Estudo 55 – Livro do Céu Vol. 30 a 36 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 55 – Livro do Céu Vol. 30 a 36 – Escola da Divina Vontade
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30-9
Dezembro 25, 1931
Desejo de Jesus da companhia da criatura. Extrema necessidade do menino Jesus de ser amado com amor divino por sua Mãe Celestial.

(1) Sinto-me como inundar pelo mar de luz da Divina Vontade, oh! Como gostaria de ser na verdade o peixinho neste mar, de modo a não ver mais que luz, tocar, respirar, viver de luz, oh! Como ficaria feliz em ouvir-me dizer que sou a filha do Pai Celestial. Mas enquanto isto e outras coisas pensava, minha querida vida, o doce e soberano Jesus, visitando minha pequena alma, fazia ver que de dentro de sua adorável pessoa saíam mares de luz interminável, e de dentro dela saíam almas que povoavam a terra e todo o Céu, e Jesus chamando-me disse-me:

(2) “Minha filha, vem nesta luz, aqui te quero, a virtude da minha luz, o seu movimento como fonte de vida, não faz outra coisa que fazer sair de dentro do seu seio de luz almas, isto é, vida de criaturas, sua potência é tanta, que conforme se move faz sair almas, e Eu quero a minha amada junto Comigo, no seio de minha luz, isto é de minha Vontade, porque conforme as almas venham formadas e saiam fora, não quero estar sozinho, quero a tua companhia a fim de que reconheças o grande presságio da criação das almas, o nosso amor excessivo, e como te quero em minha
Vontade quero colocá-las em ti, confiá-las, não as deixar sozinhas enquanto peregrinam a terra, quero ter junto comigo quem me proteja e defenda. Oh! Como é doce a companhia de quem tem cuidado das vidas saídas de Mim, me é tão grato, que faço, a quem vive em minha Vontade, depositária da criação das almas, canais pelos quais as faço sair a luz, e canais para fazê-las entrar de novo em nossa pátria celestial. Tudo quero dar a quem quer viver em meu Fiat, sua companhia, necessidade a meu amor, a meus desabafos e a minhas obras, que querem ser reconhecidas; fazer e não ser reconhecidas, são como obras que não sabem produzir triunfo, nem cantar vitória e glória. Por isso não me negue sua companhia, negaria um desabafo de amor a seu Jesus, e às minhas obras faltaria o cortejo e o contentamento da criatura, e ficariam como obras isoladas, e meu amor contido se trocaria em justiça”.

(3) Depois disto estava pensando no nascimento do Menino Jesus, especialmente no ato quando saiu do ventre materno, e o celestial Infante me disse:
(4) “Filha queridíssima, você deve saber que assim que saí do seio da minha mãe senti a necessidade de um amor e afeto divinos. Eu deixei meu Pai Celestial no Empíreo, que nos amávamos com amor todo divino, tudo era divino entre as Três Divinas Pessoas: Afetos, santidade, potência, e assim do resto. Agora, Eu não quis mudar modos vindo à terra, minha Divina Vontade me preparou a Mãe Divina, de modo que tive Pai Divino no Céu, e Mãe Divina na terra, e assim que saí do seio Materno, sentindo extrema necessidade destes afetos divinos, corri para os braços de minha mãe para receber, como o primeiro alimento, o primeiro respiro, o primeiro ato de vida de minha pequena humanidade, seu amor divino, e Ela fez sair de Si os mares de amor divino que meu Fiat tinha formado nela, e me amou com amor divino, como me amava meu Pai no Céu. E oh! Como estava contente, encontrei o meu paraíso no amor da minha mãe. Agora, tu sabes que o verdadeiro amor jamais diz basta, se pudesse dizer basta perderia a natureza do verdadeiro amor divino, e por isso, desde os braços de minha Mãe, enquanto tomava o alimento, o respiro, o amor, o paraíso que Ela me dava, meu amor se estendia, se fazia imenso, abraçava os séculos, buscava, corria, chamava, delirava, porque queria as filhas divinas, e minha Vontade para tranquilizar a meu amor, apresentou-me a minhas filhas divinas, que no transcurso dos séculos me formaria, e Eu as olhei, abracei, amei e recebi o respiro de seus afetos divinos, e vi que a Rainha Divina não teria ficado só, mas teria tido a geração das minhas e suas filhas divinas. Minha Vontade sabe mudar e dar a transformação e formar o nobre enxerto de humano em divino. Por isso quando te vejo trabalhar Nela, sinto-me dar e repetir o paraíso que me deu minha Mãe quando criança me recebeu em seus braços. Quem faz e vive em minha Divina Vontade, faz surgir e forma a doce e bela esperança de que seu reino virá sobre a terra, e Eu me deleitarei no paraíso da criatura que meu Fiat formou nelas”.

(5) E enquanto minha mente continuava pensando no que Jesus me havia dito, com um amor mais intenso e terno acrescentou:

(6) “Minha boa filha, nosso amor corre continuamente para a criatura, nosso movimento amoroso que não cessa jamais corre no batimento do coração, nos pensamentos da mente, no respiro dos pulmões, no sangue que circula, corre, corre sempre e vivifica com a nossa nota e movimento de amor o bater, o pensamento, o respiro, e quer o encontro do amor palpitante, do respiro amante, do pensamento que recebe e nos dá amor, e enquanto o nosso amor corre com rapidez inalcançável, o amor da criatura não se encontra com o nosso, fica para trás, e não segue a corrida de nosso amor que corre sem jamais deter-se, e não nos vendo nem sequer seguir enquanto continuamos a girar no batimento, no respiro, em todo o ser da criatura, delirantes exclamamos: ‘Nosso amor não é conhecido, nem recebido, nem amado pela criatura, e se o recebe é sem conhecê-lo’. Oh! Como é difícil amar e não ser amado. No entanto, se nosso amor não corresse, cessaria instantaneamente a vida delas; sucederia como o relógio: se tem corda faz ouvir seu tic tac, e admiravelmente marca as horas e os minutos, e serve para manter a ordem do dia, a ordem pública, se termina a corda, o tic tac não se ouve mais, fica parado, como sem vida, e pode haver muitas desordens por causa do relógio que não caminha. A corda da criatura é meu amor, que conforme corre esta corda celestial, bate o coração, circula o sangue, forma o respiro, podem-se chamar as horas, os minutos, os instantes do relógio da vida da criatura, e ao ver que se não faço correr a corda do meu amor, não podem viver, e não obstante que não sou amado, meu amor continua seu curso, mas pondo-se em atitude de amor doloroso e delirante. Agora, quem nos tirará esta dor e adoçará nosso delírio amoroso? Quem terá por vida nossa Divina Vontade. Ela como vida formará a corda no batimento, no respiro e assim do resto da criatura, formará o doce encontro com nosso amor, e nossa corda e a delas caminharão juntas. Nosso tic contínuo será seguido pelo tac delas, e nosso amor não estará mais só no correr, senão que terá seu curso junto com a criatura. Por isso não quero outra coisa, que Vontade minha, Vontade minha na criatura”.

31-9
Setembro 25, 1932
A Divina Vontade chama a Vida de nosso Senhor na alma, o abandono chama suas obras. Direito que dá a Divina Vontade a quem vive nela.

(1) Estou sempre nos braços do Querer Divino, como uma menina que quer ser arrulhada nos braços da mãe para tomar seu doce sono, e se a mãe não a arrulha, a pobre menina não se sente segura, se oprime e chora, e implora os braços da mãe como leito e repouso, e só se acalma quando consegue a tentativa. Tal sou eu, sou a pequena menina recém nascida apenas, e sinto a grande necessidade, para estar segura, dos braços do Fiat para ser embalada e defendida, e sendo inexperiente em seu mar divino, porque sou apenas recém-nascida, sinto a necessidade de ser guiada e instruída do que devo fazer em sua própria Vontade. E como me sentia oprimida pelas privações de meu doce Jesus, e por outros incidentes que me aconteceram, meu sumo bem Jesus, com toda bondade me disse:

(2) “Minha pequena recém nascida de meu Querer, vem entre meus braços, você tem razão que só em meus braços pode estar segura, não há perigos em minha Vontade, que mais que mamãe te tem estreitada a seu seio, te alimenta com sua luz e com seu amor; n‟Ela não há opressões, nem tristeza, nem temor, estas são coisas fora de minha Vontade, não dentro d‟Ela, onde não há outra coisa que paz, alegria, atitude contínua, há tanto que fazer, que a alma não encontra nem tempo, nem lugar para oprimir-se, e além disso, a opressão é falta de abandono total em meus braços, o abandono produz o doce sonho, e no mesmo sonho sonha com Aquele que ama e que a ama tanto que a tem estreitada a seu seio; ao contrário a opressão, o temor, produz a vigília e a criatura se volta toda olhos para olhar a si mesma, não Aquele que ama e é todo olhos para ela. Tu deves saber que o fazer e o viver em minha Vontade, chama minha Vida a formar-se em ti, e o abandono total em Mim, chama a minhas obras, e quem não vive abandonada impede nela minha Vida e minhas obras, e eu me sentiria mal se não pudesse desenvolver o que quero fazer na criatura. Por isso, abandona-te totalmente em Mim, e Eu pensarei em tudo”.

(3) Depois disto estava fazendo meu giro na Criação para colocar nela minha correspondência de amor por tudo o que criou e conserva só por puro amor, e meu amado Jesus adicionou:

(4) “Minha filha, a grande massa do mundo unida a grande primavera Divina gira continuamente, animada pelo nosso movimento incessante, gira-nos ao redor para dar-nos de novo a glória, a honra, o amor, com o qual a tiramos de Nós. Assim, estamos no meio de nossas obras que, enquanto nos giram, louvam com vozes secretas e arcanas nosso Ser Supremo. Pelo que Nós sentimos nas coisas criadas nossa Vida espalhada nelas, sentimos voltar a dar-nos o batimento de nosso amor, a profundidade de nossa adoração, o cortejo de nossa glória, a auréola de nossa fúlgida beleza, a vida de nossa luz. Agora, quem gira em nossas obras se une para dar-nos tudo o que nos dá toda a Criação, minha Divina Vontade lhe dá o lugar em todas as coisas criadas para fazer o que elas fazem, faça-o também ela, e acontece que conforme gira, assim toma mais amor, mais luz de conhecimento, se embeleza de mais, é um encanto ver que conforme gira toma em si a Vida de seu Criador e a cópia, e meu Fiat Divino lhe dá o direito de ter seu posto de honra em suas obras. Quem vive em nossa Vontade é inseparável de Nós, e desde a maior até a menor obra por Nós criada, sua força criadora e unitiva a une com tudo, com vínculo indissolúvel e perene”.

32-9
Maio 7, 1933

A vontade, símbolo do sopro, que ou acende ou apaga. A Divina Vontade põe seus atos no ato da criatura.

(1) Meu abandono continua no Querer Divino, e minha pobre mente muitas vezes está sob o império de duas correntes, isto é, o grande bem da Divina Vontade que eleva a alma sobretudo e a leva até os braços de seu amado Pai Celestial, onde tudo é alegria, festa e sorrisos divinos, os
quais embriagam a alma, e esta esquece tudo, a terra, as misérias, porque na Divina Vontade nem sequer a lembrança se pode ter do mal, de outra maneira não seria plena a felicidade; e na outra corrente o abismo do querer humano, que lança a alma em todas as misérias, e a leva quase aos
braços do demônio, a fim de que a tiranize como lhe agrade. Mas enquanto pensava assim, o meu soberano Jesus, fazendo-se sentir ao meu lado, disse-me:
(2) “Minha filha bendita, assim que a alma entra em meu Querer, Ele com seu império lhe diz:

‘Lembre-se de tudo, até a casa de sua mãe terra, aqui se vive do Céu, não há lugar para as misérias e para a infelicidade, minha luz destrói tudo, e os males os transforma em bem’. Você deve saber que a vontade é símbolo do sopro, o qual tem virtude de acender ou apagar; se a vontade é de acender, soprando sobre uma pequena faísca pode acender um grande fogo; se depois se quiser apagar, soprando-lhe tira a vida e a reduz a cinzas. Tal é a vontade humana, se quiser a minha sopra em todos seus atos, e minha Vontade com sua potência anima este sopro, e seus pequenos atos, como pequenas faíscas se trocam em chamas, e conforme repete os atos, assim repete o sopro, de modo a formar-se a pequena criatura uma chama de luz de Vontade Divina. Ao contrário, se quer fazer a sua vontade, sopra e apaga tudo e permanece numa noite profunda, sem sequer o bem das pequenas faíscas, assim quem vive na minha Vontade adquire a luz na natureza, e em todos os seus atos vê luz e lhe falam de luz; ao contrário, quem faz a sua, adquire as trevas e a noite em natureza, e de todos os seus atos faz sair trevas que lhe falam de misérias, de medos, de temores, que lhe tornam a vida insuportável”.

(3) Depois minha mente continuava pensando na Divina Vontade, e me sentia dentro e fora de mim toda atenta, tanto que me queria dar tudo, e fazer tudo junto comigo, e o meu doce Jesus acrescentou:

(4) “Pequena filha de minha Vontade, você deve saber que assim que a alma se decide a viver em minha Vontade, é tanto seu amor para com ela, que conforme se dispõe a fazer um ato, meu Fiat põe o seu naquele ato, de modo que o querer humano fica como campo, e meu ato como vida.
Assim que conforme palpita, põe seu batimento divino; conforme respira, põe seu respiro; conforme está por falar, põe sua palavra na voz da criatura; conforme pensa, põe seu pensamento; e assim se age, se caminha, põe seu movimento e seus passos, assim que minha Divina Vontade é o que põe de seus atos nos atos da criatura. Eis por que motivo o seu amor incessante, as suas atenções incansáveis, porque quer formar a sua Vida inteira quanto à criatura é possível, nela quer encontrar a sua santidade, o seu bater, o seu respiro, a sua palavra, e assim de tudo o resto, e como pode encontrá-lo se não o dá e põe continuamente? Por isso, há tanta afinidade entre a Divina Vontade e a criatura que quer viver n’Ela, que se tornam inseparáveis uma da outra, nem meu Querer toleraria a mais mínima separação em quem se presta a fazê-la formar sua Vida. Por isso seja atenta, e seu voo seja contínuo em minha Divina Vontade”.

33-9
Fevereiro 10, 1934

Quem vive na Divina Vontade cresce em seus braços, a qual com sua força forma como a pequena vencedora. Ela é a pequena rainha que com seu Jesus no coração repete sua Vida.

(1) Sinto-me a pequena filha, mas tão pequena que sinto a extrema necessidade de que a Divina Vontade, mais que minha Mãe me carregue entre seus braços, me ponha as palavras na boca, me submeta o movimento a minhas mãos, me sustenha o passo, me forme o batimento no coração e o
pensamento em minha mente. Oh! Vontade Divina, quanto me amas, sinto-me verter tua Vida em mim para me dar vida, e sinto como está em espera de querer os átomos de meus atos para investi-los com sua força criadora e dizer-me: “Os átomos de minha filha me igualam, porque
possuem minha força invencível”. Mas enquanto minha mente ficava surpreendida ao ver os inventos amorosos e maternos da Divina Vontade, meu sempre amável Jesus que está sempre em guarda para ser espectador do que faz o Querer Divino em mim, disse-me:

(2) “Minha pequena filha, você deve saber que meu Supremo Querer olha a quem quer viver n’Ele como seu parto, que quer crescer em seus braços, com seus cuidados maternos, e quando vê que sua pequena quer dar de si com suas pequenas obras para dizer que a ama, esta Mãe Divina se estreita ao peito a sua filha e fortifica com sua força o movimento, a palavra, a passagem de sua filha, esta força a investe toda, a transforma, e embora pequena, parece pequena e forte, pequena e vencedora, e esta Mãe toma gosto de fazer-se vencer por sua pequena filha, assim que se vê forte no amor, forte no sofrer, forte no agir, a força é a auréola desta criatura, ela é invencível diante de Deus e sobre si mesma, suas fraquezas e paixões tremem diante desta pequena vencedora, o próprio Deus sorri e muda a justiça em amor, em perdão ante a força infantil desta criatura; é a força de sua Mãe, seus cuidados contínuos tornam-na forte e invencível. Por isso se queres ser a vencedora sobre tudo, cresce nos braços de minha Vontade, Ela se verterá em ti e sentirás sua Vida palpitante em ti, e fará crescer sua semelhança e serás sua honra, seu triunfo e sua glória”.

(3) Depois continuava pensando na Divina Vontade, e ante minha mente apresentavam-se as cenas mais belas do agir divino, todas como em ato de dar-se a mim para fazer-se conhecer, para receber meu pequeno amor, minha gratidão e meu agradecimento, e meu amado Jesus acrescentou:

(4) “Minha filha bendita, para quem vive em minha Vontade todos os tempos são os seus, e Eu amo sentir-me repetir por ela o que não me fizeram e o que me fizeram as criaturas, porque com tanto amor tenho feito por elas, por isso quem vive em minha Vontade encontra em ato a Criação, e ela no céu azul, no sol brilhante, nas estrelas cintilantes, me dá seus beijos, seu amor filial, e oh! como me sinto feliz de que em tantas coisas criadas encontro o amor, os beijos, o ato reconhecível de minha filha, e Eu todas as coisas as converto para ela em alegria, em defesa, em propriedade sua. Oh! como é bonito ser reconhecido, amado naquelas mesmas obras, porque as fizemos porque amamos; encontra a pequena época do Adão inocente, e ela junto com ele me dão seus inocentes abraços, seus castos beijos, seu amor de filho, e Eu, oh! como me sinto feliz porque vejo minha Paternidade reconhecida, amada, honrada, oh! como é belo sentir-me Pai, e como tal sentir-me amado pelos meus filhos, e Eu correspondo com meus beijos, meus paternos abraços, e lhe dou como direito de propriedade sua a alegria infinita de minha Paternidade. O que não darei aos meus filhos depois de ter sido amado e reconhecido como Pai?

Tudo, não lhes negarei nada, e eles me darão o direito, a alegria de meus filhos. Para quem vive em minha Vontade não sei lhe negar nada, se isto fizesse me negaria a Mim mesmo, por isso dou tudo, e ela me repete as cenas de me dar tudo. Por isso n’Ela há trocas de obras, amor recíproco, que formam tais cenas comovedoras de formar o paraíso de Deus e da alma. Porém, oh! mil e mil vezes bem-aventurado quem vem viver na celestial morada da minha Vontade. Tu deves saber que quem faz a Divina Vontade, entra n’Ela como rainha, e como tal vem diante de Nós cortejada por todas as nossas obras, assim que faz sua a Concepção da Virgem e fundindo-se com Ela e conosco, nos dá o que Nós demos a Ela, e o que Ela nos deu, e sentimos dar o amor, a glória dos mares imensos com os quais dotamos esta Virgem, e remover todos os seus atos como se em ato nos estivesse repetindo, e oh! que abismos de graça se renovam entre o Céu e a terra. A alma em nossa Vontade, Ela a  põe em condições de fazê-la ser a repetidora de suas obras, e enquanto as repete dota com elas aquela que lhe deu a ocasião, e como a criatura é incapaz de nos dar tudo em um ato, o que em Nós se forma em um ato só, sua pequenez vai estendendo em nossa Vontade, e ora toma uma obra nossa, ora outra, e com o domínio que lhe dá nossa Vontade, desce na Encarnação do Verbo, e oh! como é belo vê-la investida de seu amor, embelezada com suas lágrimas, adornada com suas feridas, possuidora de suas orações, todas as obras do Verbo a circundam dentro e fora, e o que é mais, convertidas para ela em alegrias, em bem-aventuranças, em força, com a inseparabilidade de seu Jesus, que como em um templo sagrado, que tem em seu coração, para fazê-la a repetidora de sua Vida. E, oh! que cenas comovedoras faz diante de Deus, com seu Jesus no coração roga, sofre, ama junto com Jesus, e em sua pequenez infantil diz: ‘Possuo Jesus, Ele me domina e eu a Ele, é mais, eu lhe dou o que Ele não tem, minhas penas para formar sua Vida completa em mim; Ele é pobre de penas porque glorioso não pode tê-las, e eu o suplo no que não tem, e Ele me supre no que a mim me falta’. Então, em nossa Vontade a verdadeira rainha é a criatura, tudo é seu, e nos dá tais surpresas de nossas obras, que nos arrebata e forma nossa felicidade que a criatura pode nos dar em nossa Vontade Santíssima”.

34-9
Maio 20, 1936

Diferença que há entre quem chama a Divina Vontade em seus atos, e entre quem faz as boas obras sem Ela. A Ascensão; como partia para o Céu e ficava na terra.

(1) Minha pobre mente continua girando nos atos da Divina Vontade, e pensava entre mim: “Qual é a diferença de quem chama a Divina Vontade em seus atos, e daqueles que fazem as obras boas e não a chamam, não lhe dão o primeiro lugar em seus atos”. E o meu doce Jesus, fazendo-me a
sua breve visita, disse-me:

(2) “Minha filha, não há comparação entre um e outro, o primeiro a chamar a minha Vontade em seus atos se despoja do que é humano, e forma o vazio em seu querer humano onde dar o lugar a minha Vontade; Esta embeleza, santifica, forma sua luz naquele vazio, depois pronuncia seu Fiat Criante e chama a vida seu agir divino no humano, e a criatura não só participa, mas sim fica proprietária do ato divino, o qual possui a Potência, a Imensidão, a Santidade e o valor Divino que não se esgota jamais. Por isso, em quem vive em nosso Querer Nós olhamos e encontramos a Nós mesmos e a nossos atos que nos honram e nos fazem coroa. Em troca aqueles que fazem as boas obras, mas não animados pelo nosso Querer, Nós não nos encontramos a Nós mesmos, senão ao ato finito da criatura, e como Nós não sabemos ter nada do bem que elas fazem onde não participem de nossos atos, lhes damos o mérito como pagamento; o pagamento não é propriedade que pode sempre produzir, por isso simboliza aqueles que vivem ao dia, que embora vivam trabalhosamente do salário que têm, não se fazem jamais ricos, sentem sempre a necessidade de que lhes seja pago seu trabalho para viver, e se não trabalham há perigo de morrer de fome, isto é, de não sentir a saciedade do bem, a vida das virtudes, senão a esquálida miséria das paixões. Em troca para quem vive em nosso Querer tudo é abundância, Nós lhe dizemos: Toma o que quiseres, e quanto mais possas tomar, mais colocamos à tua disposição nossas riquezas, nossa luz, nossa santidade, nosso amor, porque o que é nosso é teu, e o que é vosso é nosso, não resta outra coisa senão viver e trabalhar juntos”.

(3) Depois disso estava seguindo a Ascensão de Jesus ao Céu, como era belo, todo majestoso, vestido de luz fulgidíssima que raptava e acorrentava os corações a amá-lo, e meu doce Jesus todo bondade e amor me disse:

(4) “Minha filha bendita, não há sucesso de minha Vida que não simbolize o reino de minha Divina Vontade, neste dia de minha Ascensão Eu me sentia vitorioso e triunfante, minhas dores haviam terminado, mas bem deixava minhas dores já sofridas em meio a meus filhos que deixava sobre a
terra, como ajuda, força e sustentação, e como refúgio onde se esconder em suas dores, para tomar das minhas o heroísmo em seus sacrifícios, posso dizer que deixava minhas dores, meus exemplos e minha própria Vida como semente, que amadurecendo e crescendo devia fazer surgir o reino da minha Divina Vontade. Assim que partia e ficava, ficava em virtude de minhas dores, ficava em seus corações para ser amado, depois que minha Santíssima Humanidade subia ao Céu sentia mais estreito o vínculo da família humana, portanto não me teria adaptado a não receber o amor de meus filhos e irmãos que deixava na terra; fiquei no Santíssimo Sacramento para dar-me continuamente a eles, e eles a dar-se a Mim para fazê-os encontrar o repouso, o descanso e o remédio a todas as suas necessidades. Nossas obras não sofrem de mutabilidade, o que fazemos uma vez repetimos sempre. Além disso, neste dia de minha Ascensão Eu tinha dupla coroa, a coroa de meus filhos que levava Comigo à Pátria Celestial, e a coroa de meus filhos que deixava na terra, símbolo eles daqueles poucos que serão o princípio do reino de minha Divina Vontade;
todos os que me viram ascender ao Céu receberam tantas graças, que todos deram a vida para fazer conhecer o Reino da Redenção, e lançaram os fundamentos para formar a minha Igreja, e para que recolhesse no seu regaço materno todas as gerações humanas, assim como os primeiros filhos do Reino da minha Vontade, serão poucos, mas serão tais e tantas as graças das quais serão investidos, que porão a vida para chamar a todos a viver neste santo reino. Uma nuvem de luz me investiu, a qual tirou da vista dos discípulos minha presença, os quais estavam estáticos vendo minha pessoa, que era tanto o encanto de minha beleza que tinha arrebatado suas pupilas, não sabiam baixar seu olhar para ver a terra, tanto que se exigiu um anjo para sacudi-los e fazê-los retornar ao cenáculo. Também isto é símbolo do reino de meu Querer, será tal e tanta a luz que investirá a seus primeiros filhos, que levarão o belo, o encanto, a paz de meu Fiat Divino, de modo que facilmente se disporão a querer conhecer e amar um bem tão grande. Agora, no meio dos discípulos estava minha Mãe que assistia a minha partida para o Céu, este é o mais belo símbolo.
Assim que Ela é a Rainha de minha Igreja, a assiste, a protege, a defende, assim se porá em meio aos filhos de minha Vontade, será sempre Ela o motor, a vida, a guia, o modelo perfeito, a Mestra do reino do Fiat Divino que tanto aprecia, são suas ânsias, seus desejos ardentes, seus delírios de
amor materno, que quer a seus filhos na terra no reino onde Ela viveu, não está contente em ter seus filhos no Céu no Reino da Divina Vontade, senão que os quer também sobre a terra, sente que a tarefa dada a Ela por Deus como Mãe e Rainha não a completou, sua missão não terminou
até que reine a Divina Vontade sobre a terra no meio das criaturas. Quer que seus filhos a assemelhem e que possuam a herança de sua Mãe, por isso a grande Senhora é toda olhos para olhar, todo coração para amar, para ajudar a quem vê em algum modo disposto a querer viver de Vontade Divina. Por isso nas dificuldades pensa que Ela está junto a ti, te sustenta, te fortalece, toma teu querer em suas mãos maternas para fazê-lo receber a Vida do Fiat Supremo”.

35-9
Setembro 26, 1937

Deus sempre dá dons à criatura sem cessar jamais. Dons que faz a quem vive em seu Querer. A Vida palpitante de Deus. A pequena vencedora.

(1) Meu voo no Querer Divino continua, e eu fico espantada ao ver que sempre me quer dar, e como eu sou pequena não me é dado o encerrar em mim sua imensidão, e Ele, com uma paciência e um amor invencíveis, espera que eu encerre em mim as verdades que me disse, cortejadas com suas graças para me fazer tomar posse delas, e assim que me vê possuidora de imediato se põe em atitude de querer me dar e dizer coisas ainda mais surpreendentes. Oh, Vontade de Deus, quanto Você me ama! Como posso retribuir? E meu amável Jesus fazendo-me sua habitual visita,
todo bondade me disse:

(2) “Filha bendita, é nossa Divindade que possui em sua natureza o querer sempre dar; assim como tu possuis o respiro que quer sempre respirar mesmo se tu não o queiras, assim Nós possuímos o ato contínuo de sempre dar, e se a criatura, ingrata, não toma o que Nós damos, tudo fica em torno de Nós para exaltar e louvar-nos a perfeição, a bondade, a santidade, a liberalidade de nosso Ente Supremo, tudo fica como triunfo de nosso amor e como prova de quanto amamos a criatura, e esperamos com uma paciência que só Nós podemos ter, a outras criaturas que tomem o que as outras nos rejeitaram. É tanto nosso amor, que nos adaptamos à criatura em dar-lhe pouco a pouco, porque sendo pequena não pode tomar tudo junto o que queremos dar-lhe, mas nosso dar deve ser contínuo, sentiríamos como se nos faltasse ou se nos sufocasse o fôlego se não déssemos.
Nossa Divina Vontade quer ser vida da criatura, o ato maior, o amor mais exuberante que só um Deus pode e sabe fazer. Agora, para fazer-se possuir, nossa Vontade dá à criatura o dom de sua virtude suplicante, e Ela se põe à cabeça para confirmar este dom, e faz suplicar a todas as coisas criadas, se impõe sobre nosso amor, sobre nossa potência e nossa bondade, e faz rogar ao nosso amor, a nossa potência e bondade, e todos nossos atributos rogam, até a justiça, a misericórdia, nossa força se mudam em rogos, nenhum pode faltar quando nossa Vontade quer
que façamos um ato e que se faça um dom, tudo e todos dobramos os joelhos para fazer o que Ela quer. Quando todos têm suplicado, até nossos atributos divinos, confirmamos o dom, a oração desta criatura se torna universal, e cada vez que reza tem tal poder, que todas nossas coisas rogam, até nossos atributos, porque no dom lhe foi dado o direito sobre todos, o que não se pode obter com este dom da oração suplicante? Pode-se dizer que os Céus se movem, nosso próprio Ser se sente vencido, atado, e cede.

(3) Ao dom suplicante passo a fazer-lhe o dom do amor, e para confirmá-la no amor, ama com um novo amor no sol, no céu, nas estrelas, no vento, até em nosso Ser Divino, de modo que adquire o direito de amar a todos e de ser amada por todos com um novo amor contínuo, e se tu soubesses
o que significa ser amado com um amor sempre crescente e novo por todos, e ter o poder de amar com crescente e novo amor a tudo, poder dizer ao teu Criador: „Crescente e sempre novo é o seu amor por mim, crescente e sempre novo é o meu amor por Ti’. Este amor ultrapassa os Céus,
enche a pátria celestial, e suas ondas vão romper e descarregar-se em nosso seio divino e, oh! as maravilhas que acontecem, todos ficam assombrados e glorificam a meu Querer Divino pelo dom tão grande que dá às criaturas. Agora, conforme lhe fazemos o dom ampliamos sua capacidade, de modo que ela compreende o dom que recebeu e faz uso do dom.

(4) Depois passamos a fazer-lhe o dom da inseparabilidade, da união com Deus, com o que chega a sentir mais a nossa Vida do que a sua, Deus torna-se para ela seu ator e espectador, e ela permanece como a portadora do seu Criador, vivendo com a sua própria Vida, com o seu amor e otência. Com este dom tudo é seu, tem direito sobre tudo, e Nós quando a vemos possuidora, agregamos o dom de torná-la triunfadora sobretudo: Triunfadora sobre si mesma, triunfadora sobre Deus, tudo é triunfo nela, triunfo de graça, de santidade, de amor, e a chamamos nossa vencedora;
sobretudo a fazemos vencer, porque é dom que lhe demos, e quando Nós damos queremos ver os frutos que nosso dom contém. Assim que em cada ato que faz em nosso Querer, em cada palavra, obra e passo, se formam entre ela e Nós tantas harmonias diferentes, uma mais bela que a outra, nos tem sempre ocupados, e é tanto nosso amor, que a circundamos no exterior com todas nossas obras, e no interior a investimos e repetimos todos nossos atos que foram portadores de vida: A Vida da Rainha, a Vida do Verbo na terra, que foi um excesso de amor contínuo que dava vida nova a todos. Assim que damos sempre, não terminamos jamais; quem vive em nosso Querer é o pleno dia de nossas obras contínuas, e nossa vida que pulsa e repete nossos atos que estão sempre em ato sem cessar jamais, por isso é nosso triunfo e nossa pequena vencedora, e é este o nosso delírio de amor: „Que queremos ser vencidos pela criatura’. Quando ela vence, nosso amor se desabafa e nossos desvarios e delírios encontram a vida na criatura e se repousam”.

36-9
Maio 17, 1938

A alma é a voz, o canto e as mãos para tocar; o corpo é o órgão. O Querer Divino quer os menores atos para fazer surgir o seu Sol. Semeadura que faz o sol à terra, semeadura que faz a Santíssima Vontade. Esponsalício que Deus prepara com suas verdades.

(1) Continuando meu vôo no Querer Divino, sinto que me investe por dentro e por fora, e quer tomar seu posto real em meus menores atos, mesmo nos naturais, e talvez sobre minhas mesmas agitações, e se isto não fizesse, não pode dizer que a plenitude de sua Vontade reina na criatura.
Depois, meu amado Jesus repetindo sua breve visita, todo bondade me disse:

(2) “Minha filha, tudo saiu de Nós e foi modelado por nossas mãos criadoras, a alma e o corpo, por isso tudo deve ser nosso, o um e o outro; aliás, fizemos do corpo um órgão, e cada ato que devia fazer, feito para cumprir a Divina Vontade, devia formar uma tecla, a qual devia conter muitas notas e concertos de música, distintos entre eles, e a alma devia ser a que com a união do corpo devia formar a voz, o canto, e tocando estas teclas devia formar as músicas mais belas. Agora, um órgão sem quem o toque parece um corpo morto, não diverte nem atrai ninguém; e quem entende de música, se não tem o instrumento para tocar, não pode exercitar sua arte de músico, assim que se precisa quem fale, quem se move, quem tem vida para formar as belas músicas, mas se necessita também o instrumento que contém as teclas, as notas e todo o resto; são necessários um e o
outro. Assim é a alma e o corpo, há tal harmonia, ordem, união entre eles, que um não pode fazer nada sem o outro; por isso estou atento, vigio-te teus passos, tuas palavras, o mover de tuas pupilas, teus menores atos, a fim de que minha Vontade tenha sua Vida, seu posto neles. Nós não reparamos se o ato é natural ou espiritual, se é grande ou pequeno, mas estamos atentos para ver se tudo é nosso, se o nosso Querer fez surgir o seu sol de luz, de santidade, de beleza, de amor, e nos servimos até dos pequenos atos desta criatura para formar nossos presságios mais prodigiosos, os quais formam as cenas mais belas para ter-nos divertidos. Não foi sobre o nada que formamos as maravilhas, o encanto de toda a Criação? E na criação do homem, não foi sobre o nada que formamos tantas harmonias, até nossa mesma imagem que nos assemelha? Minha
filha, se a criatura deveria dar-nos unicamente o que é espiritual, pouco poderia dar-nos, em troca, dando-nos até mesmo seus pequenos atos naturais, pode dar-nos sempre, e estamos em contínuas relações, a união entre Nós e ela nunca será quebrada. Muito mais, que as coisas pequenas estão sempre entre as mãos, ao alcance dos pequenos e dos grandes, dos ignorantes e dos sábios; o respirar, o mover, o atender a si mesmo nas coisas pessoais, é de todos e não cessam jamais, e se isto é feito para me amar, para formar a Vida da Divina Vontade neles, é
nosso triunfo, nossa vitória e a finalidade para a qual os criamos. Veja então como é fácil viver em nosso Querer, a criatura não deve fazer coisas novas, mas sim o que faz, isto é, desenvolver sua vida como a demos em nossa Vontade”.

(3) Depois disto o meu doce Jesus continuou a dizer-me:

(4) “Minha filha, assim como o sol semeia cada dia luz, calor, doçura, perfumes, cores, fecundidade, diversidade de gostos, e com isso embeleza toda a terra, e só tocando com sua luz e calor fecunda as plantas, amadurece e adoça os frutos, dá a variedade das cores e perfumes às flores, tanto que forma o doce encanto às gerações humanas, assim quem vive em minha Vontade, superando Ela de modo insuperável a semeadura que faz o sol, semeia sobre quem vive n’Ela, luz, amor, variedade de belezas, santidade, dando a cada uma destas sementes a fecundidade divina, e oh! como é belo ver esta criatura embelezada, fecundada pela nossa semeadura divina, como fica formosa, tanto, de formar o encanto a nossas pupilas divinas. Agora minha filha, assim como a terra, as flores, as plantas, para receber a semeadura do sol devem submeter-se a receber o contato de sua luz e de seu calor, de outra maneira o sol ficaria no alto sem poder fazer sua semeadura à terra, a qual ficaria estéril, sem fecundidade e sem beleza, porque para dar e receber um bem se necessita a união, o acordo de ambas partes, sem o qual um não pode dar e o outro não pode receber, assim a alma, para receber a semeadura da minha Vontade deve viver n’Ela, deve estar sempre unida, com sumo acordo, deve deixar-se modelar para receber d’Ela a nova Vida que quer dar, de outra maneira minha Vontade faz como o sol, não semeia e a criatura fica estéril, sem beleza, sob as trevas de sua vontade humana. Eis por que quero a alma vivendo em meu Querer, não só para semear, mas para fazer que minha semeadura não se perca, fazendo-me Eu mesmo o cultivador para poder produzir as mais variadas belezas”.

(5) Depois acrescentou com um amor mais terno:

(6) “Minha boa filha, meu amor sempre quer se vincular mais com a criatura, e por quanto mais verdades manifesta sobre minha Vontade, tantos mais vínculos de união coloco entre Deus e ela, e conforme manifesta as verdades, assim prepara o esponsal entre Deus e a alma, e quanto mais
manifesta, tanto mais ostentação e suntuosidade será feito o esponsal. Queres saber mais uma coisa? Minhas verdades servirão como dote para poder unir-se com Deus, estas verdades farão conhecer quem é Aquele que se abaixa, e que somente é seu amor o que o induz a vincular-se com atadura de esponsal com a criatura. Minhas verdades tocam e retocam a criatura, a modelam, lhe formam a nova vida, lhe restituem e embelezam nossa imagem e semelhança como quando foi criada por Nós, lhe imprimem seu beijo de união inseparável. Uma verdade nossa pode formar um
mar de prodígios e de criações divinas em quem tem o bem de escutá-la, esta verdade pode mudar um mundo inteiro de perverso, em bom e santo, porque é uma Vida nossa que vem exposta para bem de todos, e um novo sol que fazemos surgir nas inteligências criadas, o qual por caminhos de
luz e de calor se fará conhecer para transformar em luz e calor quem tem o bem de escutá-la. Por isso, ocultar uma verdade que Nós com tanto amor fazemos sair fora de nosso seio paterno é o maior delito, e priva as gerações humanas do bem maior. Além disso, quem vive em nosso Querer, algemando-se conosco, forma a festa a todos os santos, todos tomam parte nas núpcias divinas, e em virtude desta criatura têm uma festa toda própria no Céu e outra na terra. Cada ato que faz a  criatura que vive em nosso Querer, é uma festa e um banquete que oferece às regiões celestiais, e os santos lhe correspondem com novos dons e imploram a Deus que lhe manifeste outras verdades para ampliar sempre mais os confins do dote que Deus lhe deu”.

 

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