Estudo 27 Mistica Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina VontadeMistica Cidade de Deus
Estudo 27 Mistica Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina
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CAPÍTULO 22

SANTANA, EM SEU PARTO, CUMPRIU A L E I DE MOISÉS. COMO A MENINA MARIA PROCEDIA EM SUA INFÂNCIA.

0 preceito da purificação

345. Era preceito da lei, no capítulo 12 do Levítico (v. 5-6), que a mulher
dando à luz uma filha seria considerada impura duas semanas, e devia permanecer
na purificação do parto sessenta e seis dias, o dobro dos dias para o filho do sexo
masculino. Terminando o prazo pela filha ou pelo filho, deveria oferecer à porta do
tabernáculo um cordeiro de um ano em holocausto, e uma pomba ou rola pelo
pecado. Entregava-os ao Sacerdote para oferecê-los ao Senhor, e aquele rezaria por
ela, ficando assim purificada.
O parto da felicíssima Ana foi tão puro e limpo qual convinha à sua divina
Filha, pois desta procedia a pureza da mãe.
Ainda que não tinha necessidade de purificação, contudo, saldou a dívida da lei,
cumprindo-a pontualmente. Aos olhos humanos passou por impura, quem estava
isenta do que a lei mandava purificar.

Simeão
346. Passados os sessenta dias da purificação, dirigiu-se SantAna ao
templo, levando a mente inflamada no divino amor, e nos braços sua bendita
Filha. Com a oferenda, acompanhada de inumeráveis anjos, chegou à porta do
tabernáculo e falou com o sumo sacerdote, que então era o santo Simeão.
Por permanecer longamente no templo, mereceu ele o favor de, em sua
presença e por suas mãos, oferecer a menina Maria todas as vezes que foi apresentada
no templo e oferecida ao Senhor.
Ainda que nestas ocasiões o santo sacerdote não conheceu a dignidade desta
divina Senhora, como adiante diremos “, todavia sempre sentiu fortes pressentimentos
de que aquela Menina era grande aos olhos de Deus.

Apresentação da Menina Maria

347. Ofereceu-lhe SantAna o cordeiro, a rola e o mais que levava, e
com humildes lágrimas, pediu-lhe que orasse por ela e por sua Menina, para
serem perdoadas pelo Senhor, caso tivessem culpa. Nada houve que ser
perdoado em filha c mãe, nas quais a graça era tão copiosa, mas sim o que ser
premiado: a humildade de se apresentarem como pecadoras, sendo santíssimas.
O santo sacerdote recebeu a oblação, e seu espírito se encheu de extraordinário
júbilo. Sem compreender a causa, nem se manifestar, disse consigo:
– Que será esta novidade? Porventura serão estas mulheres parentes do Messias
que há de vir? Nesta admiração e alegria mostrou-lhes grande benevolência.
Sant*Ana entrou com sua Filha Santíssima nos braços e a ofereceu ao
Senhor com devotíssimas e temas lágrimas, como a única pessoa no mundo
conhecedora do tesouro que lhe fora confiado em depósito.

SantAna renova seu voto

348. Renovou o voto, que antes fizera, de oferecer no templo sua
primogênita quando chegasse à idade conveniente. Nesta renovação foi ilustrada
com nova graça e luz do Altíssimo.
Sentiu em seu coração uma voz que lhe dizia que se cumprisse o voto de oferecer
sua Filha no templo, dentro de três anos. Esta inspiração foi o eco da voz da
santíssima Rainha, cuja súplica tocou o coração de Deus e ressoou no de sua Mãe.
Ao entrarem ambas no templo e vendo a doce Menina com seus olhos
corporais, aquela majestade e grandeza dedicadas ao culto e adoração da Divindade,
sentiu admiráveis efeitos em seu espírito, e quisera prostrar-se para beijar
a terra e adorar o Senhor. O que não pôde fazer com ações exteriores, supriu
com o afeto interior. Adorou e bendisse a Deus com o amor mais sublime e a
reverência mais profunda que, nem antes nem depois, outra pura criatura o pôde
fazer. Falando em seu coração com o Senhor, fez esta oração:

Oração da Menina Maria

349. – Altíssimo e incompreensível Deus, Rei e Senhor meu, digno de
toda glória, louvor e reverência; eu, humilde pó, mas obra vossa, adoro-vos
neste vosso santo templo, exalto-vos e vos glorifico pelo vosso ser e perfeições
infinitas. Quanto me é possível, agradeço à vossa dignação, por me concederdes
ver com meus olhos este santo templo e casa de oração, onde vossos profetas,
meus antigos pais vos louvaram e bendisseram, e onde vossa liberal
misericórdia operou com eles grandes maravilhas e mistérios. Aceita-me, Senhor,
para que possa servir-vos nele quando for vossa santa vontade.

Sant’Ana volta ao templo
350. Fez este humilde oferecimento ao modo de escrava do Senhor,
aquela que ora Rainha de todo o universo.
Em testemunho da aceitação divina, veio do céu uma claríssima luz que sensivelmente
envolveu a Menina e sua Mãe.
Enchendo-as de resplendores e graça. Tornou a compreender SantAna
que. ao terceiro ano, devia apresentar sua Filha no templo, porque a complacência
que 0 Altíssimo receberia daquela oferenda, e o afeto com que a Menina a
desejava ,nào permitiam mais longa demora.
Seus santos anjos da guarda e outros que assistiram a este ato, cantaram
suavíssimos louvores ao Autor dessas maravilhas. Somente filha e mãe
santíssimas tiveram conhecimento desses prodígios, sentindo interior e
exteriormente o que respectivamente era espiritual ou sensível. Só o santo Simeão
percebeu um pouco da luz sensível.
Depois de tudo. voltou SantAna para casa. enriquecida com seu tesouro e
novos dons do Deus Altíssimo.

O demônio se engana

351. À vista destes sucessos, a antiga serpente enchia-se de ansiedade.
O Senhor ocultava-lhe o que não devia entender, e permitia-lhe ver somente o
que convinha, para que falhando seus planos de destruição, viesse a servir de
instrumento na execução dos ocultos desígnios do Altíssimo.
Fazia este inimigo muitas conjecturas sobre as novidades que observava
em mãe e filha. Vendo que levavam a oferenda ao templo, e como
pecadoras praticavam quanto mandava a lei, pedindo ao sacerdote rezar para que
fossem perdoadas, enganou-se e sossegou seu furor. Acreditou que aquela f i –
lha e mãe estavam incluídas entre as demais mulheres, e que eram da mesma
condição, ainda que mais perfeitas e santas que as outras.

Tratamento dado à Menina Maria

352. A soberana Menina, era tratada como as demais crianças de sua
idade. Seu alimento era o comum, ainda que em quantidade muito pequena, assim
como o sono. mesmo que a pusessem para dormir. Não era impertinente, nem
jamais chorou com irritação, como as demais crianças, mas era extremamente
agradável e aprazível. Algumas vezes dissimulava, chorando e soluçando – qual
Rainha e senhora, de acordo com aquela idade – pelos pecados do mundo e para
obter o remédio deles e a vinda do Redentor dos homens.
Ordinariamente, mesmo naquela infância, tinha o semblante alegre e ao
mesmo tempo grave, com peregrina majestade, sem jamais admitir ação pueril,
ainda que às vezes aceitava carícias. As que não procediam de sua mãe, e por
isso eram menos comedidas, moderava as com a especial virtude e severidade
que demonstrava.
Sua prudente mãe tratava-a com incomparável cuidado, amor e carinho.
Seu pai Joaquim também a amava como pai e como santo, apesar de ignorar o
mistério, e a Menina mostrava-se com ele mais amorosa, como quem o conhecia
por pai e tão amado de Deus. Ainda que dele aceitava mais carinhos que de
outros, a todos infundiu Deus tão extraordinária reverência e respeito por aquela
que escolhera para Mãe sua, que ainda o cândido afeto e amor de seu pai era
sempre muito reservado nas demonstrações sensíveis.

Comunicações da Menina Maria com Deus

353. Em tudo, era a Menina rainha graciosa, perfeitíssima e admirável.
Se bem passou pelas leis comuns da natureza, estas não impediram as da
graça. Se dormia, não cessava nem interrompia as ações interiores do amor,

e outras que não solicitam os sentidos exteriores. Sendo possível este benefício
ainda em outras almas a quem o poder divino favoreceu, é certo que com
aquela que escolhera por Mãe e Rainha de toda a criação, faria o que está acima
de todo o pensamento.
Durante o sono natural Deus falou a Samuel (lRs 3, 4) e a outros
santos e profetas. A muitos deu sonhos misteriosos ou visões (Gn 37,
5-9) porque ao seu poder pouco importa que os sentidos durmam com o
sono natural, ou sejam suspensos com a força do êxtase. Tanto num como no
outro caso ficam suspensos, e sem eles o espírito ouve, entende e fala com os
objetos a ele proporcionados.
Esta lei, perpétua para a Rainha desde sua conceição até agora, e
por toda a eternidade, porque mesmo em seu estado de viadora, estas graças
não lhe foram dadas com intervalos como às outras criaturas.
Quando estava só ou a punham para dormir, sendo-Ihe o sono tão
curto, conferia os mistérios e louvores do Altíssimo com seus santos anjos, e
gozava de divinas visões e colóquios com Deus. Como o trato com os anjos
lhe era tão freqüente, direi no capítulo seguinte os modos deles se lhe manifestarem,
e algumas de suas excelências.
Pergunta da escritora

354. Rainha e Senhora do céu, se como piedosa Mãe e Mestra me
ouvirdes, sem vos ofender com minha ignorância, exporei à vossa benignidade
algumas dúvidas que neste capítulo encontrei.
Se minha ousadia resvalar para o erro, corrigi-me com vossa maternal misericórdia.
Minha dúvida é a seguinte: Se, em vossa infância, sentíeis a necessidade e
fome que pela ordem natural sentem as demais crianças, e sendo tão admirável
vossa paciência, como pedíeis o alimento e socorro necessário, quando às outras
crianças o pranto serve de linguagem?
Também ignoro se vos eram penosas as exigências daquela idade, como enfaixar
vosso virginal corpo, alimentar-vos e outras coisas que as crianças recebem
inconscientemente, enquanto vós Senhora, tudo compreendíeis?
Parece-me quase impossível que  no modo, tempo, quantidade e outras

circunstâncias, não houvesse “excesso ou falta, já que na idade éreis menina, mas
na capacidade adulta para considerar tudo com devida ponderação. Vossa
prudência celestial conservava digna majestade e compostura; vossa idade e
natureza pediam o necessário; não o pedíeis como as crianças, chorando, nem
como adulto, falando; ninguém sabia que possuíeis perfeito conhecimento, nem
vos tratavam segundo o vosso uso da razão.
Além disso, vossa santa mãe não poderia acertar tudo, ignorando o
tempo’ t o modo exato de o fazer, tampouco em todas as coisas poderia ela
vos servir. Tudo isto me causa admiração e desperta-me o desejo de conhecer
os mistérios encerrados em tais circunstâncias.

RESPOSTA E DOUTRINA DA RAINHA DO CÉU.

Paciência e sobriedade
355. Minha filha, à tua admiração respondo com benevolência. Verdade
é que tive a graça e o perfeito uso da razão desde o primeiro instante de minha
conceição, como tantas vezes te mostrei.
Não obstante, passei pelas necessidades da infância como as outras crianças,
e fui tratada pela ordem comum de todas.
Senti fome. sede. sono e penalidades em meu corpo e, como filha de Adão, estive
sujeita a tais acidentes. Era justo imitar meu Filho Santíssimo, que aceitou estas
contingências e penas, para assim merecer e dar exemplo aos mortais.

Governada pela divina graça, usava alimentos e sono com peso e medida,
recebendo menos que os outros, e apenas o necessário para o crescimento
e conservação da vida e saúde. A desordem nestas coisas não só é contra a
virtude, mas contra a própria natureza que se altera com semelhantes excessos.
Por causa da minha compleição, era mais sensível à fome e à sede do que as outras
crianças, e para mim era mais nociva esta falta de alimento. Se não me davam
a tempo, ou se nele se excediam, tinha paciência até que, oportunamente, com
alguma discreta demonstração o solicitava.
Sentia menos a falta de sono, pela liberdade que me deixava de gozar a sós
da visão dos anjos e de sua conversação sobre os mistérios divinos.
Mortificação por amor de Cristo crucificado
356. Permanecer envolta em panos, apertada e atada, não me causava
pena, porém muita alegria, por saber que o Verbo humanado sofria o opróbrio de
ser atado e padeceria morte ignominiosa.
Quando estava só, naquela idade, punha-me em forma de cruz a orar para

imitá-lo, porque sabia que meu amado assim morreria, ainda que, por então ignorava
que o crucificado seria meu Filho.
Em todas as incomodidades que padeci, senti-me conformada e alegre,
porque nunca deixei de fazer, interiormente, aquela consideração que desejo
guardes inteira e perpetuamente. Pesa na mente e coração essas retíssimas verdades
que eu contemplava, e julga todas as coisas sem errar, dando a cada qual o
valor que lhe é devido. Nesse erro e cegueira incorrem ordinariamente os filhos de Adão,
e não quero que a ti, minha filha, aconteça o mesmo.

Ingratidão e presunção das criaturas

357. Assim que nasci no mundo, vendo a luz que me iluminava,
sentindo os efeitos dos elementos, os influxos dos planetas e astros, a terra
que me recebia, o alimento que me sustentava, e todas as outras causas da
conservação da vida, dei graças ao Autor de tudo.
Reconheci suas obras, por benefício que me era prodigalizado e não
por direito que me fosse devido. Assim, quando acontecia me faltar alguma coisa
necessária, sem desgosto mas com alegria, confessava que se fazia comigo o

que era justo. Tudo me era dado de graça, sem merecê-lo, e portanto sua
privação estava dentro da justiça.
Dize-me pois, alma, se eu reconhecia isto, confessando uma verdade
que a razão humana não pode ignorar ou negar, onde está o juízo dos mortais?
Que pensam eles quando, faltando-lhes alguma coisa que cobiçam e talvez não
lhes convém, entristecem-se e enfurecem-se uns contra os outros, e se irritam com
Deus, como se Dele estivessem recebendo algum agravo? Perguntem-se a si
mesmos: – Que tesouros e riquezas possuíam antes de receberem a vida? Que
serviços prestaram ao Senhor para lhe serem devidas?
Se o nada não pode granjear senão o nada, nem merecer a existência
que do nada lhe deram, que obrigação há de se lhe conservar por justiça, o que
lhe foi dado gratuitamente? A criação do homem não foi benefício que Deus fez a
si mesmo, mas foi muito grande para a criatura, pelo ser e fim a que é destinada.
Se, com a existência, contraiu a dívida que jamais poderá pagar, diga-me: que
direito alega agora para que, tendo-lhe sido dada a vida sem a merecer, lhe dêem
a conservação dela, depois de tantas vezes a desmerecer? Onde tem o documento
de garantia e abono para que nada lhe falte?

O pecado priva o homem de todos os direitos

358. Se a sua origem já constituiu dívida com que se empenhou, como
pede com impaciência o mais a que não tem direito? Se, apesar de tudo isto, a
suma bondade do Criador lhe proporcionou graciosamente o que necessita,
porque se perturba quando lhe falta o supérfluo? .
Pelo que lhes nega com justiça, e às vezes por grande misericórdia,
inquietam-se, revoltam-se e o procuram por meios injustos e ilícitos, e se
precipitam atrás do mesmo perigo que deles foge.
Com o primeiro pecado que o homem comete, perdendo a amizade de
Deus, perde juntamente a amizade de todas as criaturas. Se o mesmo Senhor
não as impedisse, todas se voltariam para vingar a ofensa do Criador, e negariam
ao homem as operações e obséquios com que lhe sustentam a vida. O céu o privaria
de sua luz e influências, o fogo de seu calor, o ar lhe negaria a respiração e
todas as outras coisas, a seu modo, fariam o mesmo, porque assim seria justo.
Quando, pois, a terra lhe negar seus frutos, os elementos seu controle e
atividade, e as outras criaturas se armarem para vingar os desacatos contra o
Criador (Sb 5, 18), humilhe-se o homem desagradecido e vil. Não entesoure a ira
do Senhor (Rm 2, 5) para o dia infalível das contas, quando o ajuste se tomará
tão assustador.

Humildade e alegria nas privações

359. Tu, minha amiga, foge de tão pesada ingratidão e reconhece humildemente
que de graça recebeste a vida, e de graça te é conservada pelo Autor
dela. Sem méritos recebes gratuitamente todos os outros benefícios. Recebendo
tanto e pagando tão pouco, cada dia te fazes menos digna deles c, à medida que
cresce contigo a liberalidade do Senhor, aumenta a tua dívida para com Ele. Quero
que esta consideração seja contínua em lhe mover muitos atos de virtude.
Se as criaturas irracionais te faltarem, quer ele que você no Senhor,
agradeças por elas e a elas abençoes, porque obedecem
ao Senhor. Quando as racionais te perseguirem, ama-as de todo o coração, e
estima-as como instrumento da justiça divina que, de algum modo, a satisfazem pelo
que lhe deves. Abraça-te com os trabalhos e alegra-te com as adversidades e tribulações
que, além de mereceres por tuas culpas, são adorno da alma e jóias muito ricas de
teu Esposo.

Observância na vida religiosa

360. Esta foi a resposta de tua dúvida. Agora quero dar a doutrina que
prometi para cada um dos capítulos. Considera a pontualidade de minha santa mãe
Ana em cumprir o preceito da lei do Senhor, a cuja grandeza muito agradou
esta solicitude. Deves imitá-la, guardando inviolaveimente todos e cada um dos
mandatos de tua Regra e Constituições, porque Deus remunera liberalmente esta
fidelidade, enquanto da negligência se ofende.
Concebida sem pecado, não me era necessário ir pedir ao sacerdote para
ser purificada pelo Senhor. Minha mãe tampouco tinha pecado, porque era muito
santa. Entretanto, obedecemos à lei com humildade, e com isso merecemos
grande aumento de virtudes e graças.
Desprezar as leis justas e bem ordenadas, dispensá-las a cada passo, prejudica
o culto e temor de Deus, altera e destrói a boa ordem da organização humana.
Guarda-tc dc dispensar facilmente, quer para ti, quer para as outras,
as obrigações da vida religiosa. Quando a enfermidade ou alguma justa causa o
exigir, seja, com medida, conselho de teu confessor e aprovação da obediência,
justificando o fato diante de Deus e dos homens. Se te encontrares cansada e sem
forças, não mitigues logo o rigor, que Deus te sustentará segundo tua fé. Por
ocupações nunca dispenses; dá preferência ao mais importante, e mais ao
Criador do que às criaturas.
Sendo superiora terás menos desculpa ainda, pois na observância das
leis deves ser a primeira a dar o exemplo.
Para ti jamais hão de valer motivos humanos, ainda que algumas vezes os leves
em consideração para tuas irmãs e súditas. Lembra-te, caríssima, que de ti
quero o melhor e mais perfeito, razão deste rigor, porque a observância dos
preceitos é dívida para com Deus e os homens. Ninguém pense que basta justificar-
se diante do Senhor, se diante do próximo continuar em falta, pois a este
se deve dar bom exemplo, e evitar matéria e ocasião de escândalo.
– Rainha e Senhora de toda a criação, eu quisera conseguir a pureza e
virtude dos espíritos angélicos, para que a parte inferior que oprime a alma (Sb 9,
15) fosse dócil em praticar esta celestial doutrina. Sou pesada a mim mesma (Jó
7, 20), porém, com a vossa intercessão e a graça do Altíssimo procurarei obedecer
à vossa vontade e à sua santíssima, com prontidão e afeto de coração. Não
me falte vossa intercessão, amparo e o ensinamento de vossa santa e altíssima
doutrina.

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