Estudo 25 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina Vontade
Estudo 25 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina
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Parte 1Parte 2
VOLUME 1

(174) Quando me deu a obediência de não ter que estar mais na cama, eu comecei a resistir e
dizia ao Senhor: “O que queres de mim? Não posso mais, porque a obediência não quer, mas se
queres dar luz ao confessor então eu estou disposta a fazer o que queres”. E passei toda uma
noite discutindo com o Senhor; quando vinha lhe dizia: “Meu amado Jesus, tem paciência, não
venhas, porque a obediência não permite que me faças participar em teus sofrimentos”. Até pela
manhã eu venci, me sentia em mim mesma e livre de sofrimentos, quando em um instante veio o
Senhor e me atraiu de tal maneira a Ele que não pude resistir-lhe, perdi os sentidos, e me encontrei
junto com Ele, mas tão estreitada que por quanta oposição fazia, não pude me separar de Jesus.
Estando com Jesus eu me sentia toda aniquilada, e tinha uma certa vergonha pelas tantas
oposições que lhe havia feito durante a noite, e lhe disse: “Esposo Santo perdoa-me, é o confessor
que assim o quer”. E Ele me disse:
(175) “Não temas, quando é a obediência Eu não me ofendo”. E continuou “Vem, vem a Mim, hoje
é ano novo, quero dar-te teu presente”.
(176) (Justo aquela manhã era o primeiro dia do ano). Então aproximou seus lábios puríssimos
aos meus e derramou um leite dulcíssimo, beijou-me, e tomou um anel de dentro de seu lado, e me
disse:
(177) “Hoje quero te fazer ver o anel que te preparei para quando te despose”. Depois me disse:
“Diga ao confessor que é Minha vontade que continue estando na cama, e como sinal de que sou
Eu diga-lhe que há guerra entre a Itália e a África, e que se ele te dá a obediência de te fazer
continuar sofrendo não deixarei fazer nada a ambas as partes, se porão em paz”.
(178) No mesmo instante de dizer estas palavras, senti-me circundada por sofrimentos como por
um vestido, e por mim mesma não pude libertar-me, pensava : “O que dirá o confessor?” Mas não
estava mais em meu poder. Aquele leite que Jesus derramou em mim me produzia tal amor a Ele,
que me sentia definhar, e sentia tanta saciedade e doçura, que depois de que veio o confessor e
me fez voltar daquele estado, e a família me levou alimento, sentia-me tão satisfeita que o alimento
não baixava, mas para cumprir a obediência que assim queria, tomei um pouco, mas logo fui
obrigada a devolvê-lo, misturado com aquele leite doce que me havia Jesus dado. e Ele como
brincando me disse:
(179) “Não te bastou o que te dei? Não está contente ainda?” Eu fiquei toda corada, mas
rapidamente lhe disse: “O que queres de mim? É a obediência”. Quando o confessor veio,
começou a ficar inquieto e a dizer-me que era desobediente, ou então dizia-me: “É uma doença. Se
fosse coisa de Deus te teria feito obedecer, por isso em vez de chamar ao confessor deve chamar
aos médicos”. Quando ele terminou de falar, eu lhe disse tudo o que me tinha dito o Senhor, como
disse acima, e ele me disse que era verdade que havia guerra entre a África e a Itália, e disse:
Veremos se nada acontecer”. E assim ficou persuadido de me fazer continuar sofrendo.
(180) Depois de cerca de quatro meses, um dia o confessor veio e me disse que haviam chegado
notícias de que a guerra que havia entre a África e a Itália, sem fazer nenhum dano entre elas,
havia terminado, assinando a paz. Assim o confessor ficou mais persuadido e me deixou ficar em
paz .

2-27
Maio 31, 1899

Jesus lamenta-se do confessor.

(1) Esta manhã, estando no meu estado habitual, o meu adorável Jesus veio e ao mesmo
tempo vi o confessor. Jesus mostrava-se um pouco desgostoso com ele, porque parecia que o
confessor queria que todos aprovassem que o meu era obra de Deus, e quase queria

convencer a outros sacerdotes a manifestar-lhes algumas coisas do meu interior. Jesus voltou-
se para o confessor e disse-lhe:

(2) “Isto é impossível, até Eu tive adversários, e isto em pessoas das mais notáveis e também
sacerdotes e outras dignidades, tiveram que dizer sobre minhas santas obras, até me tachar de
endemoninhado. Estas oposições, mesmo por pessoas religiosas, Eu as permito para fazer
com que a seu tempo possa brilhar mais a verdade. Que queiras ser aconselhado por dois ou
três sacerdotes dos mais bons e santos e até doutos, para ter luz e até para fazer o que eu
quero nas coisas que se devem fazer, como é o conselho dos bons e a oração, isto eu permito,
mas o resto não, não, seria querer fazer um desperdício de minhas obras e pô-las em
zombaria, o que muito me desgosta”.
(3) Depois me disse a mim: “O que quero de ti é um obrar reto e simples, que do pro e do
contra das criaturas não te preocupes, deixa-as pensar como queiram, sem tomar-te o mais
mínimo incômodo, pois o querer que todos sejam favoráveis é um querer desviar-se da
imitação de minha Vida”.

3-25
Janeiro 5, 1900

Efeitos do pecado e da confissão.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, senti-me a sair de mim mesma e encontrei o meu
adorável Jesus, mas como me via cheia de pecados diante da sua presença! Em meu íntimo sentia
um forte desejo de me confessar com Nosso Senhor, por isso me dirigindo a Ele comecei a dizer
minhas culpas, e Jesus me escutava. Quando terminei de falar, dirigindo-se a mim com um rosto
cheio de tristeza me disse:
(2) “Minha filha, o pecado, se é grave, é um abraço venenoso e mortífero à alma, e não só a ela,
mas também a todas as virtudes que se encontram na alma; se é venial, é um abraço que fere, que
torna a alma muito débil e enferma, e junto com ela adoecem as virtudes que tinha adquirido. Que
arma mortal é o pecado! Só o pecado pode ferir e matar a alma! Nada mais pode danificá-la, nada
mais a torna ignominiosa, odiosa diante de Mim, senão só o pecado”.
(3) Enquanto dizia isto, eu compreendia a feiura do pecado e sentia tal pena, que nem sequer sei
explicá-la. E Jesus, vendo-me toda compenetrada, levantou a sua mão direita abençoada e
pronunciou as palavras da absolvição. Depois acrescentou:
(4) “Assim como o pecado fere e dá morte à alma, assim o sacramento da confissão dá a vida e a
cura das feridas, e restitui o vigor às virtudes, e isto mais ou menos, segundo as disposições da
alma, assim opera a virtude do sacramento”.
(5) Pareceu-me que minha alma recebia nova vida, depois que Jesus me deu a absolvição não
sentia mais aquele incômodo de antes. Seja sempre glorificado o Senhor e sempre lhe sejam
dadas as graças.

4-28
Novembro 8, 1900

A obediência restitui à alma o seu estado original.

(1) Continuando seus habituais atrasos ao vir, eu sentia todo o peso de sua privação; quando
subitamente veio e sem saber por que me fez esta pergunta:
(2) “Você me saberia dizer por que a obediência é tão glorificada e causa tanta honra de imprimir
na alma a imagem divina?”
(3) Eu toda confusa não soube o que responder, mas o bendito Jesus com uma luz intelectual que
me mandava, me respondeu Ele mesmo, mas como é por meio de luz e não de palavras, não

tenho palavras para expressá-lo, mas a obediência quer que o tente para ver se consigo escrevê-
lo, ainda que acredito que direi disparates e escreverei coisas que não concordarão, mas ponho

toda minha fé na obediência, especialmente que são coisas que se referem diretamente a ela, e
agora começo a tentar. Então parecia que me dizia:
(4) “A obediência é tão glorificada porque tem virtude de descobrir, desde as raízes, as paixões
humanas, destrói na alma tudo o que é terreno e material, e com grande honra sua restitui à alma
seu estado original, isto é, como foi criada por Deus na justiça original, antes de ser expulsa do
Éden terrestre, e neste sublime estado a alma se sente Fortemente atraída por tudo o que é bem,
sente conatural a ela tudo o que é bom, santo e perfeito, com um horror grandíssimo mesmo à
sombra do mal. Com esta natureza feliz, recebida pela peritíssima mão da obediência, a alma não
experimenta mais dificuldade para seguir as ordens recebidas, muito mais que quem manda, deve
mandar sempre o bem, e eis como a obediência sabe imprimir bem a imagem divina, e não só isso,
mas muda a natureza humana na divina, porque como Deus é bom, santo e perfeitíssimo, e é
levado a tudo o que é bom e odeia sumamente o mal, assim a obediência tem virtude de divinizar a
natureza humana e de fazer-lhe adquirir as propriedades divinas; e quanto mais o alma se deixa
guiar por esta peritíssima mão, tanto mais adquire de divino e destrói o próprio ser. Por isso é tão
glorificada e honrada, tanto que Eu mesmo me submeti a ela e por ela fiquei honrado e glorificado,
e restituí por meio dela a honra e a glória a todos meus filhos que pela desobediência tinham
perdido”.
(5) Isto mais ou menos soube manifestar, o resto tenho na mente mas me faltam as palavras,
porque é tanta a altura do conceito desta virtude, que minha pobre linguagem humana não sabe
adaptar-se a colocá-lo em palavras…

5-26
Outubro 27, 1903

O modo de agir divino é pelo só amor do Pai e dos homens.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, por pouco tempo vi a minha adorável Jesus dizendo-
me:

(2) “Minha filha, aceitar as mortificações e sofrimentos como penitência e como castigo, é louvável,
é bom, mas não tem nenhum nexo com o modo de agir divino, porque Eu fiz muito, sofri muito, mas
o modo que tive em tudo isto foi só o amor do Pai e dos homens. Assim, descobre-se rapidamente
se a criatura tem o modo de agir e de sofrer ao divino, se só o amor e a sofrer a empurra. Se tem
outros modos, embora fossem bons, é sempre modo de criatura, por isso se encontrará o mérito
que pode adquirir uma criatura, não o mérito que pode adquirir o Criador, não havendo união de
modos. Enquanto que se tem meu modo, o fogo do amor destruirá toda disparidade e
desigualdade, e formará uma só coisa entre minha obra e a da criatura.

6-27
Março 16, 1904

A verdadeira resignação não põe a escrutínio as coisas,
mas adora em silêncio as divinas disposições.
A cruz é alegre, jubilosa, gozosa, anelante.

(1) Esta manhã me encontrando fora de mim mesma, me encontrei sobre uma pessoa que tinha o
aspecto como se estivesse vestida como uma ovelha, e eu era levada sobre suas costas, mas ia a
passo lento; adiante ia uma espécie de máquina mais veloz, e eu em meu Interior disse: “Este vai
lento, gostaria de ir dentro daquela máquina que caminha mais veloz”. Não sei porquê, mas assim
que pensei nisto, encontrei-me dentro dela na companhia dos que iam nela, e eles disseram-me:
“O que fizeste? Como deixou o pastor? E que pastor, pois estando sua vida nos campos são suas
todas as ervas medicinais, nocivas e boas à saúde, e estando com Ele se pode estar sempre com
boa saúde, e se o vês vestido de ovelha é para tornar-se semelhante às ovelhas, fazendo que elas
se aproximem sem nenhum temor, e se vai a passo lento, mas é mais seguro”. Quando ouvi isto,
disse dentro de mim: “Já que assim é, gostaria de lhe dizer alguma coisa sobre a minha doença”.
Enquanto pensava isto encontrei-o perto de mim, e eu toda contente aproximei-me do seu ouvido e
lhe disse : “Bom Pastor, se és assim tão perito dá-me algum remédio para os meus males, pois eu
encontro-me neste estado de sofrimentos”. E querendo dizer mais, calou-me ao dizer:
(2) “A verdadeira resignação, não fantástica, não põe a escrutínio as coisas, mas adora em silêncio
as divinas disposições”.
(3) E enquanto dizia isto, parecia que se rompia a pele de lã e via o rosto de Nosso Senhor, e sua
cabeça coroada de espinhos. Eu ao ouvir que me dizia isto, não sabia mais o que dizer, ficava em
silêncio contente de estar junto com Ele, e Ele continuou:

(4) “Tu esqueceste de dizer ao confessor outra coisa sobre a cruz”.
(5) E eu: “Adorável Senhor meu, eu não me lembro, diga e direi”.
(6) E Ele: “Minha filha, entre tantos títulos que tem a cruz, tem o título de um dia festivo, porque
quando se recebe um dom, o que acontece? Faz-se festa, goza-se, está-se mais alegre; agora, a
cruz sendo o dom mais precioso, mais nobre e feito pela pessoa maior e única que existe, resulta
mais agradável e leva mais festa, mais alegria que todos os outros dons. Então, você mesma pode
dizer que outros títulos você pode dar à cruz”.
(7) E eu: “Como Tu dizes, pode-se dizer que a cruz é festiva, jubilosa, alegre, anelante”.
(8) E Ele: “Bem, disseste bem, mas a alma chega a experimentar estes efeitos da cruz quando está
perfeitamente resignada à minha Vontade, e deu-se toda a si mesma a Mim, sem reter nada para
si, e Eu para não me deixar vencer em amor pela criatura, dou-lhe tudo Eu mesmo, e no doar-me a
Mim mesmo dou também a minha cruz, e a alma reconhecendo-a como meu dom faz festa e
goza”.

7-27
Julho 3, 1906

A Vontade de Deus é o paraíso da alma na terra, e a alma que faz a Vontade de Deus, forma o paraíso a Deus sobre a terra.

(1) Tendo recebido a comunhão, sentia-me toda unida e estreitada ao meu Deus Jesus, e
enquanto me estreitava, eu repousava nele, e Ele repousava em mim; e depois disse-me:
(2) “Amada minha, a alma que vive em minha Vontade repousa, porque a Vontade Divina faz
tudo por ela, e Eu, enquanto obra Obra por ela, ali encontro o mais belo repouso, assim que a
Vontade de Deus é repouso da alma e repouso de Deus na alma. E a alma, enquanto repousa
em minha Vontade, está sempre colada a minha boca, e dela absorve em si mesma a Vida
Divina, formando dela seu alimento contínuo. A Vontade de Deus é o paraíso da alma na terra, e
a alma que faz a Vontade de Deus vem a formar o paraíso a Deus sobre a terra.
(3) A Vontade de Deus é a única chave que abre os tesouros dos segredos divinos, e a alma
adquire tal familiaridade na casa de Deus, que domina como se fosse a dona”.
(4) Quem pode dizer o que compreendia dessa Divina Vontade? Oh, Vontade de Deus, como és
admirável, amável, desejável, bela, basta dizer que encontrando-me em Ti, sinto-me perder
todas as minhas misérias, todos os meus males, e adquirir um novo ser com a plenitude de todos
os bens divinos!

8-24
Fevereiro 9, 1908
O modo em que a alma deve estar com Jesus. A necessidade de amor de Jesus.

(1) Tendo recebido a comunhão estava dizendo: “Senhor, tenha-me sempre estreitada Contigo,
porque sou muito pequena, e se não me tem estreitada, sendo pequena posso me extraviar”.
(2) E Ele: “Quero ensinar-te o modo como deves estar Comigo: Primeiro, deves entrar dentro de
Mim e transformar-te em Mim, e tomar o que encontrares em Mim. Segundo, quando te encheres
de mim, sai e age junto comigo, como se eu e tu fôssemos uma só coisa, de modo que se me
movo Eu, move-te tu; se penso, pensa tu na mesma coisa pensada por Mim, em suma, qualquer
coisa que faça Eu a farás tu. Terceiro, com isto que temos trabalhado juntos, afasta-te por um
instante de Mim e vê no meio das criaturas, dando a todos e a cada um tudo o que temos
trabalhado juntos, isto é dando a cada um a minha Vida Divina, retornando rapidamente em Mim
para me dar em nome de todos toda aquela glória que deveriam me dar, rogando, desculpando-as,
reparando, amando; ah! sim, ama-me por todos, salva-me de amor; em Mim não há paixões, mas
se pudesse ter alguma paixão, somente e única paixão seria o amor. Mas o amor em Mim é mais
do que paixão, é a minha Vida, e se as paixões podem ser destruídas, a vida não. Veja em que
necessidade de ser amado me encontro, por isso me ame, me ame”.

9-27
Fevereiro 24, 1910

Luisa não pode manifestar-se ao confessor.

(1) Esta manhã, na comunhão, lamentava-me com Jesus de que não sei manifestar o meu estado
a quem devo; sinto-me, sim, muitas vezes cheia d’Ele, parece-me que em toda parte o toco, e
mesmo tocando-me a mim mesma toco a Jesus, mas não sei dizer uma palavra; não queria outra
coisa senão perder-me em Jesus, na profundidade do mais absoluto silêncio, e se sou obrigada a
falar, oh! Deus, que esforço devo fazer, e me sinto como uma menina que tem um sono pesado e a
querem despertar pela força, e por conseqüentemente faz birra. Então dizia a Jesus: “De tudo me
privaste, dos teus sofrimentos, dos teus favores, de fazer-me ouvir a tua voz harmoniosa, doce e
suave, não me reconheço mais por como me reduzi; se me fazes entender alguma coisa, é tão
dentro, que não encontra o caminho para sair fora. Diga-me vida minha, como devo me
comportar?” E Jesus:
(2) “Minha filha, se me tens a Mim, tens tudo, e isto te basta. Se te sentes cheia de Mim, é sinal de
que te tenho na casa da minha Divindade. Se um rico admitisse em sua casa a um pobre, é sinal
de que dará ao pobre tudo o que lhe seja necessário, apesar de que não lhe fale sempre, de que
não o acaricie, de outra maneira seria uma desonra para o rico. E não sou Eu mais que o rico?
Então acalme-se e trate de manifestar à obediência o que possa, o resto deixe tudo a meu
cuidado”.

10-25
Junho 23, 1911

O amor não está sujeito à morte. Não há poder nem direitos acima do amor.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, assim que veio o bendito Jesus me disse:
(2) “Minha filha, o amor não está sujeito a morte, não há poder, não há direitos acima do amor; o
amor é eterno, e para quem ama, é eterno Comigo. O amor não teme nada, não duvida de nada, e
os mesmos males os converte em amor. O Amor sou Eu mesmo, e amo tanto a quem em tudo me
ama e que tudo faz por amor, que ai! por quem o toca, os farei ficar queimados pelo fogo de minha
tremenda Justiça”.

11-25
Julho 4,1912

A Divina Vontade deve ser o sepulcro da alma.

(1) Esta manhã, depois da comunhão, estava a dizer ao meu sempre amável Jesus: “A que
estou reduzida, parece que tudo me foge, sofrimentos, virtudes, tudo!”

(2) Então Jesus: “Minha filha, o que tens? Queres perder tempo? Queres sair do teu nada? Põe-
te no teu lugar, no teu nada, para que o Todo possa ter o seu lugar em ti. Tens que saber que

toda tu deves morrer em minha Vontade, o sofrer, as virtudes, tudo; meu Querer deve ser o
túmulo da alma e assim como no túmulo a natureza se consome até em realidade desaparecer,
e dessa mesma consumação ressurgirá a vida mais bela e nova, assim a alma sepultada e
minha Vontade como dentro de uma tumba, morrerá ao sofrer, a suas virtudes, a seus bens
espirituais e ressurgirá em tudo à Vida Divina.
(3) Ah! minha filha, parece que queres imitar os mundanos que são levados ao que está no
tempo e termina, e ao que é eterno não o tomam em conta. Amada minha, por que não queres
aprender a viver só do meu Querer? Por que não queres viver só da vida do Céu, mesmo
estando na terra? Meu Querer é o Amor, o que não morre jamais, assim que para ti o sepulcro
deve ser minha Vontade, a lápide que te deve encerrar, lapidar, sem te dar a esperança de sair é
o amor. E além disso, cada pensamento que se refere a si mesmo, mesmo sobre as mesmas
virtudes, é sempre um ganhar para si mesmo e fugir da Vida Divina; em troca, se a alma pensa
só em Mim, me vê só a Mim, toma nela a Vida Divina, e tomando a Vida Divina foge a humana e
toma todos os bens possíveis. Será que nos entendemos?”

11-30
Agosto 16,1912
O pensar em si mesmo cega a mente; o pensar só em Deus é luz à mente.

(1) Esta manhã, meu sempre amável Jesus me disse:
(2) “Minha filha, o pensar em vós mesmos cega a mente e vos forma uma espécie de encanto
humano, e este encanto humano forma uma rede em torno do homem; esta rede está formada
de debilidade, de opressões, de melancolias, de temores e de tudo o que de mal contém a
natureza humana, e quanto mais se pensa em si mesmo, mesmo sob o aspecto de bem, mais
densa se torna a rede e mais cega fica a alma. Ao contrário, o não pensar em si mesmo, mas
pensar só em Mim, só em me amar, quaisquer que sejam as coisas, é luz à mente e nela se
forma um doce encanto divino, e este encanto divino também tece na mente sua rede, e esta
rede está formada toda de luz, de fortaleza, de gozo, de confiança, em suma, de todos os bens
que possuo Eu mesmo, e quanto menos se pensa em si mesmo, mais densa se forma esta rede,
assim que não se reconhece mais. ¡ Como é belo ver a alma envolta nesta rede que nela teceu o
encanto divino, como é agradável, graciosa e amada por todo o Céu! o oposto para a alma que
pensa em si mesma”.

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