Livro do Céu 2-59 – A caridade purifica e ordena todas as virtudes. Luísa participa no Céu na festa da Assunção da Rainha Mãe. Jesus pede que Luísa seja sua mãe na terra, assim como a SS. Virgem e como ela ainda faz isso no céu. A ave-maria rezada com Jesus.

Jesus disse no Livro do céu
Livro do Céu 2-59 – A caridade purifica e ordena todas as virtudes. Luísa participa no Céu na festa da Assunção da Rainha Mãe. Jesus pede que Luísa seja sua mãe na terra, assim como a SS. Virgem e como ela ainda faz isso no céu. A ave-maria rezada com Jesus.
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15 de Agosto de 1899

59 – A caridade purifica e ordena todas as virtudes. Luísa participa no Céu na festa da Assunção da Rainha Mãe. Jesus pede que Luísa seja sua mãe na terra, assim como a SS. Virgem e como ela ainda faz isso no céu. A ave-maria rezada com Jesus.

Esta manhã meu dulcíssimo Jesus veio todo festivo, trazendo entre as mãos um ramo de belíssimas flores, e pondo-se em meu coração, ora contornava a Sua cabeça com aquelas flores, agora as segurava em Suas mãos, recreando-se e regozijando-se de
tudo. Enquanto se divertia com estas flores, como se tivesse feito uma grande aquisição, virou-se para mim e disse-me: “Amada minha, esta manhã vim para pôr em ordem no teu coração todas as virtudes. As outras virtudes podem estar separadas uma da outra, mas a caridade ata e ordena tudo. Eis o que quero fazer em ti, ordenar a caridade”.

Eu disse-lhe: “Meu primeiro e único Bem, como podes fazer isto sendo eu tão má e cheia de defeitos e imperfeições? Se a caridade é ordem, não são estes defeitos e pecados desordem que causam confusão e perturbam a minha alma?”

Jesus: “Eu purificarei tudo e a caridade porá tudo em ordem. E além disso, quando faço de uma alma partícipe das penas da minha Paixão, não pode haver pecados graves, no máximo algum defeito venial involuntário, mas meu amor, sendo fogo, consumirá tudo o que é imperfeito em tua alma”.

Assim, parecia que Jesus me purificava e ordenava tudo; depois derramava como um fio de mel de seu coração no meu, e com esse mel regava todo meu interior, de modo que tudo o que estava em mim ficava ordenado, unido, e com a marca da caridade.

Depois disto, me senti saindo de mim mesma na abóbada dos céus, junto com meu amado Jesus; parecia que tudo estava em festa, Céu, terra e purgatório; todos estavam inundados de uma nova alegria e júbilo. Muitas almas saíam do purgatório e como raios chegavam ao Céu para assistir à festa da nossa Rainha Mãe. Também eu me punha no meio daquela imensa multidão de pessoas, isto é, anjos, santos e almas do purgatório, que ocupavam aquele novo Céu, que era tão imenso, que o que vemos, comparado com aquele, me parecia um pequeno buraco, porque tinha a obediência do confessor.

Mas, enquanto olhava, não via outra coisa que um Sol luminosíssimo que espargia raios que me penetravam de lado a lado, e me tornavam como um cristal, tanto que se descobriam muito bem os pequenos defeitos e a infinita distância que há entre o Criador e a
criatura; tanto mais que aqueles raios, cada um tinha sua marca: Um delineava a Santidade de Deus, outro a pureza, outro a potência, outro a sabedoria, e todas as outras virtudes e atributos de Deus. De modo que a alma, vendo seu nada, suas misérias e sua pobreza, se sentia aniquilada e, em vez de olhar, prostrava-se com o rosto por terra ante aquele Sol Eterno, frente ao qual ninguém pode permanecer.

O incrível era que para ver a festa de nossa Mãe Rainha, se devia olhar de dentro daquele Sol, e a Virgem Santíssima parecia tão imersa em Deus, que olhando de outros pontos não se via nada. Agora, enquanto me encontrava nestas condições de aniquilamento ante o Sol Divino, segurando o Menino em Seus próprios braços, Jesus disse-me:

“Nossa Mãe está no Céu; dou a ti o ofício de ser minha mãe na Terra, e como minha vida está sujeita continuamente aos desprezos, à pobreza, às penas, aos abandonos dos homens, e minha Mãe estando na terra foi minha fiel companheira em todas estas penas — e não só isso, mas procurava aliviar-me em tudo, por quanto podiam suas forças — assim também tu,
agindo como mãe, me farás fiel companhia em todas as minhas dores, sofrendo tu em meu lugar por quanto possas; e onde não puderes, buscarás dar-me ao menos um consolo. Saiba que te quero toda atenta a mim. Serei ciumento até do teu respiro se não o fizeres por Mim, e quando vir que não estás toda atenta para me contentar, não te darei nem paz nem repouso”.

Depois disto, comecei a fazer-lhe de mãe, mas oh! Quanta atenção era necessária para satisfazê-lo. Para vê-lo feliz não se podia nem olhar para outra parte. Uma hora queria dormir, na outra queria beber, agora queria que o acariciasse e eu devia encontrar-me pronta a tudo o que queria; então dizia: “Minha Mamãe, me dói a cabeça, ah, me alivie!”. E eu imediatamente lhe revistava a cabeça e encontrando espinhos, tirava-os e, pondo-lhe o meu braço debaixo da cabeça, o fazia repousar. Enquanto fazia que repousasse, de repente se levantava e dizia: “Sinto um peso e um sofrimento no coração, tanto de sentir-me morrer; vê o que há”. E olhando para o interior do coração, encontrei todos os instrumentos da Paixão, e um a um tirei-os e coloquei-os no meu coração. Depois, vendo-o aliviado, começava a acariciá-lo e a beijá-lo e dizia-lhe: “Meu primeiro e único tesouro nem sequer me deixaste ver a festa de nossa Rainha Mãe, nem ouvir os primeiros cânticos que lhe cantaram os anjos e os santos no ingresso que fez no Paraíso”.

E Jesus: “O primeiro canto que fizeram à minha Mãe foi a ave-maria, porque na ave-maria estão os louvores mais belos, as maiores honras, e isto renova a alegria que teve ao ser feita Mãe de Deus, por isso, Vamos recitá-la juntos para honrá-la e quando vieres ao Paraíso, te farei encontrá-la como se houvesse recitado junto com os anjos aquela primeira vez no Céu”.

E assim recitamos a primeira parte da ave-maria juntos. Oh, como era terno e comovedor saudar a nossa Mãe Santíssima junto com seu amado Filho! Cada palavra que Ele dizia levava uma luz imensa na qual se compreendiam muitas coisas sobre a Virgem Santíssima; mas quem pode dizê-las todas? Ainda mais pela minha incapacidade? Por isso, passo-as em silêncio.

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