#55 MEDITAÇÃO INICIANTES – TRANSIÇÃO DA VIDA HUMANA À VIDA DIVINA

Iniciação Vida na Divina Vontade
#55 MEDITAÇÃO INICIANTES – TRANSIÇÃO DA VIDA HUMANA À VIDA DIVINA
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Matrimônio da cruz. Fala-lhe deste matrimônio e narra as crucifixões que sofreu.

(245) Regressando ao princípio, quando Jesus se dignava vir, freqüentemente me falava de sua
Paixão e punha atenção a dispor minha alma à imitação de sua Vida e de suas penas, dizendo-me
que além do matrimônio já descrito ficava outro por fazer, e este era o desponsório da cruz.
Lembro-me de me dizer:

(246) “Minha esposa, as virtudes tornam-se fracas se não forem corroboradas, fortificadas pelo
enxerto da cruz. Antes de minha vinda à terra, as penas, as confusões, os opróbrios, as calúnias,
as dores, a pobreza, as enfermidades, especialmente a cruz, eram consideradas como opróbrios,
mas desde que foram levados por Mim, todos ficaram santificados e divinizados por meu contato,
Assim que todos mudaram aspecto e se tornaram doces, gratos, e a alma que tem o bem de ter
algum deles fica honrada, e isto porque recebeu a divisa de Mim, Filho de Deus. E só experimenta
o contrário quem só vê e se detém na casca da cruz, e encontrando o amargo se desgosta, se
lamenta e parece que lhe chegou uma desgraça, mas quem penetra dentro, encontrando o
saboroso, aí forma sua felicidade. Minha filha amada, não desejo outra coisa que o crucificar na
alma e no corpo”.

(247) E enquanto dizia isto sentia-me infundir tais desejos de ser crucificada com Jesus Cristo, que
freqüentemente ia repetindo: “Meu Jesus, Meu Amor, faze-o logo, crucifica – me Contigo”. E
quando Jesus regressava, as primeiras petições que lhe fazia e que me pareciam mais importantes
eram estas: a dor dos meus pecados e a graça de que me crucificasse com Ele. Parecia-me que se
obtivesse isto teria obtido tudo.

248) Então, uma manhã, o meu amantíssimo Jesus apareceu diante de mim crucificado e disse-me
que queria crucificar-me com Ele, e, enquanto dizia isto, vi que de suas santíssimas chagas saíram
raios de luz, e dentro destes raios os pregos que vinham a mim. Enquanto estava nisto, não sei por
que, enquanto desejava tanto que me crucificasse, tanto que me sentia consumir, fui surpreendida
por um grande temor que me fazia tremer da cabeça aos pés, sentia tal aniquilamento de mim
mesma, me via tão indigna de receber esta graça, que não me atrevia a dizer: “Senhor, faze-me
Contigo”. Parecia que Jesus estava em suspenso esperando o meu querer. Quem pode dizer como
no íntimo de minha alma o desejava ardentemente, mas ao mesmo tempo me via indigna? Minha
natureza se assustava e tremia. Enquanto eu estava nisto, meu amado Jesus intelectualmente me
pedia que aceitasse, então com todo o coração lhe disse: “Esposo Santo, crucificado por mim,
peço-te que me concedas a graça de me crucificar, e ao mesmo tempo peço-te que não faças
aparecer nenhum sinal externo. Sim, dá-me a dor, dá-me as chagas, mas que tudo fique oculto
entre nós”.

(249) E assim aqueles raios de luz, juntamente com os pregos, trespassaram-me as mãos e os
pés, e o coração foi trespassado por um raio de luz juntamente com uma lança. Quem pode dizer a
dor e a alegria? Quanto mais depressa fui surpreendida pelo temor, mais tarde a minha alma
nadava no mar da paz, da alegria e da dor. Era tanto a dor que sentia nas mãos, nos pés e no
coração, que me sentia morrer; os ossos das mãos e dos pés sentia que me faziam pequenos
pedaços, sentia como se estivesse um prego dentro, mas ao mesmo tempo me causava tal
contente, que não sei explicar, e me fornecia tal força, que enquanto me sentia morrer pela dor,
essas mesmas dores me sustentavam para fazer que não morresse. Mas na parte externa do
corpo nada aparecia, mas sentia as dores corporalmente, tão é verdade, que quando vinha o
confessor para me chamar à obediência e me soltava os braços e as mãos contraídas, cada vez
que me tocava nesse ponto das mãos, onde tinha trespassado o raio de luz junto com o prego,
sentia penas mortais. No entanto, quando o confessor ordenava por obediência que cessassem
essas dores, muitos se mitigavam, porque essas dores eram tão fortes que me faziam perder os
sentidos, e se não se tivessem atenuado ante a obediência, dificilmente me teria prestado a
obedecer. ¡ Oh prodígio da santa obediência, você foi tudo para mim! Quantas vezes me encontrei
em contraste com a morte, tanta era a força das dores, e a obediência me restituiu a vida. Seja
sempre bendito o Senhor, seja tudo para sua glória.

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