Estudo 15 – Mística Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina VontadeMistica Cidade de Deus
Estudo 15 – Mística Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina
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MEDITAÇÃO LUZES INEDITAS
CAPÍTULO 12
PROPAGADA A LINHAGEM HUMANA, CRESCERAM OS CLAMORES DOS JUSTOS PELA VINDA DO MESSIAS E AUMENTARAM TAMBÉM OS PECADOS. NESTA NOITE DA ANTIGA LEI , DEUS ENVIOU AO MUNDO DOIS LUZEIROS PARA ANUNCIAREM A L E I DA GRAÇA.

A época da vinda do Redentor
164. Cresceu grandemente em número a posteridade e linhagem de Adão.
Multiplicaram-se os justos e injustos, as súplicas dos santos pela vinda do Redentor e os delitos dos pecadores para a desmerecer.
O povo do Altíssimo e o tempo para o Verbo se humanar, já estavam nas últimas disposições que a divina vontade neles preparara, para a vinda do Messias.
O reino do pecado nos filhos da perdição levara sua malícia quase até ao extremo, e chegara o tempo oportuno para o remédio. Aumentara a recompensa e os méritos dos justos e os profetas e santos padres jubilosamente reconheciam, na divina luz, estar próxima a salvação e a presença do seu redentor. Multiplicavam os clamores pedindo a Deus o cumprimento das profecias e promessas feitas a seu povo.
Ante o trono real da divina misericórdia representavam a longa noite (Sb 17,20) que estava a transcorrer nas trevas do pecado, desde a criação do primeiro homem, e a cegueira das idolatrias em que se mergulhara o resto da humanidade.

O domínio do mal
165. A antiga serpente havia infeccionado com seu hálito todo o orbe, e parecia gozar tranqüilamente a posse dos mortais. Estes, desatinados da luz, quer da razão natural (Rm 1,20), quer da antiga lei que poderiam ter conhecido, em lugar de procurar a verdadeira divindade inventavam muitas falsas. Cada qual fabricava um deus a seu gosto, sem perceber que a confusão de tantos deuses, mesmo para a perfeição, ordem e tranqüilidade, era repugnante.
Com estes erros, tornavam-se normais a malícia, a ignorância, e o esquecimento do verdadeiro Deus. Desconhecia-se a mortal enfermidade e letargia que o mundo estava a sofrer, sem que os míseros doentes nem abrissem a boca para suplicar o remédio. Reinava a soberba, o número dos néscios era incontável (Eclo 1,15) e a arrogância de Lúcifer pretendia tragar as águas puras do Jordão (Jó 40,18).
Quando, com estas injúrias, Deus era mais ofendido e menos obrigado pelos homens, e o atributo de sua justiça tinha tantas razões para aniquilar toda a criação fazendo-a voltar ao nada;

São Joaquim
166. Nesta ocasião – ao nosso modo de entender – o Altíssimo voltou sua atenção para o atributo da misericórdia e com a lei da clemência inclinou o peso de sua incompreensível equidade. Sentiu-se mais empenhado pelos clamores e serviços dos justos e profetas de seu povo, do que dispensado pelas ofensas e maldade de todo o resto dos pecadores.
Naquela tão densa noite da antiga lei, determinou dar sinais certos do dia da graça, enviando dois astros brilhantes que anunciassem a claridade já próxima do sol da justiça, Cristo nossa salvação.
Foram eles São Joaquim e Sant’ Ana preparados e criados pela divina vontade, segundo a semelhança de seu coração.
São Joaquim tinha residência, família e parentes em Nazaré, povoado da Galiléia, e sempre foi homem justo e santo, ilustrado com especial graça e luz do alto.
Possuía compreensão de muitos mistérios das Escrituras e dos antigos profetas.
Com oração contínua e fervorosa, pedia o cumprimento das promessas divinas, e sua fé e caridade penetravam os céus. Era homem humilíssimo e puro, de costumes santos e suma retidão, de grande peso e seriedade, de incomparável modéstia e honestidade.

Sant¨Ana

167. A felicíssima Ana morava em Belém, era donzela castíssima, humilde, formosa, santa desde a infância, distinta e cheia de virtudes.
Recebeu também grandes e contínuas ilustrações do Altíssimo, e sempre exercitava a vida interior com altíssima contemplação. Ao mesmo tempo era muito ativa e laboriosa, alcançando a plenitude da perfeição das vidas ativa e contemplativa.
Possuía conhecimento das divinas Escrituras e profunda inteligência de seus ocultos mistérios. Nas virtudes infusas, fé, esperança e caridade foi incomparável.
Preparada por estes dons, orava continuamente pela vinda do Messias.
Seus rogos foram tão agradáveis ao Senhor para apressá-la, que se pode dizer, tinha-o ferido com um de seus cabelos (Ct 4,9). Sem dúvida alguma, os merecimentos de Sant’Ana entre os santos do Antigo Testamento, tiveram lugar de destaque para apressar a encarnação do Verbo.

Oração de Sant’Ana e São Joaquim

168. Esta mulher forte também rezou fervorosamente para o Altíssimo lhe conceder, no estado de matrimônio, esposo que a ajudasse na observância da divina lei e pudesse ser perfeita em guardar seus preceitos. Ao mesmo tempo que Sant¨ Ana fazia estas petições ao Senhor, ordenou sua providencia que São Joaquim lhe dirigisse igual oração.
Unidas apresentaram-se estas preces no tribunal da beatíssima Trindade, onde foram deferidas. Em seguida, por disposição divina, ficou determinado que Joaquim e Ana tomariam estado de matrimônio e seriam pais da Mãe do mesmo Deus humanado.
Para se executar este decreto o santo anjo Gabriel foi enviado para manifestá-lo a ambos.
A Sant¨Ana apareceu corporalmente, estando ela em fervorosa oração, pedindo a vinda do Salvador do mundo e a salvação dos homens. Viu o santo príncipe com grande formosura e luz, produzindo-lhe esta visão alguma perturbação e temor, ao mesmo tempo que júbilo e iluminação interior. Prostrou-se a santa com profunda humildade para reverenciar o embaixador celeste. Este a impediu e animou, pois ela viria a ser guarda da arca do verdadeiro maná, Maria Santíssima, Mãe do Verbo eterno.
O santo Arcanjo já estava a par deste mistério quando foi enviado pelo Senhor nessa embaixada, apesar dos demais anjos ainda não o conhecerem, pois só a S. Gabriel foi feita essa revelação ou iluminação direta por Deus. Tampouco manifestou o anjo à Sant’Ana, por enquanto, este grande mistério, mas pediu-lhe atenção e disse: O Altíssimo te abençoe e seja tua salvação. Sua Alteza ouviu tuas petições, e quer que perseveres nelas e supliques a vinda do Salvador. É sua vontade que recebas Joaquim por esposo, homem de coração reto e agradável aos olhos do Senhor, e em sua companhia poderás continuar na observância de sua divina lei e serviço.

Continua tuas orações e súplicas, e de tua parte não faças outra diligência, que o mesmo Senhor providenciará a realização de tudo. Caminha pelas sendas retas da justiça, e tua atenção interior seja sempre para as alturas. Pede continuamente a vinda do Messias, e alegra-te no Senhor que é tua salvação.
Com isto desapareceu o anjo, deixando-a ilustrada em muitos mistérios da Escritura, e com o espírito renovado e fortalecido.

Revelação a São Joaquim
169. A São Joaquim apareceu e falou o Arcanjo, não corporalmente como a Sant¨Ana, mas em sonhos, compreendendo o homem de Deus que o Anjo lhe dizia o seguinte: Joaquim, bendito sejas pela divina destra do Altíssimo, persevera em teus desejos e vive com retidão e passos perfeitos. E vontade do Senhor que recebas Ana por tua esposa, pessoa abençoada pelo Todo-poderoso. Guarda-a e estima-a como presente do Altíssimo, e dá graças à sua Majestade por tê-la confiado a ti.
Em virtude destas divinas embaixadas, Joaquim logo pediu Ana por esposa, e o casamento realizou-se, obedecendo ambos à divina providência. Nem um deles, porém, manifestou ao outro o segredo do que lhes havia sucedido, até depois de alguns anos, como direi em seu lugar.

Viveram os dois santos esposos em Nazaré, procedendo e caminhando segundo as leis do Senhor. Com retidão e sinceridade agiam com grande perfeição, sem a menor falta e tomaram-se muito agradáveis e aceitos ao Altíssimo. Todos os anos dividiam suas rendas em três partes: a primeira ofereciam ao Templo de Jerusalém para o culto do Senhor; a segunda distribuíam aos pobres; e com a terceira sustentavam-se honestamente. Deus lhes aumentava os bens temporais, porque os distribuíam com tão generosa caridade.

Concórdia entre Joaquim e Ana

170. Viviam também, na mais completa paz e união sem a menor queixa ou rusga. A humilíssima Ana era em tudo submissa à vontade de Joaquim, e o homem de Deus em santa competição da mesma virtude, antecipava-se para conhecer a vontade da esposa, confiando nela (Pr 31, 11) e não ficando decepcionado.
Deste modo viveram em tão perfeita caridade, que em toda a vida jamais discordaram, deixando um de querer o mesmo que o outro. Unidos (Mt 18, 20) em nome do Senhor, Deus e seu santo temor permaneciam com eles. Obedeceu e cumpriu S.Joaquim o mandato do anjo na estima e guarda de sua esposa.

Santidade de Ana

171. Preveniu o Senhor com preciosas bênçãos (SI 20, 4) a santa matrona Ana. Comunicou-lhe altíssimos dons de graça e ciência infusa para dispô-la à felicidade que a esperava: tomar-se mãe da que seria do mesmo Senhor. Como as obras do Altíssimo são perfeitas e acabadas, foi lógico que a fizesse digna mãe da criatura mais pura na santidade, inferior só a Deus e superior a toda a criação.

Provação de Joaquim e Ana
172. Estes santos passaram casados vinte anos sem terem filhos, coisa que, naquela época e povo, considerava-se grande infelicidade e desgraça. Por esse motivo, sofreram muitos opróbrios e desprezos dos vizinhos e conhecidos, pois os que não tinham filhos eram reputados por excluídos de participarem na vinda do Messias esperado.
O Altíssimo, porém, querendo prová-los e dispô-los por meio desta humilhação para a graça que lhes reservava, também lhes deu paciência e conformidade para que semeassem, com lágrimas (Sl 125,5) e orações, o ditoso fruto que depois haveriam de colher.
Fizeram ardentes súplicas do fundo do coração, tendo para isto especial ordem do alto. Prometeram ao Senhor, por voto, que se tivessem filhos, consagrariam ao seu serviço no templo, o fruto que de sua bênção recebessem.

Promessa de Joaquim e Ana
173. Esta promessa foi especial inspiração do Espírito Santo. Foi o meio para que Aquela que seria morada de seu Unigênito Filho, ainda antes de existir fosse oferecida e entregue por seus pais ao mesmo Senhor.
Se antes de conhecê-la e conviver com ela, não se tivessem obrigado por voto a oferecê-la ao Templo, vendo-a depois tão doce e aprazível criatura, não o poderiam fazer com tanta prontidão, pelo veemente amor que lhe teriam. Ao nosso modo de entender, esta promessa apaziguava os ciúmes do Senhor vendo sua Mãe Santíssima aos cuidados de outros, como também entretinha seu amor durante a espera de seu crescimento.

São Joaquim humilhado 
174. Havendo perseverado um ano inteiro nessas fervorosas petições, desde que o Senhor assim lhe ordenara, aconteceu ir São Joaquim, por divina disposição, ao templo de Jerusalém oferecer  orações e sacrifícios pela vinda do Messias e pelo fruto que desejava. Chegando com outros conterrâneos para oferecer os costumeiros dons e oferendas na presença do sumo sacerdote, outro inferior chamado Isacar, repreendeu asperamente o venerável ancião Joaquim, por vir fazer ofertas com os demais, sendo infecundo.
Disse-lhe entre outras coisas: – Joaquim, por que vens fazer ofertas, sendo homem inútil? Afasta-te dos demais e não irrites a Deus com tuas oferendas e sacrifícios que não são gratos a seus olhos.
O santo homem, envergonhado e confuso, com humilde e amoroso sentimento voltou-se para o Senhor e lhe disse:
– Altíssimo Deus eterno, por vossa ordem e vontade vim ao templo, mas quem está em vosso lugar me despreza. Meus pecados são a causa desta ignomínia! Aceito-a como vossa vontade, não desprezeis a obra de vossas mãos (SI 137, 8).
Partiu Joaquim do templo, contrístado, porém, sereno e em paz, para uma casa de campo ou granja que possuía. Ali, em solidão, durante alguns dias, clamou ao Senhor e fez esta oração:

Oração de São Joaquim
175. – Altíssimo Deus eterno, de quem depende a existência e a salvação da linhagem humana: prostrado ante vossa real presença, vos suplico digne-se vossa infinita bondade olhar a aflição de minha alma, e ouvir minhas petições e as de vossa serva Ana. A vossos olhos são conhecidos todos os nossos desejos (SI 37, 10) e se eu não mereço ser ouvido, não desprezeis minha humilde esposa. Santo Deus de Abraão, Isaac e Jacó, nossos antigos pais, não afasteis vossa piedade de nós. Sois pai, não permitais que eu seja dos réprobos e excluído em minhas oferendas como inútil, por não me dardes filhos.
– Lembrai-vos, Senhor, dos sacrifícios (Dt 9, 27) e oblações de vossos servos e profetas, meus antigos pais, e tende presentes suas obras, gratas a vossos divinos olhos. Já que me ordenais, Senhor meu, pedir-vos com confiança como a poderoso e rico em misericórdias, concedei-me o que por Vós desejo e peço.
Pedindo, faço vossa santa vontade que deseja me conceder o que peço, e se minhas culpas impedem vossas misericórdias, afastai de mim o que vos desagrada.
– Poderoso sois, Senhor Deus de Israel (Est 13, 9) e tudo quanto quereis podeis fazer, sem que nada vos impeça.
Cheguem a vossos ouvidos minhas súplicas, porque se sou pobre e pequeno, Vós sois o Rei dos reis o Senhor dos senhores e todo poderoso. A vossos filhos e servos enchestes, Senhor, de dons e bênçãos em suas gerações. A mim me ensinais a desejar e esperar de vossa liberalidade o que fizestes a meus irmãos. Se for vosso beneplácito conceder meu pedido, oferecerei e
consagrarei ao vosso serviço em vosso santo templo nossa descendência, fruto recebido de vossa mão. À vossa vontade entreguei minha mente e coração e sempre desejei afastar meus olhos da vaidade.
Fazei de mim o que for de vosso agrado e alegrai, Senhor, nosso espírito com o cumprimento de nossa esperança. Olhai do vosso trono ao humilde pó, e levantai-o para que vos glorifique e adore, e em tudo cumpra-se vossa vontade e não a minha.

Oração de Sant¨Ana

176. São Joaquim fez esta petição em seu retiro. Neste ínterim o santo anjo declarou a Sant’Ana que seria agradável orar a Deus e pedir-lhe filhos, com o santo afeto e intenção com que os desejava.
Conhecendo a santa matrona ser essa a divina vontade, como também a de seu esposo Joaquim, com humilde submissão e confiança, na presença do Senhor, orou conforme lhe era ordenado, e disse: – Deus Altíssimo, Senhor meu, Criador e conservador de todas as coisas, a quem minha alma reverencia e adora como a Deus verdadeiro, infinito, santo e eterno: prostrada em vossa real presença falarei, ainda que seja pó e cinza (Gn 18, 27), expondo minha necessidade e aflição.
– Senhor Deus incriado, tornai-nos dignos de vossa bênção, dando-nos fruto abençoado para oferecer a vosso serviço em vosso templo (IRs 1). Lembrai-Vos Senhor meu, que Ana, vossa serva, mãe de Samuel, era estéril e com vossa liberal misericórdia alcançou o cumprimento de seus desejos. Sinto em meu coração uma força que me anima a pedir-vos façais comigo esta misericórdia. Ouvi, pois, dulcíssimo Senhor e dono meu, minha súplica e lembrai-vos dos serviços, oferendas e sacrifícios de meus antigos pais e os favores que lhes concedeu o poderoso braço de vossa onipotência.
– Quisera, Senhor, oferecer oblação agradável e aceitável a vossos olhos, porém, a maior que posso, é minha alma com as potências e sentidos que me destes e todo o meu ser. Se, olhando-me do vosso real trono, me concederdes descendência, desde já a consagro e ofereço para vos servir no templo. Senhor Deus de Israel, se for de vossa vontade e agrado olhar esta pobre e vil criatura e consolar vosso servo Joaquim, concedei-nos esta graça e em tudo cumpra-se vossa santa e eterna vontade.

177. Foram estas as súplicas feitas pelos santos Joaquim e Ana. Da inteligência que delas tive e da santidade incomparável destes felizes pais, não posso, por minha ignorância e incapacidade,
dizer quanto sinto e conheço. E me impossível referir tudo, nem é necessário, pois o que fica dito é suficiente para meu escopo.
Para se ter altos conceitos destes Santos, basta medi-los pelos altíssimos fins e mistérios para os quais foram escolhidos por Deus: serem avós imediatos de Cristo Senhor nosso e pais de sua Mãe Santíssima.

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