Estudo 56 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 56 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Divina Vontade
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2-64
Agosto 22, 1899

Jesus comunica-lhe as suas virtudes.

(1) Meu amado Jesus continua vindo, todo amável e majestoso;enquanto estava neste aspecto me disse:
(2) “A pureza dos meus olhares resplandeça em todas as tuas obras, de modo que subindo de novo aos meus olhos me produza um resplendor e me distraia das porcarias que fazem as criaturas”.
(3) Eu fiquei toda confusa diante destas palavras, tanto que não ousava dizer-lhe nada, mas Jesus me alentou, para me dar confiança começou a dizer-me:
(4) “Diz-me, o que queres?”
(5) E eu: “Quando tenho a Ti, há mais alguma coisa que possa desejar?”
(6) Mas Jesus insistiu mais de uma vez que lhe dissesse o que queria;e eu olhando para ele, vi a beleza de suas virtudes e lhe disse: “Meu dulcíssimo Jesus, dá-me suas virtudes”.
(7) E Ele, abrindo o seu coração, fazia sair tantos raios diferentes das suas virtudes, que ao entrar no meu sentia-me fortalecido nas virtudes.
(8) Em seguida, acrescentou: “O que mais você quer?”
(9) E eu, lembrando-me que nos dias passados por uma dor que sofria não conseguia que meus sentidos se perdessem em Deus, disse-lhe: “Meu benigno Jesus, faz que a dor não me impeça o poder perder-me em Ti”.
(10) E Jesus, tocando-me com a sua mão a parte em que sofria, atenuou a acuidade da dor, de modo que posso recolher-me e perder-me nele.

* * * * * *

2-65
Agosto 27, 1899

O efeito quando Jesus vai à alma.

(1) Esta manhã enquanto via o meu doce Jesus, sentia um temor de que não fosse Ele senão o demônio para me enganar. E Jesus, respondendo ao meu temor, disse-me:
(2) “Quando sou Eu quem se apresenta à alma, todas as potências interiores se aniquilam e conhecem o seu nada, e Eu, vendo a alma humilhada, faço abundar o meu amor, como tantos rios, de modo a inundar tudo e fortalecê-la no bem. O oposto acontece quando ele é o demônio”.

3-63
Abril 23, 1900

A resignação é óleo que unge.

(1) Esta manhã, encontrando-me fora de mim mesma, via meu doce Jesus que sofria muito, e lhe pedi que me desse parte de suas penas, e Ele me disse:
(2) “Também você sofre, melhor Eu me ponho em seu lugar e você me faz o ofício de enfermeira”.

(3) Então parecia que Jesus se colocava em minha cama, e eu ao seu lado começava a examinar-lhe a cabeça, e um a um lhe tirei os espinhos que estavam pregados. Depois segui com seu corpo e percorri todas suas chagas, lhes secava o sangue, as beijava, mas não tinha com que ungi-las para mitigar a dor, então vi que de mim saía um azeite e eu o tomava e ungia as chagas de Jesus, mas com certo temor porque não compreendia o que significava aquele óleo que saía de mim. Mas Jesus bendito me fez entender que a resignação ao Querer Divino é óleo, que enquanto unge e
mitiga nossas penas, ao mesmo tempo é óleo que unge e mitiga a dor das chagas de Jesus.
Então, depois de ter estado por um bom tempo fazendo este ofício a meu amado Jesus, desapareceu e eu retornei em mim mesma.
++++

3-64
Abril 24, 1900

A Eucaristia e o sofrimento.

(1) Esta manhã, tendo recebido a comunhão, parecia-me que o confessor tinha a intenção de me fazer sofrer a crucificação, e vi imediatamente o anjo da guarda que me estendia sobre a cruz para a fazer sofrer. Depois disto vi meu doce Jesus que me compadecia toda e me disse:
(2) “Teu refrigério sou Eu, meu refrigério é teu sofrer”.
(3) E mostrava um contentamento indescritível por mim sofrer e pelo confessor, porque com a obediência que me tinha dado de sofrer lhe tinha procurado aquele alívio, depois acrescentou:

(4) “Como o sacramento da Eucaristia é fruto da cruz, por isso sinto-me mais disposto a conceder-te o sofrimento quando recebes o meu corpo, porque vendo-te sofrer, parece-me que não misticamente, senão realmente continuo em ti a minha Paixão em proveito das almas, e isto é para
Mim um grande alívio, porque recolho o verdadeiro fruto da minha cruz e da Eucaristia”.
(5) Depois disto disse: “Até agora foi a obediência que te fez sofrer, queres tu que eu me divirta um pouco com renovar-te de novo a crucificação com as minhas próprias mãos?”
(6) E eu, embora me sentisse muito sofredor e mesmo afresco as dores da cruz participadas, disse:

“Senhor, estou nas tuas mãos, faze de mim o que quiseres”.
(7) Então Jesus todo contente começou a me cravar de novo os cravos nas mãos e nos pés, sentia tal intensidade de dor, que eu mesma não sei como fiquei viva, porém estava contente porque contentava a Jesus. Depois de cravar os pregos, pondo-se junto a mim começou a dizer:
(8) “Como és bela! Mas quanto mais cresce a tua beleza com o teu sofrer! Oh, como me é amada, meus olhos ficam feridos ao te ver, porque descobrem em ti minha mesma imagem!”
(9) E dizia tantas outras coisas que seria inútil dizê-las, primeiro porque sou má, e segundo porque não me vendo como o Senhor me diz, sinto uma confusão e uma vergonha ao dizer estas coisas,
por isso espero que o Senhor me faça verdadeiramente boa e bela, e então, diminuindo minha vergonha poderei descrevê-las, por isso ponho ponto.

4-70
Junho 18, 1901

Jesus exige a sua glória de todas as partículas do nosso ser. Do estado de união passa-se à consumação.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, por uns instantes vi meu doce Jesus, e lamentei-me de meu pobre estado por suas privações, e de uma espécie de cansaço físico e moral, como se me sentisse destroçar minha pobre natureza e que por toda parte me sinto desfalecer. Então, havendo dito tudo isto a meu Jesus, me disse:

(2) “Minha filha, não temas porque te sentes desfalecer por toda parte, não sabes tu que tudo deve ser sacrificado por Mim, não só a alma mas também o corpo? E que de todas as mínimas partes de ti Eu exijo minha glória? E além disso, você não sabe que do estado de união se passa a outro que é o da consumação? É verdade que não venho segundo o meu costume para castigar as nações, mas sirvo-me disto também para teu proveito, que é não só ter-te unida Comigo, senão de te consumir por amor meu. Com efeito, não vindo Eu e sentindo-te desfalecer pela minha ausência, não vens consumir-te por Mim? De resto, não tens razão para te afligir, primeiro porque quando me vês é sempre do teu interior que me vês sair, e isto é um sinal certo que estou contigo, e depois porque ainda devem passar dias sem que possas dizer que me viste perfeitamente”.
(3) Depois disso, tomando um tom de voz mais doce e benigno acrescentou:

(4) “Minha filha, te recomendo muito, muito, que não faça sair de ti nem o mínimo ato que não seja paciência, resignação, doçura, igualdade de ti mesma, tranqüilidade em tudo, de outra maneira viria a me desonrar; e sucederia como a um rei que habitasse dentro de um palácio muito enriquecido, e por fora se visse tudo cheio de fendas, sujo, quase a desmoronar-se; não diriam, como habita um rei neste palácio se por fora se vê tão feio, que até dá medo aproximar-se? Quem sabe que rei será este? E isto não seria uma desonra para aquele rei? Agora, pensa que se de ti
sai alguma coisa que não seja virtude, o mesmo diriam de ti e de Mim, e Eu ficaria desonrado porque habito dentro”.

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4-71
Junho 30, 1901

Sinais para saber se a alma possui a Graça.

(1) Encontrando-me em meu estado habitual, por pouco tempo meu dulcíssimo Jesus fez-se ver todo fundido em mim, e me disse:
(2) “Minha filha, queres saber quais são os sinais para conhecer se a alma possui minha Graça?”
(3) E eu: “Senhor, como lhe agrade a tua santíssima bondade”.
(4) Então Ele prosseguiu: “O primeiro sinal para ver se a alma possui a minha graça, é que tudo o que possa ouvir ou ver no exterior, que pertence a Deus, no interior sente uma doçura, uma suavidade toda divina, não comparável a nenhuma coisa humana e terrena; acontece como a uma mãe, que mesmo ao respirar, à voz, conhece ao parto de suas vísceras na pessoa de um filho e se alegra de alegria; ou como a duas íntimas amigas que conversando manifestam reciprocamente os mesmos sentimentos, inclinações, alegrias, aflições, e encontrando esculpidas uma na outra suas mesmas coisas, sentem prazer, gozo e tomam-se tanto amor que não sabem separar-se. Assim a graça interior que reside na alma, ao ver exteriormente o parto de suas próprias entranhas, ou seja, ao encontrar-se naquelas mesmas coisas que formam sua essência, acoplam-se e faz sentir na alma tal alegria e doçura, que não se sabe expressar.

(5) O segundo sinal é que o falar da alma que possui a graça é pacífico e tem virtude de lançar nos outros a paz, tanto que as mesmas coisas ditas por quem não possui a graça, não produzem nenhuma impressão e nenhuma paz, enquanto que ditas por quem possui a graça operam maravilhosamente e restituem a paz às almas.
(6) Além disso minha filha, a graça despoja a alma de tudo, e da humanidade faz um véu para estar coberta, de modo que quebrado esse véu se encontra o paraíso na alma de quem a possui.
Então, não é maravilha se nessa alma se encontra a verdadeira humildade, obediência e demais, porque dela não fica outra coisa que um simples véu e vê com clareza que dentro dela está toda a graça, que obra e que lhe tem em ordem todas as virtudes e a faz estar em contínua atitude para
Deus”.

6-70
Setembro 9, 1904

Assim que a alma sai do fundo da paz, assim sai do ambiente divino. A paz faz descobrir se a alma busca a Deus por Deus, ou por si mesma.

(1) Continuando o meu estado habitual, sentia-me perturbada pela ausência do meu adorável Jesus. Por isso, depois de ter esperado muito, veio e me disse:
(2) “Minha filha, assim que a alma sai do fundo da paz, sai do ambiente divino e se encontra no ambiente, ou diabólico ou humano. Só a paz é a que faz descobrir se a alma busca a Deus por Deus ou por si mesma, e se obra por Deus, ou bem por si mesmo ou pelas criaturas, porque se é por Deus, a alma não é jamais perturbada, pode-se dizer que a paz de Deus e a paz da alma se entrelaçam juntas, e ao redor da alma se alargam os limites da paz, de modo que tudo se transforma em paz, mesmo as mesmas guerras. E, se a alma está perturbada, ainda que fosse nas coisas mais santas, no fundo vê-se que não está Deus, senão o próprio eu ou qualquer fim humano. Por isso, quando não se sente em calma, sinta-se um pouco para ver o que há no fundo, destrua-o e encontrará paz”.

6-71
Setembro 13, 1904

A verdadeira doação é ter sacrificado continuamente a própria vontade, e isto é um martírio de atenção contínua que a alma faz a Deus.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, depois de ter esperado muito, Jesus fez-se ver que estava apertado a mim, tendo o meu coração entre as suas mãos, e olhando-me fixamente disse-me:

(2) “Minha filha, quando uma alma me deu sua vontade, não é dona de fazer mais o que lhe agrada, de outra maneira não seria verdadeira doação. Enquanto que a verdadeira doação é ter sacrificado continuamente a própria vontade Àquele que lhe foi doada, e isto é um martírio de atenção contínua que a alma faz a Deus. O que você diria de um mártir que hoje se oferece a sofrer qualquer tipo de penas, e amanhã se retira? Dirias que não tinha verdadeira disposição ao martírio, e que um dia ou outro acabará por renegar a fé. O mesmo digo Eu à alma que não me deixa fazer de sua vontade o que me agrada, agora me a dá e logo me a tira, e lhe digo: dedique filha, não está disposta a sacrificar-te e martirizar-te por Mim, porque o verdadeiro martírio consiste na continuação, poderá dizer-te resignada, uniformada, mas não mártir, e um dia ou outro poderás acabá-la retirando-se de Mim, fazendo de tudo, um jogo de criança. Por isso está atenta e dá-me a plena liberdade de fazer contigo segundo o modo que mais me agrade”.

11-75
Abril 10,1914
O centro de Jesus na terra é a alma que faz sua Vontade. A Divina Vontade é repouso perpétuo.

(1) Esta manhã o meu sempre amável Jesus veio crucificado e me participava das suas dores, e me atraiu para Ele no mar da sua Paixão, tanto, que quase passo a passo a seguia. Mas quem pode dizer tudo o que compreendia? É tanto que não sei por onde começar, só direi que ao vê-lo
arrancar a coroa de espinhos, os espinhos mesmos obstruíam o passo ao sangue e não a deixavam sair de todo, mas, ao arrancar-lhe a coroa de espinhos, esse sangue jorrou fora por aquelas feridas e lhe jorrava a grandes rios sobre o rosto, sobre os cabelos e depois descia por toda a pessoa de Jesus.
(2) E Jesus: “Filha, estes espinhos que me atravessam a cabeça, perfurarão o orgulho, a soberba, as chagas mais ocultas das almas para fazê-los sair o pus que contêm, e os espinhos em meu sangue os curarão e lhes restituirão a coroa que o pecado lhes havia tirado”.

(3) Logo Jesus me fazia passar a outros momentos da Paixão, mas eu me sentia trespassar o coração ao vê-lo sofrer tanto, e Ele quase para consolar-me continuou falando de seu Santo Querer:

(4) “Minha filha, meu centro sobre a terra é a alma que faz minha Vontade. Olhe, o sol sobre a terra expande sua luz por toda parte, mas ele tem seu centro. Eu no Céu sou vida de cada um dos bem-aventurados, mas tenho o meu centro, o meu trono; assim na terra encontro-me por toda a parte, mas o meu centro, o lugar onde erijo o meu trono para reinar, os meus carismas, as minhas complacências, os meus triunfos, e o meu coração palpitante, Todo eu mesmo, se encontra tudo como em seu próprio centro na alma que faz minha Santíssima Vontade. Tão fundida está Comigo essa alma, que se faz inseparável de Mim, e toda minha sabedoria e minha potência não sabem encontrar meios como separar-se minimamente dela”.

(5) Depois continuou: “O amor tem as suas ânsias, os seus desejos, os seus ardores, as suas  inquietações; a minha Vontade é repouso perpétuo, e sabes porquê? Porque o amor contém o princípio, o meio e o fim da obra, portanto para chegar ao fim suscitam-se as ânsias, as inquietudes, e nestas muito de humano se mistura e de imperfeições, e se não se unem passo a passo a minha Vontade e o amor, pobre Amor, como fica desonrado, mesmo nas maiores e mais santas obras. Em troca minha Vontade opera em um ato simples, dando a alma toda a atitude da obra à minha Vontade, e enquanto minha Vontade obra a alma repousa, portanto, não obrando a alma mas minha Vontade nela, não há ânsias nem inquietudes, e está livre de qualquer imperfeição”.

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11-76
Maio 18,1914

As almas pacíficas são o apoio de Jesus.

(1) Sentindo-me oprimida, estava quase a ponto de ser surpreendida pelas venenosas ondas da turbação. O meu amável Jesus, minha sentinela fiel, depressa correu para impedir que a perturbação entrasse em mim, e gritando comigo disse:

(2) “Filha, o que fazes? É tal e tanto o amor e o interesse que tenho de manter a alma em paz, que sou obrigado a fazer milagres para conservar a alma em paz, e quem perturba estas almas gostaria de me fazer frente e impedir este meu milagre todo de amor, Portanto, recomendo que seja equilibrada em tudo. Meu Ser está em pleno equilíbrio em tudo, males vejo, sinto-os, amarguras não me faltam, porém não me desequilibro jamais; minha paz é perene, meus pensamentos são pacíficos, minhas palavras estão adoçadas com paz, o batimento de meu coração não é jamais agitado, mesmo no meio de imensas alegrias ou de intermináveis amarguras, até o próprio agir das minhas mãos no ato de flagelar corre na terra imerso em ondas de paz. Por isso, se não te mantiveres em paz, estando eu no teu coração, sinto-me desonrado, a minha maneira e a tua não vão mais de acordo, por isso, sentir-me-ia em ti impedido de desenvolver os meus modos em ti, e por isso far-me-ias infeliz. Só as almas pacíficas são meus bastões onde me apoio, e quando as muitas iniqüidades me arrancam os flagelos das mãos, apoiando-me nestes bastões faço sempre menos do que deveria fazer. ¡ Ah, jamais seja, se me faltassem estes bastões, faltando-me os apoios reduziria tudo a ruínas!

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11-77
Junho 29,1914

Como a criatura que vive no Querer Divino, entra a participar das ações “ad intra” das Divinas Pessoas.

(1) Havendo lido pessoas autorizadas o que está escrito em 17 de março, isto é, que quem faz a Vontade de Deus entra a participar das ações “ad intra” das Divinas Pessoas, etc., disseram que a coisa não estava bem, e que a criatura não entra nisto. Eu fiquei pensativa, mas calma e convencida de que Jesus faria conhecer a verdade. Depois, encontrando-me em meu habitual estado, ante minha mente vi um mar interminável, e dentro deste mar muitos objetos, alguns pequenos, alguns maiores, alguns ficavam na superfície do mar e ficavam só molhados, outros iam mais ao fundo e ficavam impregnados de água por dentro e por fora, e outros iam tão abaixo que ficavam perdidos no mar. Agora, enquanto isso via, veio meu sempre amável Jesus e me disse:

(2) “Querida minha filha, viste? O mar simboliza minha imensidão, e os objetos diferentes no tamanho, as almas que vivem em minha Vontade; os diferentes modos de estar nela, quem na superfície, quem mais dentro, e quem perdido em Mim, são segundo vivam em meu Querer, quem imperfeito, quem mais perfeito, e quem chega a tanto de perder-se de todo no meu Querer. Agora minha filha, meu “ad intra” que te disse é propriamente isto, que agora te tenho junto Comigo, com minha Humanidade, e tu tomas parte em minhas penas, nas obras e nas alegrias de minha Humanidade; e agora, atraindo-te dentro de Mim, faço-te perder-te em minha Divindade, Quantas vezes não te fiz nadar em Mim, e te tive tão dentro de Mim que não podias ver outra coisa senão a Mim dentro e fora de ti?

Agora, tendo-te em Mim, tu tomaste parte nas alegrias, no amor e em todo o resto, sempre segundo a tua pequena capacidade, e embora as nossas obras “ad intra” sejam eternas, também as criaturas gozam dos efeitos dessas obras na sua vida segundo seja o seu amor. Agora, que maravilha se a vontade da alma é uma com a minha, pondo-a dentro de Mim e tornando-se indissolúvel, sempre, até que não se aparte de minha Vontade, disse que toma parte nas obras “ad intra”?E além disso, pelo modo como está desenvolvido o tema em conjunto, se tivessem querido conhecer a verdade, teriam podido muito bem conhecer o significado do meu “ad intra”, porque a verdade é luz à mente, e com a luz as coisas se vêem tal qual são, Ao contrário, se não se quer conhecer a verdade, a mente fica cega e as coisas não se vêem como são, portanto suscitam dúvidas e dificuldades e permanecem mais cegos do que antes. E além disso meu Ser está sempre em ato, não tem nem princípio nem fim, sou velho e novo, portanto nossas obras “ad intra” estiveram, estão e estarão, e sempre em
ato, portanto a alma com a união íntima com nossa Vontade, já está dentro de nós, e por tanto admira, contempla, ama, goza, e por isso toma parte em nosso Amor, em nossas alegrias e em todo o resto. Por que então foi um desatino eu ter dito que quem faz minha Vontade toma parte nas ações “ad intra”?

(3) Agora, enquanto Jesus dizia isto, em minha mente me veio uma semelhança: Um homem que desposa uma mulher, destes nascem os filhos, estes são ricos, virtuosos e tão bons, que fariam feliz a quem pudesse viver com eles. Agora, uma pessoa atraída pela bondade destes esposos quer viver junto com eles, e não vem tomar parte nas riquezas, na felicidade deles, e viver junto não se sentirá infundir suas virtudes? Se isto pode ser feito humanamente, muito mais com o nosso amável Jesus.

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