Estudo 53 Livro do Céu Vol. 11 ao 19 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 53 Livro do Céu Vol. 11 ao 19 – Escola da Divina Vontade
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11-67
Novembro 27,1913

A Divina Vontade é o ponto mais alto que pode existir no Céu e na terra.

(1) Meu sempre amável Jesus continua me falando de sua santíssima Vontade:
(2) “Minha filha, por quantos atos completos de minha Vontade faz a criatura, tantas partes de
Mim toma em si, e por quanto mais toma de minha Vontade, tanta luz adquire e dentro de si
forma o sol, e como este sol se formou da luz que toma de minha Vontade, os raios deste sol
estão concatenados com os raios do meu Sol Divino, assim que um se reflete no outro, um
flecha ao outro e mutuamente se flecham, e enquanto isso fazem, o sol que minha Vontade
formou na alma vai se engrandecendo sempre mais”.
(3) E eu: “Jesus, estamos sempre aqui, em tua Vontade, parece que não tens outra coisa que
dizer”.
(4) E Jesus: “Minha Vontade é o ponto mais alto que pode existir no Céu e na terra, e quando a
alma chegou a Ela, subjugou tudo e fez tudo, e não lhe resta mais que habitar no alto destas
alturas, gozá-las e compreender sempre mais esta minha Vontade, ainda não bem
compreendida nem no Céu nem na terra. É preciso tempo para estar conosco, porque pouco

compreendeste e muito te falta compreender, a minha Vontade é tal, que quem a faz pode dizer-
se deus da terra, e como a minha Vontade forma a beatitude do Céu, Assim estes deuses que

fazem a minha Vontade formam a beatitude da terra e daqueles que estão com eles, e não há
bem que sobre a terra exista, que não se deva atribuir a estes deuses da minha Vontade, ou
como causa direta ou indireta, mas tudo a eles se deve. E assim como no Céu não há felicidade
que de Mim não saia, assim na terra não há bem que exista que não venha deles”.

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11-68
Março 8,1914
Quem está na Divina Vontade, tudo o que Jesus faz, pode dizer é meu. Vivendo e
morrendo no Divino Querer não há bem que a alma não se leve com ela.

(1) Continuando o meu estado habitual, o meu sempre amável Jesus não deixou de me falar
continuamente da sua Santíssima Vontade; direi o pouco que recordo. Então, não estando bem,
ao vir o bendito Jesus me disse:

(2) “Minha filha, que está em minha Vontade, tudo o que Eu faço, a alma pode dizer é meu,
porque a vontade da alma está tão fundida com a minha, que o que faz minha Vontade faz ela,
assim que vivendo e morrendo em meu Querer não há bem que com ela não leve, porque não
há bem que a minha Vontade não contenha, e de todos os bens que fazem as criaturas a minha
Vontade é a vida, então, morrendo a alma na minha Vontade leva consigo todas as missas que
se celebram, as orações e as boas obras que se fazem, porque todas são frutos da minha
vontade, e além disso, tudo isto é muito menos em comparação com o agir mesmo da minha
vontade que a alma leva consigo como seu, basta um instante do agir da minha vontade para
superar todo o agir de todas as criaturas passadas, presentes e futuras Assim que a alma
morrendo em minha Vontade, não há beleza que a iguale, nem altura, nem riqueza, nem
santidade, nem sabedoria, nem amor, nada, nada a pode igualar, assim que a alma que morre
em minha Vontade, ao ingresso que fará na pátria celestial não somente se abrirão as portas do
Céu, senão que todo o Céu se abaixará para fazê-la entrar na celestial morada, para fazer honra
ao obrar de minha Vontade; que te dizer além disso, a festa, a surpresa de todos os bem-
aventurados ao ver esta alma toda selada pelo obrar da Vontade Divina; ao ver nesta alma que
tudo tem feito em meu Querer, que tudo o que tem feito em vida, cada palavra, cada
pensamento, obra, ação, etc., são tantos sóis que a adornam e um diverso do outro na luz e na
beleza; ao ver nesta alma os tantos rios divinos que inundarão todos os bem-aventurados, e que
não podendo contê-los o Céu correrão também na terra para bem dos viagantes.

(3) Ah! minha filha, a minha Vontade é o portento dos portentos, é o segredo para encontrar a
luz, a santidade, as riquezas; é o segredo de todos os bens, e não é conhecido, e portanto nem
apreciado nem amado. Pelo menos, o apraz e ama-o, e faze-o conhecer quantos quiseres”.
(4) Outro dia, estando sofrendo sentia que não podia fazer nada e me sentia oprimida por isto, e
Jesus me apertando toda me disse:

(5) “Minha filha, não te inquietes, busca somente o estar abandonada em minha Vontade, e Eu
farei tudo por ti, porque é mais um só instante em minha Vontade, que tudo o que poderias fazer
de bem em toda tua vida”.
(6) Recordo também que outro dia me disse:

(7) “Minha filha, que verdadeiramente faz a minha Vontade, pode dizer que tudo o que se
desenvolve nela, tanto na alma como no corpo, o que sente, o que sofre, pode dizer: “Jesus
sofre, Jesus está oprimido”. Porque tudo o que as criaturas me fazem chega-me até à alma na
qual habito, porque faz a minha vontade, assim que se as friezas das criaturas me chegam, a
minha vontade as sente, e sendo a minha Vontade vida dessa alma, por consequência acontece
que também a alma as sente, assim, em vez de afligir-se por estas friezas como suas, deve estar
ao redor de Mim para consolar-me e reparar-me pelas friezas que mandam as criaturas; assim
se sente distrações, opressões e outras coisas, deve estar ao redor de Mim para aliviar-me e
reparar-me, não como coisas suas mas como minhas, por isso a alma que vive de minha
Vontade sentirá muito diversas penas, segundo as ofensas que me fazem as criaturas, mas as
sentirá repentinamente e quase de sobressalto, como também sentirá gozos e contentamentos
indescritíveis, e se nas penas deve ocupar-se em consolar-me e em reparar-me, nas alegrias e
nos contentamentos deve ocupar-se em gozá-los, e então minha Vontade encontra sua
compensação, de outra maneira ficará contristada e sem poder desenvolver o que contém o meu
Querer”.

(8) Outro dia me disse: “Minha filha, que faz minha Vontade, absolutamente não pode ir ao
purgatório, porque minha Vontade purga a alma de tudo, e tendo tido em vida tão zelosamente
guardada em meu Querer, como poderei permitir que o fogo do purgatório a toque? Além disso,
quando mais lhe poderá faltar algum adorno, e minha Vontade antes de lhe revelar a Divindade,
vai adornando-a de tudo o que lhe falta e logo me revele”.

12-57
Agosto 1, 1918

Efeitos da privação de Jesus.

(1) Passo-a entre privações e ânsias, e freqüentemente me lamento com meu doce Jesus,
então Ele veio e aproximando-se me apertou ao seu coração e me disse:
(2) “Bebe do meu lado”.
(3) Eu bebi o santíssimo sangue que brotava da chaga de seu coração. Como me sentia feliz!
Mas Jesus não ficou feliz em me fazer beber a primeira vez, disse-me para beber a segunda e
depois a terceira. Eu fiquei maravilhada de sua bondade, pois sem pedir, Ele mesmo queria que
eu bebesse. Depois acrescentou:
(4) “Minha filha, cada vez que te lembras que estás privada de Mim e sofres, teu coração fica
ferido com uma ferida divina, a qual sendo divina tem virtude de refletir-se em meu coração e
feri-lo; esta ferida é doce, é bálsamo para meu coração, E eu me sirvo dela para adoçar-me das
feridas cruéis que me fazem as criaturas, da indiferença a Mim, dos desprezos que me fazem,
até chegar a esquecer-se de Mim. Assim, se a alma se sente fria, árida, distraída, e por isso
sente pena por causa de Mim, fica ferida e me fere, e por isso fiquei aliviado”.

12-59
Agosto 12, 1918

A paixão predominante de Luisa, que Jesus a libere do
estado no qual sua Vontade a colocou.

(1) Continuando meu estado habitual, estava pensando entre mim que se o Senhor quisesse
uma coisa de mim, devia dar-me um sinal, e era a de libertar-me da vinda do sacerdote. Então o
bendito Jesus se fez ver em meu interior com uma esfera na mão, como querendo atirá-la à
terra, e depois me disse:
(2) “Minha filha, esta é tua paixão predominante, que te liberte das condições nas quais minha
Vontade te pôs. Eu te tenho neste estado por causa de todo mundo, e me sirvo de ti para não
jogá-lo e destruí-lo de todo; em troca, qualquer outra coisa com a qual você pudesse fazer o
bem, seria somente uma pequena parte”.

(3) E eu: “Jesus meu, eu não sei entender, você me tem sem sofrer, parece que me suspendeu
do estado de vítima, e logo me diz que te serve de mim para não destruir o mundo de todo”.
(4) E Jesus: “No entanto é falso que não sofras, no máximo não sofres penas tais para
desarmar-me de todo, e se alguma vez ficas suspensa não é por tua parte, por teu querer,
porque se fosse assim entraria tua vontade. ¡ Ah! tu não podes compreender a doce violência
que me fazes com a tua espera, com sentir-te suspensa, com não me ver como antes, e apesar
disto permanecer no teu posto, sem te apartar em nada; e além disso quero ser livre sobre ti,
quando me agrade te terei suspensa, quando não te terei atada; te quero em poder de minha
Vontade, sem tua vontade; se está contente assim podemos continuar, de outra maneira não”.
(5) Outro dia me sentia mal, com o contínuo devolver tudo o que como, e estava dizendo a meu
doce Jesus: “Meu amor, o que perde com me dar a graça de não sentir necessidade de tomar
alimento, pois me vejo obrigada a devolvê-lo tudo?” Digo-o só por obedecer. E meu amável
Jesus me disse:

(6) “Minha filha, o que dizes? Cala-te, cala-te, não o digas mais. Deves saber que se tu não
tivesses necessidade de alimento, eu faria morrer de fome os povos, mas tendo tu necessidade,
podendo servir às tuas necessidades, eu, por amor teu e por causa tua, dou as coisas
necessárias às criaturas, Por isso, se eu te ouvisse, tu irias querer mal aos outros; mas, ao
tomar o alimento e depois devolvê-lo, fazes bem aos outros, e o teu sofrimento glorifica-me. É
mais, quantas vezes enquanto você retorna te vejo sofrer, e como sofre em minha Vontade Eu
tomo teu sofrer, o multiplico e o divido a bem das criaturas e gozo e digo entre Mim: Este é o
pão de minha filha que Eu dou para bem de meus filhos”.

14-54
Agosto 26, 1922
As verdades, quanto mais se pensa, se lê, etc., expandem mais o seu perfume.

(1) Estava vendo em meus escritos, de acordo com a obediência, o que devia apontar para
fazê-los copiar e pensava entre mim: “Em que aproveitará tantos sacrifícios, que bem virá
disto?” E enquanto isso pensava e fazia, o bendito Jesus me tomou a mão entre as suas, e
apertando-a fortemente me disse:
(2) “Minha filha, assim como as flores ao serem tocadas expandem com mais intensidade seu
perfume, tanto que se não são tocadas parece que não contêm tanto perfume, e o ar não fica
embalsamado por aquele cheiro, assim minhas verdades, quanto mais se pensam, se lêem, se
escrevem, se falam delas, se difundem, tanto mais perfume expandem, de modo que perfumam
tudo, até o Céu, e Eu sinto o perfume de minhas verdades e me sinto levado a manifestar
outras verdades, vendo que as verdades manifestadas expandem a luz e o perfume que
contêm. Ao contrário, se minhas verdades não são tocadas, o perfume e a luz ficam como
reprimidos e não se expandem, e o bem e o útil que contêm minhas verdades fica sem efeito e
Eu me sinto defraudado na finalidade pela qual manifestei minhas verdades. Por isso, mesmo
que não fosse por outra coisa senão fazer-me sentir o perfume das minhas palavras para me
tornar feliz, devias estar feliz por fazer o sacrifício”.

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14-55
Agosto 29, 1922

A alma na Divina Vontade recebe todos os bens do obrar de Jesus.

(1) Continuando meu estado habitual, estava pensando em tudo o que meu doce Jesus fez e sofreu para salvar as almas, e Ele ao vir me disse:
(2) “Minha filha, tudo o que fez minha Humanidade, orações, palavras, obras, passos e penas,
está em ato de dar-se ao homem, mas, quem o toma? Quem recebe o enxerto do meu
trabalho? Quem se aproxima de Mim e, unindo-se a Mim, reza, recebe o enxerto da minha
oração e os bens que ela contém; quem fala, ensina, unido Comigo, recebe o enxerto e os
frutos das minhas palavras; e assim quem trabalha, quem sofre unido Comigo, recebe o enxerto
e os bens que há em minhas penas e obras, de outra maneira todos os bens que adquiri para a
criatura ficam suspensos, e não ficando enxertada Comigo, não desfruta dos bens que minha
Humanidade com tanto amor quer dar; se não houver união os bens de um ficam como mortos
para o outro. Imagine uma roda, o centro da roda é minha Humanidade, os raios são tudo o que
fiz e sofri, a circunferência onde ficam fixados os raios é toda a família humana que gira em
torno do centro; agora, se esta circunferência, este segundo círculo da roda não se aproxima
para receber a fixação dos raios, estes ficam suspensos e não podem comunicar os bens que o
centro da roda contém. Oh! quanto sofro ao ver tantos bens meus suspensos, que a ingratidão
humana não só não recebe mas despreza e espezinha, por isso com tanta ânsia vou em busca
das almas que querem viver em meu Querer, para poder fixar neles os raios de minha roda, e
minha Vontade lhes dará graça para poder formar a circunferência do segundo círculo da roda e
receberão todos os bens que as demais me rechaçam e desprezam”.

16-54
Março 13, 1924

A natureza do verdadeiro amor. A Divina Vontade é Luz
puríssima que contém tudo e que inundando a alma lhe leva tudo.

(1) Sentia-me morrer pela privação do meu doce Jesus, e depois de muito esperar moveu-se em
meu interior e me participou suas penas, mas tanto que me sentia sufocar, sentia o estertor da
agonia, porém eu mesma não sei dizer quem era a causa de minhas penas, só me sentia numa luz
imensa, e esta luz se mudava em pena para mim. Então, depois de ter sofrido desse modo, meu
amável Jesus me disse:
(2) “Minha filha, por isso não queria vir, porque eram tantas as penas que Eu sofria que, vindo a ti,
como fiel companheira inseparável de Mim, meu Amor me teria impulsionado a te fazer participar
delas, e eu ver-te sofrer teria sofrido ao ver-te sofrer por causa de mim”.
(3) E eu: “Ah meu Jesus, como você mudou! Parece que você não quer mais sofrer junto comigo,
queres fazê-lo sozinho. De resto, se já não sou digna de sofrer junto contigo, não se esconda,
senão vêem mas sem me fazer sofrer, é certo que será um prego muito doloroso para mim não to-
mar parte em suas penas, mas será menos doloroso que sua privação”.

(4) E Jesus: “Minha filha, tu não conheces a natureza do verdadeiro amor e por isso falas assim; o
verdadeiro amor não sabe esconder nada da pessoa amada, nem as alegrias nem as penas; só
por um pensamento doloroso, por uma fibra do coração que oculte e que não despeje na pessoa
amada, sente-se como dividido dela, descontente, inquieto, e até mesmo enquanto não derrama
em quem ama todo o seu coração, não lhe é dado encontrar repouso. Então, vir e não verter em ti
todo meu coração, minhas tristezas, minhas alegrias e a ingratidão dos homens, seria-me muito
duro, preferiria estar como escondido no fundo de sua alma, antes que vir e não te fazer participar
de minhas dores e de meus mais íntimos segredos. por isso me contentarei de sofrer ao ver-te so-
frer antes de derramar em ti todo o meu coração”.

(5) E eu: “Meu Jesus, perdoa-me, eu disse isto porque Tu disseste que sofrias ao me veres penar,
mas jamais seja que haja alguma coisa que nos deixe divididos no amor; aceito qualquer pena,
mas divididos jamais”.

(6) E Jesus acrescentou: “Não temas minha filha, onde está minha Vontade não pode haver sepa-
ração no amor, na verdade, Eu não te fiz nada, foi a luz da minha Vontade que te fez sofrer, Ela,
penetrando em ti como luz puríssima, te levava minhas penas até nas mais íntimas fibras de seu
coração, minha Vontade é mais penetrante que qualquer lança, que qualquer prego, espinho ou
flagelo; ela, como a luz pura, na sua vastidão vê e ajunta tudo, portanto contém o poder de todas
as dores, e conforme ele faz penetrar a sua luz na alma, leva as penas que quer. então, tua vonta-
de e a minha, sendo uma só, a corrente de sua luz te levava minhas penas; assim operava minha
Vontade Divina em minha Humanidade, sua luz puríssima me levava penas a cada respiração, a
cada batimento, a cada movimento, em toda minha pessoa; a Ela nada lhe era oculto, nem do que
se necessitava para reintegrar a glória do Pai por parte das criaturas, nem as ofensas destas, nem
o que se necessitava para colocá-las a salvo, portanto nada me evitava, sua luz puríssima me cru-
cificava as mais íntimas fibras, meus batidos de fogo, assim que me tornava o contínuo crucificado,
não só as mãos e os pés, mas que a sua luz, enquadrando-me tudo, me crucificava as mais pe-
quenas partículas da minha Pessoa.

Ah! se as criaturas soubessem o que fez sofrer minha Vonta-
de Divina a minha Humanidade por amor delas, como por um potente ímã ficariam levadas a me
amar, mas por agora não podem, porque têm o gosto tosco e profanado pela vontade humana, e
não gostariam dos doces frutos das penas da Vontade Divina, muito mais pois vivendo no baixo da
vontade humana não compreenderiam a altura, a potência, a atitude, os bens que contém a Vonta-
de Divina. Mas chegará o tempo quando a Vontade Suprema, fazendo-se caminho em meio a as
criaturas e fazendo-se compreender mais, manifestará as penas que minha Vontade eterna fez so-
frer a minha Humanidade. Por isso, quando a luz da minha Vontade corre em ti, deixa-te enquadrar
por Ela, a fim de que cumpra em você seu perfeito e pleno trabalho, e se não me vê freqüentemen-
te, não se aflija, são os eventos novos que se preparam e coisas imprevistas para o pobre mundo,
mas a luz da minha Vontade não te faltará jamais”.

(7) Depois disto, o meu amável Jesus desapareceu e eu senti-me imersa em sua Vontade. Minha
pobre pequenez me sentia ao contato da grandeza, altura e imensidão divina; minha miséria, ao
toque das riquezas divinas; minha feiúra tocava a beleza eterna, assim que em Sua Vontade eu
vivia dos reflexos de Deus, e enquanto eu recebia tudo dele, encontrava tudo e levava toda a
Criação como em meu colo aos pés da Eterna Majestade. Me parecia que em sua Vontade eu não
fazia outra coisa que subir ao Céu e descer à terra, para subir de novo e levar todas as gerações
para amá-lo por todos e fazê-lo amar por Todos. Então, enquanto fazia isso, meu Jesus se fez ver
de novo e me disse:

(8) “Minha filha, como é belo e deleitável ver a criatura viver em nosso Querer; vive a nossos refle-
xos, e enquanto vive de nossos reflexos absorve em si a semelhança de seu Criador, assim que se
embeleza, se enriquece, se engrandece tanto, de poder tomar a todos e trazer-nos tudo, e tomar
de nós tanto amor de poder amar-nos por todos, e Nós encontramos tudo nela, todo o nosso amor
posto fora na Criação, toda a nossa satisfação, nossa alegria e correspondência de nossas obras.

É tal e tanto nosso amor para a alma que vive em nosso Querer, que o que Nós somos por nature-
za, a alma torna-se em virtude de nossa Vontade, tudo vertemos nela, nem sequer uma fibra lhe
deixamos que não esteja cheia do nosso; enchemo-la tanto, até fazê-la transbordar, formar rios e
mares divinos em torno dela, e nestes mares Nós descemos a divertirmo-nos e vemos com amor
as nossas obras, sentindo-nos de todo glorificados. Por isso filha minha, vive na luz puríssima da
minha Vontade, se queres que teu Jesus repita de novo aquelas palavras que disse ao criar o ho-
mem: Em virtude de nossa Vontade, façamos a esta alma a nossa Imagem e Semelhança”.

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16-55
Março 19, 1924

O Querer Divino é passaporte para entrar em tudo, nas fibras mais íntimas, e com sua virtude multiplica a Vida de Jesus.

(1) Estava a fundir-me no mar imenso do Querer Divino, e o meu doce Jesus saiu de dentro de mim
em ato de abençoar-me, e depois de ter me abençoado me cercou o pescoço com seus braços e
me disse:
(2) “Minha filha, abençoo o teu coração, as tuas batidas, os teus afectos, as tuas palavras, os teus
pensamentos e até ao teu menor movimento, para que todos, com a minha bênção, sejam revesti-
dos de uma virtude divina, de maneira que entrando em meu Querer levem com eles, em virtude de
minha bênção, esta virtude divina e tenham o poder de difundir-se em todos, dar-se a todos, multi-
plicar-me por cada um para me dar o amor, a glória, como se todos tivessem a minha vida em eles,
por isso entra em meu Querer, penetra entre o Céu e a terra, gira por todos. Meu Querer é luz pu-
ríssima e esta luz contém a onividência, o passaporte para poder penetrar nos mais íntimos escon-
derijos, nas fibras mais secretas, no abismo das profundidades e no espaço de altura mais eleva-
da. Este passaporte não precisa de assinatura para ser válido, mas contém em si mesmo este po-
der, porque sendo luz que desce do alto ninguem pode impedir a passagem nem a entrada, e além
disso é rei de tudo e tem o domínio em todas partes. Por isso ponha em giro em minha Vontade
seus pensamentos, suas palavras, seus batimentos, suas penas, todo seu ser, não deixe nada em
si mesma a fim de que com o passaporte da luz de minha Vontade e com minha virtude divina, en-
tre em cada ato de criatura e multiplique minha Vida em cada uma delas. Oh, como estarei conten-
te ao ver que a criatura, em virtude de minha Vontade enche Céu e terra de tantas Vidas minhas
por quantas criaturas existem!”

(3) Então eu me abandonei no Querer Supremo, e girando nele fazia correr os meus pensamentos,
minhas palavras, minhas reparações, etc., em cada inteligência criada e em tudo o demais do agir
humano, e conforme fazia meus atos ficava formado Jesus, como era belo e encantador ver tantos
Jesus por todo o lado que passava o passaporte da luz da Eterna Vontade! Depois encontrei-me
em mim mesma e encontrei Jesus que estava agarrado ao meu pescoço, e apertando-me toda pa-
recia que fazia festa, como se eu fora a causa de multiplicar sua Vida para dar-lhe a honra e a gló-
ria de outras tantas Vidas Divinas então lhe disse:

(4) “Meu amor, não me parece certo que eu possa multiplicar a tua Vida para te dar a grande honra
de tantas Vidas Divinas, além disso Você se encontra por toda parte, portanto é em virtude de Vo-
cê mesmo que surge a cada ato esta Vida, não em virtude minha, eu fico sempre a pequena Meni-
na que não é boa para nada”.

(5) E Jesus: “Minha filha, tudo o que tu dizes é verdade, Eu encontro-me por toda a parte, mas é o
meu poder, a vastidão e a onividência que me faz encontrar, não é o amor e o operar da criatura
em minha Vontade o que me faz encontrar e me multiplica; em troca quando a alma entra em meu
Querer, é o amor dela, são seus atos que enchendo-se de virtude divina fazem surgir minha Vida,
segundo que seus atos mais ou menos se estendem e sejam feitos. Eis por que minha festa ao ver
que a criatura toma do meu e me dá meu amor, minha glória e até minha própria Vida, é tanto min-
ha alegria que à criatura não lhe é dado compreendê-lo enquanto vive no exílio, mas o compreen-
derá na pátria celestial, quando se vir correspondida com outras tantas Vidas Divinas por quantas
formou na terra”.

19-56
Setembro 7, 1926

Como Deus tem seu trono, sua morada, seu posto estável e fixo.
A Vontade Divina é sol, a vontade humana é uma faísca formada pela ponta dos raios do Querer Supremo.

(1) Estava para retomar meu vôo no Querer Supremo para fazer minha habitual visita no Reino da
Vontade Divina, estender-me em seus confins para fazer ressoar meu te amo, minha adoração,
meu obrigado por cada coisa criada. Agora, enquanto estava a fazer isto pensava entre mim: “Se
Deus está em toda parte, em que aproveita fazer meu vôo no Querer Divino para me pôr até na
altura dos Céus, diante da Majestade Suprema, levando como em meu pequeno regaço todas as
vontades humanas das gerações, para fazer por cada uma das vontades rebeldes meu ato de
sujeição, de amor e de abandono, a fim de que vença a Vontade Divina para fazê-la vir a reinar
sobre a terra, dominante e triunfante entre as criaturas? Então, se ele está por toda parte, posso
fazê-lo também daqui”. Enquanto isto pensava, o meu doce Jesus movendo-se dentro de mim
disse-me:.
(2) “Minha filha, olha o sol, sua luz desce e enche toda a terra, mas o sol está sempre acima, sob a
esfera do céu, com toda majestade em sua esfera, dominando e dominando tudo e a todos com
sua luz, mas embora o sol não desça ao baixo, dá os mesmos efeitos, comunica os mesmos bens
por meio de seus raios, como se descesse ele mesmo da altura de sua esfera. Se o sol descesse
de sua altura, a terra sendo muito menor e as criaturas incapazes de resistir a uma luz tão grande,
descendo queimaria e eclipsaria tudo com sua luz e com seu calor, mas como todas as coisas
criadas por Mim contêm a semelhança das entranhas de misericórdia de seu Criador, por isso o sol
está no alto emanando seus raios cheios de bondade, de amor e de bens à pequena terra. Agora,
se isto faz o sol, imagem da verdadeira luz do Sol Divino, muito mais Deus, verdadeiro Sol de luz,
de justiça e de amor, minha Majestade não se move da altura de seu trono, senão que está sempre
firme e estável em seu posto, em sua morada celestial, e mais que o sol emana seus intermináveis
raios, os quais levam seus efeitos, seus bens e comunicam sua própria Vida, como se descesse a
quem quiser recebê-la. Portanto, o que não faz descendo em pessoa o faz com a emanação de
seus intermináveis raios, bilocando-se neles para dar sua Vida, seus bens às gerações humanas.
Agora minha filha, por tua condição de criatura, por teu ofício da missão do Fiat Supremo, cabe a ti
subir sobre aqueles mesmos raios que emana a Majestade Suprema, para pôr-te diante dela para
cumprir teu ofício no seio do Sol Eterno, jogando-te ao princípio de onde saíste, para tomar por
quanto a criatura é possível, a plenitude da minha Vontade, para conhecê-la e manifestá-la aos
demais..
(3) Agora, tu deves saber quais são os vínculos de identificação entre Vontade Divina e humana, e
por isso amo tanto e quero, com direito de criação, de paternidade, de amor e de justiça, que a
vontade humana ceda o posto à minha, e lançando-se como uma pequena criança em seus braços
faça-se sustentar por Ela, nutrir e dominar. O Ente Supremo ao criar o homem fez sair em campo a
minha Vontade, e se bem que como consequência e naturalmente todos os nossos atributos
concorriam, mas o Supremo Querer foi como ato primeiro, o qual tomava como máximo interesse
seu a vida de toda a Criação, compreendido o homem, e por isso se fazia vida de todos,
dominando tudo, fazendo todo seu, porque tudo dela havia saído, por justiça tudo devia ser seu.
Minha Vontade, mais que sol emanou seus raios e com a ponta destes raios, animando a natureza
humana formava a vontade na criatura. Vê então o que é a vontade nas gerações humanas?
Tantas múltiplas pontas de raios, que eram como tantas faíscas nas criaturas, para formar a
vontade neles, mas sem separar estas faíscas do raio que se desprendia do centro do Sol do
Querer Supremo. Assim, todas as gerações humanas giram em torno deste Sol, porque cada uma
das criaturas contém a ponta de um raio deste Sol eterno da minha Vontade. Agora, qual não será
a afronta deste Sol ao ver a circunferência destes raios, cuja ponta forma a vontade de cada uma
das criaturas, convertidas, mudadas em trevas, em natureza humana, desconhecendo a luz, o
domínio, a vida daquele Sol que com tanto amor dava sua Vontade, a fim de que a sua e a das
criaturas fosse uma só, e assim poder formar nelas a Vida Divina? Pode haver uma ligação mais
forte, mais estável e que não possa ser desligada, entre o centro do sol e os seus raios? A luz é
indivisível, e se se pudesse desunir, a parte dividida iria errante e terminaria dissolvendo-se nas
trevas. Assim, entre Vontade Divina e humana há tal união de compenetração, que se pode
comparar à união que há entre o sol e o raio solar, entre o calor e a luz. Não seria direito do sol
dominar seus raios, receber a sujeição deles para formar seu reino de luz sobre sua mesma
circunferência solar? Assim é para minha Vontade, quando a criatura se subtrai dela fica como sem
Reino, sem domínio, sem súditos; sente-se roubar o que é seu, cada ato que não depende de seu
Querer é um rasgo, um furto que se faz a sua luz, e por isso ao ver-se roubar sua luz e convertê-la
em trevas, sofre mais que uma mãe quando se vê arrancar o parto de suas entranhas, não para
dar-lhe vida mas para matá-lo. Assim, as perdas que a minha Vontade faz quando a criatura não
está unida ao seu centro e não vive da luz do seu Querer, são perdas divinas e de valor infinito; os
males da criatura, a feiura que adquire, são incalculáveis e indescritíveis, minha Vontade fica sem
Reino nas criaturas e elas ficam despojadas, sem herança, sem direito aos bens, por isso não
existe outra coisa mais importante, maior, que porá o equilíbrio, a ordem, a harmonia, a
semelhança entre Criador e criatura, senão minha Vontade. Por isso quero fazer conhecer que
coisa é o Querer Divino e o humano, a fim de que nos reconciliemos, e Ela adquira seu Reino e às
criaturas lhes sejam restituídos todos os bens perdidos”..

19-57
Setembro 9, 1926

Jesus quando fala doa o bem que encerra sua palavra. No Divino Querer não haverá escravos, nem rebeldes, nem leis, nem mandatos..

(1) Estava pensando em quanta potência, quantos bens estão encerrados no Santo Querer Divino,
em como nele tudo é paz, tudo é felicidade, em como não se tem necessidade de ordens para agir,
senão que a própria natureza sente em si tal força para o bem, que não pode fazer menos que
isso. Que felicidade sentir-se convertida em bem, em santidade, em força, à própria natureza,
assim que no reino do Querer Supremo não haverá leis, senão que tudo será amor e a natureza
convertida em lei divina, de modo que por si mesma quererá fazer o que o Fiat Supremo quer que
faça. Agora, enquanto isso eu pensava, meu sempre amável Jesus com sua habitual luz que fazia
sair da sua inteligência me disse:.
(2) “Minha filha, tudo o que te disse acerca da minha vontade foram dons que te fiz. O
conhecimento não basta se não se possui o bem que contém o mesmo conhecimento, se isso não
fosse assim te faria infeliz, porque conhecer um bem e não possuí-lo é sempre uma dor. Muito mais
que Eu não sei fazer as coisas pela metade, mas completas, por isso primeiro disponho a alma,
ampliando sua capacidade e depois dôo o conhecimento junto com o bem que contém, e como os
conhecimentos sobre minha Vontade são divinos, Eis por que a natureza é dotada com a
semelhança da Natureza Divina, e então, sendo mais do que filha não espera a ordem, mas sente-
se honrada de fazer, sem ter dito, o que quer o Pai. As leis, as ordens, são para os servos, para os
escravos, para os rebeldes, mas no reino do Fiat Supremo não haverá servos, nem escravos, nem
rebeldes, senão que será uma mesma Vontade de Deus e da criatura, e por isso uma será a Vida.
E é também esta a razão pela qual tanto e tantas coisas estou dizendo acerca da minha Vontade,
para abundar nos dons, não só para ti, mas para quem quiser vir a viver no meu Reino, a fim de
que nada lhe falte, de nada tenha necessidade, mas que possui em si mesmo a fonte dos bens.
Não agiria como o Deus que sou, grande, potente, rico, magnânimo, se, devendo constituir o Reino
da minha Vontade, não dotasse aqueles que devem viver nele com as prerrogativas e qualidades
que possui a minha própria Vontade.

Além disso, você deve saber que como todas as coisas
saíram daquele ato único de Deus, assim tudo deve retornar naquele ato único que não tem
sucessão de atos, e só pode retornar neste ato único, que deixa tudo para viver só de minha
Vontade, porque a alma vivendo nela, tudo o que faz se converte em luz, e naturalmente seus atos
ficam incorporados e fixos na luz eterna do Sol de minha Vontade, e por isso, como conseqüência,
tornam-se um ato com o único ato d‟Ela. Ao contrário, em quem trabalha fora dela, vê-se a matéria
que contém a obra, não luz, e por isso não podem incorporar-se com a luz do ato único de Deus,
portanto logo se verá que não é coisa nossa, que não nos pertence, por isso, tudo o que não for
feito em virtude do Fiat Divino não será reconhecido por Deus. Suponha que você quisesse unir luz
e trevas, cobre e ouro, pedras e terra, não se distinguiriam com clareza a luz das trevas, o cobre do
ouro, as pedras da terra? E isto porque são matérias distintas uma da outra, mas se juntas luz a
luz, trevas a trevas, ouro a ouro, não saberias distinguir nem separar a luz de antes da luz de
depois, as trevas de antes às de depois, a massa de ouro de antes à de depois, Assim é de minha
Vontade, o que Ela mesma faz na criatura é luz, portanto não é maravilha que fique incorporada ao
ato único de sua Eterna Luz. Por isso, graça maior não poderia fazer nestes tempos tão
borrascosos e de carreira vertiginosa no mal, que fazer conhecer que quero dar o grande dom do
Reino do Fiat Supremo, e como confirmação disto o estou preparando em ti com tantos
conhecimentos e dons, a fim de que nada falte ao triunfo de minha Vontade. “Por isso está atenta
ao depósito deste Reino que faço em ti”.

(3) Depois disto estava pensativa porque me tinha sido imposto pela santa obediência não deixar
de escrever nem sequer uma palavra que meu doce Jesus me pudesse dizer, enquanto eu sou
muito fácil de omitir algumas coisas, porque estou convencida de que certas coisas íntimas, Certos
desabafos que Jesus faz à minha pequena alma, não é necessário colocá-los sobre o papel, mas
devem ficar no segredo do coração. Então rogava que me desse a graça de não faltar à
obediência, e Jesus movendo-se em meu interior me disse:.

(4) “Minha filha, se quem te guia e te dirige te dá esta obediência, significa que entendeu que sou
Eu quem te fala e o valor que contém até uma só palavra minha. Minha palavra é luz e está cheia
de vida, portanto quem possui a vida a pode dar, muito mais que minha palavra contém a força
criadora, por isso uma só palavra minha pode criar inumeráveis vidas de graça, vidas de amor,
vidas de luz, Vida de minha Vontade nas almas. Você mesma não poderá compreender o longo
caminho que pode fazer uma só palavra minha, quem tem ouvido a escutará, quem tem coração
ficará ferido por ela. Por isso quem te guia tem razão em te dar esta obediência. ¡ Ah, tu não sabes
como o assisto e estou em torno dele enquanto lê os meus e os teus escritos sobre a minha
Vontade, para lhe fazer compreender toda a força das verdades e do grande bem que há nelas; e
ele gira em torno da minha Vontade, e em virtude da luz que sente, dá-te esta obediência. É por
isso que tens de ter cuidado e eu ajudo-te e facilito-te o que achas difícil. Tu deves saber que meu
coração está dilatado, sofre e suspira porque quero fazer conhecer o reino do Fiat Supremo, os
grandes bens que há nele, e o grande bem que receberão aqueles que o possuirão. É exatamente
no meu coração que eu tenho isso e eu sinto explodir, porque eu quero colocá-lo para fora. Não
queres dar-me esse alívio a fim de que o meu coração, pondo-o fora, se alivie e não tenha que
sofrer mais, nem suspirar com suspiros dolorosos? E isto o farás conhecendo o que te manifesto
acerca de minha Vontade, porque, quando fazes isto, me dás campo para abrir os caminhos para
preparar o lugar onde hei de pôr o reino da minha vontade; e, se tu não manifestares o que eu te
digo, me fecharás estes caminhos, e o meu coração se inflamará demais. Por isso deixa-me fazer,
e tu segue-me e não penses nisso”.

+ + + +

19-58
Setembro 12, 1926

O vínculo da alma com a Vontade Divina é vínculo eterno. A Humanidade de Nosso Senhor possui o Reino da Divina Vontade, tanto, que toda sua Vida dependia dela. Formar o Reino da Divina Vontade na alma é transmitir nela o que possui a Humanidade de Jesus.

(1) Enquanto parece que meu sempre amável Jesus regressa e eu creio que não o perderei mais,
no mais belo foge como relâmpago e eu permaneço privada d’Aquele que forma a vida de minha
pobre existência, com o duro cravo do delírio de que regresse Aquele que faz surgir o sol em minha
pobre alma. Mas enquanto delirava pelo seu regresso e temia que me tivesse deixado, de
improviso voltou e me disse:.

(2) “Minha filha, não queres convencer-te de que não te posso deixar? Se sua união comigo
estivesse vinculada, formada, selada sobre outra base que não fosse minha Vontade, poderia
temer, mas como está vinculada, escriturada, assinada sobre a base eterna do meu Querer, o
eterno não está sujeito a mutações, mas sim todo o teu ser, os teus desejos, os teus afetos, até as
tuas mais íntimas fibras, estão ligadas por vínculos eternos e meu Querer corre neles para
constituir-se como vida e formá-los com a substância divina e eterna que Ele possui. Pode-se
separar a eternidade? Pode-se algum dia mudar um Deus? Poderá se separar o Ser Supremo de
sua Vontade? Tudo isto é inseparável, indivisível. Assim, tudo o que a minha Vontade une entra na
ordem eterna e torna-se inseparável de Mim, portanto como posso deixar-te? Se isto não fosse
assim, tudo o que minha Vontade fez em ti, seu trabalho, seu fundamento, suas mesmas
manifestações teriam sido um jogo, uma coisa superficial, um modo de dizer, não uma realidade.
Por isso tira esses temores de que Eu poderia te deixar, porque não são coisas que produza e
pertençam à minha Vontade, Ela é firmeza e vínculo indissolúvel. É inconveniente a quem possui
por vida minha Querer, que se ocupe de outra coisa, enquanto que deverias estar totalmente
ocupada em como ampliar os confins de seu Reino, a fim de que triunfe, seja formado em ti e
assim poderias transmiti-lo às pobres gerações que se debatem e se formam a corrente do
redemoinho onde ficarão precipitadas; mas também os castigos são necessários, isto servirá para
preparar o terreno para fazer com que o Reino do Fiat Supremo possa formar-se em meio à família
humana; por isso muitas vidas que servirão de obstáculo ao triunfo de meu Reino, desaparecerão
da face da terra, assim que muitos castigos de destruição sucederão, outros os formarão as
mesmas criaturas para destruir-se uma à outra; mas isto não deve preocupar-se, antes reza para
que tudo aconteça para o triunfo do Reino do Fiat Supremo”..

(3) Dito isto, ele desapareceu. Então eu me ocupei em fazer meu habitual giro na Vontade
Suprema; sua luz me fazia tudo presente, tanto o que fez na Criação, como o que fez na
Redenção. A Vontade Divina bilocada em cada ato que faz nelas, esperava uma visita minha a
cada um destes seus atos para ter a sua pequena filha como companhia, ainda que fosse visita
fugaz onde reinava e dominava como Rainha. ¡¡ Oh! como eu agradeci minha pequena visita em
cada um de seus atos, meu pequeno te amo, a minha adoração mesquinha, o meu
reconhecimento, o meu obrigado, a minha submissão, mas como os seus atos são inumeráveis, eu
nunca tinha acabado de os alcançar a todos. Então, tendo chegado aos atos da Redenção, meu
doce Jesus fazia-se ver como pequeno menino, mas tão pequeno de poder-se fechar no meu peito.
¡ Como era belo, amável, gracioso o ver tão pequeno, passear, sentar-se, pôr-se como em trono de
majestade em minha pequena alma, fornecendo-me sua Vida, seu respiro, suas ações, para fazer
que tudo tomasse d’Ele! Mas enquanto o via em mim como criança, ao mesmo tempo veio também
crucificado, era tanta a tensão de seus membros que se podiam numerar todos os ossos e os
nervos um por um. Agora, se o menino estava fechado em meu peito, o crucificado Jesus se
estendeu em todos os meus membros, não deixando-me nenhuma parte de mim que não fosse
possuída por sua adorável pessoa, sentia mais sua Vida que a minha. Assim, depois de ter estado
algum tempo nesta posição com Jesus, disse-me:.

(4) “Minha filha, minha Humanidade possui o Reino de minha Vontade, tanto que toda minha Vida
dependia dela, assim que com depender dela Eu tinha a inteligência do Supremo Querer, seu
olhar, seu respiro, seu obrar, seus passos, seu movimento e batimento eterno, deste modo formava
o Reino do Fiat Supremo em minha Humanidade, sua Vida e seus bens. Vê então o que significa
formar seu Reino em você? Devo transmitir-te o que possui minha Humanidade, a qual te fornecerá
seu pensamento, seu olhar, seu respiro, e tudo o que possuo para a formação desse Reino. Olhe
quanto amo este Reino, coloco à sua disposição toda minha Vida, minhas penas, minha morte,
como fundamento, guarda, defesa, sustento. Não há nada de Mim que não sirva para manter em
pleno vigor o triunfo e o absoluto domínio da minha Vontade, por isso não te admires se vês em ti
como repetir-se as diversas etapas da minha idade e das minhas obras, e agora me vês menino,
agora jovem, agora crucificado, é o Reino do meu Querer que está em ti, e toda a minha Vida se
alinha dentro e fora de ti para guarda e defesa do meu Reino. Por isso seja atenta, e quando algum
temor te assalte, pense que não está sozinha, senão que tem por ajuda toda minha Vida para
formar este Reino meu em ti, e constantemente segue seu vôo na unidade da luz suprema da
Divina Vontade. Eu te espero lá para te dar as surpresas de retorno, para te dar minhas lições”..

+ + + +

19-59
Setembro 13, 1926

O Ser Divino é equilibrado. O dom do Fiat Divino põe tudo em comum.
A justiça no dar quer encontrar o apoio dos atos das criaturas.

(1) Depois de ter feito minha habitual volta no Supremo Querer, rogava ao bom Jesus, em nome de
sua Criação e Redenção, em nome de todos, desde o primeiro até o último homem, em nome da
Soberana Rainha e de tudo o que Ela fez e sofreu, que o Fiat Supremo fosse conhecido, a fim de
que o seu Reino fosse estabelecido com o seu pleno triunfo e domínio. Mas enquanto fazia isso,
pensava entre mim: “Se o próprio Jesus quer e ama tanto que o seu Reino seja estabelecido entre
as criaturas, por que quer que com tanta insistência se implore? Se quiser pode dá-lo sem tantos
atos contínuos”. E meu doce Jesus movendo-se em meu interior me disse:.

(2) “Minha filha, meu Ser Supremo possui o perfeito equilíbrio, e também no dar às criaturas
minhas graças, meus dons, e muito mais com este Reino do Fiat Supremo, que é o maior dom que
Eu já tinha dado no princípio da Criação e que o homem com tanta ingratidão me rejeitou. Parece-
te pouco pôr à sua disposição uma Vontade Divina com todos os bens que Ela contém, e não por
uma hora ou por um dia senão por toda a vida? Parece-te pouco que o Criador ponha na criatura a
sua Vontade adorável para poder pôr em comum a sua semelhança, a sua beleza, os seus mares
infinitos de riqueza, de alegrias, de felicidade sem fim? E somente por possuir nossa Vontade a
criatura poderia adquirir os direitos de comunidade, de semelhança e de todos os bens de seu
Criador, sem Ela não pode haver direito de comunidade conosco; e se alguma coisa toma, são
apenas nossos pequenos reflexos e as migalhas de nossos infindáveis bens. Agora, um dom tão
grande, uma felicidade tão imensa, um direito de semelhança divina com a aquisição da nobreza
de nossa filiação, rejeitados! Você crê que seja coisa fácil que a Soberania Divina, sem ser rogada,
sem que nenhum se desse um pensamento de receber este reino do Fiat Supremo, o dê às
criaturas? Seria repetir a história que aconteceu no Éden terrestre, e talvez pior, e além disso
nossa justiça se oporia justamente. Por isso tudo o que te faço fazer, os contínuos giros no Querer
Supremo, tuas orações incessantes para que venha a reinar minha Vontade, tua vida sacrificada
por tão longos anos, nos quais não sabes nem do Céu nem da terra, dirigida ao único fim de que
venha meu Reino, são tantos apoios que coloco diante de minha justiça para que ceda seus
direitos e equilibrando-se com todos nossos atributos, encontre justo que o Reino do Fiat Supremo
seja restituído às gerações humanas. Isto aconteceu na Redenção, se a nossa justiça não tivesse
encontrado as orações, os suspiros, as lágrimas, as penitências dos patriarcas, dos profetas e de
todos os bons do antigo testamento, e além disso uma Virgem Rainha que possuía íntegra a nossa
Vontade, que tomou tudo com o máximo interesse com tantas orações insistentes, tomando Ela
todo o trabalho da satisfação de todo o gênero humano, nossa justiça jamais teria cedido ao descer
do suspirado Redentor no meio às criaturas.

A nossa justiça teria sido inexorável e eu teria dito um
não à minha vinda à terra. E quando se trata de manter o equilíbrio do nosso Ser Supremo, não há
nada a fazer. Agora, quem tem implorado até agora com interesse, com insistência, pondo o
sacrifício da própria vida, para que o Reino do Fiat Supremo venha sobre a Terra e triunfe e
domine? ” Nenhum! É verdade que a Igreja recita o Pai Nosso desde que Eu vim à terra, no qual se
pede que venha o teu Reino, a fim de que a minha Vontade se faça como no Céu assim na terra,
mas, quem pensa na petição que fazem? Pode-se dizer que toda a importância de tal petição ficou
em minha Vontade, e as criaturas a recitam por recitá-la, sem entender e sem interesse de obter o
que pedem. Por isso minha filha, tudo está escondido no segredo enquanto se vive sobre a terra,
por isso tudo parece mistério, e se conhece alguma coisa é tão escassa, que o homem tem sempre
que dizer, através de seus véus, sobre tudo o que eu faço em minhas obras, e chegam a dizer: E
por que este bem, por que estes conhecimentos não foram dados antes, enquanto houve tantos
grandes santos? Mas na eternidade não haverá segredos, Eu revelarei tudo e farei ver todas as
coisas e obras minhas com justiça, e que a minha justiça jamais poderia dar este conhecimento se
na criatura não estivessem os atos suficientes para poder dar o que a Majestade Suprema quer
dar.

É verdade que tudo o que a criatura faz é graça minha, mas a minha própria graça quer
encontrar o apoio das disposições e boa vontade da criatura. Portanto, para restabelecer o Reino
de minha Vontade sobre a terra são necessários os atos suficientes da criatura, a fim de que meu
Reino não fique no ar, mas que desça para formar-se sobre os mesmos atos da criatura, formados
por ela para obter um bem tão grande. Eis por que tanto te insisto em girar em todas as nossas
obras, Criação e Redenção, para fazer-te pôr a parte de teus atos, teu te amo, tua adoração, teu
reconhecimento, teu agradecimento sobre todas nossas obras. Muitas vezes o tenho feito Eu junto
contigo, e além disso por cumprimento, depois de tua volta em nossa Vontade, teu estribilho tão
agradável a Nós: Majestade Suprema, tua pequena filha vem ante Ti, sobre teus joelhos paternos,
para pedir-te teu Fiat, o teu reino, que seja por todos conhecido; peço-te o triunfo do teu querer, a
fim de que domine e reine sobre todos. Não sou só eu que te peço, mas junto comigo suas obras,
seu próprio Querer, por isso em nome de todos te peço, te suplico seu Fiat’. Se você souber como
comove nosso Ser Supremo este seu refrão, nos sentimos rogando por todas as nossas obras,
suplicando por nosso próprio Querer; Céu e terra dobram os joelhos para pedir-nos o Reino de meu
Querer Eterno. “Por isso, se quiser, continue seus atos, a fim de que uma vez alcançado o número
estabelecido deles, possa obter o que com tanta insistência suspira”..

+ + + +

19-60
Setembro 15, 1926

Custódia e vigilância de Jesus enquanto escreve. Como o Reino do
Fiat custa muito. Os atos feitos no Fiat são mais do que sol.

(1) Depois de ter escrito quatro horas ou mais, sentia-me toda extenuada de forças, e tendo-me
posto a rezar segundo o meu costume no seu Santíssimo Querer, o meu doce Jesus saiu de dentro
de mim e estreitando-me a Si, todo ternura me disse:.
(2) “Minha filha, estás cansada, senta-te nos meus braços. Quanto custa a Mim e a ti o Reino do
Fiat Supremo! Enquanto todas as outras criaturas, quem dorme à noite, quem se diverte e quem
chega até me ofender, mas para mim e para ti não há descanso, nem sequer de noite, tu ocupada
em escrever e eu em vigiar-te, em dar-te as palavras, os ensinamentos que correspondem ao
Reino do Querer Supremo; e enquanto te vejo escrever, para te fazer trabalhar mais e não te fazer
cansar te sustento em meus braços, a fim de que escreva o que quero, para poder dar todas os
ensinamentos e as prerrogativas, os privilégios, a santidade e as riquezas infinitas que este meu
Reino possui. Se você soubesse quanto te amo e quanto gozo ao te ver sacrificar ainda o sonho e
toda você mesma por amor de meu Fiat que ama tanto fazer-se conhecer às gerações humanas.
Custa-nos muito, é verdade minha filha, e Eu para te compensar, quase sempre depois de que
escreveste te faço repousar sobre meu coração quebrado e abatido pela dor e pelo amor: pela dor
porque meu reino não é conhecido, e pelo amor porque quero fazê-lo conhecer, a fim de que tu,
sentindo a minha dor e o fogo que me queima, sacrifiques a ti mesma e não te perdoes em nada,
tudo pelo triunfo da minha Vontade”.

(3) Então, enquanto estava nos braços de Jesus, a luz imensa da Vontade Divina, que enchia Céu
e terra, chamava-me a girar Nela para fazer-me fazer meus habituais atos, para fazer-me colocar
meu „te amo’, minha adoração em toda a Criação, a fim de que tivesse a companhia de sua
pequena filha em cada uma das coisas criadas onde Ela reina e domina. Depois de ter feito isso,
meu doce Jesus me disse:.

(4) “Minha filha, que luz, que poder, que glória adquire o ato da criatura feito em minha Vontade,
estes atos são mais que sol, que enquanto está no alto, sua luz eclipsa as estrelas e enche toda a
terra, levando seu beijo a todas as coisas, seu calor, seus benéficos efeitos, e como a natureza da
luz é a expansão, não faz trabalho de mais dar os bens que naturalmente possui a quem os queira.
Símbolo do sol são os atos feitos em meu Querer; conforme se forma o ato, meu Querer lhe
fornece a luz para formar o sol, o qual se eleva no alto, porque a natureza do sol é de estar no alto,
não no baixo, de outra maneira não poderia fazer o bem que faz, Porque as coisas que estão no
baixo são sempre circunscritas, individuais, a tempo, a lugar, não são nem sabem produzir bens
universais. Assim este sol formado por minha Vontade e pelo ato da criatura, elevando-se ao trono
de Deus, forma o verdadeiro eclipse: eclipsa o Céu, os santos, os anjos; a grandeza de seus raios
tomam como em um punho a terra; sua luz benéfica leva ao Céu a glória, a alegria, a felicidade, e à
terra a luz da verdade, faz fugir as trevas, leva a dor da culpa, o desapontamento das coisas que
acontecem. Um é o sol, mas sua luz contém todas as cores e todos os efeitos para dar vida à terra.
Assim, um é o ato, um é o Sol de minha Vontade formado nesse ato, mas os bens, os efeitos são
inumeráveis. Por isso o Reino do Fiat Supremo será Reino de luz, Reino de glória e de triunfo; a
noite do pecado não entrará nele, senão que será sempre pleno dia, seus refulgentes raios serão
tão penetrantes, que triunfarão sobre o abismo no qual caiu a pobre humanidade. Por isso te disse
tantas vezes que teu trabalho é grande por te haver confiado minha Vontade Divina, a fim de que
com o fazê-la conhecer, tu ponhas a salvo seus direitos, tão desconhecidos pelas gerações
humanas, e os bens que disto virão serão grandíssimos, e você e eu seremos duplamente felizes
por ter trabalhado na formação deste Reino”.
(5) Depois disto estava pensando entre mim: “Meu amado Jesus diz tantas coisas admiráveis deste
Reino tão santo do Querer Supremo, mas aparentemente, externamente não se vê nada destas
coisas admiráveis. Se se pudessem ver os prodígios, os grandes bens, a felicidade Dele, a face da
terra se mudaria e nas veias humanas correria um sangue puro, santo, nobre, de modo a converter
a mesma natureza em santidade, em alegria e em paz perene”. Enquanto eu estava nisso, Jesus
saiu de dentro de mim e me disse:.

(6) “Minha filha, este Reino do Fiat Supremo deve primeiro fundar-se, formar-se, amadurecer entre
Eu e você, e depois deve transmitir-se às criaturas. O mesmo aconteceu entre Eu e a Virgem,
primeiro me formei nela, cresci em seu seio, nutri-me de seu peito, vivemos juntos para formar
entre os dois, ao tu por tu, como se nenhum outro houvesse, o Reino da Redenção, e depois foi
transmitida às outras criaturas a minha própria Vida e os frutos da Redenção que a minha própria
Vida continha. Assim será com o Fiat Supremo, o faremos primeiro entre nós dois sozinhos, ao tu
por tu, e quando estiver formado Eu pensarei em como transmiti-lo às criaturas. Um trabalho é mais
fácil fazê-lo chegar a bom termo quando se forma no segredo, no silêncio de duas pessoas que
verdadeiramente amam aquele trabalho, e quando está formado torna-se mais fácil manifestá-lo e
dá-lo como dom aos outros. Por isso deixa-me fazer e não te dês nenhum pensamento”.

 

Graças a Deus. acabou volume 19

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