Estudo 34 – Evangelho como me foi revelado – Escola da Vontade Divina

Estudo 34 – Evangelho como me foi revelado – Escola da Vontade Divina
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36. A sagrada Família no Egito. Uma lição para as famílias.
25 de janeiro de 1944 (24:00 horas).

36.1Uma suave visão da Sagrada Família. O lugar é o Egito. Não tenho ‐
dúvidas disso, porque vejo o deserto e uma pirâmide.
Vejo uma casinha de um só andar térreo, toda branca. É uma pobre casa
de gente muito pobre. As paredes são apenas rebocadas e cobertas com uma
mão de cal. A pequena casa tem duas portas, uma perto da outra, e dão para
os dois únicos cômodos da casa, nos quais, por enquanto, eu não entro. A
casinha está no meio de um pequeno terreno arenoso, cercado por bambus
fincados no chão, cerca esta muito fraca contra os ladrões; pode, quando
muito, servir para deter algum cachorro ou gato vadio. Mas, quem é que vai
ter a vontade de ir roubar, onde se vê que nem existe sombra de riqueza?
Este pequeno terreno foi pacientemente cultivado, apesar de a terra ser
árida e pobre, para nela se fazer uma pequena horta e é cercado por uma
sebe de bambus, sobre a qual, para torná-la mais firme e bonita, foram
plantadas trepadeiras, que me parecem modestos convólvulos. De um dos
lados, há uma moita de jasmim em flor e outra de rosas comuns. Vejo ali
algumas verduras muito comuns, nos poucos canteiros do centro, debaixo de
uma árvore alta, que não sei dizer qual é, mas que dá um pouco de sombra
para o terreno ensolarado e para a casinha. Nesta árvore está amarrada uma
cabrita branca e preta, que arranca e come as folhas de alguns ramos que
caíram no chão.
36.2Ali perto, sobre uma esteira estendida no chão, está o Menino Jesus.
Parece-me ter uns dois anos, ou dois e meio no máximo. Está brincando com
pedacinhos de madeira entalhada, que parecem ovelhinhas ou cavalinhos, e
com algumas maravalhas de madeira clara, menos encaracoladas do que os
caracóis de ouro do seu cabelo. Com suas mãozinhas gorduchas, ele procura
colocar esses colares de madeira no pescoço de seus animaizinhos.
Ele é bom e sorridente. Muito bonito. Uma cabecinha cheia de
caracoizinhos de ouro, pele clara e delicadamente rosada, olhinhos vivos,
brilhantes, muito azuis. Sua expressão natural está diferente, mas eu
reconheço a cor dos olhos do meu Jesus: são duas safiras escuras e muito
belas.
Está vestindo uma espécie de longa camisinha branca, que certamente
deve ser a sua túnica. Suas mangas vão até os cotovelos. Nos pés, por ora,
não tem nada. As minúsculas sandálias estão sobre a esteira, servindo
também de brinquedo para o Menino, que põe sobre a sola os seus bichinhos
e puxa a sandália pela correia, como se fosse um carrinho. São sandálias
muito simples: uma sola e duas correias que partem, uma da ponta, e outra
do calcanhar. A da ponta, depois se abre em duas partes, em um certo ponto,
e passa por dentro de um furo da correia, que vem do calcanhar, para ir
depois atar-se com o outro pedaço e formar uma argola no peito do pé.
36.3A pouca distância dali, à sombra de uma árvore, também está Maria.
Está tecendo em um tear rústico, vigiando o Menino. Vejo suas mãos
delicadas e brancas, que vão e vêm, atirando a lançadeira sobre a trama, e o
pé, calçado com sandália, movendo o pedal. Está vestida com uma túnica da
cor flor de malva: um roxo meio rosado, como o de certas ametistas. Sua
cabeça está descoberta e assim posso ver que seus cabelos loiros estão
repartidos ao meio e penteados de modo simples, em duas tranças, que lhe
formam uma bela madeixa sobre a nuca. Maria está de mangas compridas, e
um tanto estreitas. Nenhum enfeite, além de sua beleza e da sua doce
expressão. A cor da face, dos cabelos e dos olhos e a forma do rosto é
sempre a mesma quando a vejo. Parece muito jovem. Pelo sim, pelo não,
podem dar-se-lhe uns vinte anos.
A um certo momento, ela se levanta e se inclina sobre o Menino, põe-lhe
de novo as sandalinhas, e as amarra com todo o cuidado. Depois, o acaricia
e o beija sobre a cabecinha e sobre os olhinhos. O Menino balbucia e ela
responde, mas não compreendo as palavras. Depois ela volta ao seu tear,
estende um pano sobre a tela e sobre a trama, pega o banco sobre o qual
estava sentada, e o leva para casa. O Menino a segue com o olhar, sem
importuná-la, quando ela o deixa sozinho.
Vê-se que o trabalho terminou, e que a tarde está chegando. De fato, o
sol desce sobre as areias nuas, e um verdadeiro incêndio invade o céu
inteiro, atrás da longínqua pirâmide.
Maria volta. Pega Jesus pela mão, e o faz levantar-se de sua esteira. O
Menino obedece sem resistência. Enquanto a mamãe recolhe os brinquedos e
a esteira, e os leva para casa, Ele corre aos pulinhos com suas perninhas
torneadas, ao encontro da cabritinha, lançando-lhe os bracinhos ao pescoço.
A cabrita bale, e esfrega o focinho nas costas de Jesus.
Maria volta de novo. Agora está com um longo véu sobre a cabeça, e
com uma ânfora na mão. Pega Jesus pela mãozinha, e põem-se os dois a
caminho, andando ao redor da casa, para chegarem do outro lado.
Eu os acompanho, admirando a graça deste quadro. Maria, que regula o
seu passo pelo do Menino, e o Menino que vai dando pulinhos ao seu lado.
Vejo os calcanhares rosados dele, que se levantam e se põem outra vez no
chão, sobre a areia da vereda, com a graça própria das crianças. Noto que a
pequena túnica não lhe chega até os pés, mas só até a metade da barriga da
perna. A túnica é muito bonita, muito simples, ajustada à cintura por um
cordãozinho também branco.
Vejo que à frente da casa, a sebe é interrompida por uma rústica cancela,
que Maria abre para sair para a estrada. É um pequeno caminho, desses que
há nas periferias de uma cidade, ou lugarejo, no ponto em que este se limita
com os campos, que aqui são formados pela areia e por uma ou outra
casinha, pobre como esta, com algumas pequenas hortas de escassas
verduras.
Não vejo ninguém. Maria não olha para o campo e sim para o centro,
como se estivesse esperando alguém, depois se dirige para um pequeno
tanque ou poço, que está a uns dez metros, mais ou menos, e sobre o qual
algumas palmeiras fazem um círculo de sombra. Vejo que ali também o
terreno tem ervas verdes.
36.4Agora vejo, vindo pelo caminho um homem, não muito alto, mas
robusto. Reconheço que é José, que vem sorrindo. Está mais jovem do
que quando eu o vi na visão do Paraíso. Parece ter, no máximo, quarenta
anos. Está com os cabelos e a barba crescidos e pretos, a pele bastante
bronzeada, os olhos escuros. Um rosto honesto e agradável, um rosto que
inspira confiança.
Vendo Jesus e Maria, ele apressa o passo. Traz sobre o ombro esquerdo
uma espécie de serra e uma espécie de plaina, e com a mão está segurando
outras ferramentas do seu ofício, não como as de hoje, mas quase iguais.
Parece que está voltando de algum trabalho na casa de alguém. Está com uma
roupa entre a cor avelã e o marrom, não muito comprida, que chega a uma
boa altura acima do tornozelo, e tem as mangas curtas até o cotovelo. À
cintura, tem uma cinta de couro, me parece. Uma verdadeira roupa de traba‐
lho . Nos pés leva sandálias atadas ao tornozelo.
Maria sorri, e o Menino solta gritinhos de alegria e estende o bracinho
que está livre. Quando os três se encontram, José se inclina, oferecendo ao
Menino uma fruta, que me parece ser uma maçã, pela cor e pela forma.
Depois lhe estende os braços, e o Menino deixa a mamãe, e vai-se aninhar
nos braços de José, curvando a cabecinha na cavidade do pescoço de José
que o beija e por ele é beijado. São gestos cheios de graça e de afeto.
Eu ia me esquecendo de dizer que Maria foi solícita em ir apanhar as
ferramentas de trabalho de José, a fim de deixá-lo com os braços livres para
poder abraçar o Menino.
Depois, José, que tinha se abaixado para poder ficar à altura de Jesus,
se levanta, pega novamente com a mão esquerda as suas ferramentas e, com
o braço direito, segura apertado contra o seu peito o pequeno Jesus. E se
dirige para a casa, enquanto Maria vai à fonte encher a sua ânfora.
Tendo entrado no recinto da casa, José põe o Menino no chão, pega o
tear de Maria e o leva para casa, depois vai tirar o leite da cabrita. Jesus
observa atentamente essas operações e a do fechamento da cabrita num
pequeno cubículo, que está ao lado da casa.
A tarde cai. Vejo o vermelho do pôr-do-sol ir-se tornando violáceo
sobre as areias que, por causa do calor, parecem tremular. A pirâmide
parece mais escura.
José entra em casa, em um dos cômodos da casa que deve ser oficina,
cozinha e sala de jantar, ao mesmo tempo. Vê-se que o outro cômodo é o
quarto de dormir. Mas nele eu não entro. Aí há uma lareira baixa, que está
acesa. Há também um banco de carpinteiro, uma pequena mesa, bancos,
prateleiras com umas poucas louças e duas candeias. Em um canto está o tear
de Maria. E muita ordem e limpeza. Morada muito pobre mas muito limpa.
Eis uma observação que pude fazer: em todas as visões referentes à vida
humana de Jesus, notei que, tanto Ele, como Maria, como José, como João,
estão sempre ordenados e limpos em suas roupas e na cabeça. Roupas
modestas e penteados simples, mas de uma limpeza que os faz parecerem
pessoas de grande distinção.
36.5Maria volta com a ânfora e, em seguida, fecha a porta, pois o
crepúsculo chegou de repente. O quarto é iluminado por uma candeia que
José acendeu e pôs sobre o seu banco, onde ele está trabalhando debruçado
sobre umas pequenas peças de madeira, enquanto Maria prepara o jantar. O
fogo também está clareando o quarto. Jesus, com as mãozinhas apoiadas
sobre o banco, e a cabecinha virada para cima, está observando o que José
faz.
Depois eles se aproximam da mesa, tendo rezado antes. Não fazem, é
natural, o sinal da cruz, mas rezam. É José que reza, e Maria responde. Mas
eu não entendo nada. Deve ser um salmo. Mas foi dito em uma língua que
para mim é totalmente desconhecida.
Aí é que se sentam à mesa. Agora a candeia está sobre a mesa. Maria
está com Jesus em seu colo, e o faz beber do leite da cabrita, no qual ela vai
molhando pequenas fatias de pão, tiradas de um pãozinhoredondo, de crosta
escura, e escuro também por dentro. Parece pão feito com centeio ou cevada.
Deve ter muito farelo, porque está cinzento. Enquanto isso, José está
comendo pão e queijo, uma fatiazinha de queijo e muito pão. Depois Maria
coloca Jesus sentado sobre um banquinho perto dela, e põe sobre a mesa
verduras cozidas — parecem cozidas na água e temperadas como
costumamos fazer — e come ela também, depois de José ter-se servido.
Jesus, tranqüilo, está mordiscando sua maçã, e sorri, mostrando os dentinhos
brancos. O jantar termina com umas azeitonas ou com tâmaras. Não entendo
bem, porque para serem azeitonas, estão claras demais; e, para serem
tâmaras estão por demais duras. De vinho, nada. É um jantar de gente pobre.
Mas é tão grande a paz que se respira neste quarto, que nem a visão de
um palácio real, por mais pomposo que fosse, me poderia dar uma paz
semelhante. Quanta harmonia!
36.6 Jesus nesta noite não fala. Não veio me ilustrar a cena. Ele me
ensina com o seu dom da visão, e basta. Por isso seja Ele sempre e
igualmente bendito.
26 de janeiro de 1944.
36.7 Jesus diz:
– A lição para ti e para os outros é dada pelas coisas que estás vendo. É
lição de humildade, de resignação e de boa harmonia. Posta como exemplo a
todas as famílias cristãs, e especialmente às famílias cristãs deste especial e
doloroso momento.
36.8Tu viste uma casa pobre. O que é mais doloroso, uma casa pobre em
país estrangeiro.
Muitos, só porque são dos fiéis “passáveis”, que rezam e Me recebem
na Eucaristia, rezam e comungam pelas “suas” necessidades, não pelas
necessidades das almas e pela glória de Deus, porque é raro alguém rezar
sem ser egoísta, muitos pretenderiam ter uma vida material fácil, bem
protegida de qualquer menor sofrimento, próspera e feliz.
José e Maria tinham a Mim, Deus verdadeiro, como seu Filho e, no
entanto, não tiveram nem o pobre bem de serem pobres na própria pátria, no
lugar onde eram conhecidos, onde ao menos tinham a “própria” casinha, e
um alojamento não era uma preocupação constante entre tantas outras,
naquele lugar onde, por serem conhecidos, era mais fácil encontrar trabalho
e prover-se do necessário para a vida. Eles são dois fugitivos, e justamente
porque Me têm consigo. O clima é diferente, o lugar é diferente, tão triste em
comparação com os doces campos da Galiléia, língua e costumes diferentes,
em meio a uma população que não os conhece, e que tem a habitual
desconfiança para com desconhecidos.
Privados daqueles móveis cômodos e estimados da “sua” casinha, de
tantas coisas humildes mas necessárias que lá havia, e que não pareciam tão
necessárias, enquanto que aqui, neste nada que os rodeia, parecem tão belas,
como aquelas coisas supérfluas, que tornam as casas dos ricos deliciosas.
Com saudade da cidade e da casa, com o pensamento naquelas pobres coisas
lá deixadas, do pomar, do qual talvez ninguém esteja cuidando, da videira e
da figueira e de outras muitas árvores úteis. Com a necessidade de prover ao
alimento de cada dia, às roupas, ao fogo, dia após dia, às Minhas
necessidades de criança, à qual não se pode dar o alimento dos grandes.
Com tanto desgosto no coração. Pelas saudades, pelo amanhã, que ainda é
desconhecido, pela desconfiança de um povo que se esquiva, principalmente
nos primeiros tempos, a aceitar as ofertas de trabalho de dois
desconhecidos.
Contudo, tu viste a casa. Naquela morada paira a serenidade, o sorriso,
a concórdia, e se procura torná-la mais bela de comum acordo; também a
pobre hortinha, para que fique parecida com a que foi deixada, e mais
confortável. Nesta casa só há um pensamento: que esta terra se torne menos
hostil, menos miserável para Mim, Santo, que venho de Deus. O amor destas
pessoas de fé, que são os meus pais, amor que se manifesta em mil cuidados,
desde a cabrita que compraram a preço de muitas horas extras de trabalho,
até aos brinquedos entalhados em sobras de madeira, às frutas apanhadas só
para Mim, sem que delas eles nem provassem.
Meu querido pai da terra, como foste amado por Deus, por Deus Pai no
alto dos Céus, por Deus Filho, que se fez Salvador sobre a terra!
Naquela casa não houve nervosismos, mau humor, caras fechadas, nem
reprovações recíprocas, nem, muito menos, se falou contra Deus, que não os
cumulou com o bem-estar material. José não censura Maria por ser causa de
suas dificuldades, nem Maria censura José por ele não saber-lhe dar um
maior bem-estar. Eles se amam santamente, eis a explicação. Portanto, a
preocupação não é com o próprio bem-estar, mas cada um se preocupa com
o outro. O verdadeiro amor não conhece egoísmo. O verdadeiro amor é
sempre casto, mesmo sem castidade perfeita dos dois esposos virgens. A
castidade unida à caridade leva consigo todo um acompanhamento de outras
virtudes, fazendo de dois que se amam castamente, duas perfeições de
cônjuges.
O amor de minha mãe e de José era perfeito. Por isso ele era um
incentivo para todas as outras virtudes e especialmente para a da caridade
para com Deus, bendito em todo tempo, não obstante sua santa vontade fosse
penosa para a carne e o coração, bendito porque, acima da carne e do
coração, o espírito estava mais vivo e senhor nos dois santos. Este espírito,
com reconhecimento, exaltava o Senhor, por tê-los escolhido para serem
guardas do seu eterno Filho.
36.9Naquela casa se rezava. Agora reza-se pouco nas casas. Nasce o dia e
chega a noite, começam-se os trabalhos, e sentai-vos à mesa sem um
pensamento dirigido ao Senhor, que vos permitiu ver um novo dia, podendo
chegar a uma nova noite, que abençoou as vossas fadigas, concedendo que
essa fadigas se tornassem o meio de conquistar aquele alimento que o fogo
cozinhou, as vestes que vestis, aquele teto, todo o necessário à vossa
natureza humana. Sempre é “bom” o que vem do bom Deus. Ainda quando
pobre e escasso, o amor lhes dá sabor e substância, esse amor que vos faz
ver o Pai que vos ama no eterno Criador.
Naquela casa há frugalidade. Haveria, mesmo que o dinheiro não
faltasse. Eles se nutrem para viver, e não para agradar à gula, com a
voracidade dos insaciáveis, com os caprichos dos gulosos, que se vão
enchendo até não poderem mais, e esbanjam seus haveres em alimentos
caros, sem um pensamento aquem tem pouco ou é privado de alimento, sem
refletirem que, se tivessem moderação, muitos poderiam ser aliviados do
tormento da fome.
Naquela casa se ama o trabalho. Ele seria amado, mesmo se o dinheiro
fosse abundante, porque no trabalho o homem obedece ao mandamento de
Deus e se livra do vício que, como hera firme, aperta e sufoca os ociosos,
como blocos imóveis de pedra. Bom é o alimento, sereno é o repouso,
contente está o coração, quando se trabalhou bem e se goza o tempo de pausa
entre um trabalho e outro. Aquele vício que tem múltiplas faces, não se
arraiga na casa e na mente de quem ama o trabalho. Não se arraigando, então
aí prospera o afeto, a estima, o respeito recíproco, e os pequenos pimpolhos
crescem numa atmosfera pura, e dão origem a futuras famílias santas.
Naquela casa reina a humildade. Esta é uma lição de humildade para
vós, soberbos! Maria teria tido, humanamente, mil e uma razões para se
ensoberbecer fazendo-se adorar por seu cônjuge. Tantas mulheres assim
fazem, somente por serem um pouco mais cultas, ou de nascimento mais
nobre, ou mais ricas que o marido. Maria é Esposa e mãe de Deus, e, no
entanto, serve o seu cônjuge, não se fazendo servir por ele, é toda amor para
com ele. José é o chefe de casa, julgado por Deus tão digno de ser um chefe
de família, a ponto de receber de Deus a guarda do Verbo feito carne e da
Esposa do eterno Espírito. Contudo, é sempre solícito em poupar Maria de
fadigas e trabalhos, fazendo até os mais humildes trabalhos de casa, para que
Maria não se canse. Mas não só, pois procura proporcionar a Ela alguma
recreação o quanto pode, esforçando-se para tornar-lhe a casa cômoda, e a
pequena horta com flores viçosas.
Naquela casa a ordem é respeitada. Sobrenatural, moral e material.
Deus é o Chefe supremo e a Ele é prestado culto e amor: ordem
sobrenatural. José é o chefe da família e a ele é dado afeto, respeito e
obediência: ordem moral. A casa é um dom de Deus, como as vestes e os
móveis. Em todas as coisas é a Providência de Deus que se mostra, daquele
Deus que provê a lã às ovelhas, as penas aos pássaros, as ervas aos prados,
o feno aos animais, as sementes e as árvores frondosas às aves, tecendo a
veste para o lírio do vale. A casa, as vestes, os móveis são recebidos com
gratidão, bendizendo a mão divina, tratando-os com respeito como dons do
Senhor, sem olhar com descontentamento porque são pobres, sem estragar os
dons, abusando da Providência: ordem material.
36.10Não entendeste as palavras trocadas no dialeto de Nazaré, nem as
palavras de oração. Mas as coisas vistas deram uma grande lição. Meditaias,
ó vós todos, que agora tanto estais sofrendo por terdes falhado para com
Deus, também aquelas coisas em que não falharam nunca os santos Esposos,
que foram mãe e pai para Mim.
E tu, deleita-te com a recordação do pequeno Jesus, sorri, pensando em
seus passinhos de criança. Dentro em pouco, o verás, caminhando debaixo
de uma cruz. E será uma visão de pranto

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