Estudo 20 – Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina VontadeVida Intima de Ns Jesus Cristo
Estudo 20 – Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
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OS CÂNTICOS DE MARIA.

Prosseguindo a viagem, toda vez que saía de alguma cidade, convidava a dileta Mãe a cantar hinos de glória e de agradecimento ao Pai, e fazia-o ela com tanto espírito, graça e amor que o dileto Pai e eu ficávamos muito satisfeito. Uniam-se a ela em seguida muitos animais que daqueles campos acorriam a ouvir a sua Rainha; e, terminado o seu canto, faziam-lhe eco, cantando também eles com suas harmoniosas vozes. Isto aprazia muito à dileta Mãe e a seu esposo José e por isso eu fazia com que eles os ouvissem. Cantavam ainda os anjos que me faziam corte, e a estes ouvia a dileta Mãe e às vezes também José percebia a harmonia, embora não visse os espíritos bem-aventurados; mas, porque ouvia a dileta esposa, que sozinha superava a todos, não se deleitava muito em ouvir os outros, ficando como que encantado e absorto no canto de sua amada esposa. Oferecia aqueles cânticos da Mãe querida ao Pai, unidos com meus agradecimentos por aquilo que se dignara operar naqueles lugares onde havíamos entrado. Nisto muito se comprazia o Pai e mostrava-se cada vez mais pronto a dispensar as suas graças em prol de meus irmãos. Agradecia-lhe ainda por parte daqueles povos, e o adorava em seu nome, uma vez que eles ainda não o conheciam; e pedia-lhe se dignasse inspirar ao coração de todos os meus irmãos fiéis adorá-lo também eles e agradecer-lhe por parte daqueles que não têm a luz da verdadeira fé, e o conhecimento do Deus verdadeiro, a fim de que não deixe o Pai de receber a glória que da parte desses lhe é devida, lhe é negada por causa de sua cegueira e obstinação. O Pai prometeu-me realizá-lo, e fez-me ver como de fato, muitos de meus irmãos se exerceriam m tão santa ação e a glória f fato, em haveria de em redundar para Ele e o grande mérito que eles conquistariam. Via ainda aqueles não dão ouvidos à inspiração divina, não fixam nisto pensamento algum, nem se exercitam absolutamente em tão santa ação.

Sentia com isso grande pesar, por ver privado o Pai daquela glória, e a eles, de tão grande mérito. Engenhava-me ainda em dar-lhe maior glória, bendizê-lo, louvá-lo, e agradecer-lhe da parte de que podia, que de fato era muito grande, por estar a minha alma unida ao Verbo. O Pai muito se comprazia nisto, e mostrava-se satisfeito por todos, apesar de ficarem os que deixam de fazê-lo, privados do mérito, e este não podia eu conquistar para eles, porque o mérito se deve a e este faz a obra. Se era meu o mérito, por fazer eu a obra, para que os meus irmãos não ficassem à parte, despojava-me eu de todos os meus méritos, fazendo deles um dom a estes. Tão grande era o amor que lhes tinha que eu me despojava de todos os meus méritos e revestia-me de todos os seus deméritos e de todos os seus débitos, querendo satisfazer por eles à divina justiça e dar-lhe aquela glória e honra que eles lhe haviam negado; de tal modo que eu me empobreci e fiz-me réu e devedor para enriquecê-los. Fí-los partícipes dos tesouros divinos e da graça divina, tornando-lhes com isto muito propícia a misericórdia divina.

OFERECE SUAS PENAS POR AQUELE POVO

Prosseguindo assim a nossa viagem no meio de tantos sofrimentos, quer de minha pessoa, quer da dileta Mãe e de seu esposo José, ofereci ao Pai todos os padecimentos e as tribulações sofridas naquela longa viagem, pedindo-lhe que, por sua infinita bondade e pelos méritos de meus sofrimentos, se dignasse dar-me a graça de iluminar aqueles povos e fazer com que cressem nas verdades eternas e reconhecessem e adorassem o Deus verdadeiro, quando chegasse o tempo que para eles tinha sido marcado. Prometeu-me o Pai fazê-lo; e efetivamente não deixou de conceder àqueles povos tão grande graça.

OS ÍDOLOS DERRUBADOS.

Estando próximo da cidade do Egito, lugar onde devia por algum tempo estabelecer morada, pedi ao Pai se dignasse prostrar por terra todos os ídolos que ali eram adorados por aquela bárbara nação e que à minha entrada nela, não ficasse de pé simulacro algum dos demônios, e os enxotasse pela entrada que nela fazia o verdadeiro Deus. Dignou-se o Pai fazer quarto eu lhe requeria, e efetivamente, avizinhando-me da cidade, ao entrar nela, caiu de súbito o mais famoso, precipitou-se, e atrás deste, todos os outros, como vos direi logo.

A ADORAÇÃO DA NATUREZA

Ao atravessar, pois, aqueles campos, as árvores todas se inclinavam, em ato de adoração; até as plantas e as ervas se prostravam com a fronde por terra, reconhecendo o seu Criador. O Pai ordenava que me dessem esta demonstração de homenagem, uma vez que as criaturas racionais ma negavam. Comprazia-me por aquela reverência demonstrada pelas criaturas irracionais e pedia ao Pai fizesse de modo que também as criaturas racionais se humilhassem e se persuadissem a adorar o seu Criador e verdadeiro Deus, escondido em minha humanidade. E então via como muitos reconheceriam e adorariam o verdadeiro Deus, abandonando a adoração e o culto dos deuses falsos. Alegrava-me muito com isto, para glória do Pai; mas vendo muitos se manterem na própria obstinação, sentia grande desprazer e muito amargurada se tornava a minha consolação, por ver a perda de tantas almas, que teriam podido se salvar. Oferecia a consolação e a tristeza por mim experimentadas ao Pai e pedia-lhe que em virtude destas perdoasse a tantos de meus irmãos não sabem alegrar-se ao verem glorificado meu Pai na salvação das almas, nem experimentam tristeza alguma pela perda das mesmas, quando de fato esta deveria ser a causa principal de sua alegria, a saber, ver reconduzidas à salvação eterna a alma do próximo  para a glória de meu Pai e para proveito e o bem deles mesmos.

Devem sentir grande tristeza pela perda as almas, vendo falhar esta glória ao Pai, e cair  sobre elas o cúmulo de todos os males, para a sua perdição. Mas, na verdade, esposa minha, quase não existe quem pense nisso. Poucos, pouquíssimos são os que o faze. Realmente isto desgosta o Pai. Ficou todavia satisfeito por aquilo que eu lhe ofereci em nome de todos, porque eu era poderoso advogado por todos os meus irmãos, e um pagador rico de um  valor infinito para cobrir todos os seus débitos e satisfazer plena à justiça divina. Oh! esposa minha, que teriam feito os meus irmãos, se eu não tivesse então reembolsado tal soma por eles, não só com os sofrimentos, mas também com as súplicas e as ofertas? Ao contrário, eu, a cada momento estava empenhado nisto, sempre orando e oferecendo, pedindo e fazendo tudo aquilo que era de maior glória ao Pai e de proveito e salvação para eles. Embora visse perfeitamente a ingratidão de meus irmãos, muitos dos quais em troca dos agradecimentos, ter-me-iam ofendido mais e quase todos se esqueceriam de meus benefícios, não obstante jamais desisti de trabalhar por sua salvação. Ofereci, porém, esta grande caridade e perseverança em beneficiá-los a meu Pai, e pedia-lhe que enchesse de caridade e perseverança o coração de todos aqueles que se esforçam junto dele pela salvação do próximo, a fim de que não desistam do bem começado, por mais que se vejam pagos com ingratidão e descortesia, e enquanto fazem tudo para a glória do Pai e pela salvação das almas, não procuram nem desejam outra recompensa senão aquela que o Pai costuma dar aos que nisto se empenham. O dileto Pai prometeu-me fazer tudo e efetivamente não falha. Na verdade, existem muitos que agem desta maneira tão grata a meu Pai e tão útil a si mesmos e ao próximo, embora a maioria opere diversamente. Sentia prazer muito grande relativamente a uns e desprazer em relação aos outros; e tudo oferecia ao Pai, a fim de que aos primeiros desse perseverança e aos segundos concedesse luz e graça para conhecerem-se a si mesmos e emendarem-se, para que glorifiquem o Pai e recebam o prêmio por Ele preparado, por toda a eternidade, o qual realmente, é muito grande.

NO TERMO DA VIAGEM

Depois de tão longa e atribulada viagem, feita com tantos padecimentos meus, da dileta Mãe e de seu esposo José, vendo de longe a cidade onde devia morar, falei à dileta Mãe, enquanto me segurava nos braços, dizendo-lhe que já chegáramos ao termo da viagem, e por esta razão, louvasse o Pai com os cânticos habituais; que, ao entrarmos na cidade, toda a gente estaria abalada pela destruição dos ídolos; mas não temesse o tumulto, ao invés, andassem à procura de teto, e encontrariam um, adaptado a nossa pobreza. Ficou a dileta Mãe muito consolada e confortada ao perceber a doçura de minhas palavras; e José, ainda recebeu, naquele instante, grande. consolação de espírito, embora não houvesse ouvido aquilo que eu dissera à querida Mãe. hinos de louvor ao Pai. Oferecia seus Iouvores ao Pai, em agradecimento de ter-nos feito chegar ao termo (fim), sem que nenhum de nós perecesse, porque devido à rigidez da estação e a outros sofrimentos, não teria podido resistir a nossa humanidade sem uma graça especial de meu Pai. Pedi-lhe que se dignasse conceder mesma graça a todos os que empreendem viagens por sua salvação glória e pela salvação das almas, fazendo-os chegar ao termo de seu caminho com saúde a fim de que possam efetuar os próprios desígnios e pôr em prática próprios desejos, quando são efetivamente para cumprir a vontade divina. O Pai prometeu-me tudo. Supliquei-lhe ainda que, da mesma maneira que se dignara lançar por terra todos os ídolos, por onde eu passava, se dignasse derrubar todas as paixões que reinam na alma daqueles que se empenham em ações semelhantes. Estas paixões, como ídolos, roubam de mérito que nisto teria a a glória de meu Pai e privam a alma do grande mérito que nisto teria adquirido, e que são: a soberba, a ambição, a estima de si mesmo, a vanglória. Daí, orei ao Pai com grande instância luzes poderosas ajudasse a todos aqueles que empreendem este a fim d o de tanta glória de meu Pai, e salvação do próximo e proveito próprio, de que, derribados por terra os ídolos da soberba, ambição, etc., pudessem dar a devida glória ao Pai e alcançar o prêmio prometido. De outra maneira a seria vã tanta fadiga. O Pai prometeu-me realizá-lo. Em verdade, não o omitiu, nem omite fazê-lo. E crede, muito duro e obstinado é o coração que não se rende à graça e resiste às luzes divinas e nele está muito radicada a soberba e vã estima de si, a pretender a glória devida somente ao Pai e a manter de pé, quase à força, os ídolos das paixões, quando o Pai não podem resistir os próprios demônios os quais, às suas ordens, cedem e se dissipam.

SÚPLICA AO PAI UMA HOSPEDAGEM.

Pedi-lhe dignasse fazer-me encontrar uma pequena casinha naquela cidade, a fim de poder retirar-me ‘ não com minha dileta Mãe e o fidelíssimo José, e não permitisse que aqueles bárbaros perturbassem minha cara Mãe com a sua companhia. O Pai mostrou-se muito pronto a condescender a tudo o que eu lhe pedia. Assim, com toda benignidade e amor, mostrava-se disposto a conceder-me o que eu quisesse; de modo que se lhe houvesse pedido ser tratado com muita cortesia por aquela gente, e tivesse querido ter todas as facilidades, não teria deixado o dileto Pai de fazer com que as encontrasse, embora aquela nação fosse por natureza muito bárbara e cruel: só o meu aspecto era suficiente para conciliar o amor dos corações mais duros e bárbaros. Mas, visto que desejava sofrer em tudo e ser desprezado, o Pai mantinha uma espécie de cortina sobre minha humanidade, a fim de que a atração admirável que exercia, por estar nela escondida e a ela unida a divindade, não excitasse todos os corações ao amor e à homenagem a minha pessoa. Na verdade, se minha humanidade se houvesse revelado qual era efetivamente em si mesma, pela união ao Verbo, teria trazido a si todos os povos pela admirável atração amorosa que possuía. Mas tudo estava oculto e só aparecia quanto podia impelir os corações ao amor e à compaixão que naturalmente desperta qualquer outra simples criatura, embora a beleza natural de minha humanidade pudesse incitar cada um a amar-me distintamente. De tudo isto preferi privar-me, a fim de que cada um pudesse usar para comigo da crueldade que quisesse. Uma vez que viera ao mundo para sofrer em tudo, não quis admitir qualquer regalo, nem ser por alguém estimado, reverenciado, tido em grande conta, abraçando de bom grado qualquer padecimento, desprezo, injúria, insulto e toda espécie de padecimento, ao qual se havia sujeitado a minha pessoa por amor ao homem ingrato, para ensinar-lhes a verdadeira estrada que conduz ao Reino dos céus. Sabia ainda ser aquela a vontade de meu Pai, e com o afeto submeti-me a ela, constituindo para mim o maior prazer e consolo, fazer a vontade de meu Pai. Com grande instância lhe pedia muito frequentemente que inserisse semelhante sentimento no coração de todos os  meus irmãos, a fim de que encontrem ainda todo o gosto em executa a vontade divina. e vivam desprendidos de todas as outras coisas, privando-se de gostos, satisfações e comodidades, para fazer toda a vontade do Pai. Prometeu-me realizá-lo o Pai. Mas a criatura está tão apegada aos prazeres do mundo dos sentidos e à vontade própria que muitas vezes resiste à graça divina, quando com fortes estímulos a inspira a cumprir as vontades de meu Pai.

EXORTAÇÃO A SUA ESPOSA

Deveis estar pronta, esposa caríssima. Não confieis em vós mesma, mas recorrei sempre ao Pai; que Ele se digne oferecer-vos os potentes auxílios que vos são necessários para seguirdes prontamente sua santa vontade em todas as coisas, com a perfeição e a resignação com a qual foi executada por mim. vosso exemplar. Por isto ainda quis sujeitar-me a tais sofrimentos, como já ouvistes, no intuito de que fosse imitado por todos aqueles que ambicionam andar por onde eu andei.

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