Estudo 27 Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina Vontade
Estudo 27 Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
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O QUE O FILHO DE DEUS PRATICOU EM SEU INTIMO DA PARTIDA DO EGITO ATE A CHEGADA A NAZARE

A ORDEM DE RETORNO

Morto Herodes e cessado inteiramente o morticínio dos inocentes, agradeci ao Pai, que com tão elevada Providência se dignara por termo aquela ingente perseguição. O dileto Pai ordenou-me então que voltasse a Nazaré minha pátria, querendo que eu estabelecesse ali residência. Adorei as ordens divinas e agradeci-lhe a enorme bondade de se dignar chamar-me novamente do exílio e fazer-me voltar a pátria. Em semelhante ocasião supliquei-lhe que, pela mesma bondade, se dignasse reconduzir a si àquelas almas quo, exiladas do Paraíso por causa da culpa, vivem no mal de seus cruéis inimigos e estão na escravidão do demônio. Por graça particular, não só as chamasse de novo de tão misera escravatura, mas além disso Ihes tirasse todas as ocasiões a as impedimentos que se interpõem para obstacularizar-Ihes o retorno amizade com Ele e ao estado de vida perfeita. O Pai prometeu-me faze-lo. E de fato o executa com providencia paterna. enquanto muitas almas deixam a escravidão do demônio a do pecado por esta divina providencia. Muitas, contudo, não o fazem, visto que efetivamente não o querem. Agradeci ao Pai por tudo o quo se dignara dispor em proveito a para a salvação de meus irmãos. Alegrava-me muito par aqueles que retornam a sua amizade a  verdadeira liberdade de filhos diletos. Sentia a mesma tempo grande pesar par aqueles que preferiam permanecer na própria miséria a escravidão. Via tudo isso. Oferecia esta minha alegria a este meu pesar ao Pai, em virtude do que eu sentia, pedia lhe se dignasse dar aqueles que se convertiam nova graça a fim de não mais se afastarem dela. Aqueles que permaneciam em misera escravidão, se dignasse chama-los novamente com voz mais poderosa e auxílios mais válidos, usando também para com quem não dava ouvidos ao seu amoroso convite e a sua paterna Providencia, as violências e os castigos próprios para fazê-los cair em si mesmos, a fazerem, por causa das ameaças e para se libertarem dos castigos, o que não queriam fazer par amor. Vi que meu Pai tudo faria bem, com grande misericórdia.

Via ainda a obstinação de muitos, que não teriam dado ouvidos nem aos benefício, nem aos castigos: sentia grande pesar. Consolava-me, porém, porque muitos se converteriam do próprio erro e retornariam ao Pai. Por este motive agradecia de novo ao Pai. Tendo-me Ele já assinalado sua vontade acerca de minha partida daquela nação, transmiti a este respeito aviso à José, por meio de um anjo. Louvei a adorei esta paterna providência a disposição divina, a pedia a que se portasse de medo semelhante com mais irmãos. Ao querer uns vez chamar ao estado de grata a alguma alma, por divina misericórdia, desse ajudar e fazê-la voltar a e fazê-la retornar a sua pátria, que é o Paraíso, prevenisse a quem pudesse ajudar a voltar a ele, fizesse com as divinas inspirações que executasse sua vontade, como fez José que logo me reconduziu a Nazaré para cumprir a vontade divina. O Pai prometeu-me fazer tudo isso e eu lhe rendi as devidas graças também por parte de meus irmãos.

ALEGRIA E CONFORMIDADE DE MARIA E JOSÉ

Ouvida a ordem divina, José logo Preveniu a sua esposa e juntos se alegraram de terem de retornar à pátria, Renderam graças ao meu Pai e com a mesma conformidade com a qual haviam recebido a ordem de partir de sua pátria, receberam a ordem de voltar para lá. Coisa semelhante fiz eu em relação ao Pai, e ofereci-lhe a pronta obediência deles e a conformidade a sua vontade, unidas às minhas e pedi-lhe que em virtude delas, se dignasse inserir no coração de todos os meus irmãos semelhante conformidade em todas as coisas, tanto prósperas como adversas. Suplicava-lhe que recebesse minhas ofertas em suplência aqueles que não sabem acomodar-se ao querer divino, e só obedecem e se conformam com a vontade divina no que lhes satisfaz, mas nas situações adversas se portam com grande dureza e não querem submeter-se às disposições divinas.

Meu Pai acolheu com grande contentamento estas minhas ofertas e recebeu a satisfação relativa àquela dureza e pouca conformidade de meus irmãos. Fez-me ver ainda. como por aquelas minhas súplicas e ofertas daria a todos os meus irmãos nova graça para se poderem conformar em tudo com as suas divinas disposições e obedecerem prontamente a sua vontade. Eu já via que muitos se serviriam da graça agindo virtuosamente, portando-se como filhos obedientes e submissos à vontade do Pai celeste. Disto me alegrei muito, agradeci ao Pai e impetrei-lhes graça maior. Via ainda que muitos se mostravam nessa questão cada vez mais duros e pertinazes, sem dar importância alguma á graça concedida por meu Pai; afligia-me por isso e rogava ao Pai que retirasse de mim a satisfação devida por causa da dureza deles: suplicava-lhe que usasse de misericórdia para com eles, não desistisse de dar sua graça para que, prevenidos por ela, finalmente se rendessem a sua vontade e ás divinas disposições. O Pai prometia-me fazê-lo para consolar-me naquelas aflições. Na verdade, muitos por fim, reconhecendo seu erro, emendar-se-iam e entregar-se-iam a tudo o que a respeito deles dispunha o Pai. Agradeci-lhe mais uma vez esta nova graça e misericórdia que usava para com eles por minha causa, bendizia-o e louvava a sua infinita bondade em condescender em tudo o que eu reclamava dele para benefício de meus irmãos e para sua maior glória.

A DESPEDIDA

Antes de partir, a querida Mãe e José se despediram de alguns amigos. Freqüentemente vinham visitar minha Mãe para serem por ela instruídos, atraídos pelo odor de suas raras virtudes. Não podiam apartar-se dela. A querida Mãe os confortou, animou e exortou à perseverança na adoração do verdadeiro Deus e firmeza na fé ensinada por ela. Assegurou-lhes continua proteção, e pediu-me que os abençoasse e impetrasse-lhes de meu Pai as graças necessárias à eterna salvação. Filo com todo amor e benignidade. Desfazia-se em pranto os seus corações, visto que, iluminados por luz superior, reconheciam de algum modo o grande mérito da querida Mãe e sabendo que não a teriam mais, para sempre, não podiam consolar-se e aceitar tamanha perda. Ofereci ao Pai aquelas lágrimas e aflição de seus corações e pedi-lhe se dignasse consolá-los e assisti-los sempre com graça particular.

Roguei-lhe conceder idêntico sentimento a todos os meus irmãos em ocasiões semeIhantes; tendo conhecimento de que não hão de perder sua santa graça e a de minha querida Mãe, por meio do pecado, sintam aquela dor e arrependimento que verdadeiramente devem sentir. Com isto cheguem a livrar-se de tão grande desgraça, isto é, conhecendo o mal, possam libertar-se dele e não Ficar privados de sua graça e da proteção de minha querida Mãe. Pedia-lhe se dignasse ter cuidado particular de toda aquela nação. Uma vez que eu havia estado ali todo aquele tempo, e em vista da caridade de alguns deles para comigo. se dignasse iluminá-la e fazer com que se convertesse e reconhecesse o verdadeiro Deus. Supliquei ainda não permitisse que aquela casa, onde havia habitado. fosse receptáculo de seus inimigos: tendo sido já consagrada e santificada pela minha permanência, ficasse sempre no estado em que eu a deixava e todos os que lá entrassem tossem iluminados e ficassem persuadidos das verdades eternas; os que lá ingressassem com fim reto, fossem confortados e animados à perseverança na fé, o infiel se convertesse, e a quem queria ficar na infidelidade não lhe fosse permitido ali entrar. Tudo me concedeu o Pai. Obtido isso. pedi-lhe ainda que se dignasse conceder graça idêntica a todas as almas, nas quais estabeleci morada. isto é, que se tornem incapazes de dar asilo ao Inimigo, o pecado, Já estando santificadas por minha continua permanência nelas. Quem tratar com as mesmas, fique iluminado e confirmado na fé e na verdade, de maneira a poder afirmar: Esta alma é verdadeiramente habitação de Deus e nela se encontra a graça divina! Instrua-se com a palavra dela e aprenda através dos seus exemplos. O Pai amoroso prometeu fazê-lo com grande liberalidade. Efetivamente, não deixa de realiza-lo, enquanto uma alma fiel, onde estabeleci morada por meio da graça e do amor, se torna uma consolo, serve de exemplo para todos, ilumina qualquer um que trate com ela, e persuade-o, porque verdadeiramente aquela alma é trono da Sabedoria divina e nela habito. Se muitas, depois de terem sido durante longo tempo habitação minha, são ocupadas por meus inimigos, Isto sucede porque elas efetivamente o querem á força e não porque meu Pai não lhes conceda graça para se conservarem no estado no qual, por sua Infinita bondade, as havia colocada Ao ver que muitas haveriam de cair, sentia dor insofrível, e ofereci este imenso pesar ao Pai, suplicando-lhe que, em virtude deste, se dignasse iluminá-las para que conhecessem o próprio erro, lhes desse simultaneamente tanta graça que pudessem voltar ao primitivo estado. Por ser-lhes coisa muito difícil de conseguir, fiz novas instancias ao Pai e roguei-lhe com súplicas reiteradas, de modo que, finalmente, condescendeu o querido e benigno Pai, e prometeu-me quanto eu lhe pedia, apesar de que muitas abusariam até desta nova graça. Agradeci-lhe por aquelas que a aproveitariam e supliquei-lhe ter piedade das míseras que dela abusavam.

AGRADECE AO PAI. BENÇÃO.

Havendo chegado o dia marcado para a partida. Pus-me de Joelhos em terra: juntaram-se a mim a dileta Mãe e José. e assim agradeci ao Pai todas as naquele graças que naquele lugar me havia dispensado, os cuidadas paternos que me dedicara a mim, à querida Mãe e a Jose, por sua providência em conservar-nos e governar-nos com tão grande amor. Agradeci-lhe por todos os benefícios que havia feito àquela nação por meu intermédio, e como Já se cumprira a  sua promessa de chamar ao Egito para salvar aquele povo. Roguei-lhe  dar paterna assistência a todos aqueles que criam nele e conceder-lhes tanta virtude e graça que pudessem converter os outros e reconduzi-los à adoração do verdadeiro Deus Agradeci-lhe ainda em nome de todos daquela nação, por se ter dignado mandar-me para lá, a fim de habitar no meio deles. Desconhecendo eles o benefício singular, deixavam de dar a meu Pai a devida glória, faltando ao conveniente agradecimento: o isto supri por parte de todos. Recebeu o Pai minhas ofertas e condescendeu aos meus rogos. prometendo-me o que lhe pedia; mostrando ter por meu intermédio todo o agrado a que almejava, declarava-se satisfeito em relação a lodos os meus irmãos, por aquilo que eu fazia em nome e lugar deles. Pedia-lhe a bênção, como Filho em tudo submisso e obediente. Rogava-lhe abençoasse minha querida Mãe e seu esposo José. Fê-lo com a plenitude de sua graça. Obtido isto, roguei-lhe se dignasse realizar coisa semelhante em favor de todos os meus irmãos, quando se encontrassem em idêntica situação, isto é, cumprissem a sua vontade e obedecessem às suas ordens. Por Ele abençoados, tudo lhes sairia com perfeição e executariam a vontade do Pai perfeitamente para sua maior glória e proveito deles e para alcançarem o prêmio preparado aos verdadeiros obedientes e aos que praticam as suas obras com toda a perfeição requerida. O Pai prometeu-me realizar tudo isso, e com grande liberalidade. Dai. quem se mostra esquivo à obediência e à execução de sua vontade, fica privado de sua bênção, como ainda do prêmio, e causa desgosto a meu Pai, o qual não deve ser desgostado, nem contraditado, seja o que for que possa acontecer no mundo; e ainda a custo da própria vida devem meus irmãos obedecer-lhe em tudo, agradar-lhe pela prática perfeita daquilo que Ele requer. Via, porém, que muitos nisto falhariam; sentia grande pesar e oferecia, em suplência, minhas ações, nas quais muito se comprazia o dileto Pai_ Agradecia-lhe por esta complacência, como também agradecia-lhe em lugar daqueles que lhe dão prazer e executam perfeitamente suas ordens e divinos mandamentos.

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