Estudo 56 – Mistica Cidade de Deus – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina VontadeMistica Cidade de Deus
Estudo 56 – Mistica Cidade de Deus – Escola da Divina Vontade
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CAPÍTULO 1
A APRESENTAÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA NO TEMPLO AOS TRÊS ANOS DE IDADE

 

A arca da aliança, figura de Maria Santíssima

413. Entre as figuras que, na lei escrita, simbolizam Maria Santíssima, nenhuma foi mais expressiva que a Arca do
Testamento. A matéria de que era feita, o que continha, o fim para o qual servia, o que por
ela e com ela operava o Senhor naquela antiga Sinagoga. Tudo era um esboço desta Senhora e do que por Ela e com Ela
realizaria em a nova Igreja evangélica.
O cedro incorruptível (Ex 25,10) de que – não por acaso, mas por divina
disposição – foi construída, representa expressamente nossa arca mística, livre da
corrupção do pecado atual e da oculta carcoma do original, com seu inseparável
fomes e paixões. O finíssimo e puríssimo ouro (Idem, 11) de que era revestida, por dentro
e por fora, indubitavelmente significava a mais perfeita elevação da graça e dons que
em seus divinos pensamentos, ações e costumes resplandecia.
Interior e exteriormente, foi impossível divisar nesta arca, parte, tempo
ou instante, em que não estivesse toda repleta e revestida de graça, e graça de
subidíssimos quilates.

Maria, escrínio de Deus

414. As tábuas da lei, feitas de  pedra, a urna do maná (Hb 9,4) e a vara
dos prodígios, que aquela antiga Arca continha e guardava, não poderiam simbolizar com maior exatidão o Verbo
humanado. Encerrado na arca viva de Maria Santíssima, foi seu Filho unigênito
a pedra fundamental (ICor 3,11) e viva do edifício da Igreja evangélica; a pedra
angular (Ef 2,20) que uniu dois povos tão opostos, como o judeu e o gentio.
Para isso foi cortada do monte (Dn 2,34) da eterna geração, gravada pelo
dedo de Deus com a nova lei da graça, e depositada na arca virginal de Maria. Entenda-se, portanto, que esta grande Rainha
se tornou a depositária de quanto Deus era e fazia com as criaturas. Guardava também
consigo o maná da Divindade e da graça, o poder e a vara dos prodígios e maravilhas, paraque somente nesta divina e mística
Arca se encontrasse a fonte das graças, o mesmo Deus, para Dela transbordarem as
maravilhas e prodígios do poder divino.

Quanto este Senhor é, quer e faz, saiba-se que em Maria está encerrado e depositado.

Maria, propiciatório e trono da graça

415. A tudo isto, era conseqüente que a Arca da Aliança (Êx 26,34), não pela
figura e sombra, mas pela verdade que simbolizava, servisse de peanha ou sustentáculo ao propiciatório. Neste pusera o
Senhor seu trono e tribunal de misericórdia, para ouvir seu povo, responder-lhe e
conceder-lhe suas petições e favores.
Assim, em nenhuma outra criatura, fora de Maria Santíssima, colocou Deus
seu trono de graça. Não podia deixar de fazê-la propiciatório, uma vez que havia
construído esta mística e verdadeira Arca para nela se encerrar.

Deste modo, parece que o tribunal da divina justiça ficou reservado a
Deus, enquanto o propiciatório e tribunal da misericórdia foram dados a Maria
dulcíssima. A Ela, como ao trono da graça deveríamos ir com segura confiança, apresentar nossos pedidos, suplicar benefícios
graças e misericórdias que, fora do propiciatório da grande rainha Maria, nem são ouvidas, nem despachadas para o
gênero humano.

Maria, a arca do Novo Testamento, deveria ficar no Templo

416. Tão misteriosa e sagrada Arca, construída pela mão do mesmo Senhor para sua habitação, e propiciatório de
seu povo, não estava bem fora do templo, onde se encontrava guardada a outra arca
material, figura desta verdadeira e espiritual do Novo Testamento.
Por esta razão, ordenou o Autor desta maravilha, que Maria Santíssima
fosse colocada em sua casa, o templo, terminados três anos após seu felicíssimo
nascimento.
Verdade é que, com grande admiração, vejo muita diferença entre o que
sucedeu com aquela primeira e figurativa Arca, e o que acontece com a segunda e
verdadeira.
Quando o rei David trasladou a arca para diferentes lugares, e depois seu
filho Salomão a colocou no templo, seu lugar apropriado – ainda que aquela arca
não tinha outra grandeza senão a de representar Maria Puríssima e seus mistérios –
foram suas trasladações e mudanças festivas e cheias de regozijo para aquele antigo
povo. Testemunharam as solenes procissões que fez Davi da casa de Aminadab e
à de Obededon (2Rs 6,10; 2Par 23; 3Rs 8,5; 2Par 5) e desta ao tabernáculo de Sião
(2Rs 12), cidade de Davi. Finalmente, de Sião fol trasladada por Salomão ao novo
templo que edificara por ordem do Senhor, para casa de Deus e oração.

As trasladações da antiga arca e a apresentação de Maria

417. Em todas estas trasladações, conduziu-se a antiga arca da aliança com
pública veneração, e culto soleníssimo de música, danças, sacrifícios e júbilo daqueles reis e de todo o povo de Israel. Refere-o
a história sagrada nos livros segundo e terceiro dos Reis, e primeiro e segundo dos
Paralipômenos.
Nossa mística e verdadeira Arca, Maria, entretanto, ainda que mais rica, estimável e digna da maior veneração entre
todas as criaturas, não foi levada ao templo com tão solene aparato e ostentação pública. Não houve nesta misteriosa trasladação
sacrifícios de animais, nem pompa real e majestade de Rainha. Foi conduzida da
casa de seu pai Joaquim, nos humildes braços de sua mãe Ana que, embora não
fosse pobre, nesta ocasião levou sua querida Filha para apresentá-la ao templo ao
modo dos pobres, com humilde recolhimento, sozinha e sem ostentação popular.
Toda a glória e majestade desta  procissão, quis o Altíssimo fosse divina e
invisível. Os mistérios de Maria Santíssima foram tão elevados e ocultos, que muitos
deles até hoje são desconhecidos, pelos inescrutáveis juízos do Senhor, que reserva tempo e hora oportunos para todas e
cada uma das coisas.

Razão pela qual a apresentação da Virgem foi sem aparato

418. Admirando-me eu, na presença do Altíssimo, desta maravilha e louvando seus desígnios, dignou-se Sua
Majestade responder-me desta maneira: – Se ordenei que a arca do velho testamento
fosse venerada com tanta festividade e aparato, era por ser figura expressa de
quem seria Mãe do Verbo humanado.
Aquela arca era irracional e material e com ela podia-se, sem inconveniente,
usar de tal celebridade e ostentação. Com a Arca viva e verdadeira, porém, não permiti assim, enquanto viveu em carne mortal,
para ensinar com este exemplo o que tu e as demais almas deveis aprender, enquanto
sois viadoras.
A meus escolhidos, gravados em minha mente e aceitação para eterna memória, não quero que a honra e exagerado e
ostensivo aplauso dos homens lhes sirva, na vida mortal, como recompensa do que
fizeram para minha honra e serviço.
Tampouco lhes convém o risco de repartir o amor, entre Aquele que os justifica e faz
santos, e aqueles que os celebram por tais.
Um é o Criador que os fez, sustenta, ilumina e defende; único há de ser
o amor e atenção, e não o devem repartir, ainda que seja para remunerar e agradecer
as honras tributadas, com zelo piedoso aos justos. O amor divino é delicado, a
vontade humana fragilíssima e limitada;
dividida, pouco e imperfeitamente pode fazer, e depressa tudo perde. Para deixar
este ensinamento, Eu não quis que fosse conhecida e honrada durante a vida, nem
levada ao templo com ostentação e honra visíveis, Aquela que era santíssima e por
minha proteção não podia cometer imperfeição.

O exemplo de Cristo e Maria, devem abonar a virtude e condenar o vício

419. Além disto, enviei meu Unigênito do céu, e criei aquela que seria
sua Mãe, para desiludir os mortais e tirar do mundo o erro, que se tornara
iniqüfssima lei estabelecida pelo pecado:
ser o pobre desprezado e o rico estimado; abatido o humilde e exaltado o
soberbo; o virtuoso vituperado e o pecador acreditado: o modesto e recolhido
julgado por insensato e o arrogante considerado corajoso, a pobreza humilhante
e infeliz; as riquezas, fausto, ostentação, pompas, honras e deleites perecedores,
procurados e apreciados pelos homens insipientes e carnais.

O Verbo e sua Mãe vieram reprovar e condenar tudo isto como ilusório e
enganador, para que os mortais conhecessem o formidável perigo em que vivem,
amando e entregando-se tão cegamente, à falsidade do sensível e deleitável.
Deste insano amor lhes nasce o afã com que fogem da humildade, mansidão e pobreza, afastando de si tudo o que
tem cheiro de virtude verdadeira, penitência e abnegação de suas paixões. Entretanto, é isto que agrada à minha justiça, e
é aceito a meus olhos, por ser o santo, o honesto, o justo que será recompensado
com prêmio de eterna glória, enquanto o contrário receberá sempiterno castigo.

O espírito de Deus oposto ao do mundo

420. Os olhos terrenos dos mundanos e carnais não conseguem ver esta
verdade, nem querem aceitar a luz que ela lhes mostraria. Tu, porém, ouve-a, grava-a
em teu coração pelo exemplo do Verbo humanado e de sua Mãe, que em tudo o
imitou. Ela era santa, e em minha estima, a primeira depois de Cristo. Toda veneração
e honra dos homens eram-lhe devidas, pois nem poderiam lhe dar o quanto merecia.
Todavia dispus que, por então, não fosse conhecida nem honrada, para
nela ostentar o mais santo, o mais perfeito, o mais apreciável e seguro que meus
escolhidos deveriam imitar e aprender da mestra da verdade: a humildade, 0
escondimento, o retiro, o desprezo da enganadora vaidade do mundo, o amor
aos trabalhos, às tribulação, desprezos aflições e descrédito das criaturas.
Uma vez que tudo isto não se ajusta com os aplausos, honras e estima
dos mundanos, determinei que Maria Puríssima não as tivesse, nem quero que
meus amigos as recebam ou aceitem. Se, para minha glória, às vezes os torno conhecidos no mundo, não é porque eles
o desejem, mas com humildade e sem dela se afastarem, se submetem à minha
disposição e vontade. Quanto deles depende, para si só desejam e amam o que
o mundo despreza e o que o Verbo humanado e sua Mãe Santíssima fizeram
e ensinaram.
Esta foi a resposta do Senhor à minha admiração e reparo: com isto me
deixou satisfeita e instruída de quanto desejo e devo executar.

São Joaquim e Santana levam Maria ao templo

421. Findo o prazo dos três anos determinado pelo Senhor, saíram de Nazaré,
Joaquim e Ana, acompanhados de alguns parentes, levando consigo a verdadeira
Arca da Aliança, Maria Santíssima, nos braços de sua mãe, para depositá-la no
santo templo de Jerusalém.
Apressava-se a formosa Menina com fervorosos afetos, seguindo os perfumes de seu amado (Ct 1,3), para ir procurar
no templo aquele mesmo que levava no coração. Esta humilde procissão seguia
sem acompanhamento de criaturas terrenas nem visível aparato, mas com brilhante e numeroso séquito de espíritos angélicos
para celebrar esta festa haviam descido do céu, além dos que ordinariamente guardavam sua Rainha menina. Cantavam com
m˙ sicacelestial novos cânticos de glória e louvordo Altíssimo, ouvindo-os a Princesa do céu, que caminhava com formosos
passos à vista do supremo e verdadeiro Salomão.
Assim prosseguiram sua viagem deNazaré até a cidade santa de Jerusalém,
sentindo os ditosos pais da menina Maria grande júbilo e consolação espiritual.

Chegada ao templo

422. Chegaram ao templo, e nele entraram, a bem-aventurada Ana em companhia de São Joaquim, levando sua Filha
e Senhora pela mão. Fizeram, os três, devota ·e fervorosa oração ao Senhor: os pais oferecendo a Filha, e esta oferecendo-se a si mesma, com profunda humildade, adoração e reverência.
Somente Ela conheceu como o Altíssimoa aceitava e recebia. De um divino resplendor, que encheu o templo, saiu
umavozque lhe dizia: – Vem, esposa minha,  escolhida, vem a meu templo onde quero
que me louves e bendigas.
Terminada a oração, levantaram se e dirigiram-se ao sacerdote que os
abençoou.Todos juntos, levaram a Meninna a um aposento onde se encontrava o
colégio das jovens que ali se educavam, em internato e santos costumes, até chegarem
à idade de tomar estado de matrimônio.
Recolhiam-se ali, especialmente, as Primogênitas da tribo real de Judá e da
sacerdotal de Levi.

Maria despede-se de seus pais

423. Subia-se a este colégio por
uma escada de quinze degraus, onde vieram outros sacerdotes receber a bendita
menina Maria; aquele que a levava colocou-a no primeiro degrau.
Ela lhe pediu licença e, voltandose para seus pais Joaquim e Ana, pôs-se de
joelhos, beijou-lhes as mãos, pediu-lhes a
bênção e rogou-lhes que a encomendassem a Deus.
Os santos pais abençoaram-na com grande ternura e muitas lágrimas, e a
menina subiu os quinze degraus com incomparável fervor e alegria, sem voltar-se
para trás, sem chorar, sem tomar qualquer atitude pueril, nem demonstrar sentimento
pela despedida de seus pais. A todos admirou vê-la com majestade e inteireza tão
peregrina, em tão tenra idade. Os sacerdotes a receberam, levaram ao colégio das
demais virgens, e o santo Simeão, sumo sacerdote, a entregou às mestras, uma das
quais era Ana, a profetisa.
Esta santa matrona havia sido preparada com especial graça e luz do
Altíssimo, para se encarregar da filha de Joaquim e Ana. Por divina disposição mereceu, por sua santidade e virtude, ter por
discípula aquela que seria Mãe de Deus e mestra de todas as criaturas.

São Joaquim e Sant’ Ana voltam a Nazaré. A escada de Jacó

424. Voltaram Joaquim e Ana para Nazaré, desolados e empobrecidos,
sem o rico tesouro de seu lar; mas o Altíssimo os confortou e consolou.
O santo sacerdote Simeão, ainda que no momento não conhecesse o
mistério encerrado naquela Menina, teve, porém, grande luz de que era santa e
escolhida do Senhor. Os outros sacerdotes sentiram também por ela grande
admiração e reverência.

Naquela escada, que a menina subiu, realizou-se com toda a exatidão o
que Jacó viu na sua (Gn 28,12): anjos que subiam e desciam; uns acompanhavam,
outros vinham receber sua Rainha; no alto esperava-a Deus para aceitá-la por Filha e
Esposa: e, em seus afetos amorosos, ela sentiu que verdadeiramente aquela era a
casa de Deus e a porta do céu.

Maria confia-se à Mestra e cumprimenta as companheiras

425. Confiada à mestra, a menina Maria com profunda humildade, de
joelhos lhe pediu a bênção e lhe suplicou que a recebesse sob sua obediência,
ensino e direção, tendo paciência pelo muito que com ela trabalharia e padeceria. Ana profetisa, a mestra, recebeu-a
com agrado e lhe disse: – Minha Filha, em mim achareis mãe e amparo e eu
cuidarei de vós e de vossa criação com todo o desvelo possível.
Em seguida, com a mesma humildade, Maria dirigiu-se a todas as meninas
que ali se encontravam, cumprimentandoas e abraçando-as. Ofereceu-se para serva
de todas, e pediu-lhes que, sendo mais velhas e mais instruídas no que deviam
fazer, a ensinassem e mandassem. Finalmente, lhes agradeceu por a terem aceitado
em sua companhia, apesar de não a merecer.

DOUTRINA DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA
Graça da vocação à vida religiosa

426. Minha filha, a maior felicidade que, nesta vida mortal, uma alma pode
receber é ser chamada pelo-AItíssimo à sua casa, para se consagrar ao seu serviço. Por
este favor, a resgata de perigosa escravidão, e a liberta da vil servidão do mundo,
onde, sem liberdade, deve comer o pão com o suor de seu rosto (Gn 3,10).(1)
Quem há, tão insipiente e obscurecido, que não conheça o perigo da vida
mundana, com tantas leis e costumes abmináveis, tais como a astúcia diabólica e a
perversidade dos homens nela introduziram?

A melhor parte é a vida religiosa e o retiro. Aqui se encontra porto
seguro. O resto é tormenta, ondas encapeladas, cheias de dor e desgostos.
Não reconhecerem os homens esta verdade, nem agradecerem este singular
benefício, é repreensível dureza de coração e esquecimento de si mesmos.
Tu, porém, minha filha, não te faças surda à voz do Altíssimo. Atende,
trabalha e corresponde a ela. Advirto-te que um dos maiores empenhos do demônio é impedir a vocação religiosa, quando
o Senhor chama e dispõe as almas para se dedicarem ao seu serviço.

Aversão do demônio pela vida religiosa

427. Somente o ato público e sagrado de receber o hábito e entrar em
religião, ainda que não se faça sempre com fervor e pureza de intenção devidas, revolta e enfurece o dragão infernal e seus
demônios. Não toleram á glória do Senhor, o gozo que sentem os santos anjos, além de
saber aquele mortal inimigo, que a vida religiosa santifica e aperfeiçoa.
Acontece, muitas vezes, que havendo nela entrado por motivos humanos
e terrenos, depois a ação da graça melhora c corrige tudo. Se isto sucede quando no
princípio não houve intenção tão reta como convinha, muito mais poderosa e eficaz
será a luz e virtude do Senhor e disciplina dareligião, paraaalmaqueaabraça movida
pelo divino amor, e com íntimo e verdadeiro desejo de procurar, servir e amar a Deus.

1- “Comer o pão com u suor do rosio”, está aqui empregado por
“viver espiritualmente oprimido por ocupações frívolas” como sc
depreende da continuação do texto. Não significa, como de início
pode parecer, que na vida religiosa coma-se o pão i»ciosamcnlc, cm
contraposição ao comê-lo mi mundo com o suor do rosto.

A vida religiosa é serviço, compreendendo portanto trabalho
e sacrifício, em alguns pontos mais do que no século. (N. da T.)

Ser fiel sem olhar para trás

428. Para o Altíssimo reformar e aperfeiçoar quem entra no estado religioso, qualquerque seja o motivo que o trouxe,
convém que, tendo voltado as costas ao mundo, não torne a olhá-lo, apague suas
imagens da memória e esqueça o que com tanta dignidade deixou.
Os que não seguem este ensinamento e são ingratos e desleais a Deus,
sem dúvida são atingidos pelo castigo da mulher de Ló (Gn 19,26). Embora pela
divina piedade, não seja visível ao olhar exterior, interiormente é muito real, tornando a alma seca, gelada, sem fervor nem
virtude.
Sem o amparo da graça, não realizam o ideal de sua vocação, nem
aproveitam o benefício da vida religiosa. Nela não encontram consolo espiritual,
nem merecem que o Senhor os olhe e visite como a filhos; mas são repudiados como
escravos infiéis e fugitivos.
Lembra, Maria, que para ti o mundo há de estar morto e crucificado e tu para
ele, sem guardares afeto e recordação de qualquer coisa terrena. Se, às vezes, for
necessário exercitar a caridade com o próximo, ordena-a tão bem que, em primeiro
lugar, ponhas o bem de tua alma, sua segurança, quietude, paze tranqüilidade interior.
Evitando os excessos viciosos, deves ser muito atenta a estas advertências, se quiseres permanecer em minha escola.

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