ESTUDO 06 – LIVRO DO CÉU VOL. 10 AO 20 – ESCOLINHA DA DIVINA VONTADE

Escolinha da Divina Vontade
ESTUDO 06 – LIVRO DO CÉU VOL. 10 AO 20 – ESCOLINHA DA DIVINA VONTADE
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10-6 Dezembro 2, 1910

A chama de Jesus.

(1) Continuando o meu habitual estado, o meu sempre amável Jesus veio, e eu me via como uma chave, e esta chave girava em torno do meu amado Jesus, e ora se detinha na cabeça, ora nos olhos, ora entrava na boca e descia dentro, até o íntimo de seu coração adorável, depois saía dele e girava, e Jesus a punha até debaixo de seus pés, e em vez de extinguir-se ao calor das plantas dos pés divinos se acendia de mais e com mais velocidade saía de debaixo de seus pés e girava de novo em torno de Jesus, e ora rezava com Jesus, ora amava, ora reparava, em suma, fazia o que fazia Jesus e com Jesus, esta chama se fazia imensa, abraçava a todos na oração, não escapava nenhum, se encontrava no amor de todos e por todos amava, reparava, suplicava por todos e por tudo. Oh, como é admirável e inenarrável o que se faz com Jesus!, faltam-me as palavras para poder pôr no papel as expressões de amor e de outras coisas que se fazem com Jesus; a obediência gostaria, mas a mente vai-se ao alto para tomar de Jesus as palavras e desce ao baixo, faz por encontrar as expressões, as palavras da linguagem natural e não encontra o caminho para tirá-lo fora, por isso não posso. Então, o meu amado Jesus disse-me:

(2) “Minha filha, tu és a chave de Jesus, a chave pode estar em qualquer parte, pode penetrar em tudo, não ocupa lugar, no máximo vive no alto e gira, e também é deleitável”.

(3) E eu: “Ah Jesus, é muito fraco e é fácil de se apagar a chama, e se se apaga não há forma de lhe dar nova vida, assim que pobre de mim se chego a me apagar”. (4) E Jesus: “Não, não, a chama de Jesus não se pode apagar, porque a sua vida é alimentada pelo fogo de Jesus, e as chagas que têm vida do meu fogo não estão sujeitas à morte, e se morrem, morrem no mesmo fogo de Jesus. Fiz-te uma chamada para poder divertir-me mais contigo, e pela pequenez da chave posso servir-me dela para fazê-la girar continuamente dentro e fora de Mim e tê-la em qualquer parte que queira de Mim mesmo, nos olhos, nos ouvidos, na boca, sob os pés, onde melhor me agradar”.

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11-6 Fevereiro 24,1912

A alma que faz a Divina Vontade perde seu temperamento, e adquire o temperamento de Jesus. Sorriso de Jesus.

(1) Tendo visto várias almas ao redor de Jesus, especialmente uma muito sensível, Jesus me disse:

(2) “Minha filha, as almas de temperamento sensível, se se põem ao bem, fazem mais progresso que as outras, porque sua sensibilidade às leva a empreendimentos grandes e árduos”.

(3) Eu lhe roguei que lhe tirasse esse resto de sensibilidade humana que lhe restava, que a apertasse mais a Ele, que lhe dissesse que a amava, pois ao ouvir-se dizer que a amava a conquistaria de tudo; verás que o alcançarás, não me venceste assim, dizendo-me que me amavas tanto, tanto?

(4) E Jesus: “Sim, sim, fá-lo-ei, mas preciso da sua cooperação, preciso que fuja o mais possível das pessoas que lhe estimulam a sensibilidade”.

(5) Então eu acrescentei: “Meu amor, me diga, e meu temperamento, qual é”?

(6) E Jesus: “Quem vive na minha Vontade perde o seu temperamento e adquire o meu. Assim que na alma que faz minha Vontade se descobre um temperamento afável, atrativo, penetrante, digno e ao mesmo tempo simples, de uma simplicidade infantil, em suma, me assemelha em tudo. Antes, mais ainda, tem em seu poder o temperamento como o quer e como se necessita, pois como vive em minha Vontade toma parte em minha Potência, portanto tem as coisas e a si mesma a sua disposição, assim que segundo as circunstâncias e as pessoas com as que tratam, toma meu temperamento e o desenvolve”.

(7) E eu: “Diz-me, dás-me um primeiro lugar no teu Querer?”

(8) Jesus sorrindo: “Sim, sim, prometo-te, da minha Vontade não te farei sair jamais, e tomarás e farás o que queiras”.

(9) E eu: “Jesus, quero ser pobre, pobre e pequena, pequena de tuas mesmas coisas não quero nada, melhor que as tenhas Tu mesmo, eu só te quero a Ti, e conforme necessite as coisas Tu me as darás, não é verdade, oh! Jesus?”

(10) E Jesus: “Bravo, bravo a minha filha, finalmente encontrei uma que não quer nada. Todos querem alguma coisa de Mim, mas não o Todo, isto é, a Mim mesmo em troca tu, com não querer nada quiseste tudo, e aqui está toda a fineza e a astúcia do verdadeiro amor”.

(11) Eu sorri e Jesus desapareceu.

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12-6 Abril 18, 1917

O voltar-se na Divina Vontade e fundir-se em Jesus, forma benéfico orvalho sobre todas as criaturas.

(1) Estava fundindo-me em meu doce Jesus para poder difundir-me em todas as criaturas e fundi-las todas em Jesus, e eu me colocava entre as criaturas e Jesus para impedir que meu amado fosse ofendido e que as criaturas o pudessem ofender. Agora, enquanto fazia isto, disse-me:

(2) “Minha filha, assim que te voltas em minha Vontade e te fundes em Mim, assim em ti se forma um sol; conforme vais pensando, amando, reparando, etc., se formam os raios, e minha Vontade como fundo se faz coroa destes raios e se forma o sol, o qual elevando-se no ar, torna-se benéfico orvalho sobre todas as criaturas, assim por quanto mais vezes te fundes em Mim, tantos sóis de mais você vai formando. Oh, como é bonito ver estes sóis, que elevando-se, elevando-se, ficam fundidos em meu mesmo Sol e fazem chover orvalho benéfico sobre todos. Quantas graças as criaturas não recebem? Eu estou tão satisfeito e arrebatado por isso, que assim que se fundem no meu, Eu levo sobre elas abundantes orvalhos de toda sorte de graças, de modo que possam formar sóis maiores para poder derramar mais abundantemente este benéfico orvalho sobre todas as criaturas”.

(3) E conforme eu me fundia, sentia chover sobre minha cabeça luz, amor, graças.

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13-6 Junho 20, 1921

Semelhança entre o sol e quem vive do Divino Querer.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, meu sempre amável Jesus veio, mas toda majestade e amor; tomou-me a mão direita com a sua e aproximando-se a meu coração me beijou; depois, com ambas as mãos me tomou minha cabeça durante alguns momentos. Quem pode dizer o que eu me sentia infundir? Só Ele pode dizer o que infundia em mim. Depois me disse:

(2) “Filha de meu Querer, meu Querer te enche, e para guardar meu Querer em ti me ofereço Eu mesmo como custódia de minha mesma Vontade. É tão grande o dom que coloquei em você, que não quero deixá-lo à sua mercê, porque não teria atenção suficiente para guardá-lo, por isso não só estarei como defesa, senão que te ajudarei a que se derrame fora de você, de maneira que onde quiser se verá a marca de minha Vontade”.

(3) Depois acrescentou: “Quem vive em meu Querer deve ser como centro de tudo; olha o sol no alto, no céu se vê o centro de sua luz, sua circunferência, mas a luz e o calor que expande tocam e enchem toda a terra, fazendo-se vida e luz de toda a natureza; assim quem vive em meu Querer deve viver como fundido em meu mesmo centro, o qual é vida de tudo; estas almas são mais que sol, são luz, calor e fecundidade de todos os bens, assim que quem não vive de todo em meu Querer, podem-se chamar plantas, flores, árvores, que recebem luz, calor, fecundidade e vida destes sóis, e vivendo no baixo estão sujeitos a crescer e a decrescer, estão expostos aos ventos, às geadas, às tempestades, ao contrário quem vive no meu Querer, como o sol tem a primazia sobre tudo, triunfa e conquista tudo, e enquanto ele toca tudo e se faz vida de tudo, ele é intangível, não se deixa tocar por nenhum, porque vivendo no alto nenhum o pode alcançar”.

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14-6 Fevereiro 24, 1922

A nossa cruz sofrida na Vontade de Deus se faz tão grande como a de Jesus.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, o meu sempre adorável Jesus fazia-se ver no momento de tomar a cruz para colocá-la sobre o seu santíssimo ombro, e disse-me:

(2) “Minha filha, quando recebi a cruz olhei-a de cima a baixo para ver o lugar que tomava em minha cruz cada alma, e entre tantas, olhei com mais amor e pus atenção especial àquelas que teriam estado resignadas e teriam feito vida em minha Vontade, Olhei para elas e vi sua cruz larga e comprida como a minha, porque minha Vontade suplantava o que faltava à sua cruz, e a alargava e expandia como a minha. ¡ Oh! como sobressaía sua cruz longa, longa por tantos anos de cama, sofrida só para cumprir minha Vontade. A minha era somente para cumprir a Vontade de meu Pai Celestial, a tua para cumprir a minha; uma fazia honra à outra, e como uma e outra continham a mesma medida se confundiam juntas.

(3) Agora, minha Vontade tem a virtude de amaciar a dureza, de adoçar a amargura, de alargar e ampliar as coisas pequenas, por isso quando senti a cruz sobre meu ombro, senti também a suavidade, a doçura da cruz das almas que teriam sofrido em meu Querer, ah! meu coração teve um respiro de alívio, e a suavidade das cruzes delas fez adaptar a cruz sobre meu ombro, e se afundou tanto que me fez uma chaga profunda, e se bem me deu uma dor acerbada, sentia ao mesmo tempo a suavidade e a doçura das almas que teriam sofrido em meu Querer. E como a minha Vontade é eterna, o seu sofrer, as suas reparações, as suas ações corriam em cada gota do meu sangue, corriam em cada chaga, em cada ofensa; meu querer as fazia parecer presentes às ofensas passadas, desde que o primeiro homem pecou; às presentes e às futuras; eram elas propriamente as que me davam novamente os direitos de meu Querer, e eu, por amor delas, decretava a Redenção, e se os outros tomam parte dela, é por causa destas que podem fazê-lo. Não há bem que eu conceda, nem no Céu nem na terra, que não seja por causa delas.”

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15-6 Fevereiro 13, 1923

O bem que leva o ser fiel e atento.

(1) Sentia-me muito aflita, e meu doce Jesus fazendo-se ver me disse:

(2) “Minha filha, coragem, sê-me fiel e atenta, porque a fidelidade e a atenção produzem a igualdade dos humores na alma, e nela formam um só humor e estabelecem a perfeita paz, e esta a torna dominadora, de modo que faz o que quer e chega onde quer. Especialmente para quem vive em meu Querer acontece como ao sol, não se muda jamais, um é seu ato, fazer sair de sua esfera luz e calor; não faz hoje uma coisa e amanhã outra, é sempre fiel e constante em fazer a mesma coisa, mas enquanto seu ato é um, À medida que este ato desce e toca a superfície da terra, quantos atos diversos não acontecem? Quase inumeráveis: Se encontra a flor fechada, com o beijo de sua luz e com o calor a abre, dá-lhe a cor e o perfume; se encontra o fruto imaturo, o amadurece e lhe dá a doçura; se encontra os campos verdes, os torna dourados; se encontra o ar sujo, com o beijo da sua luz o purifica; em suma, a todas as coisas dá o que é necessário para a sua existência nesta terra, e para poder produzir a utilidade que as coisas contêm, como está estabelecido por Deus. Assim, o sol com sua fidelidade e com fazer sempre a mesma coisa, é o cumprimento da Vontade Divina sobre todas as coisas criadas. ¡Oh! , se o sol não fosse sempre igual em dar sua luz, quantas oscilações, quantas desordens haveria sobre a terra? E o homem não poderia fazer nenhum cálculo nem sobre seus campos, nem sobre suas plantas e diria: Se o sol não me manda sua luz e seu calor, não sei quando devo colher, nem quando amadurecerão os frutos’. Assim acontece para a alma fiel e atenta, em minha Vontade um é seu ato, mas os efeitos são inumeráveis. Em troca se é inconstante e desatenta, nem ela nem Eu podemos fazer nenhum cálculo, nem fixar o bem que pode produzir”.

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16-6 Julho 21, 1923

Jesus pede que sua Vontade seja uma com a vontade da alma. A Divina Vontade deve ser como o ar que se respira.

(1) Continuando o meu estado habitual, ouvia o meu adorável Jesus dentro de mim a rezar dizendo:

(2) “Meu Pai, peço-te que a nossa Vontade seja uma com a vontade desta pequena filha de nosso Querer, ela é parto legítimo de nosso Querer; ah! faz que por honra e decoro de nossa Vontade Eterna nada saia dela que não seja parto de nosso Querer, e que nada conheça senão nossa Vontade, e para obter isto te ofereço todos os atos de minha Humanidade feitos em nossa adorável Vontade”.

(3) Depois fez um profundo silêncio e eu, não sei como, me senti tão transfundida nos atos que meu Jesus tinha feito na Vontade Divina, que os seguia um por um, fazendo o meu unido ao seu. Isto absorvia em mim tantas luzes, que Jesus e eu ficávamos submersos num mar de luz, e Jesus saindo de dentro de mim, pondo-se de pé apoiava suas plantas sobre a parte de meu coração, e agitando a mão, que mais que sol Enviava luz, gritava alto:

(4) “Vinde, vinde todos, anjos, santos, viadores, todas as gerações, vinde ver os Portentos e o maior milagre jamais visto, meu Querer obrante na criatura!”

(5) À voz sonora, melodiosa e forte de Jesus, que enchia o Céu e a Terra, os Céus foram abertos e todos correram em torno de Jesus, e olhavam em mim para ver como operava a Divina Vontade; todos ficavam arrebatados e agradeciam a Jesus por tal excesso de sua bondade. Eu fiquei confusa e humilhada no máximo, e lhe disse:

(6) “Meu amor, o que fazes? Parece-me que queres mostrar-me a todos para me fazeres assinalar por todos, que repugnância sinto”.

(7) E Jesus: “Ah! minha filha, é ao meu Querer que quero que todos conheçam e todos o assinalem como novo Céu e meio de nova regeneração, e tu ficarás como sepultada em Minha Vontade. Minha Vontade deve ser como o ar que se respira, que enquanto não se vê, se sente, não se vê e dá a vida, penetra em qualquer lugar, mesmo nas mais íntimas fibras para dar vida a cada batida do coração, onde quer que Ela entre, na escuridão, nas profundidades, nos lugares mais secretos, se constitui vida de tudo, assim minha Vontade será mais que ar em ti, que saindo de ti se constituirá vida de tudo, por isso sê mais atenta e segue o Querer de tu Jesus, porque a atenção te fará conhecer onde estás, e que coisa fazes; o conhecimento te fará apreciar mais e estimar a divina morada da minha Vontade. Suponha a alguém que se encontre no palácio de um rei, mas que não saiba que todos esses quartos pertencem ao rei, não lhes terá nenhum apreço, andará distraída, falando, rindo, não se disporá a receber os dons do rei; mas se souber que são as habitações do rei, então olhará com atenção as coisas e as apreciará, andará na ponta dos pés, falará em voz baixa, será todo olhos para ver se o rei sai de alguma habitação e se porá como à expectativa de receber grandes dons do rei. Olhe, a atenção é o caminho do conhecimento, o conhecimento muda a pessoa e as coisas, e a dispõe a receber grandes dons, assim que conhecendo você que estás no palácio real de minha Vontade, receberás sempre e tomarás tanto, de poder dar a todos os teus irmãos”.

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17-6 Julho 25, 1924

A santidade no Querer Divino deve ser um ato continuado. Deus vai buscando almas que queiram viver na Divina Vontade para por em seus braços todas as almas.

(1) Esta manhã meu doce Jesus se fazia ver em meu interior, em ato de estender os braços em forma de cruz, e eu ficava estendida junto com Ele; depois me disse:.

(2) “Minha filha, o último ato da minha Vida foi estender-me sobre a cruz e permanecer ali até que morri com os braços abertos, sem poder mover-me nem opor-me ao que queriam fazer-me. Eu era o verdadeiro retrato, a viva imagem de quem vive não de vontade humana, mas Divina. Aquele não poder me mover, nem poder opor-me, esse ter perdido todo direito sobre Mim, a tensão horrível de meus braços, quantas coisas diziam! E enquanto eu perdia os direitos, os outros faziam aquisição da minha Vida. O primeiro direito foi da Vontade Suprema, que fazendo uso de sua imensidão e onividência, tomava todas as almas, inocentes e pecadoras, boas e santas, e as colocava nos braços estendidos, a fim de que as levasse ao Céu, e Eu não rechacei a nenhuma, então em meus braços a Vontade Divina deu lugar a todos. Agora, como a Vontade Suprema é um ato continuado, nunca interrompido, e o que faz uma vez não deixa nunca de fazê-lo, e enquanto minha Humanidade está no Céu e não está sujeita a sofrer, vai buscando almas que não se movam na vontade humana senão na Divina, que não se oponham a nada, que percam todo direito próprio, a fim de que, restando todo direito em poder da Divina Vontade, continue seu ato de colocar nos braços de quem se presta a se estender em meu Querer a todas as almas, pecadores e santos, inocentes e maus, a fim de que repita e continue o que fizeram meus braços estendidos em cruz. Eis por que me estendi dentro de você, para que a Suprema Vontade continue seu ato de trazer todos a meus braços.

 (3) A santidade não é formada por um só ato, mas por muitos atos unidos juntos. Um só ato não forma nem santidade nem perversidade, porque faltando a continuidade dos atos, faltam as cores e as vivas tintas da santidade, e faltando estes não se pode dar um peso e um valor justo nem da santidade nem da perversidade. Assim, o que faz resplandecer e coloca o selo à santidade são os atos bons continuados. Ninguém pode dizer que é rico porque possui uma moeda, mas quem possui propriedades extensas, vilas, palácios, etc., etc. Assim é da santidade, e se a santidade tem necessidade de tantos atos bons, sacrifícios, heroísmo, mas pode estar sujeita a vazios, a intervalos; a santidade em meu Querer não está sujeita a fases intermitentes, senão que deve associar-se ao ato continuado do Querer Eterno, que jamais, jamais se detém, senão que sempre está obrante, sempre triunfante, que sempre ama e jamais se detém. Assim que a santidade em meu Querer põe na alma o selo do obrar de seu Criador, qual é seu amor contínuo, a conservação contínua de todas as coisas por Ele criadas, jamais se muda e é imutável. Quem está sujeito a mudar-se pertence à terra e não ao Céu; mudar-se é da vontade humana, não da Divina; interromper o bem é da criatura, não do Criador; tudo isso seria desonroso à santidade de viver em meu Querer, porque ela contém a divisa, a imagem da santidade do seu Criador. Por isso sê atenta, deixa todos os direitos à Vontade Suprema e Eu irei formando em ti a santidade de viver em meu Querer”.

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18-6 Outubro 10, 1925

Troca de Vontade entre Deus e a Santíssima Virgem e Luisa. A Santíssima Virgem repete à alma o que fez a seu Filho.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, minha pobre mente se encontrava em uma atmosfera altíssima, me parecia ver a Divindade e sobre um joelho do Pai Celestial a minha Rainha Mamãe morta, como se não tivesse vida; eu maravilhada pensava entre mim: “Minha mãe está morta, mas que morte feliz morrer sobre os joelhos do nosso Criador”. Mas olhando melhor, via como se sua vontade estivesse separada do corpo, estava nas mãos do. Pai Divino. Eu admirada olhava mas não sabia explicar o que via, mas uma voz que saía do trono dizia:.

(2) “Esta é a escolhida entre todas as escolhidas, é a toda bela, é a única criatura que nos fez dom de sua vontade, e morta nos deixou sobre os joelhos, em nossas mãos, e Nós em correspondência lhe fizemos dom de nossa Vontade. Dom maior não podíamos fazer-lhe, porque com a aquisição desta Suprema Vontade teve poder de fazer descer o Verbo sobre a terra e de fazer formar a Redenção do gênero humano. Uma vontade humana não teria poder sobre Nós nem nenhum atrativo, em troca uma Vontade Divina dada por Nós mesmos a esta incomparável criatura nos venceu, nos conquistou, nos sequestrou, e não podendo resistir cedemos às suas instâncias de fazer descer o Verbo sobre a terra. Agora esperamos que venha você a morrer sobre o outro joelho, doando-nos sua vontade, e Nós, vendo-a morta em nossas mãos, como se não existisse mais para você, te faremos dom da nossa e por meio de ti, isto é, por meio desta nossa Vontade doada a ti, retornará a viver nosso Fiat sobre a terra. Estas duas vontades mortas sobre nossos joelhos serão o resgate de tantas vontades rebeldes, e as teremos como vestimentas preciosas que nos refarão dos tantos males de todas as demais criaturas, porque com nossa Vontade poderão nos satisfazer”.

(3) A voz não se ouvia mais, e eu me encontrei sobre o outro joelho Paterno em ato de dar o último respiro ficando morta, mas nesse mesmo instante me encontrei em mim mesma, mas não sei dizer o que sentia em mim, só rogava de coração que não mais minha vontade entrasse em mim, mas que só a Divina tivesse vida em mim. ¡ Ah, só Ela é a portadora de todos os bens e a repetidora de Jesus nas almas, que fazendo eco ao Fiat da Criação abraça tudo e a todos como de um só golpe e corresponde a Deus pela obra da Criação, Redenção e Santificação! A Vontade Divina obrante em nós tudo pode fazer, é a verdadeira Rainha que reina e impera sobre tudo..

(4) Depois via a minha Mãe Celestial com o menino Jesus entre seus braços, que o beijava e o punha a seu peito para dar-lhe seu puríssimo leite, e eu lhe disse: “Minha mãe, e a mim nada me dás? ” Ah! me permita ao menos que ponha meu te amo entre sua boca e a de Jesus enquanto se beijam, a fim de que em tudo o que façam corra junto meu pequeno te amo. E Ela me disse:.

(5) “Minha filha, põe também o teu pequeno te amo não só na boca, mas em todos os atos que correm entre Eu e meu Filho. Você deve saber que em tudo o que fazia para meu Filho, tinha a intenção de fazê-lo para as almas que deviam viver na Vontade Divina, porque estando nela estavam dispostas a receber todos aqueles atos que Eu fazia para com Jesus, e encontrava espaço suficiente para os depositar. Assim, se eu beijava meu Filho, beijava-as, porque as encontrava junto com Ele em sua Suprema Vontade. Eram elas as primeiras como alinhadas Nele, e meu amor materno me empurrava a fazê-las participar do que fazia a meu Filho. Graças grandes eram necessários para quem devia viver nesta Santa Vontade, e Eu punha à sua disposição todos os meus bens, meus agradecimentos, minhas dores, para sua ajuda, defesa, força, apoio, luz; e Eu me sentia feliz e honrada, com as honras maiores, de ter por filhos meus os filhos da Vontade do Pai Celestial, a qual também Eu possuía, e por isso os via também como partos meus. Aliás, deles se pode dizer o que se diz do meu Filho, que as primeiras gerações encontravam a salvação nos méritos do futuro Redentor. Assim estas almas em virtude da Vontade Divina obrante nelas, estas futuras filhas são aquelas que imploram incessantemente a salvação, as graças às futuras gerações; estão com Jesus e Jesus nelas, e repetem junto com Jesus o que contém Jesus. Por isso, se queres que te repita o que fiz a meu Filho, faz que te encontre sempre em sua Vontade, e Eu te darei magnanimamente meus favores”.. .

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19-6 Março 14, 1926

Quem vive no Querer Divino deve ser a voz de todas as coisas criadas.

(1) Continuo a perder-me no Santo Querer Divino, gostaria de abraçar tudo e todos para poder levar tudo ao meu Deus como coisas minhas, dadas a mim por Ele, a fim de que tivesse para lhe dar por cada uma das coisas criadas uma palavrinha de amor, um obrigado, um te bendigo, um te adoro. E meu sempre amável Jesus saiu de dentro de mim, e com seu Fiat Onipotente chamava toda a Criação para colocá-la em meu colo, para me fazer dom dela e com uma ternura toda de amor me disse:.

(2) “Minha filha, tudo é teu, para quem deve viver em meu Querer, tudo o que saiu de minha Vontade, que Ela conserva e possui, por direito deve ser todo seu. Agora, foi meu Fiat Onipotente que estendeu o céu, o adornou de estrelas, meu Fiat chamou a vida à luz e criou o sol e assim de todas as outras coisas criadas, e meu Fiat permaneceu dentro da Criação como vida triunfadora, dominadora e conservadora. Agora, quem venceu a minha Vontade venceu toda a Criação e também o próprio Deus, portanto, por direito de justiça deve possuir tudo o que a minha Vontade possui, -muito mais do que sendo a Criação muda para o seu Criador, e por isso a fez muda, para que a quem devia dá-la e viver em meu Querer tivesse ela a palavra em todas as coisas criadas para fazer que todas as coisas feitas por Mim fossem falantes, não mudas. Então você será a voz do céu, que ecoando de um ponto ao outro fará ouvir a sua palavra, que ressoando em toda a atmosfera celeste dirá: amo, glorifico, adoro o meu Criador’. Serás a voz de cada estrela, do sol, do vento, do trovão, do mar, das plantas, dos montes, de tudo, que repetirá continuamente: amo, bendigo, glorifico, adoro, agradeço a Aquele que nos criou’. Oh! como será bela a voz da minha recém-nascida na minha Vontade, da pequena filha do meu Querer, todas as coisas, a Criação toda me tornará falante, será mais belo do que se tivesse dado à Criação o uso da palavra. Amo-te tanto que quero ouvir a tua voz no sol, amando, adorando, glorificando; quero ouvi-la nas esferas celestiais, no murmúrio do mar, no agitar dos peixes, no pássaro que canta e gorjeia, na ovelha que bale, na rola que geme, onde quer que te queira ouvir, não estaria contente se em todas as coisas criadas, onde minha Vontade tem o primeiro lugar, não escutasse a voz de minha pequena recém-nascida, que me tornando toda a Criação falante me dá amor por amor, glória, adoração por cada uma das coisas criadas por Mim, por isso minha filha sê atenta, muito te dei e muito quero, tua missão é grande, é a Vida de minha Vontade que deve desenvolver-se em ti, a qual abraça tudo e tudo possui”..

(3) Depois disto estava pensando entre mim: “Como posso fazer tudo o que diz meu Jesus, encontrar-me em todas as coisas criadas, ter um ato por tudo o que faz o Supremo Querer, como se Ele devesse ser meu eco e eu o seu eco, se apenas sou recém-nascida na Divina Vontade? Pelo menos eu deveria crescer um pouco para que eu possa me espalhar melhor em todas as coisas criadas como meu amado Jesus quer.” Enquanto isso pensava saiu de dentro de mim e me disse:.

(4) “Minha filha, não te admires se te disser que és a recém-nascida da minha Vontade, tu deves saber que a minha mesma Mãe Imaculada é a recém-nascida da minha Vontade, porque entre o que é o Criador e o que pode ser e tomar de Deus a criatura, pode-se dizer uma pequena recém-nascida. E porque foi a recém nascida da minha Vontade formou-se à semelhança do seu Criador e pôde ser Rainha de toda a Criação, e como Rainha dominava tudo, o seu eco corria bem com o eco da Divina Vontade, e não só a Celestial Soberana, mas todos os santos, anjos e beatos podem chamar-se recém-nascidos apenas no eterno Querer, porque a alma apenas sai do corpo mortal, renasce em minha Vontade, e se não renascer nela não só não pode entrar na pátria celestial, senão que nem sequer pode salvar-se, Porque na glória eterna ninguém entra senão o parto da minha vontade. No entanto devo dizer-te a grande diferença que há entre quem é a recém-nascida da Suprema Vontade no tempo, e entre aqueles que renascem às portas da eternidade, um exemplo é a minha Mãe Rainha, que foi a recém-nascida da Divina Vontade no tempo, e porque foi recém-nascida, teve o poder de fazer descer o seu Criador sobre a terra, e enquanto o deixava imenso, encolheu-o no seu seio materno para vesti-lo de sua própria natureza e dá-lo como Salvador das gerações humanas. Ela, sendo a recém-nascida, formou mares de graças, de luz, de santidade, de sabedoria, onde poder conter Aquele que a tinha criado. Com a potência da Vida da Suprema Vontade que possuía, pôde fazer tudo e conseguir tudo, e o mesmo Deus não podia recusar-se ao que pedia esta Celestial Criatura, porque o que pedia, era Seu próprio Querer que o pedia, ao qual nada podia nem devia negar. Portanto, quem é recém-nascida em minha Vontade no tempo, forma-se estando no exílio mares de Graça, e partindo da terra leva consigo todos os mares de bens que possui o Querer Divino, e portanto leva consigo o mesmo Deus; é um portento levar do exílio aquele Querer, aquele Deus que reina nos Céus, tu mesma não podes compreender claramente os grandes bens, os prodígios de quem é recém-nascida em minha Vontade no tempo, E é por isso que tudo o que te digo, tudo o que podes fazer, muito mais do que a Minha Vontade, será como se fundisse com o teu pequeno ser. Em troca quem renasce em minha Vontade ao partir da terra, é o Querer Divino que faz encontrar seus mares imensos para fazer renascer a alma n’Ele, não leva consigo o seu Deus, senão que Deus se faz encontrar por ela. ¡ Que diferença entre uma e outra! “Por isso, graça maior não te poderia dar que fazer-te a recém nascida de minha Vontade, e se queres crescer, faz que cresça somente meu Querer”..

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20-6 Outubro 2, 1926

Como as gerações estão ligadas entre elas, e por isso, quem pede, quem recebe e quem possui. Como Jesus dá de acordo com nossas disposições. Sua palavra é nova criação. Como no Céu não há segredos.

(1) Sentia-me amarga, no máximo, pela privação do meu doce Jesus, oh! como me sentia mal, não podia mais, mas quando cheguei como aos extremos da dor, se moveu em meu interior e todo aflito me disse:

(2) “Minha filha, estou vendo quanto devo ampliar os confins do Reino de minha Vontade, para dar a posse dele às criaturas, sei que elas não podem tomar a interminabilidade que contém o Reino de meu Querer, porque não lhes é dado como criaturas, abranger e abraçar uma Vontade correspondente a um Reino que não tem confins, porque sendo ela criada, sempre é restrita e limitada, mas apesar de que é limitada, segundo suas disposições Eu disponho mais ou menos os bens, a extensão dos confins que deve possuir. Por isso estou vendo os que virão, que providências terão; estou vendo os presentes para ver as disposições que têm, porque os presentes devem pedir, conseguir, preparar o Reino do Fiat Supremo aos que virão, e segundo as disposições deles e o interesse dos presentes, assim vou alargando os confins do meu Reino, porque as gerações estão tão unidas entre elas, que sempre acontece assim, que uma pede, a outra prepara, a outra consegue e outra possui. Assim aconteceu em minha vinda à terra para formar a Redenção, não foram os presentes que pediram, que suspiraram, que choraram para obter seus bens, estes os gozam e os possuem, senão foram aqueles que estavam antes de minha vinda, e segundo as disposições dos presentes e as orações e disposições dos passados, Eu alargava os confins dos bens da Redenção, porque um bem só é dado por Mim quando pode ser útil às criaturas, mas sem utilidade não os levo, em que aproveitaria dar? E esta utilidade é tomada por elas se tiverem mais disposições. Mas você sabe quando eu expando seus limites? Quando te manifesto um conhecimento novo que se refere ao Reino da minha Vontade. Por isso, antes de te manifestá-lo, olho para todos, para ver as suas disposições, se lhes será útil, ou se será para eles como não dito, e vendo que Eu quero alargar demais os meus limites para lhes dar mais bens, mais alegrias, mais felicidade para possuir, e porque eles não estão dispostos, sinto-me aflito e espero as tuas orações, seus giros em meu Querer, suas penas, para dispor aos presentes e aos futuros, e depois volto às novas surpresas de minhas manifestações sobre minha Vontade. Por isso quando não te falo estou aflito, minha palavra é o dom maior, é uma nova criação, e não podendo tirá-lo de Mim porque as criaturas não estão dispostas para recebê-lo, sinto em Mim o peso do dom que quero dar, e não podendo dá-lo fico aflito e taciturno. E muito mais cresce a minha aflição ao ver-te aflita por minha causa; se tu soubesses como sinto a tua tristeza, como se derrama toda em meu coração, porque a minha vontade me leva até o íntimo de meu coração, porque eu não tenho duas vontades, mas sim uma, e como esta reina em ti, como consequência me traz até dentro de mim tuas aflições, por isso rogai e vosso voo seja contínuo no Fiat Supremo, a fim de que implores que as criaturas se disponham e Eu volte a tomar a palavra”.

(3) Dito isto fez silêncio e eu fiquei mais aflita que antes e sentia todo o peso que sentia Jesus pelas indisposições das criaturas, sentia como se não me devesse falar mais por agora, mas Jesus querendo consolar-me de minha aflição e também para consolar-se a Si mesmo, disse-me:

(4) “Minha filha, coragem, acreditas tu que se conhecerá tudo o que aconteceu entre Eu e tu? Não minha filha. Farei conhecer o que será necessário, o que pertence ao Reino do Fiat Supremo, aliás, darei mais do que tomarão as criaturas deste meu Reino, para lhes dar campo livre de caminhar sempre mais, para fazê-los ampliar sua posse no Fiat Supremo, a fim de que jamais possam dizer basta, já não temos mais onde chegar, não, não, porei tal abundância que o homem terá sempre para tomar e para ampliar seu caminho. Mas apesar de tal abundância, nem todos conhecerão nossos segredos, como nem todos sabem o que aconteceu entre Eu e minha Mãe para formar o Reino da Redenção, as graças surpreendentes, os favores inumeráveis; irão conhecê-lo no Céu onde não há segredos, mas na terra conheceram o que abunda para o seu bem. Assim farei contigo, se olhei foi para quem queira vir a viver no Reino da minha Vontade, mas para ti, para a pequena filha do meu Querer, para quem formou junto Comigo este Reino com tanto sacrifício, acaso poderá o meu amor dizer-te basta, negar-te a palavra, não derramar em você o fluxo contínuo de meus agradecimentos? Não, não posso pequena filha minha, não é da natureza do meu coração, nem da minha Vontade que contém um ato contínuo, jamais interrompido de dar e sempre dar novas surpresas a quem não conhece outra vida senão a sua. E se me vês taciturno não é por ti, porque entre Eu e tu não há necessidade de palavras para nos entender, ver-nos é compreender-nos, e todo Eu me despejo em ti e tu em Mim, e ao verter-me Eu derramo em ti novas graças e tu as tomas, porque o que é necessário para ti que deves ser como causa primária para formar o Reino do Fiat Eterno, não será necessário para quem só deve viver nele. Contigo não se trata só de viver, mas de formá-lo, e por isso teu Jesus deve abundar tanto, para te dar as matérias primas para a formação de um Reino tão santo. Isto acontece também no submundo, quem deve formar um Reino tem necessidade de muitos meios, de muitas matérias-primas; ao contrário, quem deve formar uma só cidade tem necessidade de menos, e quem chega só a habitar nela, com pouquíssimos meios pode viver nesta cidade, e os sacrifícios que deve fazer quem deve formar um reino, não são necessários para quem se decide a querer viver em tal reino. Por isso só quero que trabalhes na formação do Reino do Fiat Supremo, e teu Jesus pensará em todo o resto”.

 

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