Estudo 25 – Vida Intima Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Estudo 25 – Vida Intima Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
Clique na barra abaixo para escutar em áudio

VÍDEO DA AULA

AFLIÇÕES DE JESUS E DE MARIA.

Ficava as vezes muito aflito, ao ver como reinava a iniqüidade sobre a terra, como meu Pai era por todos tão gravemente ofendido, e prorrompia em copioso pranto. Oferecia as lágrimas e a dor destas ofensas ao Pai, e pedia-lho se dignasse impedir a enchente da iniquidade e da malícia, que corria precipitosa à guisa de uma torrente a inundar o mundo inteiro, submergindo até o fundo toda espécie de pessoas, isto, de todo sexo e de todo idade. Minha querida Mãe estava muito angustiada ao ver me assim aflito e lacrimoso. Eu volvia es olhos para ela e no intuito de consolá-Ia falava-lhe com afeto e dizia-lhe: “Somente vós, cara Mãe, entre tantas angústias, trazei me consolo ao Coração, porque sois a única perfeita, sempre inocente e santa, portanto, somente vós sois sempre minha amiga isenta da culpa original.¨ Com tais palavras consolava a querida Mãe e aliviava também a minha humanidade, oprimida de pesar e dor.

Oferecia aquela pena ao Pai, e pedi-lhe inserisse no peito e na mente de todos os meus irmãos idêntico sentimento de pesar pelas ofensas que fazem contra a Divina Majestade. Pedia-lhe igualmente que, assim como eu encontrava muita consolação ao encontrar minha Mãe dileta e tratar com ela. Ele se dignasse fazer o mesmo favor a todas as almas aflitas, isto é, inspirar-lhes que fossem também ao encontro da oração à minha Mãe e recorressem a ela  em vista do serem também consoladas; ao recorrerem à ela, encontrassem nela todo conforto e consolação. O Pai prometeu fazê-lo e o fez. Sem dúvida ninguém, por mais aflito e atribulado que esteja, ao recorrerem e ela com fé e amor, ficarão sem achar o consolo esperado e muito mais ainda. Agradecia ao Pai por isso, em nome de todos, máxime por aqueles Ingratos que encontram em Maria todo consolo e graça e não rendem depois graças e meu Pai, embora saibam muito bem que toda graça lhes vem de suas divinas mãos.

AO VESTIR A TÚNICA

Tendo chegado a

idade adequada, disse a minha Mãe me tirasse das faixas, tendo já ficado bastante tempo amarrado. Aprouve à Mãe querida cumprir quanto lhe pediram, e pôs-me uma tunicazinha bem pobre que tecera com suas mãos, vestiu-me, ficando eu livre e solto daquelas faixas que, na verdade, se me tornavam muito penosas, por ter inteiro uso da razão e conhecimento perfeito, que só costuma ter um homem de idade. Vestido, juntei as mãos, dobrei os joelhos por terra, agradeci ao Pai por se ter dignado libertar-me daquelas faixas e prover-me de roupa. Fiz nesta ocasião muitas súplicas e numerosas ofertas ao Pai, em prol de meus irmãos. Em primeiro lugar pedia que assim como se dignara libertar-me daqueles laços. se dignasse livrar dos nexos do pecado todas as almas miseráveis, envolvidas em culpas, e depois revesti-las da graça. Em seguida, ofereci-lhe aquele primeiro ato de orar genuflexo em terra e pedia-lhe que, em virtude daquele ato que lhe era tão grato e tão de seu agrado, se dignasse dar virtude a todos os meus irmãos. a fim de poderem exercitar e praticar semelhante ato e maneira de orar, que lhe era tão aceitável e grata. Supliquei não fosse negada qualquer graça a quem lhe pedisse prostrado daquela forma; tanto mais se pedisse em meu nome e por meus méritos. Depois, rezei que se dignasse fazer-me ver todas as nações assim prostradas em sua presença, adorarem-no como verdadeiro Deus e Senhor de todo ❑ criado. A estas minhas súplicas condescendeu benignamente meu Pai e então disse aquelas palavras: “Eis meu Filho muito amado era quem ponho minha afeição”, Foram ouvidos só por minha querida Mãe. pois estava ela apenas a assistir a minha pessoa. Logo pedi, como Filho verdadeiro e obediente, licença ao Pai de servir-me de todos os meus membros e sentidos, mas em tudo e por tudo para realizar a sua vontade, o seu serviço, e sua maior glória. O Pai tudo me concedeu, e eu, com sua bênção, me ergui.

OS PRIMEIROS PASSOS

E comecei a dar os primeiros passos, que eram de um menino tenro, e um pouco hesitantes. Ofereci-os ao Pai e supliquei-lhe que, em virtude daqueles passos, formados para sua glória, desse tanta força e virtude a todos os meus irmãos que se encaminhassem para a perfeição, e regessem e regulassem os próprios passos de tal maneira que jamais o fizessem para desagrado de meu Pai em prejuízo da própria alma, mas só para sua glória, a fim de cumprirem a sua vontade e para o próprio proveito espiritual.

AS PRIMEIRAS PALAVRAS

Formei depois as primeiras palavras, em presença de minha querida Mãe e de seu esposo José. Como acontecera com o caminhar, minhas primeiras palavras foram de louvor a meu Pai. Proferia-as com tanta graça e amabilidade, que a Mãe querida e José desfaziam-se em lágrimas de consolação. Depois saudei os dois, e agradeci-lhes tudo o que haviam feito e sofrido por meu amor. Pus-me inteiramente às suas ordens, submetendo-me em tudo e por tudo à obediência a eles. Declarando querer viver sujeito a eles durante todo a tempo que estivesse morando com os mesmos. Retirei-me, em seguida, a sós, para orar. Este era, pois, o meu contínuo exercício, a saber, rezar ao Pai. Oferecia minhas primeiras palavras e aqueles louvores que lhe havia dado, e pedi-lhe que, pelo agrado que elas lhe causaram, se dignasse perdoar a todos os meus irmãos que com este órgão o houvessem ofendido, e se dignasse perdoar, abençoar e santificar as línguas deles. No intuito que não se desatassem para proferir palavras ofensivas a Ele nem ao próximo; por aquelas minhas palavras, a Ele tão agradáveis, se dignasse aplacar-se em relação a meus irmãos, contra os quais muito se irritara pela gravidade das ofensas que recebera, mais por meio deste órgão do que por todos os outros.

O Pai se aplacava, mas fazia-me ver a multidão e a gravidade das ofensas que recebia de meus irmãos desta forma. Oh, esposa minha! Que grande multidão de ofensas recebeu o Pai por meio deste órgão! Na verdade, quase todos a empregam para tudo, menos em vista do fim para o qual o Pai o concedeu. Oh, quanto me afligia esta grande ofensa que faziam e fazem todos os meus irmãos a meu Pai! Vede que, tendo Ele lhes dado o uso da língua para o louvarem, bendizerem, agradecerem-lhe, e ensinarem a todos e agirem de modo semelhante, eles pela contrário, com aquele órgão, ofendem-nos com murmurações, detrações, juramentos. blasfémias, injúrias. etc. Oh! que coisa monstruosa é esta que fazem as criaturas! Oh, quanto, esposa minha, afligia-me a gravidade e a multidão dessas culpas! Chorava copiosamente tal Iniqüidade, oferecia-me e apresentava ao Pai a vontade de eternamente louvar, bendizer, agradecer, e satisfazer em nome de todos e por parte de todos os meus irmãos, que nisto houvessem errado. O Pai aceitava estas ofertas e súplicas, que lhe agradavam muito, e mostrava-se um tanto aplacado para com meus irmãos. Prometia-me suspender o castigo merecido pelas ditas culpas e aguardar a penitência. Com isto, portanto, ia me consolando um pouco, e aplicava-me muito mais a suplicar ao Pai por eles, e a oferecer-lhe todas as minhas obras em satisfação de suas culpas e em impetração de graças.

A ORAÇÃO DE JESUS

Pedia-lhe ainda que, assim como se dignara prover-me daquela pobre roupa com a qual estava vestido, se dignasse revestir as almas com a veste de sua graça, libertando-as primeiro de todo liame de culpa, Era, sem dúvida, esposa minha, coisa maravilhosa, ver-me, menino tão pequenino, coberto daquele vestido, com as mãos juntas, os joelhos em terra, orar ao Pai! Estavam ali admirados os espíritos angélicos: minha dileta Mãe e José se desfaziam em lágrimas, pela compaixão e alegria que experimentavam em olhar-me. Meu Pai, pois, contemplava-me com tanto amor, como um rico tesouro de sua divindade, e como pessoa na qual havia colocado todos os tesouros de sua riqueza e bondade. Frequentemente dizia-me para consolar-me, quando me via naquela postura. tão aflito, triste e humilhado, e repetia-me amiúde: “Pede-me, Filho amado, o que desejas de mim; estou pronto a dar-te tudo o que queres.” Dizia-me ainda com frequência as palavras do salmo: “Pede-me: dar-te-ei por herança todas as nações” (SI. 2:8). Estas palavras causaram-me grande consolo_ Eu, então animado pela bondade e liberalidade do Pai, pedia-lhe instantemente a salvação do género humano. O Pai. por sua vez, prometia-me dar tanta graça a todos que pudesse se salvar quem quisesse fazer o que respeita à própria salvação. Fazia-me conhecer bem que não se salva. efetivamente, quem não quer se salvar; não é meu Pai que deixa de dar a todos graça bastante, tendo-a prometido a mim, e fazendo-o com toda a liberalidade. Tanto mais me afligia ver a multidão das almas que abusam da referida graça, a qual eu lhes obtive com súplicas e suspiros. Portanto, elas mesmas São a causa de sua própria perdição. Agradecia ao Pai por sua grande bondade e liberalidade, de novo oferecia-me inteiramente a Ele, e pedia-lhe que se cumprisse a sua vontade já conhecida por mim, a qual consist

ia em que todas as criaturas se salvassem e todas se tornassem perfeitas e santas, Mas, quão pouco se realiza esta vontade de meu Pai, pois a maior parte procura fazer o contrário. Isto me afligia. Consolava-me, porém, com realizar perfeitamente a sua vontade e oferecia-lhe esta minha prontidão de vontade em cumprir tudo o que de mim exigia, em suplência por todos os que não querem de modo algum fazer sua santa vontade, e com isto recusam ao Pai a glória e a honra, e a si mesmos o prémio. Assim ficava meu Pai suficientemente honrado e glorificado por minhas ofertas e só as próprias almas se privavam do mérito e do bem que lhes resultaria se cumprissem a vontade divina.

MÚTUA PRIVAÇÃO

Estando já assim revestido e liberto dos laços das faixas e com liberdade, apartava-me freqüentemente de minha querida Mãe, e a sós punha-me genuflexo a orar. Renunciava à consolação que sentia em estar nos braços da Mãe querida, e além disto privava-a da alegria e consolação de que fruia, quando me sustentava ao colo. Sentia eu, e também ela, grande pesar de ficar sem aquela companhia amável e amada. Mas, a eia renunciava por querer ainda naquela idade tenra sofrer de todos os modos. Assim fazia, porque dava gosto maior a meu Pai. Oferecia-lhe depois aquela minha pena e privação do prazer, em suplência por todos os meus irmãos que, apegados às próprias comodidades e gotos, não sabem jamais abandoná-los e nada querem sofrer para cumprir a vontade de meu Pai, ou para praticar obras virtuosas e santas. Ao se tratar de sofrer qualquer incômodo, ou renunciar a alguma satisfação, não querem saber disso, deixar as obras de piedade e quanto de bom se apresenta para ser feito, privando-se de tão grande bem. Suplicava ao Pai que, em virtude daquilo que eu fazia, concedesse luz e graça a todos para imitarem-me nisto, e eles não dessem tanta atenção ao amor próprio e à própria satisfação. Prometia-me fazer o Pai quanto dele reclamava. De fato, assim vai fazendo, e embora a maioria não dê ouvidos ao que Ele lhes inspira, muitos todavia são os que executam a vontade divina, e servem-se de sua graça, operando admiravelmente tudo o que Ele lhes inspira, para sua maior glória e proveito deles. Alegrava-me muito, ao ver a respeito disso o fruto de minhas súplicas, máxime tantas almas que na mais tenra idade renunciam a todas as comodidades e satisfações para dedicarem-se às obras virtuosas, à oração e à piedade. Agradeci ao Pai por parte delas e pedia-lhe continuasse com a Sua santa graça a enchê-las de bênçãos celestes. Isto me prometia fazer o dileto e amoroso Pai. Pedia-lhe depois quisesse consolar minha querida Mãe e dar-lhe total resignação a sua divina vontade. Ela, de fato, era em tudo sumamente resignada. por aquelas almas que, Oferecia-lhe esta sua resignação em suplência achando-se carentes de algum consolo, por não saberem jamais aquietar-se e entregar-se em tudo e por tudo ao que Deus dispõe, e apegadas ao próprio gosto e satisfação, perturbam-se, inquietam-se e lamentam-se ao se verem disto despojadas. Por esta razão orava muito ao Pai amado que lhes desse a graça e elas se entregassem à vontade do Pai, a fim de não ficarem sem o mérito que em semelhantes situações se adquire. Prometia-me o Pai fazê-lo. Mas em muitas almas, sua graça não causa impressão, porque seguem a própria vontade e estão apegadas em demasia ao próprio gosto.

 

 

Compartilhe a Divina Vontade
Tags: , , , , ,

Você também pode gostar

Estudo 25 – Livro do Céu Vol 12 ao 20 – Escola da Divina Vontade
Estudo 25 Mistica Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina

Aplicativo Vida na Divina Vontade

Baixe Direto o APP Android

ENCONTRE TUDO RAPIDINHO

Horas da Paixão

31 Dias com Maria 

Giros da Alma

Escritos de Luisa PiccarretaLIVRO DO CÉU

Nossos vídeos no Youtube

Evangelho Maria Valtorta

Vida Intima de Ns Senhor 

VÍDEOS DA ESCOLA

 

   Aplicativo para outros celulares: https://app.vc/dvbeta

Telegram: https://t.me/joinchat/Vy8mSSfh_lVs_nez

Whatszap:
12.988930463

Baixar os: Livros da Valtorta
e Livros da Vida intima

 

           ORAÇÃO DO DIA

¨Mãe celeste, Rainha Soberana do Fiat Divino, toma-me pela mão e mergulha-me na Luz do querer Divino. Tu serás a minha guia, minha terna Mãe, e me ensinarás a viver e a manter-me na ordem e no recinto da Divina Vontade. Amém, Fiat.¨

O que é o Reino da Divina Vontade?

Canal Divina Vontade

Como se faz os 31 Dias com Maria

Formação na Divina Vontade

Músicas da Divina Vontade

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Abrir bate-papo
1
Escanear o código
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?