Estudo 29 Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina Vontade
Estudo 29 Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina
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VOLUME 1

A Santa Missa. Que coisa é a Missa.

(204) Agora, enquanto via Jesus ou o sacerdote que celebrava o Divino Sacrifício, Jesus me fazia
entender que na missa está todo o fundamento de nossa sacrossanta religião. Ah! Sim, a missa
nos diz tudo e nos fala de tudo. A Missa recorda-nos a nossa Redenção, fala-nos detalhadamente
das penas que Jesus sofreu por nós, manifesta-nos também o seu Amor imenso que não ficou
contente por morrer na cruz, mas quis continuar o estado de vítima na Santíssima Eucaristia. A
missa também nos diz que nossos corpos desfeitos, reduzidos a cinzas pela morte, ressurgirão no
dia do juízo junto com Cristo à vida imortal e gloriosa. Jesus me fazia compreender que a coisa
mais consoladora para um cristão e os mistérios mais altos e sublimes de nossa santa religião são:
Jesus no Sacramento e a ressurreição de nossos corpos à glória. São mistérios profundos que só
os compreenderemos além das estrelas. Mas Jesus no Sacramento faz-nos quase tocar com a
mão em vários modos: em primeiro lugar a sua Ressurreição, em segundo o seu estado de
aniquilamento sob aquelas espécies, mas também é verdade que está nelas vivo e verdadeiro,
mas consumidas essas espécies, sua real presença não existe mais; depois, consagradas as
espécies de novo, Jesus adquire novamente seu estado Sacramental. Assim, Jesus no
Sacramento nos recorda a ressurreição de nossos corpos à glória, e assim como Jesus, cessando
seu estado Sacramentado reside no seio de Deus, seu Pai, assim nós, cessando nossa vida,
nossas almas vão fazer sua morada no Céu, no seio de Deus, e nossos corpos ficam consumidos,
assim que se pode dizer que não existem mais, mas depois com um prodígio da Onipotência de
Deus, nossos corpos adquirirão nova vida, e unindo-se com a alma irão juntos a gozar a bem-
aventurança eterna. Pode-se dar coisa mais consoladora para o coração humano, que não só a
alma, mas também o corpo deve agradar aos eternos contentamentos? A mim me parece que
naquele grande dia acontecerá como quando o céu está estrelado e sai o sol, o que acontece? O
sol, com sua imensa luz absorve as estrelas e as faz desaparecer, mas as estrelas existem. O sol é
Deus e todas as almas bem-aventuradas são estrelas, Deus com a sua imensa luz nos absorverá a
todos em Si, de modo que existiremos em Deus e nadaremos no mar imenso de Deus. ¡ Oh,
quantas coisas Jesus nos diz no Sacramento! Mas quem pode dizê-las todas? Certamente me
estenderia demasiado, se o Senhor o permitir reservarei para outra ocasião dizer alguma outra
coisa.

2-38
Junho 19, 1899

Quem se faz desaparecer a si mesmo, jamais comete pecados.

(1) Tendo passado ontem uma jornada de purgatório pela privação quase total de meu sumo
Bem, e pelas tantas tentações que me punha o demônio, me parecia que cometia muitos
pecados.  Oh Deus, que pena ofender a Deus!
(2) Esta manhã, assim que vi Jesus, rapidamente lhe disse: “Jesus bom, perdoa-me os tantos

pecados que fiz ontem”. E queria dizer-lhe o mal que sentia que tinha feito. Ele, interrompendo-
me, disse-me:

(3) “Se te fizeres desaparecer a ti mesma, não cometerás pecados jamais”.
(4) Eu queria continuar falando, mas Jesus me fazendo ver muitas almas devotas e mostrando
que não queria ouvir o que queria dizer, continuou dizendo:
(5) “O que mais me desagrada nestas almas é a instabilidade em fazer o bem, basta uma
pequena coisa, um desgosto, mesmo um defeito, enquanto é então o tempo mais necessário
para estreitar-se a Mim, estas em troca, irritam-se, incomodam-se e deixam a metade o bem
começado. Quantas vezes eu preparei obrigado para dar-lhes, mas vendo-os tão instáveis, fui
obrigado a retê-los”.
(6) Depois, sabendo que não queria saber nada do que queria lhe dizer e vendo que meu
confessor estava um pouco mal no corpo, orei longamente por ele, e fazia a Jesus várias
perguntas que não é necessário dizer aqui. E Jesus, benignamente, respondeu-me a tudo e
assim terminou.

3-31
Janeiro 27, 1900

A ordem das virtudes na alma.

(1) Continuo a ficar quase privada do meu doce Jesus, a minha vida desfalece pela dor, sinto um
tédio, um aborrecimento, um cansaço da vida. Ia dizendo em meu interior: “Oh, como se estendeu
meu exílio! Que felicidade seria a minha se pudesse desatar as ataduras deste corpo e assim
minha alma empreenderia livre o vôo para meu sumo Bem!” Então um pensamento me disse: “E se
você for ao inferno?” E eu, para não chamar o demónio a combater-me, logo o rejeitei dizendo:
“Pois bem, também do inferno enviarei os meus suspiros ao meu doce Jesus, também ali quero
amá-lo”. Enquanto eu estava nestes e outros pensamentos, que seria muito longa a história se eu
os dissesse todos, o amável Jesus por pouco tempo fez-se ver, mas com um aspecto sério, e
disse-me:
(2) “Ainda não chegou o teu tempo”.
(3) Depois, com uma luz intelectual me fazia compreender que na alma tudo deve estar arrumado.
A alma possui muitos pequenos apartamentos onde cada virtude toma seu lugar, e se bem se pode
dizer que uma só virtude contém em si todas as demais, e que a alma possuindo uma só, é
cortejada por todas as outras virtudes; mas apesar disso todas são distintas entre elas, tanto, que
cada uma tem seu lugar na alma, e eis que todas as virtudes têm seu princípio no mistério da
Santíssima Trindade, que enquanto é Uma, são Três Pessoas distintas, e enquanto são Três são
Uma. Compreendia também que estes apartamentos na alma, ou estão cheios de virtude ou do
vício oposto àquela virtude, e se não está nem a virtude nem o vício, ficam vazios. Parecia-me
como uma casa que contém muitos quartos, todos vazios, ou uma cheia de serpentes, outra de
lama, outra cheia de alguns móveis cobertos de pó, outra escura. Ah Senhor, só Você pode pôr em
ordem minha pobre alma!

4-33
Novembro 16, 1900

Jesus tira-lhe o coração, e dá-lhe o seu amor por coração.

(1) Esta manhã, tendo recebido a comunhão, o meu adorável Jesus fazia ver todo o meu interior

cheio de flores, como se fosse uma cabana, e a Ele que estava dentro, a divertir-se e a satisfazer-
se de tudo. Eu, vendo-o nessa atitude, disse-lhe: “Meu dulcíssimo Jesus, quando tomará este meu

coração para uniformizá-lo todo ao teu, de modo que possa viver da vida do teu coração?”
Enquanto dizia isto, meu sumo e único bem tomou uma lança e me abriu a parte que corresponde
ao coração; depois com suas mãos o tirou e olhava tudo para ver se estava despojado, e tinha as
qualidades para poder estar em seu santíssimo coração. Também eu o olhei, e com minha
surpresa vi impressa em uma parte a cruz, a esponja e a coroa de espinhos, mas querendo vê-lo
pela outra parte e por dentro porque parecia inchado, como se pudesse abrir-se, meu amado Jesus
me impediu dizendo:
(2) “Quero mortificar-te não deixando-te ver tudo o que derramei neste coração. Ah, sim, aqui,
dentro deste coração estão todos os tesouros de minhas graças, que humana natureza pode
chegar a conter”.
(3) Naquele momento, encerrou-o em seu santíssimo coração, acrescentando:
(4) “Teu coração tomou posse em meu coração, e Eu por coração te dou meu amor, que te dará
vida”.
(5) E, aproximando-se daquela parte, mandou três suspiros contendo luz, que tomavam o lugar do
coração, e depois fechou a ferida, dizendo:
(6) “Agora mais que nunca te convém fixar-te no centro de meu Querer, tendo por coração só meu
amor; nem sequer por um só instante deves sair Dele, e meu amor só encontrará em ti o seu
verdadeiro alimento, se encontrar em ti, em tudo e por tudo, a minha Vontade, nela encontrará a
sua satisfação e a verdadeira e fiel correspondência”.
(7) E, aproximando-se da boca, mandou-me mais três suspiros, e, ao mesmo tempo, derramou um
doce licor que me embriagava. Então, como levado por entusiasmo dizia:
(8) “Olha, teu coração está no meu, assim que não é mais teu”.
(9) E me beijava e me voltava a beijar, e me fazia mil finezas de amor; mas quem pode dizê-las
todas? Parece-me impossível manifestá-las. Quem pode dizer o que sentia ao encontrar-me em
mim mesma? Só sei dizer que me sentia como se não fosse mais eu, sem paixões, sem
inclinações, sem desejos, toda abismada em Deus; na parte do coração sentia um frio sensível em
comparação com as outras partes.

+ + + + +

4-34
Novembro 18, 1900

A união do coração com o de Jesus faz passar
ao estado de perfeita consumação.

(1) Jesus continua a ter o meu coração no seu coração, e de vez em quando se digne fazer-me ver
isso, fazendo festa como se tivesse feito uma grande aquisição, e nestes dias encontrando-me fora
de mim mesma, na parte que corresponde ao coração, em vez do coração vejo a luz que o bendito
Jesus me enviou naqueles três respiros. Depois, esta manhã, ao vir, mostrando-me o seu coração,
disse-me:
(2) “Amada minha, qual queres, o meu coração ou o teu? Se queres o meu, vais sofrer mais; mas
deves saber que fiz isto para te fazer passar a outro estado, porque quando se chega à união se
passa a outro estado, que é o da consumação, e a alma para passar a este estado de perfeita
consumação, tem necessidade, ou do meu coração para viver, ou do seu todo transformado no
meu, de outra maneira não pode passar a este estado de consumação”.
(3) E eu tremendo toda respondi: “Doce amor meu, minha vontade não é mais minha senão tua, faz
o que queiras e eu estarei mais contente”. Depois disto lembrei-me de algumas dificuldades do
confessor, e Jesus vendo meu pensamento me fez ver como se eu estivesse dentro de um cristal,
e este impedia fazer ver aos demais o que o Senhor operava em mim, e adicionei:
(4) “Você só conhece o cristal e o que ele contém dentro, para os reflexos de luz; assim é para
você, quem traz a luz da crença vai tocar com a mão o que Eu faço em você, se não, você vai
perceber as coisas naturalmente”.

+ + + +

4-35
Novembro 20, 1900

Devendo viver do coração de Jesus, Ele lhe dá regras
para aprender um viver mais perfeito.

(1) Encontrando-me fora de mim mesma, meu adorável Jesus continua a fazer-me ver meu
coração no seu, mas tão transformado que não reconheço mais qual é o meu e qual é o de Jesus.
Ele se conformou perfeitamente com o seu, imprimiu-lhe todas as insígnias da Paixão, fazendo-me
entender que seu coração, desde que foi concebido, foi concebido com estas insígnias da Paixão,
tanto que o que sofreu no último de sua vida foi um transbordamento do que seu coração havia
sofrido continuamente. Pareceu-me vê-los como um assim o outro. Parecia-me ver o meu amado
Jesus ocupado em preparar o lugar onde devia pôr o coração, perfumando-o e adornando-o com
tantas flores diversas, e enquanto isso fazia me disse:
(2) “Amada minha, devendo viver do meu coração te convém empreender um modo de viver mais
perfeito, por isso quero de ti:
(3) 1o Uniformidade perfeita à minha Vontade, porque jamais poderás amar-me perfeitamente até
que me ames com a minha mesma Vontade; melhor te digo que amando-me com a minha mesma
Vontade, chegarás a amar-me a Mim e ao próximo com o meu mesmo modo de amar.
(4) 2o Humildade profunda, pondo-te diante de Mim e das criaturas como a última de todas.
(5) 3o Pureza em tudo, porque qualquer mínima falta de pureza, tanto no amar como no agir, tudo
se reflete no coração, e este fica manchado, por isso quero que a pureza seja como o orvalho
sobre as flores ao despontar do sol, no qual se refletem os raios, transmuta essas pequenas gotas
como em tantas pérolas preciosas que encantam as pessoas. Assim todas suas obras,
pensamentos e palavras, batidas e afetos, desejos e inclinações, se adornadas pelo orvalho
celestial da pureza, tecerá um doce encanto não só aos olhos humanos, mas a todo o Empíreo.
(6) 4o A obediência vai unida com minha Vontade, porque se esta virtude se refere aos superiores
que te dei na terra, minha Vontade é obediência que se refere a Mim diretamente, tanto que se
pode dizer que a uma e a outra, ambas são virtude de obediência, com esta única diferença, que
uma se refere a Deus e a outra se refere aos homens, as duas têm o mesmo valor e não pode
estar uma sem a outra, pelo que às duas as deve amar da mesma forma”.
(7) Depois acrescentou: “Deves saber que de agora em diante viverás com meu coração, e deves
entendê-lo a modo de meu coração, para encontrar em ti minhas complacências, por isso te
recomendo, porque não é mais teu coração, senão meu coração”.

+ + + +

4-36
Novembro 22, 1900

Jesus coloca-se no lugar do coração de Luisa.
Diz-lhe o alimento que quer dela.

(1) Continua a fazer-se ver meu adorável Jesus. Esta manhã, tendo recebido a comunhão, via-o

dentro de mim, e os dois corações tão fundidos que pareciam um, e o meu dulcíssimo Jesus disse-
me:

(2) “Hoje decidi dar-te em lugar do coração, a Mim mesmo”.
(3) Naquele momento vi que Jesus tomava lugar naquele ponto onde está o coração, e de dentro
de Jesus recebia a respiração e sentia o batimento do coração; como me sentia feliz vivendo desta
maneira.
(4) Depois disto acrescentou: “Tendo eu tomado o lugar do coração, convém-te ter um alimento
sempre preparado para me nutrir, o alimento será meu Querer, e tudo o que te mortificarás e do
que te privarás por amor meu”.
(5) Mas quem pode dizer tudo o que em meu interior passou entre Jesus e eu, creio que é melhor
calar-me, de outra maneira sinto como se o estragasse. Com a minha língua não adestrada para
falar de graças tão grandes que o Senhor fez à minha alma, não me resta outra coisa que
agradecer ao Senhor que tem consideração de uma alma tão miserável e pecadora.

9-30
Março 12 1910
A Divina Vontade aperfeiçoa o amor, o modifica, o restringe, o engrandece no que é mais santo e perfeito.

(1) Encontrando-me no meu habitual estado, apenas e como fugitivo veio o bendito Jesus e me
disse:
(2) “Minha filha, minha Vontade aperfeiçoa o amor, o modifica, o restringe, o engrandece no que é
mais santo e perfeito. O amor às vezes gostaria de escapar e devorar tudo; minha Vontade domina
o amor e lhe diz: “Calma, não escapes, pois fugindo te podes fazer mal, e com querer devorar tudo
podes falhar”. Portanto, o amor é puro porque é uniforme ao meu Querer, caminham juntos e se
beijam continuamente com o beijo de paz. Outras vezes, por estado de ânimo ou porque em suas
escapadas não resultou como ele queria, gostaria de restringir-se e quase indolentemente sentar-
se; minha Vontade o incita e lhe diz: “Caminha, os verdadeiros amantes não são negligentes, não
estão ociosos”.
O amor só está seguro quando está encerrado no meu Querer, assim que o amor
faz apreciar, desejar, chegar à loucura, aos excessos; mas minha Vontade modera, tranquiliza o
mesmo amor, e nutre de alimento mais sólido e divino a alma amante. Assim que no amor pode
haver muitas imperfeições, e também nas coisas santas; em minha Vontade jamais, tudo nela é
perfeito. Minha filha, isto acontece especialmente nas almas amantes e que foram favorecidas com
minhas visitas, com meus beijos e carícias, que ficam em poder do amor, e quando Eu as privo de
Mim o amor se apossa delas e as faz ansiosas, delirantes, livres, inquietas, impacientes, assim que
se não fosse por minha Vontade que as nutre, as aquieta, as calma, as corrobora, o amor lhes
daria a morte, se bem o amor não é outra coisa que o filho primogênito de minha Vontade, mas
precisa estar sempre corrigido por meu Querer; e Eu a amo tanto quanto me amo a mim mesmo”.

10-31
Outubro 11, 1911

O verdadeiro amor está na união dos quereres. Jesus não sabe negar nada a quem o ama.

(1) Continua meu sempre amável Jesus vindo por pouco tempo, mas sempre com o refrão de fazer
que aconteçam tragédias, e não só isso, mas de fazer invadir a Itália por pessoas estrangeiras. Se
isto acontecer, grandes ai! haverá para a Itália. Então dizia a Jesus: “A guerra, as guerras, os
terremotos, as cidades destruídas, e agora queres acrescentar também isto, queres adentrar-te
demasiado, mas quem poderá resistir?”
(2) E Jesus: “Ah, minha filha, é necessário, é necessário. Tu não compreendes bem a que
excessos chegou o homem, e de todas as classes, sacerdotes, religiosos, quem os purgará? Não é
bom servir-me de estrangeiros para purificar todas as coisas e fazê-los baixar a cabeça arrogante e
soberba?
(3) E eu: “Não o podes fazer, pelo menos isto de fazer vir os estrangeiros, vencerei-te com o meu
amor, mas que digo! Antes com o teu amor. Não disseste Tu mesmo que não sabes negar nada a
quem te ama?”
(4) E Jesus: “Queres vencer-me? Parece que me queres combater, mas não sabes que o
verdadeiro amor está na união dos quereres?”
(5) E eu me animando mais disse: “Certo, em tudo unida com teu Querer, mas não nisto, aqui entra
o dano aos outros, combateremos mas não vencerás”.
(6) E Jesus: “Bravo, bravo, queres combater Comigo”.
(7) E eu: “Melhor lutar Contigo do que com qualquer outro, porque Tu só és o bom, o santo, o
amável, que tomas cuidado de teus filhos”.
(8) E Jesus: “Vem um pouco junto Comigo, vamos ver”.
(9) E eu: “Não quero ir, não me queres dar nada, o que vou fazer?” Mas depois fomos embora e
quem pode dizer os males que se viam e as razões pelas quais Jesus quer quase destruir-nos?
São tantos que não sei por onde começar, por isso é melhor pôr ponto.

11-33
Agosto 28,1912
O amor é o que transforma a alma em Deus, e quer encontrar as almas desocupadas de tudo.

(1) Continuando o meu estado habitual, assim que veio o meu sempre amável Jesus disse-me:
(2) “Minha filha, as outras virtudes, por quanto altas e sublimes sejam, fazem sempre distinguir a
criatura e o Criador, só o amor é o que transforma a alma em Deus e a forma uma só coisa com
Ele. Assim, só o amor é o que triunfa sobre todas as imperfeições humanas, o único que
consome o que impede que a alma chegue a tomar Vida Divina em Deus. Mas não pode haver
verdadeiro amor se não receber vida, alimento de minha Vontade, assim que minha Vontade
unida ao amor é a que forma a verdadeira transformação Comigo, pois a alma está em contínuo
contato com minha Potência, com minha Santidade e com tudo o que Eu sou, Então pode dizer
que é outro Eu. Tudo é precioso, tudo é santidade para aquela alma; pode-se dizer que seu
respiro, o contato com a terra que pisa é precioso, é santo, porque não são outra coisa que
efeitos de meu querer”.
(3) Depois acrescentou: “Oh! Se todos conhecessem meu Amor e meu Querer, deixariam de se
apoiar em si mesmos, e muito mais nos demais, os apoios humanos terminariam. Oh! como os
encontrariam insignificantes, dolorosos, incômodos, todos se apoiariam somente em meu Amor,
porque sendo espírito puríssimo, não contendo matéria, se encontrariam muito a gosto apoiados
em Mim, e os efeitos queridos por eles.
(4) Minha filha, o Amor quer encontrar as almas libertadas de tudo, de outra maneira não pode
vesti-las com o vestido do amor, sucederia como a alguém que querendo colocar um vestido o
encontre cheio de estorvos por dentro, portanto não o pode pôr, quer tirar um braço e encontra
um estorvo, assim que o pobrezinho, ou deve deixar de tentar ou faz o ridículo. Assim o Amor,
quando quer vestir a alma de Si, se não encontra a alma desterrada de todo, amargado se
retira”.

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