toma para fazê-lo seu alimento, assim dos atos
feitos em meu Querer, é tanto meu amor, meu zelo por eles, que a graça os acaricia, meu amor
os concebe e os fecunda, os amadurece, coloco milhões de anjos à guarda de um só ato feito
em meu Querer, porque, estes atos feitos no meu Querer , sendo sementes para que a minha
vontade se faça na terra como no céu, todos são zelosos destes atos. O seu orvalho é o meu
alento, a sua sombra é a minha luz, os anjos são arrebatados e venerados, porque vêem nestes
atos a Vontade eterna que merece toda a sua adoração, e estes atos são deixados só quando
encontro outras almas que, tomando-os como frutos divinos, fazem deles alimento para as suas
almas. Oh! a fecundidade e multiplicidade destes atos, a mesma criatura que os faz não pode
numerá-los”.

(3) Então pensava entre mim: “Será possível que estes atos sejam tão grandes; e por que os
mesmos anjos ficam arrebatados? E Jesus me apertando mais forte entre seus braços
acrescentou:

(4) “Minha filha, são tão grandes estes atos, que conforme a alma os vai cumprindo, não há
coisa nem no Céu nem na terra que não tome parte, e ela fica em comunicação com todas as
coisas criadas, todo o bem, os efeitos, o valor do céu, do sol, das estrelas, da água, do fogo,
etc., estão não só em contínuas relações com ela, senão que são coisas suas; ela harmoniza
com todo o criado, e o criado harmoniza nela. O que é isso? Porque quem vive em meu Querer
são as depositárias, as conservadoras, as sustentadoras, as defensoras de minha Vontade,
elas prevêem o que quero e sem que Eu o ordene cumprem o que quero, e compreendem a
grandeza, a santidade de meu Querer, zelosamente o guardam e o defendem.

Como não deveriam ficar todos envoltos ao ver estas almas que formam o sustento de seu Deus, em
virtude do prodígio de minha Vontade? Quem pode defender meus direitos senão quem vive em
meu Querer? Quem pode me amar de verdade, com amor desinteressado semelhante ao meu,
senão quem vive em minha Vontade? Sinto-me mais forte nestas almas, mas forte da minha
própria força. Sou como um rei rodeado de fiéis ministros, que se sente mais forte, mais
glorioso, mais sustentado no meio destes seus fiéis ministros do que só; se fica só chora a seus
ministros porque não tem com quem desafogar e a quem confiar a sorte do reino. Assim sou
Eu, e quem pode ser mais fiel do que quem vive em Minha Vontade? Sinto minha Vontade
duplicada, portanto me sinto mais glorioso, desabafo com elas e delas me confio”.

15-26
Maio 29, 1923

Deus é sempre o primeiro a agir na alma.

(1) Estava acompanhando meu doce Jesus em suas penas, especialmente nas que sofreu no horto
do Getsémani, e enquanto o compadecia, movendo-se em meu interior me disse:

(2) ” Minha filha, o primeiro a formar o trabalho de minhas penas em minha Humanidade foi meu
Pai Celestial, porque só Ele tinha a força e o poder de criar a dor, e de pôr nele quantos graus de
dor se necessitavam para poder satisfazer-se da dívida das criaturas; as criaturas foram
secundárias, porque não tinham nenhum poder sobre Mim, nem virtude de criar a dor por quanta
intensidade queriam. Isto acontece em todas as criaturas, como ao criar ao homem, o primeiro
trabalho tanto na alma como no corpo o fez meu Pai Divino, quanta harmonia, quanta felicidade
não formou com suas próprias mãos na natureza humana? Tudo é harmonia e felicidade no
homem, só a parte externa, quantas harmonias e felicidades não contém?

O olho vê, a boca fala, os pés caminham, as mãos agem e tomam as coisas que há até onde chegaram os pés. Se o olho
pudesse ver e não tivesse a boca para expressar-se, se tivesse os pés para caminhar e não
tivesse as mãos para agir, não seria uma infelicidade, uma desarmonia na natureza
humana? Logo, as harmonias e felicidade da alma humana, a vontade, a inteligência, a memória,
quantas harmonias e felicidade não contêm? Basta dizer que são partes da felicidade e harmonia
do Eterno, Deus criava o verdadeiro Éden pessoal na alma e no corpo do homem, Éden todo
celestial, e depois lhe deu por habitação o Éden terreno; tudo era harmonia e felicidade n
natureza humana, e se bem que o pecado transtornou esta harmonia e felicidade, mas não
destruiu de tudo, todo o bem que Deus tinha criado no homem.

(3) Assim como Deus criou com suas próprias mãos toda a felicidade e harmonia na criatura, assim
criou em Mim todas as dores possíveis para refazer-se da ingratidão humana e fazer sair do mar de
minhas dores a felicidade perdida, e o arranjo à harmonia transtornada. E isto acontece a todas as
criaturas quando devo escolhê-las a santidade distinta ou a desígnios especiais meus, são minhas
próprias mãos que trabalham na alma, e agora crio nelas a dor, agora o amor, agora os
conhecimentos das verdades celestiais; é tanto meu zelo, que não quero que ninguém as toque, e
se permito que as criaturas lhes façam alguma coisa, é sempre em ordem secundária, mas o
primado o tenho Eu e me vou formando segundo meu desígnio”.

16-26
Outubro 30, 1923
Quem vive no Divino Querer cresce alimentado pelas chamas de Jesus. A luz da Divina Vontade filtra tudo.

(1) Vivo sempre amarga e com o coração petrificado pela dor da privação de meu doce Jesus,
sinto-me sem vida porque Aquele que é a verdadeira vida não está comigo. Pois, oh! como eu frequentemente repito:

“Diga-me, oh meu único e sumo Bem, para onde você dirigiu seus passos?

E assim eu, seguindo-os, posso encontrá-lo. Ah! Ah! de longe eu beijo aquelas mãos que com tanto
amor me abraçavam e me estreitavam a teu coração; adoro e beijo aquele rosto que com tanta
graça e beleza se fazia ver, e que agora se oculta e está longe de mim, diga-me, onde você está?
Que caminho devo tomar para ir te encontrar? Diga-me o que devo fazer? Em o que te ofendi que
foge longe de mim? me dizia que jamais me deixaria, e agora me Você deixa? A. Ah! Jesus, Jesus,
volta para quem não pode viver sem Ti, para a sua pequena filha, para a pobre exilada”. Mas quem
pode dizer todos os lamentos e desatinos que dizia? Enquanto me encontrava nisto, senti perder
os sentidos e via uma pomba, toda fogo, que tremia, e uma pessoa junto com seu hálito ardente
dava à pomba suas chamas para alimentá-la, e impedi-la de tomar outro alimento, tendo-a estrei-
tado e tão perto de sua boca que não podia fazer mais que respirar e absorver as chamas que
daquela saíam, e a pobre pomba sofria e se convertia naquelas chamas pelas que era alimentada.
eu tenho Fiquei maravilhada ao ver isto, e meu doce Jesus movendo-se em meu interior me disse:

(2) “Minha filha, porque receias que te deixe? Deveria deixar-me a mim mesmo para te deixar, e
isso não posso fazer; por quanto potência tenha, não tenho o poder de separar-me de Mim mesmo.

Assim é para quem faz minha Vontade, fazendo-se inseparável de Mim me falta o poder de me se-
parar dela; e não só isto, senão que a vou alimentando com minhas mesmas chamas, não viu
aquela pomba toda fogo? era a imagem de sua alma, e aquele que a alimentava com seu sopro de
fogo era Eu, que tanto me deleito em nutrir a quem vive de meu querer só das chamas que faz sair
do meu coração por meio de meu alento. Não sabe que quem vive em minha Vontade deve ser filtrada
na luz puríssima dela? E ser filtrado é mais que ser posto sob uma prensa,
porque a imprensa, embora faz tudo em pedaços, mas deixa tudo junto, cascas e polpa, que, precipitando-se para
baixo fazem com que fique sempre um pouco turvo. Em vez disso, quando uma coisa é filtrada, em
especial se é filtrada pela fina luz de minha Vontade, não há perigo de que faça depósito de alguma
coisa turva, mas que tudo é claro, semelhante à clareza da luz na qual foi filtrada, e isto é uma
grande honra para a alma que vive em meu Querer, que tudo o que faz, se pensa, se fala, se ama,
etc., minha Vontade toma o trabalho de filtrá-lo na sua puríssima luz, e isto é necessário, a fim de
que em tudo o que faça não haja nenhuma distinção com o que Nós fazemos, mas todas as coisas
devem ser dadas entre elas a mão e a semelhança”.

(3) Agora, enquanto dizia isto, encontrei-me fora de mim mesma, dentro de um jardim, e eu, cansa-
da, sentei-me sob uma árvore para descansar, mas os raios do sol me dardejavam de tal maneira
que eu me sentia queimar, e eu queria ir sob outra árvore mais densa, que fizesse mais sombra,
para que o sol não me queimasse, mas uma voz (eu acho que era meu querido Jesus) me impediu
dizendo:

(4) “Quem vive na minha Vontade deve estar exposto aos raios de um sol ardente e eterno para
viver de luz, para não ver outra coisa senão luz, para não tocar senão luz, e isto leva à deificação
da alma; então se pode dizer que a alma vive em minha Vontade, quando fica toda deificada em
Deus. Antes, saia de debaixo dessa árvore e passeie neste paraíso celestial de meu querer, a fim
de que o sol, invadindo-te toda te converta em luz e te dê a última pincelada da deificação em
Deus”.

(5) Eu me pus a passear, mas enquanto isso fazia a obediência me chamou em mim mesma.

17-25
Dezembro 8, 1924

Acerca da Imaculada Conceição. Prova à qual foi submetida a Virgem.

(1) Estava pensando sobre a Imaculada Conceição de minha Soberana Rainha Mãe, a minha
mente afluíam os méritos, as belezas e os prodígios de sua Imaculada Conceição, prodígio que
supera todos os demais prodígios feitos por Deus em toda a Criação. Agora, enquanto pensava
isto, dizia entre mim: “Grande é o prodígio da Imaculada Conceição, mas minha Mãe Celestial não
teve nenhuma prova em sua Conceição, tudo lhe foi propício, tanto da parte de Deus como da
parte de sua natureza criada por Deus tão feliz, tão santa, tão privilegiada; então, Qual foi seu
heroísmo e sua prova? Se da prova não foi excluído o anjo no Céu, nem Adão no Éden, acaso só a
Rainha de todos devia ser excluída da auréola mais bela, que a prova devia colocar sobre sua
cabeça augusta de Rainha e de Mãe do Filho de Deus?” Enquanto pensava nisto, o meu amável
Jesus, movendo-se dentro de mim, disse-me:

(2) “Minha filha, ninguém pode ser aceitável a Mim sem a prova. Se não tivesse havido a prova
teria tido uma Mãe escrava, não livre, e a escravidão não entra em nossas relações nem em
nossas obras, nem pode tomar parte em nosso livre amor. Minha Mãe teve sua primeira prova
desde o primeiro instante de sua Concepção, assim que teve seu primeiro ato de razão, conheceu
sua vontade humana por um lado e a Vontade Divina por outro, e foi deixada livre para escolher a
qual das vontades devia aderir, e Ela, sem perder um instante e conhecendo toda a magnitude do
sacrifício que fazia, nos doou sua vontade sem querer conhecê-la mais, e Nós lhe fizemos dom da
nossa, e nesta troca de doação de vontades por ambas as partes, concorreram todos os méritos,
as belezas, os prodígios, os mares imensos de graça na Imaculada Conceição da mais privilegiada
de todas as criaturas.

(3) É sempre a vontade que tenho costume de provar; todos os sacrifícios, mesmo a morte, sem a
vontade me dariam asco e não atrairiam nem sequer um de meus olhares. Mas queres saber tu
qual foi o maior prodígio operado por Nós nesta criatura tão santa, e o maior heroísmo que
ninguém, ninguém poderá jamais igualar de tão bela criatura?

A sua vida começou com a nossa Vontade, seguiu-a e cumpriu-a, assim que se pode dizer que cumpriu desde que começou, e
começou desde que cumpriu; e o nosso maior prodígio foi que em cada pensamento seu, palavra,
respiro, bater, movimento e passo, nosso Querer desabafava sobre Ela e Ela nos oferecia o
heroísmo de um pensamento, de uma palavra, de um respiro, de um palpitar divino e eterno
obrante Nela, isto a elevava tanto, que o que Nós éramos por natureza, Ela o era por graça; todas
as suas outras prerrogativas, os seus privilégios, a sua própria Imaculada Conceição, teriam sido
um belo nada em comparação com este grande prodígio; pelo contrário, foi isto que a confirmou e a
tornou estável e forte durante toda a sua vida. Minha Vontade continua, transbordante sobre Ela,
lhe participava a Natureza Divina, e seu contínuo recebê-la a fez forte no amor, forte na dor, distinta
entre todos. Foi esta nossa Vontade que operou n’Ela que atraiu o Verbo à terra, que formou a
semente da fecundidade divina para poder conceber um Homem e Deus sem obra humana, e a fez
digna de ser Mãe do seu próprio Criador. Por isso Eu insisto sempre sobre minha Vontade, porque
conserva a alma bela como saiu de nossas mãos, a faz crescer como cópia original de seu Criador;
e por quantas obras grandes e sacrifícios um possa fazer, se minha Vontade não entra dentro, Eu
os rechaço, não os reconheço, não é alimento para Mim; e as obras mais belas sem Minha
Vontade chegam a ser alimento da vontade humana, da própria estima e da avidez da criatura”..

19-27
Junho 15, 1926

Assim como o conhecimento deu vida aos frutos da
Redenção, assim dará vida aos frutos da Divina Vontade.

(1) Sentia-me toda cheia de defeitos, especialmente pela grande repugnância que sinto quando se
trata de escrever as coisas íntimas entre Nosso Senhor e eu, é tanto o peso que sinto, que não sei
o que faria para não fazê-lo, mas como a obediência de quem está sobre mim se impõe, Eu
gostaria de me opor, gostaria de dizer minhas razões para não fazê-lo, mas acabo sempre
cedendo. Agora, tendo passado uma oposição semelhante me sentia cheia de defeitos e toda má,
por isso ao vir o bendito Jesus lhe disse:.
(2) “Jesus, minha vida, tem piedade de mim, olha para mim como estou cheia de defeitos e quanta
maldade há em mim”.

(3) E Ele todo bondade e ternura me disse:.

(4) “Minha filha, não temas, eu te vigio e estou à guarda de tua alma, a fim de que o pecado, ainda
mínimo, não entre em tua alma, e onde tu ou outros vêem defeitos e maldade em ti, Eu não a
encontro, mas bem vejo que teu nada sente o peso do Todo, porque quanto mais te elevo
intimamente a Mim e te faço conhecer o que quer fazer o Todo do teu nada, tanto mais sentes a
tua nulidade, e quase espantada, esmagada sob o Todo desejarias não manifestar nada e muito
menos pôr no papel o que o Todo quer fazer deste nada, muito mais do que por quanto relutância
você sente, Eu venço sempre e te faço fazer o que quero. Isto aconteceu também à minha Mãe
Celestial quando lhe foi dito: Saúdo-te Maria, cheia de graça, Tu conceberás o Filho de Deus’. Ao
ouvir isso, ela ficou apavorada, tremeu e disse: Como isso pode acontecer?

‘ Mas ela acabou dizendo: Fiat Mihi Secundum Verbum Tuum’. Ela sentiu todo o peso do Todo sobre seu nada e
naturalmente se assustou. Portanto, quando vos manifesto o que quero fazer de vós, o vosso nada
se espanta; vejo repetir o espanto da Soberana Rainha, e Eu, compadecendo-vos, levanto o vosso
nada, reforço-o, para que possa resistir para sustentar o Todo. Por isso, não pense nisso, mas
pense em fazer com que o Tudo em você seja feito”.

(5) Depois estava fazendo meus acostumados atos no Querer Supremo, abraçando tudo e todos
para poder levar ao meu Criador os atos de todos como um ato só; agora, enquanto isso fazia, meu
doce Jesus saiu de dentro de mim, e abraçando tudo junto comigo, se unia comigo fazendo o que
eu fazia, e depois todo amor me disse:.

(6) “Minha filha, amo tanto os atos feitos em meu Querer, que eu mesmo tomo o empenho de
guardá-los na unidade de minha luz suprema, de modo a torná-los inseparáveis de Mim e de meus
mesmos atos. Se tu soubesses como sou zeloso destes atos, como me glorificam em modo todo
divino, pode-se dizer que cada um destes atos é uma nova festa que se inicia em toda a Criação e
em toda a Pátria Celestial; onde quer que se encontra minha Vontade, estes atos, correndo nela
como raios de luz, trazem novas alegrias, festas e felicidade, estes atos são as alegrias, a festa e a
felicidade que forma a criatura na Vontade de seu Criador, e te parece pouco que a criatura possa
formar e levar a festa, a alegria, a felicidade ao seu Criador, e por todos os lugares onde reina a
nossa Vontade? Isto sucedeu à minha Mãe Rainha, Ela, porque operou sempre na unidade da luz
do Querer Supremo, todos os seus atos, o ofício de Mãe, os direitos de Rainha, ficaram
inseparáveis do seu Criador, assim é verdade, que a Divindade quando faz sair fora os atos da
bem-aventurança para fazer feliz a toda a Pátria Celestial, faz sair junto todos os atos da Mãe

Celestial, assim que todos os santos se sentem investidos não só de nossas alegrias e bem-
aventuranças, mas são também revestidos pelo amor materno da sua Mãe, pela glória da sua

Rainha e por todas as suas obras, que se tornaram alegrias para toda a Jerusalém celeste, Assim
que todas as fibras do seu coração materno amam com amor de mãe todos os filhos da Pátria
Celestial, e os faz partícipes em todas as alegrias de Mãe e a glória de Rainha. Assim que Ela foi
Mãe de amor e de dor na terra para seus filhos, que lhe custaram tanto, quanto lhe custou a Vida
de seu Filho Deus, e em virtude da unidade da luz do Querer Supremo que possuía, seus atos
permaneceram inseparáveis dos nossos; é Mãe de amor no Céu, de alegrias e de glória para todos
os seus filhos celestiais, assim que todos os santos têm um amor maior, glória e alegrias de mais
pela virtude de sua Mãe e Soberana Rainha. “Por isso, amo tanto a quem vive em minha Vontade
que Eu me abaixo até ela para fazer junto com ela o que ela faz, para elevá-la até o seio do Eterno,
para fazer um seu ato com seu Criador”.

(7) Depois disto fiquei pensando na bendita Vontade de Deus, e muitas coisas giravam em minha
mente, que não é necessário dizê-las, e meu doce Jesus, voltando acrescentou:.

(8) “Minha filha, o triunfo de minha Vontade está unido com a Criação e com a Redenção, pode-se
chamar triunfo único; e assim como uma mulher foi a causa da ruína do homem, depois de quatro
mil anos uma Virgem mulher foi a causa de que, fazendo nascer dela a minha humanidade unida
ao Verbo Eterno, deu o remédio à ruína do homem caído. Agora o remédio do homem está
formado, e só minha Vontade deve ficar sem seu pleno cumprimento, enquanto Ela tem seu ato
primeiro tanto na Criação como na Redenção? Eis por que depois de outros dois mil anos
escolhemos outra virgem como triunfo e cumprimento de nossa Vontade. Assim que nossa
Vontade, formando seu Reino em tua alma e fazendo-se conhecer, com este conhecimento te deu
a mão para te elevar a viver na unidade de sua luz, de modo de formar tua vida nela e que Ela
forme sua Vida em ti, e tendo formado em ti seu domínio, forma a conexão para comunicar seu
domínio às outras criaturas; e assim como ao descer o Verbo no seio da Imaculada Virgem não
permaneceu só para Ela, senão que formei a conexão de comunicação para as criaturas e me dei a
todas e para remédio de todas;

Assim te sucederá, porque com o ter formado em ti o seu Reino, o
meu Supremo Querer forma as comunicações para fazer-se conhecer às criaturas; tudo quanto te
tenho dito sobre Ele, os conhecimentos que te dei, o modo e o modo de viver no meu Querer, o
fazer-te conhecer como quer, suspira que o homem regresse em seus braços, que volte a entrar
em seu princípio do Querer Eterno de onde saiu, tudo são vias de comunicação, vínculos de união,
transmissão de luz, brisa para fazê-los respirar o ar de minha Vontade, e portanto desinfetar o ar da
vontade humana, e vento impetuoso para apoderar-se e desarraigar as vontades mais rebeldes.
Cada conhecimento que te dei sobre minha Vontade contém uma potência criadora, e o todo está
em pôr fora estes conhecimentos, que a potência que contêm saberá fazer brecha nos corações
para submetê-los a seu domínio. Não aconteceu talvez o mesmo na Redenção? Até quando estive
com minha mãe em minha Vida escondida de Nazaré, tudo se calava em torno de Mim, se bem
que este meu esconderijo junto com a Celestial Rainha serviu admiravelmente para formar a
substância da Redenção, e poder-me anunciar que já estava no meio deles; mas os frutos dela,
quando se comunicaram no meio dos povos?

Quando saí em público, fiz-me conhecer, falei com a
Potência da minha palavra criadora, e conforme tudo o que Eu fiz e disse se divulgou e se divulga
ainda agora no meio dos povos, Assim os frutos da Redenção tiveram e têm seus efeitos. Na
verdade, minha filha, se ninguém tivesse conhecido que Eu vim à terra, a Redenção teria sido uma
coisa morta para as criaturas e sem efeitos; assim que o conhecimento deu a vida aos frutos dela.
Assim será da minha vontade, o conhecimento dará a vida aos frutos da minha vontade e por isso
quis renovar o que fiz na Redenção, escolher outra virgem, estar com ela escondido por quarenta
anos e mais, Afastando-a de todos como dentro de uma nova Nazaré para estar livre com ela e
dizer-lhe toda a história, os prodígios, os bens que há na minha Vontade e assim poder formar em
ti a Vida da minha Vontade.

E assim como, juntamente comigo e com a minha mãe, escolhi São
José, juntamente conosco, como nosso cooperador, guardião e vigilante sentinela de Mim e da
Rainha Soberana, assim pus perto de ti a assistência vigilante dos meus ministros como
cooperadores, tutores e depositários dos conhecimentos, bens e prodígios que há em minha
Vontade, e como Ela quer estabelecer seu reino no meio dos povos, quero por meio de ti depor em
meus ministros esta doutrina celestial, como a novos apóstolos, a fim de que primeiro forme com
eles o anel de conjunção com a minha Vontade, e depois a transmitam entre os povos. Se isto não
fosse, ou não devesse ser, não teria insistido tanto em te fazer escrever, nem teria permitido a
vinda diária do sacerdote, senão que teria deixado todo meu agir entre você e Eu. Por isso seja
atenta e deixe-me livre em você de fazer o que quero”..
(9) Agora, quem pode dizer como fiquei confusa com este falar de Jesus? Fiquei muda e do fundo
do meu coração repetia: “Fiat, Fiat, Fiat”..

20-26
Novembro 19, 1926

Como a Divina Vontade está agonizante no meio das criaturas, e como quer sair deste estado.

(1) Meu sempre amável Jesus, atraindo-me na sua adorável Vontade, fazia-me ver e sentir as

condições dolorosas nas quais a colocam as ingratidões das criaturas, e suspirando de dor disse-
me:

(2) “Minha filha, as penas de minha Vontade Divina são inenarráveis e inconcebíveis à natureza
humana. Ela está em todas as criaturas, mas está sob a opressão de uma tremenda e dilacerante
agonia, porque em vez de lhe dar o poder para fazê-la desenvolver sua vida nelas, a têm reprimida
sem lhe dar liberdade de agir, de respirar, de pulsar.

Assim, a vontade humana trabalha, respira livremente, pulsa como quer, e a minha está só para servi-la, para contribuir a seus atos e estar
agonizante dentro desses atos, sufocada sob o estertor de uma agonia de longos séculos. Minha
Vontade se agita na criatura sob a opressão de uma agonia dilacerante, e sua agitação são os
remorsos de consciência, as desilusões, os reveses, as cruzes, o cansaço da vida e tudo o que
pode dar incômodo às pobres criaturas, porque é justo que tendo elas a uma Vontade Divina na
cruz e sempre sob o estertor da agonia, Ela com seu agitar as chame, não podendo fazer
diversamente porque não tem domínio, quem sabe se entrando nelas mesmas, ao verem a
infelicidade que lhes dá sua má vontade, possam dar um pouco de descanso e de trégua a sua
dolorosa agonia. É tão dolorosa esta agonia da minha Vontade, que a minha humanidade, que a
quis sofrer no jardim do Getsemaní, chegou a buscar ajuda dos meus próprios apóstolos, que não
obteve, e foi tanto o espasmo que suei sangue vivo e sentindo-me sucumbir sob o peso enorme de
uma agonia tão longa e tremenda de minha Vontade Divina, invoquei a meu Pai Celestial que me
ajudasse dizendo-lhe: „Pai, se é possível passe de mim este cálice.‟

Em todas as outras penas da minha Paixão, por quão atrozes, eu nunca disse:
Se é possível passar esta pena’; mas bem sobre
a cruz eu gritei “lugar”, tenho sede de penas. Ao contrário, nesta pena da agonia da Vontade
Suprema senti todo o peso de uma agonia tão longa, todo o rasgo de uma Vontade Divina que
agoniza, que se agita nas gerações humanas. Que dor!

Não há dor que possa igualar. Agora o Fiat Supremo quer sair, está cansado e a qualquer custo quer sair desta agonia tão prolongada, e se tu
ouves de flagelos, de cidades derrubadas, destruições, não são outra coisa que as fortes
sacudidas de sua agonia, porque não podendo mais, quer fazer sentir à família humana seu estado
doloroso e quão fortemente se agita nelas sem que ninguém tenha compaixão, e fazendo violência,
com sua agitação quer fazer sentir que existe nelas, mas que não quer estar mais em agonia, quer
a liberdade, o domínio, quer desenvolver sua Vida nelas. Que desordem minha filha na sociedade
porque não reina minha Vontade! Suas almas são como habitações sem ordem, tudo de cabeça, a
peste é tão horrível, mais que cadáver putrefato, e minha Vontade com sua imensidão que não lhe
é dado retirar-se nem sequer de um batimento de criatura, agoniza em meio a tantos males, e isto
é na ordem geral de todos; na ordem particular há mais ainda, nos religiosos, nos clérigos, em
quem se diz católico, minha Vontade não só agoniza, mas sim a têm em estado de letargia, como
se não tivesse vida.

Oh! como é mais duro, porque na agonia ao menos me agito, tenho um
desabafo, faço sentir que existo neles, embora agonizante, mas no estado de letargia está a total
imobilidade, o estado de morte contínuo e por isso só se veem as aparências, os vestidos de vida
religiosa, porque a minha Vontade a têm em letargia, e como a têm em letargia seu interior está
adormecido, como se a luz, o bem não fosse para eles e se alguma coisa fazem ao exterior, está
vazia de Vida Divina e se resolve em fumaça de vanglória, de estima própria e de agradar às
outras criaturas, e meu Supremo Querer enquanto estiver dentro, fica fora de seu trabalho. Minha
filha, que afronta, como gostaria de fazer sentir a todos minha tremenda agonia, o estertor
contínuo, a letargia na qual põem a minha Vontade, a causa é porque querem fazer sua vontade,
não a minha, não a querem fazer reinar, não a querem conhecer, e por isso quer romper os diques
com suas sacudidas, a fim de que se não a querem conhecer e receber por amor, a conheçam por
via de justiça. Portanto, a minha Vontade cansada desta agonia de séculos quer sair, e por isso
prepara dois modos: o modo triunfante, que são os seus conhecimentos, os seus prodígios e todo
o bem que o Reino do Fiat Supremo levará, e o modo de justiça para quem não a quer conhecer
triunfante, portanto estará nas criaturas escolher o modo como a queiram receber”.

21-1
Fevereiro 23, 1927

Como viver no Querer Divino é formar uma visita de surpresa a Jesus.

(1) O meu pobre coração sentia-o sob um pesado peso pela privação do meu doce Jesus; oh!
como gemia e sofria, e fazendo meu habitual giro Criação para seguir os atos de sua Vontade nela,
ao chegar ao mar o chamava e lhe dizia: “Jesus meu, vem, volta, tua pequena filha te chama no
mar, te chamo junto com a vastidão destas águas, com seu murmúrio, te chamo no serpentear dos
peixes, te chamo com a potência de tua mesma Vontade que neste mar se estende; se não queres
escutar minha voz que te chama, Escuta as tantas vozes inocentes que se desprendem deste mar
que te chamam. Ah! Não me faça mais sofrer que não posso mais”. Mas que, apesar de todas as
vozes do mar, Jesus não vinha, por isso devo ter passado a girar no sol, e o chamava no sol,
chamava-o com a imensidão da sua luz, Assim, onde quer que girasse, ele o chamava em nome
de cada coisa criada e de sua própria Vontade que dominava nelas. Então, tendo chegado debaixo
da abóbada azul do céu lhe disse: “Olha, ó Jesus, trago-te todas as tuas obras, não ouves a voz de
todo o céu, as vozes inumeráveis das estrelas que te chamam? Todas querem circundar-te e fazer-
te uma visita como a seu Criador e Pai delas, e Tu queres rejeitar-nos a todos?” Agora, enquanto
dizia isto, o meu doce Jesus saiu, e pondo-se como no meio de todas as suas obras me disse:

(2) “Minha filha, que bela surpresa me fez hoje, me trouxe todas minhas obras para me fazer uma
visita, me sinto duplicada minha glória, minha felicidade ao me ver rodeado por todas minhas
obras, que reconheço como tantos filhos meus. Hoje fizeste como um filho que ama muito a seu pai
e que sabe que ele goza quando se vê cercado e visitado por todos os seus filhos; este os chama a
todos, um por um os reúne a todos juntos, irmãos e irmãs e vai dar sua surpresa a seu pai, o qual,
estando rodeado por todos os seus filhos, não falta nenhum, reconhece a todos os membros da
sua família, oh! como se sente glorificado por todos os seus filhos, sua felicidade é plena, e por
cumprimento de sua alegria prepara um suntuoso banquete e festejam todos juntos, pai e filhos,
mas na plenitude de sua felicidade reconhece o filho que reuniu toda sua família para dar a
surpresa ao pai e fazê-lo gozar tanto, este filho será amado demais, porque ele tem sido a causa
de tanta felicidade. Agora, minha pequena filha, enquanto me chamavas no mar com todas as suas
vozes, eu ouvia-te e dizia: ‘Deixe que eu gire por todas as coisas criadas, a fim de que as reúna
todas juntas e depois me farei encontrar, assim poderei receber a visita de todas as minhas obras,
que são como tantos filhos meus, assim eles me farão feliz, e Eu a eles’.

Então, viver em minha Vontade contém surpresas indescritíveis, posso dizer: Onde Ela reina a alma se torna minha
felicidade, minha alegria, minha glória, e Eu preparo a ela o banquete de seus conhecimentos, a
fim de que nos fazendo felizes juntos, estendamos o Reino do Fiat Supremo, e assim seja
conhecido, amado e glorificado’. Por isso espero frequentemente estas surpresas da pequena filha
que me traz a visita de toda a família que me pertence.
(3) Além disso, assim como na Criação estão como espalhadas todas as nossas qualidades
divinas, e cada coisa criada ocupa um ofício de nossos atributos, portanto: Quem é filho de nossa
potência, quem da justiça, quem da luz, quem da paz, quem da bondade, em suma, cada coisa
criada é filha de algum de nossos atributos. Então quando você me traz toda a Criação, é a
portadora da minha felicidade espalhada nela, e eu reconheço a meu filho da luz no sol, a meu filho
da justiça no mar, aquele do meu império no vento, aquele da paz na terra florida, em suma, em
todas as coisas criadas reconheço algum parto de meus atributos, e Eu gozo ao reconhecer meus
filhos que me traz a pequena filha de meu Querer. Faço como aquele pai que tem muitos filhos e
cada um deles ocupa um ofício de honra: Quem é príncipe, quem é juiz, quem deputado, quem
senador, quem governador; o pai sente-se mais feliz ao reconhecer no parto de suas entranhas
cada um dos ofícios e a dignidade dos próprios filhos, e como todas as coisas criadas foram feitas
porque deviam servir para fazer felizes aos filhos do Fiat Supremo, ao verte trazer a Nós nossas
obras, reconhecemos em ti nossa finalidade, e oh! como gozamos ao ver-te girar para reunir todas
as nossas obras para nos trazer a nossa felicidade espalhada por toda a Criação. Por isso seu vôo
em minha Vontade seja contínuo”.

(4) Depois disso, tendo recebido a Santa Comunhão, estava dizendo ao meu amado Jesus: “Meu
amor e minha vida, tua Vontade tem virtude de multiplicar tua Vida por quantos seres existem e
existirão sobre a terra, e eu em teu Querer formar tantos Jesus para te dar todo inteiro a cada alma
do purgatório, a cada bem-aventurado do Céu, a cada vivente sobre a terra”. Agora, enquanto dizia
isto, meu celestial Jesus me disse:

5) “Minha filha, para quem vive em meu Querer, isto é exatamente o que faz, multiplica os atos da
alma em virtude sua por quantos são os seres criados, a alma recebe a atitude divina, e seu ato se
faz ato de todos. É precisamente este o agir divino: Um ato que faz multiplica-se em tantos, que
todos podem fazer seu aquele ato como se tivesse sido feito por cada um, enquanto o ato foi um,
assim que a alma onde reina meu Querer se põe nas condições do próprio Deus, seja de glória,
seja de dor, conforme as criaturas o recebam ou o rejeitem; a glória que seu ato pode levar, o bem
e a Vida de Jesus a todos, é grande, exuberante, infinito; a dor de que nem todas as criaturas
tomem aquele bem e de que minha própria Vida fique suspensa, sem levar o útil de minha Vida
Divina, é dor que supera toda dor”.

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