Estudo 10 – Mística Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina VontadeMistica Cidade de Deus
Estudo 10 – Mística Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina
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MEDITAÇÃO DO ESTUDO
CAPITULO 8
PROSSEGUE O ASSUNTO ANTERIOR COM A EXPLICAÇÃO DO CAPÍTULO 12 DO APOCALIPSE.

94. O texto deste Capítulo do Apocalipse é o seguinte:
“Depois apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol.
e a lua debaixo de seus pés, e uma coroa e doze estrelas sobre a cabeça; e, estando grávida, clamava com dores de parto, e sofria tormentos para dar à luz.”
E foi visto outro sinal no céu:
era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e nas suas cabeças sete diademas, e a sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, e as precipitou na terra; e o dragão parou diante da mulher, que estava para dar à luz, a fim de devorar o seu filho, logo que ela o tivesse dado à luz.

E deu à luz um filho varão, que havia de reger todas as gentes com vara de ferro, e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono, e a mulher fugiu para o deserto, onde tinha um retiro que Deus lhe havia preparado, para aí a sustentarem durante mil duzentos e sessenta dias.
E houve no céu uma grande batalha: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com os seus anjos pelejavam contra ele: porém, estes ao prevaleceram, e o seu lugar não se achou mais no céu. E foi precipitado aquele grande dragão, aquela antiga serpente, que se chama o demônio e Satanás, que seduz todo o mundo; e foi precipitado na terra, e foram precipitados com ele os seus anjos. E ouvi uma grande voz no céu que dizia: Agora foi estabelecida a salvação, e a força, e o reino de nosso Deus, e o poder do seu Cristo, porque foi precipitado (do céu) o acusador de nossos irmãos, que os acusava de dia e de noite diante do nosso Deus. E eles venceram-no pelo (mérito do) sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho, e desprezaram as suas vidas, até morrer (por Cristo). Por isso, ó céus, alegrai-vos, e vós os que habitais neles. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo para perder as almas).

E o dragão, depois que se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado ã luz o filho varão; mas
foram dadas à mulher duas asas duma grande águia, a fim de voar para o deserto, ao lugar de seu retiro, onde é sustentada por um tempo, e por tempos, e por metade dum tempo, fora da presença da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água (de perseguições) como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente. Porém, a terra ajudou a mulher, e a terra abriu a sua boca e engoliu o rio que o dragão tinha vomitado da sua boca. E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra aos outros seus filhos que guardam os  mandamentos de Deus, e retêm a confissão de Jesus Cristo. E parou sobre a areia do mar”.

O grande sinal do céu

95. Até aqui as palavras do Evangelista. Fala do presente, porque então lhe era mostrada a visão do que já havia passado, e diz: “Apareceu no céu um grande sinal, uma mulher vestida de sol, com a lua a seus pés, a cabeça coroada de doze estrelas”. Por vontade de Deus, este sinal apareceu verdadeiramente no céu. Foi mostrado aos anjos bons e maus, para à vista dele determinarem suas vontades à obediência dos preceitos divinos. Assim, foi visto antes que os bons se decidissem pelo bem, e os maus optassem pelo pecado.

Constituiu uma como demonstração de quão admirável seria Deus na estrutura da natureza humana. Dela havia dado conhecimento aos anjos, com a revelação do mistério da união hipostática.
Quis, porém, manifestá-la por novo modo em pura criatura, e na mais perfeita e santa que, depois de Cristo Nosso Senhor, havia de criar: Maria, sua Mãe.
Para os bons anjos este sinal também deu a certeza de que, se a desobediência dos maus anjos ofendeu a Deus, nem por isto deixaria Ele de executar o decreto da criação dos homens.

O Verbo humanado e aquela Mulher, sua Mãe, o empenhariam infinitamente mais, do que os anjos desobedientes poderiam desobrigá-lo.
Foi como um arco-íris no céu, semelhante ao que apareceria nas nuvens depois do dilúvio (Gn 9,13), para garantir que se os homens pecassem e fossem desobedientes, como os maus anjos, não seriam castigados sem remissão. Ser-lhes ia dado salutar remédio por meio daquele maravilhoso sinal. Tal como se dissesse aos anjos: não castigarei de modo igual às criaturas que vou criar, porquanto da natureza humana descenderá esta mulher em cujas entranhas tomará carne meu Unigênito. Ele será o restaurador de minha amizade, apaziguará minha justiça, e ambos abrirão o caminho da felicidade que a culpa houver fechado.

Glorificação dos anjos fiéis

96. Em testemunho disso, depois que os anjos desobedientes foram castigados, o Altíssimo, diante daquele sinal, revelou-se aos bons, como desagravado e aplacado da ira que a soberba de Lúcifer lhe havia provocado.

Ao nosso modo de entender, alegrava-se com a presença da Rainha do céu, representada naquela imagem, dando a entender aos santos anjos que transferiria aos homens, por meio de Cristo e sua Mãe, a graça e dons que os apóstatas haviam perdido por sua rebeldia.
Outro efeito produziu também aquele grande sinal nos bons anjos. Como da porfia e contenda com Lúcifer tinham ficado, a nosso modo de entender, aflitos, perturbados e entristecidos, quis o Altíssimo que se alegrassem com a visão daquele sinal. À sua glória essencial lhes foi acrescentado este gozo ocidental, merecido também pela vitória obtida contra Lúcifer.

Vendo aquele cetro de clemência que lhes era mostrado em sinal de paz, (Est 4, 11), conheceram logo que não se estendia a eles a lei do castigo, pois haviam obedecido à divina vontade e seus preceitos. Entenderam também, nesta visão, muitos dos mistérios e sacramentos encerrados nos da Encarnação e da Igreja militante e seus membros.
Entenderam que assistiriam e ajudariam o gênero humano, guardariam os homens, defendendo-os de seus inimigos, guiando-os à eterna felicidade que eles mesmos estavam a receber pelos merecimentos do Verbo humanado. Em virtude do Cristo, previsto na mente divina, Deus os preservara da queda.

Alegria para os bons anjos, tormento para os maus

97. Havendo tudo isto produzido grande alegria para os bons anjos, outro tanto causou de tormento para os maus.
Foi princípio de seu castigo, ver que nada tinham aproveitado com sua rebeldia, e que aquela mulher os venceria, esmagando-lhes a cabeça (Gn 3, 15).

Todos estes mistérios, e outros que não posso explicar, encerrou o Evangelista nesse capítulo, principalmente neste grande sinal, ainda que o descreva obscuramente, com enigmas, até que chegasse o tempo.

Maria cheia de graça

98. O sol, que vestia a mulher, é 0 verdadeiro Sol de justiça, Deus. Entenderam os anjos a resoluta vontade do Altíssimo em sempre assistir pela graça nesta mulher, fazer-lhe sombra e defendê-la com seu invencível braço e proteção.
Tinha debaixo dos pés a lua, significando a separação que estes dois astros fazem entre dia e noite. A noite da culpa, representada pela lua, ficava a seus pés, enquanto o sol, que é o dia da graça, havia de vesti-la toda e para sempre. Exprimia também, que os minguantes da graça, aos quais pelo pecado e suas conseqüências todos os mortais ficaram sujeitos, estariam debaixo de seus pés.
Nunca poderiam subir para tocá-la no corpo ou na alma, estabelecidos para sempre nos crescentes, acima de todos os anjos e homens. Somente Ela seria livre da noite de Lúcifer e minguantes de Adão, e sempre os pisaria sem que pudessem prevalecer contra Ela. Todas as culpas e inclinações do pecado original e atual, colocou-as o Senhor, derrotadas, a seus pés.

Isto na presença de todos os anjos. Os bons a ficaram conhecendo, e os maus, ainda que não hajam compreendido todos os mistérios da visão, passaram a temer esta mulher, ainda antes que Ela começasse a existir.
Maria possuiu toda a graça e dons de todas as criaturas

99. A coroa de doze estrelas é fácil de entender. São as virtudes que haviam de coroar esta Rainha dos céus e terra.
O número doze significa as doze tribos de Israel que, por sua vez, representam a multidão dos eleitos e predestinados, como indica o Evangelista no capítulo 7 do Apocalipse (v. 4). Visto que os dons, graças e virtudes de todos os escolhidos, em grau que os ultrapassou sem medida, haviam de coroar a Rainha, se lhe põe a coroa de doze estrelas na cabeça.

Maria, sacrário da Ssma. Trindade

100. Estava grávida (Ap 12, 2) Na presença de todos os anjos, para alegria dos bons e castigo dos maus, rebeldes à divina vontade e a estes mistérios, foi manifestada que a Santíssima Trindade escolhera esta maravilhosa Mulher para Mãe do Unigênito do Pai.
Como esta dignidade de ser Mãe do Verbo era a maior, princípio e fundamento de todas as excelências desta grande Senhora, por isso foi mostrada aos anjos naquele sinal, como receptáculo de toda a Santíssima Trindade.
Pela inseparável união e existência das três pessoas divinas, mercê de sua indivisível unidade, não podem deixar de estar as três, onde está cada uma. Ainda que somente a do Verbo haja assumido carne humana e dela se achar grávida aquela mulher, toda a Trindade nela se encontrava.

101. E dando à luz  clamava (Idem). A dignidade desta Rainha e este mistério deveriam a princípio ficar ocultos, para Deus nascer pobre, humilde e escondido. Mas, depois, ergueu este nascimento, tão altos clamores, que o primeiro eco apavorou e atordoou o rei Herodes.
Obrigou os Magos a abandonarem lar e pátria para vir procurá-lo (Mt 2, 3).
Uns corações se perturbaram (Idem 2) e outros se enterneceram. Havendo crescido o fruto deste parto, e desde que foi elevado na cruz (Jo 12, 32) em diante, emitiu tão grandes brados, que foram ouvidos de Oeste a Leste e de Norte a Sul (Rm 10,18). Tanto se fez ouvir a voz desta Mulher, ao dar ao mundo a Palavra do Eterno Pai.

Maria, Mãe dolorosa

102. E sofria tormentos para dar à luz (Ap 12, 2). Estas palavras não querem dizer que daria à luz com dores, pois não era isso possível no divino parto.
Significam que foi grande dor e tormento para essa Mãe ver que, enquanto homem, aquele corpinho divinizado sairia do segredo de seu seio virginal para padecer.
Era destinado a satisfazer o Pai pelos pecados do mundo, pagando o que não havia de cometer (SI 68, 5).
Conhecendo tudo isto pela ciência das Escrituras, o natural amor de Mãe tão perfeita, por um filho divino, naturalmente lhe produziria grande sentimento, não obstante sua conformidade com a vontade do eterno Pai.
Por este tormento também se entende o que padeceria a Mãe piedosíssima, prevendo o tempo em que estaria privada da presença de seu tesouro, depois que ele deixasse seu virginal tálamo. Se bem quanto à divindade, o tinha concebido na alma, quanto à humanidade santíssima deveria ficar muito tempo separada Daquele que era Filho unicamente seu.
Determinara o Altíssimo isentá-la da culpa, mas não dos trabalhos e dores correspondentes à recompensa que lhe estava preparada. Deste modo, foram as dores deste parto (Gn 3,16), não efeitos do pecado como nas demais descendentes de Eva, mas sim, do intenso e perfeito amor desta divina Mãe, a seu único e Santíssimo Filho. Para os santos anjos foram estes mistérios motivo de louvor e admiração, e para os maus, princípio de castigo.

Castigo dos anjos rebeldes. Os sete diademas

103. “E foi visto no céu outro sinal (Ap 12, 3); um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e nas suas cabeças sete diademas; e a sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu e as precipitou na terra.”
Depois do que fica explicado, seguiu-se o castigo de Lúcifer e seus aliados. Pelas suas blasfêmias contra aquela assinalada mulher, coube-lhe a pena de se ver transformado, de anjo formosíssimo em dragão horrendo e furibundo. Sua figura exterior apareceu sensivelmente, e furioso levantou sete cabeças: Sete legiões ou esquadrões, aos quais se agregaram todos os que o seguiram no pecado.

A cada um destes principados ou grupos, deu um chefe, ordenando-lhes que pecassem e tomassem por sua conta incitar aos sete pecados mortais comumente chamados capitais. Estes encerram os demais pecados, e são como cabeças dos bandos que se levantam contra Deus. A soberba, inveja, avareza, ira, luxúria, gula, preguiça, foram os sete diademas com que Lúcifer, transformado em dragão, foi coroado.

Ameaçou-lhe o Altíssimo esse castigo, que ele mesmo atraiu para si e para seus anjos confederados, como paga de sua horrível maldade. A todos foram destinados castigos e penas correspondentes à malícia de autores dos sete pecados capitais.

Os dez chifres

104. Os dez chifres das cabeças são os triunfos da iniqüidade e malícia do dragão; falsa glória, arrogante exaltação, que ele se atribui como fruto da prática dos vícios. Com estes depravados desejos e para conseguir o alvo de seu orgulho, ofereceu aos infelizes anjos sua perversa e venenosa amizade, falsos poderes, quiméricas grandezas e recompensas.
Estas promessas, cheias de bestial arrogância e erro, foram a cauda com que o dragão arrastou a terça parte das estrelas do céu. Eram os anjos estrelas, e se perseverassem na graça, resplandeceriam depois como o sol com os demais anjos e justos, em perpétuas eternidades (Dn 12, 3). Por merecido castigo foram precipitados até o centro da terra, o inferno, onde eternamente serão privados da luz e da alegria.

A realeza de Cristo. A solidão de Maria 

105. E o dragão (Ap 12, 4) pôs se diante da mulher para lhe devorar o filho quando o desse à luz. Tão desmedida foi a soberba de Lúcifer (Is 14,13-14), que pretendeu colocar seu trono nas alturas. Com sua arrogância, falou em presença daquela assinalada mulher: – Esse filho que há de nascer dessa mulher é de natureza inferior à minha e eu o devorarei e o perderei.
Contra Ele levantarei meus sequazes, semearei doutrinas contra os ensinamentos e leis que ordenar e lhe farei perpétua guerra e contradição.
Por resposta, o Altíssimo Senhor declarou que aquela mulher teria um filho (Ap 12,5) que regeria os povos com vara de ferro. – Este homem, acrescentou o Senhor, não será filho somente desta mulher, mas também meu, Deus e homem verdadeiro, poderoso para vencer tua soberba e esmagar tua cabeça. Será para ti e para todos os que te ouvirem e seguirem, juiz poderoso, que te dominará com vara de ferro (SI 2, 9) destruindo todos teus altivos e vãos pensamentos.
Este filho será arrebatado ao meu trono, onde se assentará à minha destra como juiz. Porei seus inimigos por escabelo de seus pés (SI 109, 1,2), para deles triunfar. Será premiado como homem justo e porque, sendo Deus, tanto fez por suas criaturas. Todos o conhecerão dando-lhe reverência e glória (Ap 5, 13), enquanto que tu, infelicíssimo, conhecerás o dia da ira do Todo-poderoso (Sf l,14s.). Esta mulher será levada à solidão num lugar
por mim preparado (Ap 12, 6).
Esta soledade, para onde fugiria a mulher, nossa Rainha, consistiu no fato de ser ela a única na suma santidade e isenção de todo o pecado. Sendo mulher da comum natureza dos mortais, ultrapassou a todos e aos mesmos anjos nos dons, na graça e nos merecimentos que com ela adquiriu. Fugiu e permaneceu solitária entre as puras criaturas, por ser única e sem igual. Foi tão afastada do pecado esta soledade que, desde a sua conceição, o dragão não a pôde avistar, nem sequer perceber.

Deste modo, colocou-a o Altíssimo só e única no mundo, sem contato nem sujeição à serpente, declarando peremptoriamente: desde o primeiro instante de sua existência, esta mulher será minha escolhida, unicamente para mim.
Desde já, a isento da jurisdição de seus inimigos e lhe reservo um lugar de graça, único e altíssimo, “para que ali seja alimentada durante mil duzentos e sessenta dias (Ap 12, 6)”.
Durante este número de dias, a Rainha do céu estaria num estado elevadíssimo de singulares e ainda mais admiráveis benefícios interiores e espirituais.
Aconteceu isto nos últimos anos de sua vida, como em seu lugar, com a divina graça, direi . Naquele estado foi sustentada tão divinamente, que nosso entendimento é por demais limitado para compreender. Sendo estes benefícios o fim para o qual se encaminhavam os demais da vida da Rainha do céu, o remate e perfeição de todos eles, esses dias foram expressamente referidos pelo Evangelista.

 

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