Estudo 41 O Evangelho como me foi revelado – Escola da Divina Vontade

Estudo 41 O Evangelho como me foi revelado – Escola da Divina Vontade
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43. A conclusão da vida escondida.
10 de junho de 1944.

43.1Maria diz:
– Antes de entregar estes cadernos, Eu quero unir a eles a minha bênção.
Agora, basta que queiras fazer com um pouco de paciência; podereis ter
uma coleção completa da vida íntima do meu Jesus. Desde a Anunciação, até
o momento em que Ele sai de Nazaré para a pregação, tendes, não só os
ditados, mas também a ilustração dos fatos que acompanharam a vida
familiar de Jesus.
A infância, a meninice, a adolescência e a juventude do meu Filho têm
apenas uns breves traços no grande quadro de sua vida descrito pelos
Evangelhos. Neles Ele é o Mestre. Aqui é o Homem. É o Deus que se
humilha por amor do homem. 43.2E que também opera milagres, mesmo em seu
aniquilamento de uma vida comum. Ele opera em mim, que sinto a minha
alma levada à perfeição, em contato com o Filho que me cresce no ventre.
Opera na casa de Zacarias, santificando o Batista, ajudando Isabel em seu
trabalho, dando palavra e fé a Zacarias. Ele opera em José, abrindo-lhe o
espírito à luz de uma verdade, de tal modo excelsa, que por si mesmo não
podia compreender, embora fosse um justo. 43.3E, depois de mim, quem mais
foi beneficiado por esta chuva de divinos benefícios foi José.
Observa o caminho que ele percorre, um caminho espiritual, desde
quando vem para a minha casa, até o momento da fuga para o Egito. No
início, não era mais do que um homem justo do seu tempo. Depois, por fases
sucessivas, tornou-se o homem justo do tempo cristão. Adquire a fé no
Cristo, e se entrega a essa fé firme, que passa à esperança, desde aquela
frase dita no começo da viagem de Nazaré para Belém: “Como faremos?”,
frase em que ali estava todo o homem que se revela com os seus temores
humanos e as suas preocupações humanas. Na gruta, diante do nascimento,
diz: “Amanhã será melhor.” Jesus, que está para chegar, já o fortalece, com
esta esperança que, entre os dons de Deus, é um dos mais belos. E, dessa
esperança, quando o contato com Jesus o santifica, ele passa à ousadia.
Deixou-se sempre dirigir por mim, pelo respeito reverente que nutria por
mim. Agora é ele que dirige tanto as coisas materiais, como as superiores, e
decide como chefe da Família, quando é preciso decidir. Não só isso, mas
na hora penosa da fuga, depois que meses de união com o Filho de Deus o
saturaram de santidade, é ele quem conforta o meu penar, e me diz: “Ainda
que não tivéssemos mais nada, teríamos sempre tudo, porque teremos a Ele.”
43.4Seus milagres de graça, meu Jesus os opera nos pastores. O Anjo vai
até onde está o pastor, que um fugaz encontro comigo predispõe para a
Graça, e o leva até à Graça para que Esta o salve para sempre.
Ele os opera por onde passa, tanto no exílio, como quando volta à sua
pequena Nazaré. Porque, onde Ele estava, a santidade se expandia como o
óleo sobre um pano, como a fragrância das flores no ar, e quem por ela era
tocado, se não fosse um demônio, sentia grande desejo de santidade. Onde há
esse desejo, há raiz de vida eterna, porque quem quer ser bom, consegue a
bondade, e a bondade leva ao Reino de Deus.
43.5Vós agora tendes, apresentada em pontos, que refletem momentos
diversos, a santa Humanidade de meu Filho. Desde o seu nascimento, até à
sua morte. E, se o Pe. M. achar bom, pode fazer deles uma ordenada coleção
dos pontos, de modo a poder formar um conjunto sem lacunas. Isso se julgar
útil fazê-lo.
Teríamos podido dar tudo junto. Mas a Providência julgou ser bom fazer
assim para ti, ó minha alma! Em todos os ditados te demos os remédios para
as tuas feridas, que haveriam de ser-te infligidas. Demos com antecedência
para te preparar. Na hora do granizo, parece que nada serve de abrigo. Mas
não é assim. A tempestade faz aflorar a humanidade, que está adormecida e
sepultada debaixo das águas espirituais, mas traz à tona também as gemas de
uma doutrina sobrenatural, que caíram no vosso coração, e que estão
esperando justamente a hora da tempestade, para reaparecerem e dizer-vos:
“Aqui estamos nós também. Lembra-te de nós”.
Há, além disso, minha alma, uma razão de bondade, além de ser de
Providência. Como terias podido, no atual estado de enfraquecimento, ver e
ouvir certas visões e ditados? Estas coisas te teriam prostrado, até te
tornarem incapaz da tua missão de “porta-voz”. Por isso, porque em nós há
bondade nós os demos antes, evitando despedaçar teu coração com visões e
palavras por demais consoantes com o teu sofrimento, e por isso intensas até
ao espasmo. Não somos cruéis, Maria. Agimos sempre de modo que vós de
nós tenhais conforto, não angústia, nem aumento de dor. Basta-nos que vos
confieis a nós. Basta-nos que digas como José: “Se ainda tenho Jesus, tenho
tudo!”, para que venhamos com os dons celestes a consolar o vosso espírito.
43.6Não te prometo dons, nem consolações humanas. Eu te prometo as
mesmas consolações que teve José, as sobrenaturais. Porque é bom que
todos fiquem sabendo que os presentes dados pelos Magos, na usura que
aperta pela garganta um fugitivo, sumiram rapidamente, como um relâmpago,
com a compra de uma casinha e daquele mínimo de utensílios necessários
para a vida, daqueles alimentos que eram também necessários, que só
podiam vir daquela fonte, enquanto não encontrávamos trabalho.
Na comunidade hebraica sempre todos se ajudaram mutuamente. Mas a
comunidade reunida no Egito era quase toda composta de fugitivos
perseguidos e, por isso, pobres como nós, que tínhamos ido nos juntar a eles.
Um pouco daquela riqueza que queríamos manter para Jesus, para o nosso
Jesus adulto, preservada dos gastos da instalação no Egito, foi providencial
para a nossa volta e apenas suficiente para reorganizar nossa casa e a
oficina em Nazaré, ao nosso retorno. Porque os tempos mudam, mas a cobiça
humana é sempre a mesma, servindo-se da necessidade alheia para sugar a
sua parte de maneira odiosa.
Não. Termos Jesus conosco não serviu para trazer-nos bens materiais.
Muitos de vós pretendem isto, quando apenas se sentem um pouco unidos a
Jesus. Esquecem-se de que Ele disse : “Procurai as coisas do espírito.”
Tudo o mais é supérfluo. Deus provê também o alimento. Tanto aos homens
como os pássaros. Porque sabe que eles têm necessidade do alimento,
enquanto a carne for armadura em torno de vossa alma. Mas, pedi primeiro a
sua Graça. Pedi primeiro pelo vosso espírito. O resto vos será dado como
acréscimo.
Da união com Jesus, José teve, humanamente falando, angústias, fadigas,
perseguições, fome. Outra coisa não teve. Mas, visto que servia a Jesus
somente, tudo isso se transformou em paz espiritual, em sobrenatural alegria.
Eu queria trazer-vos ao ponto em que estava o meu esposo ao dizer: “Ainda
que chegássemos a não ter mais nada, teríamos sempre tudo, porque temos
Jesus.”
43.7Eu sei. O coração se despedaça. Eu sei, a mente se ofusca. Eu sei, a
vida se consome. Mas Maria!… És de Jesus? Queres ser de Jesus? Onde,
como morreu Jesus? Menina querida, estás chorando, mas persevera na
fortaleza. O martírio não consiste na forma de tormento, mas, sim na
constância com que o mártir o suporta. Por isso, é martírio tanto uma arma,
como um sofrimento moral, quando é suportado por um mesmo objetivo. Tu
estás suportando por amor ao meu Filho. O que fazes pelos irmãos é sempre
por amor de Jesus, que os quer salvos. Por isso, o teu sofrimento é
verdadeiro martírio. Persevera nele. Não queiras fazer isso por ti mesma.
Basta — porque a aflição é forte demais para que tu possas ter ainda tanta
força para guiar-te por ti mesma e dominar também a tua humanidade
impedindo-la de chorar — basta que deixes que a dor te torture, sem
rebelar-te. Basta que digas a Jesus: “Ajuda-me!”. Aquilo que não podes
fazer, Ele o fará por ti. Permanece Nele. Sempre Nele. Não queiras sair
Dele. Se não quiseres, não sais. Se a dor for tão forte, que te impeça de ver
onde estás, tu estarás sempre em Jesus.
Eu te abençôo. Diz comigo: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.”
Seja este sempre o teu grito. Até que, um dia, o digas no Céu. A graça do
Senhor esteja sempre contigo!

[71] disse, em: Mateus 6,33 (173.7); Lucas 12,31 (276.8).

 

 

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