Estudo 35 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina Vontade
Estudo 35 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina
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PARTE 1PARTE 2

-LIVRO DO CEU VOL. 1 – RENOVAÇÃO DO CASAMENTO MÍSTICO NO CÉU

(233) Quem pode dizer o que me ficou depois deste falar de Jesus? Só digo que se acendeu em
mim tal desejo de sofrer, e não só desejo, senão que sinto em mim como uma infusão, como uma
coisa natural, tanto, que tenho para mim como a maior desgraça o não sofrer. Depois disso,
naquela manhã, Jesus, para dispor principalmente meu coração, falou sobre a aniquilação de mim
mesma, também me falou sobre o desejo grandíssimo que devia me excitar para me dispor a
receber a graça. Dizia-me que o desejo supre as faltas e imperfeições que possam existir na alma,
que é como um manto que cobre tudo. Mas isto não era um falar simplesmente, era um infundir em
mim o que dizia.
(234) Enquanto minha alma estava se excitando em ardentes desejos de receber a graça que o
próprio Jesus queria fazer-me, Ele voltou e transportou-me para fora de mim mesma, para o
paraíso, e ali, diante da presença da Santíssima Trindade e de toda a corte celestial renovou o
matrimonio. Jesus tirou o anel adornado com três pedras preciosas, branca, vermelha e verde e o
entregou ao Pai que o abençoou e o devolveu ao Filho, o Espírito Santo me tomou a mão direita e
Jesus me pôs o anel no dedo anular. Depois fui admitida ao beijo da Três Divinas Pessoas e me
abençoaram.
(235) Quem pode dizer minha confusão quando me encontrei diante da Santíssima Trindade? Só
digo que assim que me encontrei ante sua presença caí rosto em terra e ali haveria permanecido
se não tivesse sido por Jesus que me animou para ir a sua presença, tanta era a luz, a Santidade
de Deus. Só digo isto, as outras coisas deixo-as porque as recordo confusamente.
(236) Depois disto, recordo que passaram poucos dias, e ao receber a Comunhão perdi os
sentidos e vi a Santíssima Trindade que tinha visto no Céu presente diante de mim, logo me
prostrei ante sua presença, a adorei, confessei meu nada. Lembro-me que me sentia tão abismada
em mim mesma que não me atrevia a dizer uma só palavra, quando uma voz saiu do meio deles e
disse:
(237) “Não temas, dá-te ânimo, viemos para te confirmar como nossa e tomar posse do teu
coração”.

2-36
Junho 16, 1899

Obtém que Jesus perdoe em parte a sua cidade.

(1) Jesus continua fazendo-se ver que quer castigar. Eu lhe roguei que derramasse em mim
suas amarguras para livrar a todos, e se isto não fosse possível, ao menos aqueles que me
pertencem e a minha cidade. A esta intenção parecia que se unia também a intenção do
confessor, assim parecia que Jesus, vencido pelas orações, derramou um pouco de sua boca,
mas não aquela taça descrita antes. Este pouco que derramou, parecia que o fazia para livrar
em algum modo a minha cidade, mas não de todo, e aqueles que me pertencem.
(2) Todavia esta manhã eu fui causa de fazer afligir a Jesus, pois como depois de haver
derramado o tenho visto mais tranqüilo, sem pensar lhe disse: “Meu bom Jesus, peço-Te que
me libertes do incômodo que dou ao confessor, de o fazer vir todos os dias, que te custa a Ti
libertar-me, que Tu mesmo me ponhas nos sofrimentos e Tu mesmo me libertes? Certamente
que não te custa nada e se queres tudo podes”. Enquanto lhe dizia isto, Jesus punha um rosto
tão aflito, que essa aflição me sentia penetrar até o íntimo de meu coração e sem me dizer
palavra desapareceu. como fiquei mortificada ao pensar especialmente que não viria mais,
sabe-o só o Senhor, mas pouco depois voltou, mas com maior aflição, trazendo um rosto todo
inchado e cheio de sangue, porque naquele momento lhe tinham feito aquelas ofensas, Jesus
todo triste disse:
(3) . “Vês o que me fizeram, como dizes que não queres que castigue as criaturas? Os castigos
são necessários para humilhá-las e não deixá-las orgulhar-se mais”.

3-36
Fevereiro 12, 1900

Os defeitos voluntários formam nuvens.

(1) Encontrando-me num estado de abandono por parte de meu adorável Jesus, a meu pobre
coração sentia-o, pela dor, espremer como sob uma imprensa. ¡ Meu Deus, que pena! Enquanto
me encontrava neste estado, quase como sombra vi o meu amado Bem, mas não claramente, só vi
claramente uma mão que me parecia que levava uma lâmpada acesa, e molhava o dedo no óleo
da lâmpada e ungia-me a parte do coração, exacerbada pela dor da sua privação. Neste momento
ouvi uma voz que dizia:
(2) “A verdade é luz, que levou o Verbo à terra. Assim como o sol ilumina, vivifica e fecunda a terra,
assim a luz da verdade dá vida, luz, e torna fecundas de virtude as almas. Ainda que muitas
nuvens, que são as iniqüidades dos homens, ofuscam esta luz de verdade, mas apesar disso não
deixa, desde detrás das nuvens, de mandar flashes de luz vivificante, e assim aquecer as almas, e
se estas nuvens são nuvens de imperfeições e de defeitos involuntários, esta luz, rasgando-as com
o seu calor as dissipa e livremente se introduz na alma”.
(3) Então compreendia que a alma deve estar atenta a não cair na sombra do defeito voluntário,
porque estes são aquelas nuvens perigosas que impedem a entrada à luz divina.

4-40
Dezembro 23, 1900

Diante da Santidade da Divina Vontade, as paixões não ousam apresentar-se, e perdem por si mesmas a vida.

(1) Depois de ter passado longos dias de silêncio entre o bendito Jesus e eu, senti um vazio dentro
de mim; e esta manhã ao vir disse-me:
(2) “Amada minha, o que queres dizer-me que tanto desejas falar Comigo?”
(3) E eu a envergonhar-me Eu disse: “Meu doce Jesus, quero dizer-te que anseio ardentemente|
por te amar a Ti e ao teu Santo Querer, e se isto me concedes me farás totalmente feliz”. E Ele
agregou:
(4) “Tu em uma palavra tens agarrado tudo, pedindo-me o maior que há no Céu e na terra, e Eu,
neste Santo Querer desejo e quero principalmente te conformar, e para fazer que te seja mais doce
e agradável meu Querer, põe-te no círculo da minha Vontade e observa nela as suas diversas
virtudes e qualidades, detendo-te agora na Santidade do meu Querer, agora na bondade, agora na
humildade, agora na beleza, agora na pacífica morada que produz o meu Querer, e nestas paradas
que fizer adquirirá sempre mais novas e inauditas notícias de meu Santo Querer, e por isso ficará
tão atada e apaixonada, que não sairá nunca mais Dele, e isto te trará um grande proveito, porque
estando Tu na Minha Vontade não terás necessidade de combater com tuas paixões e de estar
sempre em armas contra elas, pois enquanto parece que morrem renascem novamente mais fortes
e vivas, senão que sem combater, sem estrondo, docemente morrem, porque diante da Santidade
da minha Vontade as paixões não se atrevem a apresentar-se, e perdem por si mesmas a vida, e
se a alma sente os movimentos das suas paixões, é sinal que não faz morada contínua nos confins
do meu Querer, que faz suas saídas, suas escapadinhas a seu próprio querer, e está obrigada a
sentir a peste da natureza corrupta. Enquanto que se estiver fixa em minha Vontade, estará livre de
tudo e sua única ocupação será me amar e ser amada por Mim”.
(5) Depois disto, olhando para o bendito Jesus, vi que tinha a coroa de espinhos e a tirei pouco a
pouco e a coloquei sobre a minha cabeça, e Ele me encaixou e desapareceu, e eu me encontrei
em mim mesma, com um desejo ardente de estar sempre em sua Santíssima Vontade.

6-36
Abril 26, 1904

O hábito não faz o monge.

(1) Esta manhã, encontrando-me fora de mim mesma encontrei-me com o menino Jesus nos
braços, rodeada de várias pessoas devotas, sacerdotes, muitos dos quais estavam atentos à
vaidade, ao luxo e à moda, e parecia que diziam entre eles aquele ditado antigo O hábito não faz o
monge”. E o bendito Jesus me disse:
(2) “Amada minha, oh! como me sinto desiludido pela glória que a criatura me deve, e que com
tanta desfaçatez me nega, e até pelas pessoas que se dizem devotas”.
(3) Eu ao ouvir isto disse: “Querido do meu coração, recitemos três Glória ao Pai pondo a intenção
de dar toda a glória que a criatura deve à vossa Divindade, assim receberá pelo menos uma
reparação”.
(4) E ele: “Sim, sim, recitemos”.
(5) E recitámo-las juntos, depois recitámos uma Ave Maria, pondo também a intenção de dar à
Rainha Mãe toda a glória que lhe devem as criaturas. Oh! como era belo rezar com o bendito
Jesus, encontrava-me tão bem que continuei: “Meu amado, como gostaria de fazer a profissão de
fé nas tuas mãos ao recitar juntamente contigo o Credo”.
(6) E Ele: “O Credo o recitarás sozinha, porque a ti te corresponde, não a Mim, e o dirás a nome de
todas as criaturas para me dar mais glória e honra”.
(7) Então eu pus as minhas mãos nas suas e recitei o Credo, depois disto o bendito Jesus me
disse:
(8) “Minha filha, parece que me sinto mais aliviado e afastada aquela nuvem negra da ingratidão
humana, especialmente das devotas. ¡ Ah! minha filha, a ação externa tem tanta força de penetrar
no interior, que forma um vestido material à alma, e quando o toque divino a toca, não o sentem
vivo, porque têm a vestidura lamacenta revestindo a alma, e não sentindo a vivacidade da graça, a
graça, ou é rejeitada ou fica infrutífera. Oh! como é difícil gozar os prazeres, vestir-se de luxo
externamente, e desprezá-los internamente, acontece o contrário, isto é, amar no interior e gozar
do que externamente nos rodeia. Minha filha, considera tu mesma qual não é a dor de meu
coração nestes tempos, ver minha graça rejeitada por todo tipo de gente, enquanto todo meu
consolo é o socorrer às criaturas, e toda a vida das criaturas é a ajuda divina, e as criaturas
rejeitam o meu socorro e a minha ajuda. Entra tu a tomar parte de minha dor e compadece minhas
amarguras”.
(9) Dito isto desapareceu, ficando toda afligida pelas penas de meu adorável Jesus.

7-38
Agosto 11, 1906

Jesus diz-lhe que a cruz é um tesouro.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, via a minha adorável Jesus com uma cruz na mão,
toda cheia de pérolas brancas, e fazendo-me dom dela, apoiava-a sobre o meu peito, a cruz
internou-se dentro do meu coração, como dentro de uma permanência, e disse-me:
(2) “Minha filha, a cruz é um tesouro, e o lugar mais seguro para pôr a salvo este precioso
tesouro é a própria alma; ou seja, é lugar seguro quando a alma está disposta com a paciência,
com a resignação, e com as outras virtudes a receber este tesouro, porque as virtudes são
tantas chaves que o guardam para não desperdiçá-lo e expô-lo aos ladrões, mas se não tem,
especial a chave dourada da paciência, este tesouro encontrará tantos ladrões que o roubarão e
farão desperdício dele”.

9-39
Agosto 3, 1910

O pecado voluntário decompõe os humores na alma.

(1) Encontrando-me não meu estado habitual, assim que Jesus me disse:
(2) “Escuta, minha Ilha, as misérias, as fraquezas, são meios para encontrar-se não porto da
Divindade, porque a alma sentindo o fardo das misérias humanas, aborrece-se, si enfastia e
procura desembaraçar-se de si, e desembaraçando de si já se encontra em Deus”.
3) Depois de ter posto o meu braço à volta do seu pescoço, estreitava-me e rosto e desapareceu.
Depois, ao retornar eu voltei a lamentar-me porque fugia como um relâmpago, e sem dar-me tempo
me disse:
(4) “Já que te desagrada, aceita-me, experimenta-me como queiras e não me deixes fugir”.
(5) E eu: “Bravo, bravo Jesus, que bela proposta me fazes, mas contigo se pode fazer isto?
Enquanto te deixas atar, estreitar-te por quanto mais se pode, no melhor desapareces e não te
deixas encontrar mais, bravo por Jesus que quer zombar de mim; mas do resto faz o que Tu
queiras, o que me importa é que me digas em que te ofendo, em que coisa te desagradei que já
não vens como antes”.
(6) E Jesus acrescentou: “Minha filha, não te esforces, quando há verdadeira culpa não é
necessário que o diga Eu, a alma por si só o adverte, porque o pecado, quando é voluntário,
transtorna os humores naturais, e o homem recebe como uma transformação no mal, sente como
uma impregnação da culpa que voluntariamente é cometida, bem como também a verdadeira
virtude transforma a alma no bem e os humores ficam todos combinados entre eles, a natureza
sente como impregnar-se de doçura, de caridade, de paz; assim é o pecado. Então, já alguma vez
notaste esta confusão? Sentiste-te como se estivesse impregnada de impaciência, de ira, de
distúrbios?”
(7) E enquanto dizia isto, parecia que me olhava até muito fundo para ver se algo disso havia em
mim, e parecia que não havia nada, e continuou:
(8) “Viste tu mesma?”
9) E não sei por que, mas enquanto dizia isso me fazia ver terremotos com destruição de cidades
inteiras, revoluções, e tantas outras desgraças, e desapareceu.

 

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