Estudo 21 – Mística Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina VontadeMistica Cidade de Deus
Estudo 21 – Mística Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina
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CAPITULO 18
PROSSEGUE O MISTÉRIO DA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA COM A SEGUNDA PARTE DO CAPÍTULO 21 DO APOCALIPSE.

265. Prosseguindo o capítulo 21, 9-18 do Apocalipse, assim diz o texto:
“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas e falou comigo, dizendo: Vem, e eu te mostrarei a noiva e esposa do Cordeiro. E transportou-me em espírito a
um grande e alto monte, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, a qual tinha a claridade de Deus, e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosa, a uma pedra de jaspe, transparente como cristal. E tinha um muro grande e alto com doze portas, e nas portas, doze anjos, e uns nomes escritos que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas ao oriente, e três portas ao setentrião e três portas ao meio dia e três portas ao ocidente.

E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E o que falava comigo tinha uma cana de ouro de medir, para medir a cidade e as suas
portas e o muro. E a cidade era quadrangular e tão comprida como larga, e mediu a cidade com a cana até doze mil estádios, e o seu comprimento, e a sua também o seu muro até cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, que era a do anjo. E o muro era construído de pedra de jaspe: e a mesma cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido’*.

Castigo das ofensas feitas à Mãe de Deus

266. Os anjos referidos pelo escritor sagrado, são sete dos que assistem especialmente ao trono de Deus, e a quem o Senhor deu o encargo e poder para castigar certos pecados dos homens. Esta vingança da ira do Onipotente (Ap 15,1) acontecerá nos últimos séculos do mundo.

Castigo tão novo que nem antes nem depois na vida terrestre se verá outro maior.
Estes mistérios são muito secretos e como não recebo luz de todos, nem pertencem a esta História, não convém alongar-me nisto, e assim passo ao que pretendo.
0 anjo que falou a S. João é aquele por meio do qual Deus vingará, em particular, com tremendo castigo, as injúrias feitas à sua Mãe Santíssima. Tendo-a desprezado com louca ousadia, provocaram a indignação da onipotência divina.

Está a Santíssima Trindade empenhada em honrar e enaltecer esta Rainha do céu, acima de todas as criaturas humanas e angélicas, e em ostentá-la ao mundo por espelho da Divindade e medianeira única dos mortais.
Por este motivo, Deus tomará especialmente por sua conta, vingar as heresias, erros, blasfêmias e qualquer desacato cometido contra Ela. Não quiseram glorificá-lo, conhecê-lo e adorá-lo neste
seu tabernáculo e não se aproveitaram de tão incomparável misericórdia.
Profetizados estão, na santa Igreja, estes castigos. Ainda que os enigmas do Apocalipse encubram seu rigor, ai dos infelizes sobre quem eles caírem. Ai de mim que ofendi a Deus, tão forte e poderoso para punir. Fico atônita só com o conhecimento e a ameaça de tal calamidade.

A esposa do Cordeiro

267. Disse o Anjo ao Evangelista:
Vem e te mostrarei a esposa, mulher do Cordeiro (v. 9). A cidade santa de Jerusalém que lhe foi mostrada é a mulher, esposa do Cordeiro. Significando esta metáfora Maria Santíssima, aquém S. João via como mãe e esposa do Cordeiro, o Cristo, porquanto a Rainha exerceu divinamente ambos os ofícios. Foi esposa da Divindade, única (Ct 6,8) e singular, pela fé e amor com que se contraiu este desposório. Foi mãe do mesmo Senhor humanado, dando lhe sua substância e carne mortal, criando-o e sustentando-o na forma humana que dela recebeu.
Para ver e compreender tão soberanos mistérios, o espírito do Evangelista foi elevado a um alto monte de santidade e luz. Sem ultrapassar a si mesmo, e elevar-se acima da humana fraqueza, não os poderia entender. Pela mesma razão, não os entendemos nós, homens imperfeitos e terrenos.

Assim arrebatado diz: Mostrou-me a cidade santa de Jerusalém que descia do céu (v. 10) construída não na terra, onde era estrangeira e peregrina, mas no céu. Lá não pôde ser fabricada com materiais comuns de pura terra, ainda que desta haja sido tomada a sua natureza. Esta mística cidade foi conduzida ao céu para lá ser construída ao modo celestial, angélico e até divino, semelhante à Divindade.

A Cidade de Deus

268. Por esse motivo acrescenta que tinha a claridade de Deus (v. 11). Teve a alma de Maria Santíssima tanta participação na Divindade e em seus atributos e perfeições, que se fosse possível vê-la em seu próprio ser, pareceria iluminada com a claridade eterna do mesmo Deus. Grandes e gloriosas coisas estão ditas (SI 86, 3) na Igreja Católica, desta cidade de Deus e da claridade que recebeu do Senhor. No entanto, tudo é pouco, insuficientes todos os termos humanos para explicá-lo. Em vista de sua incapacidade, o entendimento criado só pode dizer que Maria Santíssima teve um não sei quê de Divindade. Assim, confessa a substância da verdade, a ao mesmo tempo, a ignorância para explicar o que declara por verdadeiro. Construída no céu,
somente o Artífice que a edificou conhecerá a grandeza, parentesco e afinidade que com Ela contraiu, assemelhando as perfeições que lhe deu às mesmas contidas em sua infinita Divindade.

Maria, criatura divinizada

269. Sua luz era semelhante a uma pedra preciosa, como pedra de jaspe transparente como cristal (v. 11).
Não é difícil entender que se pareça com o jaspe, com o cristal e com Deus mesmo tempo. Embora tão dessemelhantes entre si, da comparação entre o jaspe e o cristal, compreenderemos um
pouco sua semelhança com Deus. O jaspe encerra muitas cores, reflexos e variedades de sombras, enquanto o cristal é claríssimo, puro e uniforme. Combinados formam singular e formoso conjunto.
Em sua formação recebeu Maria Santíssima a variedade de virtudes e perfeições com as quais Deus compôs e teceu sua alma, toda semelhante a um cristal puríssimo. Sem sombras nem átomo de culpa, de sua claridade e pureza emite raios e reflexos de Divindade. Como o cristal, banhado pelo sol, parece encerrá-lo dentro de si e reproduz seus resplendores. Entretanto, este cristalino jaspe tem sombras, porque é filha de Adão e pura criatura.
Tudo quanto tem do resplendor do sol da divindade, é participação dela. Ainda que o pareça, não é o sol divino por natureza, mas por participação e comunicação da graça. É criatura, formada pela mão de Deus, mas para ser Mãe sua.

270. Tinha a cidade um grande e alto muro com doze portas (v. 12).
Os mistérios encerrados no muro e portas desta mística cidade de Maria Santíssima, são tão grandes e ocultos que com dificuldade eu, mulher ignorante e rude, poderei explicar por palavras o que me foi dado a entender. Di-lo-ei como for possível.
No primeiro instante da conceição de Maria Santíssima, quando a Divindade se lhe manifesto por aquela visão e modo que acima disse, então, ao nosso modo de entender, a beatíssima Trindade renovou os antigos decretos de criá-la e engrandecê-la. Estabeleceu um acordo e contrato com esta Senhora, embora sem Ela o saber por enquanto. Foi como se as três divinas Pessoas conferissem entre si deste modo:

Maria, dispenseira das graças

271. A dignidade que damos a esta pura criatura, de Esposa nossa e Mãe do Verbo, é devido e condigno constituí-la Rainha e Senhora de toda a criação. Além das riquezas e dons de nossa divindade com que a dotamos, é justo dar-lhe autoridade, para pessoalmente dispor de nossas misericórdias infinitas. Poderá distribuir e comunicar, à sua vontade, as graças e favores que os mortais necessitarem, principalmente aos que, como filhos devotos seus, a invocarem.
– Assim, poderá enriquecer aos pobres, socorrer aos pecadores, aperfeiçoar os justos e ser universal amparo de todos. Todas as criaturas deverão reconhecê-la por Rainha e superiora, depositária de nossos infinitos bens, com faculdade de os poder distribuir. Para isto lhe entregaremos as chaves de nosso coração e vontade, e no que se referir às criaturas, será em tudo executora de nosso beneplácito.
Dar-lhe-emos, além disso, domínio e poder sobre o dragão, nosso inimigo e todos seus aliados, os demônios, para que temam sua presença e seu nome, cuja virtude os aniquilará. Todos os mortais que se acolherem a esta cidade de refúgio, aí encontrem abrigo certo e seguro, sem temerem os demônios e suas ciladas.

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