Estudo 55 – Livro do Céu Vol. 11 a 19 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 55 – Livro do Céu Vol. 11 a 19 – Escola da Divina Vontade
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11-71
Março 19,1914

A alma na Divina Vontade é a Joia de Deus.

(1) Parece que o bendito Jesus tem vontade de falar do seu Santíssimo Querer. Eu estava me difundindo em todo o interior Dele, em seus pensamentos, desejos, afetos, em sua Vontade, em seu Amor, em tudo, e Jesus com uma doçura infinita me disse:
(2) “Oh, se você soubesse a felicidade que me dá quem faz minha Vontade, seu coração explodiria de alegria! Veja, enquanto você se difundia em meus pensamentos, desejos, etc.,
assim formava o entretenimento de meus pensamentos, desejos, e meus desejos fundindo-se nos seus jogavam juntos; seus afetos unidos a sua vontade e a seu amor, correndo e voando em meus afetos, em meu Querer e Amor, se beijavam juntos, e derramando-se como rápidos rios no mar imenso do Eterno, se entretinham com as Divinas Pessoas, agora com o Pai, agora Comigo, e agora com o Espírito Santo, e agora, não querendo ceder o tempo um ao outro, Nos entretínhamos os Três juntos dela formávamos nossa joia, e esta joia nos é tão querida, que devemos formar nosso entretenimento temos zelosamente “ad intra”, no íntimo de nossa Vontade, e quando as criaturas nos amargam, nos ofendem, para nos serenarmos tomamos nossa Joia e nos entretemos juntos”.

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11-72
Março 21,1914
Irresistível necessidade de Jesus de fazer conhecer a alma como a ama, e todos os dons com os quais a vai enchendo.

(1) Jesus continua: “Minha filha, Eu amo tanto a quem faz a minha Vontade, que não posso manifestar tudo, nem todo o amor com que a amo, a graça com que a vou enriquecendo, a beleza com que a vou embelezando, nem todos os bens com que a vou enchendo; Se eu lhe manifestasse tudo junto a alma morreria de alegria, o coração lhe explodiria, de maneira que não poderia viver mais sobre a terra, e de repente tomaria o vôo para o Céu; no entanto Eu sinto uma irresistível necessidade de fazer conhecer o quanto a amo, É muito difícil amar, fazer o bem e não se fazer conhecer. Sinto o meu coração como se estivesse a partir, e não podendo resistir a tanto amor vou-lhe manifestando pouco a pouco como a amo, e todos os dons com os quais a vou preenchendo, e quando a alma se sentirá cheia até à borda, até não poder contê-los mais, Numa destas minhas manifestações desaparecerá da terra e desembocará no seio do Eterno”.

(2) E eu: “Jesus, minha vida, parece-me que exageras um pouco ao manifestar-me até onde pode chegar uma alma que faz a tua Vontade”. E Jesus, compadecendo-se da minha ignorância, sorrindo disse-me:

(3) “Não, não amada minha, não exagero, quem exagera parece que quer enganar; teu Jesus não sabe enganar-te, mas é nada o que te disse, receberás maiores surpresas quando rota a prisão de teu corpo e nadando em meu seio, abertamente será revelado até onde meu Querer te fez chegar”

12-62
Setembro 25, 1918

Ofício de vítima.

(1) Estava muito aflita e sentia em meu interior uma força de querer sair de meu habitual estado. Oh, Deus, que pena! Sentia uma mortal agonia, só Jesus pode saber a dor de minha alma, eu não tenho palavras para expressá-la; mas quero que só Jesus saiba todas as minhas penas, por isso continuo. Agora, enquanto nadava nas amarguras, meu sempre amável Jesus, todo aflito veio e pondo um dedo em minha boca me disse:

(2) “Te contentei, calada, recorda quantas vezes te fiz ver grandes mortandades, cidades despovoadas e quase desertas e tu me dizias: “Não, não o faças, e se queres fazê-lo deves permitir que tenham tempo de receber os sacramentos”. E eu estou a fazê-lo, o que mais queres? Mas o coração do homem é duro e não está de todo cansado, ainda não tocou o ápice de todos os males e por isso ainda não se saciou, e não se rende e olha a mesma epidemia com indiferença. Mas estes são os prelúdios, virá, virá o tempo em que a esta geração tão maligna e perversa a farei quase desaparecer da terra”.

(3) Eu tremia ao ouvir isto e rezava, e queria perguntar a Jesus: “E eu que devo fazer?” Mas não me atrevia, e Jesus acrescentou:
(4) “O que quero é que por ti mesma não te disponhas a fazê-lo, ainda que sejas livre e possas fazê-lo, quero-te em poder da minha Vontade. Nestes dias passados era Eu quem te forçava a sair do teu habitual estado, queria ampliar o flagelo da epidemia e não queria ter-te em teu
estado para estar mais livre”.

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12-63
Outubro 3, 1918

Como a Justiça deve ser equilibrada.

(1) Estava rogando ao bendito Jesus que se acalmasse, e quando chegou lhe disse: “Meu amor, Jesus, como é feio viver nestes tempos, por toda parte se ouvem lágrimas e se vêem dores, o coração me sangra e se seu Santo Querer não me sustentasse, seguro que não poderia viver mais, mas, oh, quanto me seria mais doce a morte!” E o meu doce Jesus disse- me:

(2) “Minha filha, é a minha justiça que deve equilibrar-se, tudo é equilíbrio em Mim, por isso o flagelo da morte toca as almas com a marca da graça, tanto, que quase todos pedem os últimos sacramentos. O homem chegou a tanto, que só quando ele é tocado em sua própria pele e sente-se se desfazer, treme, assim é, que os outros que não são tocados vivem despreocupados e continuam sua vida de pecado. É necessário que a morte colha, para tirar tantas vidas que não fazem outra coisa que fazer nascer espinhos sob seus passos, e isto em todas as classes, leigos e religiosos. ¡ Ah! minha filha, são tempos de paciência, não te assustes, e reza para que tudo redunde em glória minha e para o bem de todos”.

14-59
Setembro 11, 1922
A finalidade primária de tudo o que Deus fez na Criação e Redenção, é que a criatura viva no Divino Querer. Só no Divino Querer há verdadeiro repouso.

(1) Continuando o meu estado habitual, abandonava-me toda no Santo Querer do meu doce Jesus, e sentindo necessidade de descansar dizia entre mim: “também o meu sono na tua Vontade, não quero outra coisa senão tomar o verdadeiro repouso nos braços do teu Querer”.

(2) E Jesus: “Filha, estende sobre todas as criaturas teu repouso como manto para cobri-las a todas, porque só em meu Querer há verdadeiro repouso, e como Ele envolve tudo, repousando em minha Vontade te estenderás sobre todos, para conseguir a todos o verdadeiro repouso. Como é belo ver uma criatura nossa repousar nos braços de nossa Vontade, mas para encontrar verdadeiro repouso é necessário que ponha em caminho todos seus atos, suas palavras, seu amor, seus desejos, etc., em nosso Querer, a fim de que conforme tomem seu lugar n’Ele, assim recebam descanso, e eu repousarei sobre eles. Todas as obras, só dão repouso quando já estão cumpridas, mas se não estão cumpridas, dão sempre uma
preocupação, uma tarefa que torna inquieto o verdadeiro repouso. Agora, o cumprimento da obra da Criação era que o homem cumprisse em toda a nossa Vontade, Ela devia ser a vida, o alimento, a coroa da criatura, e como isto não se realiza ainda, a obra da Criação não está cumprida, e nem Eu posso repousar nela, nem ela em Mim, me dá sempre o que fazer, e Eu desejo este cumprimento e repouso, por isso amo e quero tanto que se conheça o modo de viver em meu Querer; jamais poderei dizer que a obra da Criação e da Redenção estão cumpridas se não tiver todos os atos da criatura, que como leito se estendam em meu Querer para me dar repouso. E Eu, que belo repouso não lhe darei ao vê-la voltar sobre as asas de
nossa Vontade, com o selo do cumprimento da Criação? Meu seio será seu leito, por isso não há nada que tenha feito que não tivesse por primeira finalidade que o homem tomasse posse de meu Querer e Eu do seu. Na Criação foi esta a minha finalidade primária, na Redenção o mesmo; os Sacramentos instituídos, as tantas graças feitas aos meus santos, foram sementes, meios para fazer chegar a esta posse do meu Querer, por isso não transgrides nada do que quero sobre a minha Vontade, seja com a escrita, seja com a palavra, seja com as obras.

Só pelos tantos preparativos que a precederam podes conhecer que a coisa maior, a mais importante e a que mais me interessa é o viver em meu Querer. Quer saber onde esta semente do meu Querer foi plantada? Em minha Humanidade, nela germinou, nasceu e cresceu, assim que em minhas chagas, em meu sangue, vê-se esta semente que quer transplantar-se na criatura, para que ela tome posse da minha Vontade e Eu da sua, a fim de que a obra da Criação regresse ao princípio, como saiu, não só por meio da minha Humanidade mas também através da mesma criatura. Serão poucas, ainda que fosse uma só, e não foi um só aquele que subtraindo-se de meu Querer desadornou, rompeu meus planos, destruiu a finalidade da Criação? Assim uma só pode adorná-la e realizá-la em sua finalidade, mas minhas obras não ficam jamais isoladas, assim terei o exército das almas que viverão em meu Querer, e nelas terei a Criação reintegrada, toda bela e formosa como saiu de minhas mãos, de outra maneira não teria tanto interesse de fazê-la conhecer”.

16-56
Março 22, 1924

Necessidade de escrever tudo. Nossa Senhora fez o maior milagre. Só esta doutrina poderá deter as gerações humanas que correm em vertiginosa carreira no mal.

(1) Tendo dito ao confessor o que está escrito acima, ele disse que não estava convencido disto, que se fosse verdade, esta manhã se deveria ver o mundo mudado, ou pelo menos em parte.
Então eu fiquei com dúvidas e quase com a vontade de não querer escrever mais e de não dizer mais nada. Então ao vir meu amável Jesus me abandonei em seus braços e desabafei com Ele o meu coração, disse-lhe como pensava o confessor, e que para crer queriam ver coisas prodigiosas, milagres, etc. E meu amado Jesus me apertando a Ele como se com o seu contacto, queria esclarecer as dúvidas que me afligiam, disse-me:

(2) “Minha filha, coragem, não te abatas; se não fosse necessário que tu escrevas não te haveria obrigado ao sacrifício. Você deve saber que cada efeito, bem, valor que eu faço você saber sobre minha Vontade, e o que a criatura pode fazer vivendo nela, são outros tantos gostos, iscas, ímãs,
alimentos, harmonias, perfumes, luzes; assim que cada efeito que te digo contém sua propriedade distinta, portanto, não manifestando todos os bens que há em meu Querer e até onde a alma pode chegar vivendo Nele, faria falta uma isca para pescá-los ou um gosto para lisonjeá-los, ou um ímã para atraí-los, um alimento para saciá-las, assim que faltaria a perfeita harmonia, o prazer dos perfumes, a luz para encaminhar, e por isso não encontrando todos os bens possíveis, isto é, não conhecendo-os, não terão esse grande desejo de elevar-se sobre todas as outras coisas para fazer
vida em minha Vontade. Além disso, não te preocupes com o que te foi dito, a minha mãe também  tinha por Vida meu Querer, não obstante o mundo fazia seu curso no mal, nada se viu mudado, nenhum milagre externo foi visto nela, no entanto o que Ela não fez no submundo fez no Céu, com seu Criador; com seu viver contínuo no Querer Divino formou lugar nela para atrair o Verbo à terra, mudou a sorte do gênero humano e fez o maior dos milagres, que nenhum outro fez e que jamais poderá fazer, foi um milagre único: Transportar o Céu para terra’. Quem deve fazer o mais não é necessário que faça o menos; no entanto, quem sabia algo do que fazia minha Mamãe? Quem sabia o que fazia com o Eterno para obter o grande portento do descender do Verbo no meio das criaturas? Só se soube por alguns, em minha Concepção, que foi Ela a causa, e por muitos quando me viram expirar sobre a Cruz. Minha filha, quanto maior é o bem que quero fazer à alma, e que este bem deve descer para o bem das gerações humanas e que deve dar-me uma glória completa, tanto mais a atraio a Mim e faço amadurecer, conservar este bem entre Eu e a alma, a segrego de todos, a torno ignorada, e quando meu Querer quer que se aproxime a alguma criatura, se necessita todo meu poder para fazê-la submeter-se ao sacrifício, por isso deixa fazer o teu Jesus e acalma-te”.

(3) E eu: “Meu Jesus, eles têm razão, dizem que não vêem nenhum facto, nenhum bem positivo, todas são palavras; e eu, não que queira algo, o que quero é que faça como queres Você mesmo, que faça sua Santíssima Vontade, e que o que passa entre você e eu fique no segredo de nossos
corações”.

(4) E Jesus: “Ah! minha filha, terias gostado que a minha Redenção a tivesse feito no segredo de meu Pai Celestial e de minha querida Mamãe que devia me conceber? E além disso, que nenhum outro teria sabido que Eu tinha descido à terra? Um bem, por quanto grande seja, se não é conhe-
cido não produz vida, não se multiplica, não é amado nem imitado. Assim que minha Redenção teria ficado sem efeito por parte das criaturas; minha filha, deixe-os dizer e me faça fazer, não se preocupe e faça tudo o que eu fiz estando na terra, tanto interior como exterior, e que ainda não se conhece nem recebeu o seu pleno e desejado fruto, especialmente Minha vida oculta; as criaturas quase nada conheceram de todo o bem que fiz, no entanto serviu admirável e prodigiosamente diante de meu Pai Divino, para preparar e fazer amadurecer o fruto de Redenção, mas aparente-
mente Eu vivia ao lado das criaturas ignorado, pobre, abjeto e desprezado, mas isto dizia nada, ante meu Pai Eu era o que era, e meu obrar interno abria entre o Céu e a terra mares de luz, de graças, de paz e de perdão. Meu interesse era o de abrir o Céu para o bem da terra, fechado por
tantos séculos, e que meu Pai olhasse com amor às criaturas; o resto, feito isto, viria por si mesmo.

Assim que isto não foi apenas um grande bem, mas foi o todo, foi o fermento, o preparativo, o fundamento da Redenção. Assim é de ti, é necessário que ponha o fermento do meu Querer, que forme os preparativos, que ponha os fundamentos, que entre você e eu haja sumo acordo, entre meus atos internos e os seus, para abrir o Céu a novas graças, a novas correntes e dispor à Majestade Suprema a conceder a maior graça: que sua Vontade seja conhecida em a terra e que viva no meio das criaturas com seu pleno domínio, como vive no Céu. ‘E enquanto tu te ocupas disto, acreditas que a terra não receba nenhum bem? ” Ah, enganas-te! As gerações correm vertiginosamente por uma encosta no mal; quem as sustenta? Quem impede que elas fiquem submersas em sua carreira vertiginosa até desaparecer da face da terra? Lembre-se que não há muito tempo o mar rompeu seus limites sob a terra ameaçando engolir países inteiros, e seu próprio país estava em grande perigo; quem parou esse flagelo? Quem fez deter e fechar as águas em seus limites? É precisamente este o grande flagelo que se prepara para a horrível corrida vertiginosa das criaturas, a mesma natureza está cansada de tantos males e gostaria de reivindicar os direitos de seu Criador, por isso todas as coisas naturais gostariam de se pôr contra o homem; o mar, o fogo, o vento, a terra, estão para sair de seus confins para ferir e bater as gerações para dizimá-las. E parece-te pouco que enquanto a raça humana está imersa em males irremediáveis, eu te chamei e te elevei entre o céu e a terra, e te fundindo com meus mesmos atos te faça correr em minha Vontade para preparar o ato oposto aos tantos males que anelam a terra, preparando o bem, buscando vencer o homem com meu amor, para detê-lo em sua vertiginosa carreira, dando-lhes a coisa maior, qual é a luz de minha Vontade, a fim de que conhecendo-a tome-a como alimento para restaurar suas forças perdidas, e assim, reforçado parar em sua carreira louca e retomar o passo firme para não precipitar-se mais nos males?”

(5) Então meu Jesus desapareceu, e eu fiquei mais amarga ao pensar na horrível corrida das criaturas e no transtorno que a natureza fará contra elas. Então, retornando à oração, meu Jesus retornou em forma que dava compaixão, me parecia inquieto, gemia, doía, se estendia em mim, se virava ora à direita, ora à esquerda, e eu perguntava-lhe: “Jesus, meu amor, o que tens? Ah! Tu sofres muito, dividamos juntos as penas, não queres estar sozinho, não vês quanto sofres e como não podes mais?”

(6) Agora, enquanto eu disse isso, eu me encontrei fora de mim nos braços de um sacerdote, mas enquanto a pessoa parecia sacerdote, a voz me parecia de Jesus, o Qual deles me disse:

(7) “Faremos um caminho muito longo, seja atenta ao que vê”.
(8) E caminhávamos sem tocar a terra, primeiro eu o levava a Ele em braços, mas como me seguia um cão como se me quisesse morder, eu tinha medo, e para tirar-me o temor mudamos de posição, Ele me levou e eu disse: “Por que você não fez isso antes? Me tens feito sentir tanto medo, e eu não disse nada porque acreditei que era necessário que eu te levasse, agora estou contente, porque estando eu em braços não me poderá fazer nada”. E eu Dizia: “Leva-me nos braços Jesus”.

(9) E Ele repetia: “Levo Jesus nos meus braços”.

(10) Mas o cão seguiu todo o nosso caminho, e me pegou um pé com o focinho, mas sem mordê-lo. O caminho foi muito longo e eu perguntava freqüentemente: “Quanto caminho nos falta?” E Ele:

“Outras 100 milhas”. Depois, perguntando de novo disse: “Outros 30”, e assim por diante até que chegamos à cidade. E agora quem pode dizer o que ao longo do caminho se via? Onde povos reduzidos a montões de pedras, onde lugares inundados e aldeias sepultadas nas águas, onde transbordavam os mares, onde os rios, onde se abriam turbilhões de fogo; me parecia que todos os elementos se punham de acordo entre eles para prejudicar as gerações humanas e formar sepulturas para sepultar. mas o que mais se via ao longo do caminho e que mais dava horror e espanto, era ver os males das criaturas, tudo era trevas que saíam delas, mas trevas densas, acompanhadas de um fedor corrompido e venenoso; eram tantas as trevas que muitas vezes não se podia discernir que ponto era, tudo parecia fingimento, dobra, e se algum bem havia, era tudo superficial e aparente, pois dentro aninhavam os vícios mais feios e urdíam as tramas mais insidiosas, que desagradavam principalmente ao Senhor que se abertamente fizessem o mal, e isto em todos os tipos de pessoas. Que tipo de mariposa que corrói toda a raiz do bem! Em outros pontos se viam revo luções, assassinar as pessoas à traição, mas quem pode dizer tudo o que se via? Então eu cansada de ver tantos males repetia freqüentemente: E Quando terminaremos este longo caminho? E quem me levava, todo pensativo, respondia: “Outro pouco, você ainda não viu tudo”. Finalmente, depois de muitas fadigas me encontrei em mim mesma, em meu leito, e meu doce Jesus que continuava lamentando-se porque sofria muito, estendendo-me os braços disse-me:

(11) “Minha filha, dá-me um pouco de repouso, porque não posso mais”.
(12) E apoiando a sua cabeça sobre o meu peito parecia que queria dormir, mas o seu sono não era um sono tranquilo, e eu não sabendo o que fazer, lembrei-me da Santíssima Vontade, onde há repouso total e lhe disse:
(13) “Meu amor, estendo a minha inteligência na tua Vontade para poder encontrar a tua inteligência incriada, de maneira que estendendo a minha na tua faço sombra a todas as inteligências criadas, de modo que você sentirá sua sombra interposta a todas as mentes criadas, e assim você po-
de encontrar repouso à santidade de tua inteligência; estendo minhas palavras em teu Fiat para poder interpor entre as vozes humanas a sombra daquele Fiat Onipotente, e assim poderá descansar o teu respirar, a tua boca; estendo as minhas obras nas tuas para interpor entre as obras das criaturas a sombra e a santidade das tuas, para dar repouso às tuas mãos; estendo na tua Vontade meu pequeno amor para te fazer a sombra de seu imenso amor, que interponho entre todos os corações para dar repouso a seu coração entristecido”.

(14) Portanto, à medida que ia dizendo, o meu Jesus acalmava-se e tomava um doce sonho. Depois de algum tempo ele acordou, mas calmo e me apertando tem dito:

(15) “Minha filha, pude descansar porque me circundaste com a sombra das minhas obras, de meu Fiat e de meu amor; este é o repouso que Eu disse depois de ter criado todas as coisas, e como o homem foi o último que foi criado queria me repousar nele, isto é, em virtude de minha Vontade obrante nele, que formando nele minha sombra, devia fazer-me encontrar meu repouso e o cumprimento de minhas obras. Mas isto me foi negado pois não quis fazer minha Vontade, e até que não encontre quem queira viver da minha Vontade, que forma na alma a sombra de minha imagem, não encontrando minha sombra não posso descansar, porque não posso cumprir minhas obras e dar a última pincelada divina a toda a Criação. Por isso a terra tem necessidade de ser purgada e renovada, mas com purgas fortes, tanto que muitos deixarão a vida. Você tem paciência
e segue sempre a minha vontade”.

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