Estudo 32 Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Estudo 32 Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
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NA GRUTA.
Havendo empreendido a caminhada para Belém, e tendo sido acompanhada desta maneira de sofrimentos aquela longa e atribulada viagem, redobrei as habituais ofertas a meu Pai; cheguei enfim à gruta onde nasci. Entrei lã com minha querida Mãe e José, seu esposo, que de gáudio se desfaziam em dulcíssimas lágrimas e nos prostramos para venerar aquele lugar consagrado pela minha pessoa. De fato, meu dileto Pai ordenou a uma multidão de anjos que de novo cantassem o Gloria excelsis Deo, e abertos os céus, descessem, Coro por Caro, para adorar-me como Deus humanado, Estavam naquele tempo a querida Mãe e José elevados em dulcíssimo êxtase. privados dos próprios sentidos, e eu apreciei aqueles aplausos e louvores que me davam os anjos e os doces amplexos de meu dileto Pai. Enquanto fruis de tantas delicias, recordei-me logo de meus irmãos, pedindo ao Pai se dignasse usar de semelhante liberalidade para com eles. Quando empreendessem alguma coisa em seu serviço e nisto muito se afadigassem e suportassem sofrimentos, no fim se dignasse consolá-los, fazendo-os experimentar a doçura de suas divinas consolações. Corno também conseguissem a ambicionada meta de suas fadigas e dores. Prometeu ouvir-me o dileto Pai, como realmente não deixa de consolar todos aqueles que assim agem, e de tal modo que muitas vezes são forçados a exclamar: — Basta, Senhor! — Sua fraqueza não pode sustentar tanta alegria e tanta consolação de espirito, as quais redundando até no corpo, fá-los ébrios de amor divino. Oh, quão fiel é meu Pai em suas promessas! Por esta razão sentia grande pena ao ver meus irmãos tão inconstantes e tão propensos a faltar no que lhe prometem. Ver seu Criador cumprir as promessas feitas a eles em minha pessoa, e em seguida a criatura tão instável e inconstante em cumprir o que promete a seu Criador! Oh, isto, volto a dizer, muito me cruciava e afligia! Oferecia esta minha pena ao Pai com a minha constância e fidelidade em fazer tudo aquilo que eu lhe havia prometido para sua maior glória, em suplência de todas as falhas de meus irmãos, Pedia-lhe não se irritasse contra eles, mas se compadecesse de sua fraqueza e instabilidade. Meu Pai, diante de semelhantes preces, mostrava-se muito compassivo e inclinado ao perdão. por minhas instancias, e manifestava-se aplacado para com eles. por meio daquilo que eu lhe oferecia. Vendo tanta bondade, animava-me cada vez mais a pedir graças e favores para os mesmos, louvava-o e agradecia-lhe tanto amor e caridade. Fazia-o também por parte de todos os meus irmãos e dom benigno e gran a de amor. Tanto mais que conhecia suas faltas para com amoroso Pai.

LOUVOR DE MARIA, JOSÉ E JESUS.

A querida Mãe e seu esposo José, depois de recuperarem o uso dos sentidos, e eu, juntos louvamos a meu Pai, agradecendo-lhe o amor e a liberalidade demonstrados para conosco. Oferecia-lhe aqueles louvores e ações de graças em suplência pelos que deixam de rendê-los ao Pai ao receberem alguma graça particular. Como via que neste ponto meus irmãos seriam muito negligentes, uns por falta de gratidão, outros por deficiência de amor, outros por não reconhecerem o beneficio, procurava, como em tudo o mais. suprir por todos e meu Pai ficava inteiramente satisfeito.

A GRUTA-SANTUÁRIO.

Resolvidos já a partir para alcançar Nazaré. minha pátria, roguei ao Pai, já que aquela gruta onde nascera ficara santificada e consagrada por minha presença, porque ali permanecera, e nela se operara tão grande mistério, o de minha Natividade, se dignasse fazer com que naquele lugar jamais acontecesse coisa inconveniente; ela fosse guardada por anjos e homens, e no mencionado lugar Ele fizesse descer o seu espirito para comunicar a multidão de suas graças a todos aqueles que lá fossem para venerar o pavimento, o primeiro a receber-me em carne humana. Tudo me prometeu realizar meu Pai e obtive muito mais do que pedira.

PADECIMENTOS NA VIAGEM

Havendo tomado algum alimento que encontramos de esmola, e rendidas novamente as devidas graças ao Pai, partimos para Nazaré. Foram muitas as tribulações nesta tão longa viagem! Algumas vezes consolou-nos meu Pai enviando o alimento por mãos de seus anjos; outras, porém, deixava-nos sofrer fome, sede, frio e cansaço, alegrando-se muito de ver-nos assim resignados a sua vontade e contentes no meio de tantos sofrimentos. Regozijava-me de ver meu Pai se comprazer tanto em mim. Agradecia-lhe e suplicava-lhe por aquele prazer que em mim tinha, se dignasse comprazer-se também nas obras de meus irmãos, praticadas por seu amor, e quando sofrem algo para cumprir a sua vontade. Embora a meu Pai agradem pouco as obras e sofrimentos deles por serem cheios de imperfeições, não obstante, se unidos ás minhas obras e àquilo que eu sofri, meu Pai muito se há de comprazer, porque já a recordação do que eu operei e sofri por seu amor, apraz-lhe muitíssimo e não é possível não lhe agradarem e não o regozijarem as obras que lhe são oferecidas, unidas às minhas. Agradeci ao dileto Pai tanto amor e complacência demonstrados para comigo, porque pelo amor que me dedica digna-se aprazer-se também nas obras ofertadas por meus irmãos, embora imperfeitas e indignas de agradar-lhe, porque a meu Pai, perfeitíssimo. não Pode agradar coisa alguma maculada de imperfeições; mas se unidas às minhas obras e aos meus méritos, agradam-lhe e Ele nelas se compraz.

SANTISSIMOS DISCURSOS DE JESUS.

Prosseguindo assim nossa viagem com a habitual pobreza, mas alegres e contentes, sabendo que tal era o gosto e a vontade de meu Pai, ia pela viagem discorrendo com minha querida Mãe e com José sobre a bondade, magnificência e liberalidade de meu dileto Pai. Eles revigorados no espírito e no corpo pela suavidade de minhas palavras, continuavam a viagem com grande gosto.  Fazia lhes experimentar que de fato, assim é, a saber, a uma criatura unida ao seu criador, que a mantém em sua companhia pela graça e caridade, todos os sofrimentos, as fadigas,  as tribulações não servem senão para aumentar o amor a seu Criador, e fazer sentir prazer no próprio sofrimento, e unir mais estreitamente a Ele.

EM NAZARÉ.

Avizinhando-nos da cidade de Nazaré, alegrava-se muito o meu Coração, por estar prestes a entrar ali, Amava-a com afeto particular, por ser minha pátria, e lá se haver operado o mistério inefável de minha Encarnação. Alegrava-me ainda por ver o contentamento de minha querida Mãe e do fidelíssimo José, e com grande júbilo apressávamos o passo. Oferecia ao Pai este contentamento, como também a pressa de ali entrar, e roguei-lhe que por isso se dignasse dar a todos os meus irmãos, enviados à própria pátria, que é o Paraíso, nova solicitude de lá chegar depressa. e renovado júbilo e contentamento de se verem próximos e prestes a entrar. Tivessem pressa, sim, de fazer obras santas. de praticar as verdadeiras e sólidas virtudes. ‘de crescer no fervor e no amor a meu Pai e de imitar-me perfeitamente no desprendimento total de todas as coisas do mundo e no amor às coisas celestes. E como eu, avizinhando-me de minha pátria, Nazaré, mais me distanciava do Egito, assim eles, aproximando-se do Paraíso, sua pátria, mais se afastem do Egito do mundo e de suas ilusões e falsos ditames. Cresça neles um vivo desejo de entrar na celeste pátria. Prometeu-me fazê-lo o Pai, como realmente não deixou, nem deixa de realizá-lo, com tanto amor. Muitos de meus irmãos o experimentam com grande consolação de suas almas. Agradeci, portanto, ao dileto e amoroso Pai, também por parte de todos os meus irmãos, e principalmente por aqueles que, por negligência própria não o fazem, os quais eu via distintamente. Ao Pai apraziam muito meus agradecimentos e todos os atos que eu realizava em suprimento das faltas deles: e pedia-lhe nova graça para eles

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