O Evangelho como me foi revelado- Capítulo 9 – Jesus fala da morte de seus avós.

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O Evangelho como me foi revelado- Capítulo 9 – Jesus fala da morte de seus avós.
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9. A morte de Joaquim e de Ana foi suave depois de uma vida de sábia fidelidade a Deus nas provações.

31 de agosto de 1944.

Jesus diz:

“Como um rápido crepúsculo de inverno, no qual o vento forte com neve acumula nuvens pelo
céu, assim, a vida dos meus avós conheceu rapidamente o chegar da noite, depois que o sol deles
se deteve, brilhando na sagrada cortina do Templo.

Mas, foi dito*: “A Sabedoria inspira vida aos seus filhos, toma sob a sua proteção os que a
procuram… Quem ama a sabedoria, ama a vida, e quem fica vigilante para adquiri-la, haverá de
gozar de sua paz. Quem a possui, terá como herança a vida… Quem a serve, obedecerá ao Santo,
sendo muito amado por Deus… Se crer nela, a terá por herança, confirmada pelos seus
descendentes, porque ela o acompanha nas provações. Antes de tudo, o escolhe, depois enviará
sobre ele todos os temores, medos e provações, atormentando-o com o açoite de sua disciplina,
para prová-lo em seus pensamentos e adquirir confiança nele. Depois lhe dará estabilidade,
voltando a ele por um caminho reto e o fará contente. Ela lhe descobrirá os seus segredos, porá
nele tesouros de ciência e de inteligência, que se manifestarão em obras de justiça.
Sim, tudo isso foi dito. Os livros sapienciais são aplicáveis a todos os homens que neles encontram
um espelho para o seu comportamento e sua guia. Mas felizes aqueles que podem ser identificados
entre os amantes espirituais da Sabedoria.

Eu me fiz rodear de sábios, que foram meus parentes mortais. Ana, Joaquim, José, Zacarias e ainda
mais, Isabel, e depois o Batista. Acaso não são eles verdadeiros sábios? Não falo de minha mãe, na
qual a Sabedoria fez sua morada.

Da juventude até o túmulo, a sabedoria tinha inspirado uma vida 9.3 agradável a Deus aos meus
avós, protegendo-os do perigo de pecar, como uma tenda que protege da fúria dos elementos. O
santo temor de Deus é base para a planta da sabedoria, a qual lança todos os seus ramos, até atingir,
no seu vértice, o amor tranqüilo, na sua paz, o amor pacífico, na sua segurança, o amor seguro, na
sua fidelidade, o amor fiel, na sua intensidade, enfim, o amor total, generoso e ativo dos santos.
“Quem ama a sabedoria, ama a vida, e terá a Vida como herança”*, diz o Eclesiástico. Isto está
ligado à minha Palavra: “Aquele que perder a vida por amor de Mim, salvá-la-á”. Porque não se
trata da pobre vida desta terra e, sim, da vida eterna; não se trata das alegrias de um momento,
mas das alegrias imortais.

Foi neste sentido que Joaquim e Ana amaram a sabedoria. E ela esteve com eles nas provações.
Quantas provações! Vós que, por não serdes completamente maus, desejaríeis não ter nunca que
chorar e sofrer! Imaginem, estes justos quantas dessas provações tiveram, embora merecessem ter
Maria por filha! A perseguição política que os expulsou da terra de Davi, empobrecendo-os
grandemente. A tristeza de ver reduzir-se a nada os anos que iam passando, sem que uma flor lhes
dissesse: “Eu serei a vossa continuação”. E, depois, o receio de tê-la conseguido já na idade em que
não tinham nenhuma certeza de chegarem a vê-la mulher. Além disso, o dever que teriam de cumprir,
de afastá-la de seus corações, para a colocarem sobre o altar
de Deus. Ainda mais: tiveram que viver num silêncio bem mais pesado; depois de estarem já
habituados com o arrulhar de sua pombinha, com o rumor de seus passinhos, os sorrisos e beijos
de sua filhinha, ficaram agora esperando apenas, por entre recordações, a hora de Deus. E muitas
outras coisas. Doenças, calamidades do tempo, prepotência dos poderosos, quantos duros golpes
assestados contra o frágil castelo de sua modesta propriedade. E ainda não basta. O sofrimento da
filha, que está longe deles, que vai ficar sozinha e pobre, apesar de todos os cuidados e sacrifícios,
não tendo mais do que as sobras dos bens paternos. Como irá esta filha encontrar essas sobras, se
ficarem por muitos anos sem serem cultivadas, imobilizadas, à sua espera? Temores, medo,
provações e tentações. E fidelidade, fidelidade, fidelidade sempre, a Deus.

E a tentação mais forte: que não se lhes negasse o conforto de terem sua filha junto a eles
quando já estivessem bem idosos. Mas, os filhos são de Deus, antes de serem dos pais. E cada filho
pode dizer isto que Eu disse * à minha mãe: “Não sabes que Eu devo tratar dos interesses do Pai do
Céu?”

E cada mãe, cada pai deve aprender o que fazer, olhando Maria e José no Templo, ou Ana e
Joaquim na sua casa de Nazaré, cada vez mais despojada e mais triste, embora possua algo que
não diminui nunca, crescendo sempre mais: a santidade de dois corações, a santidade de um
casamento.
O que resta a Joaquim, já enfermo, e o que resta à sua sofredora esposa, nas longas e silenciosas
tardes de velhos a caminho da morte? Os vestidinhos, as primeiras sandalinhas, os pobres
brinquedos de sua pequenina, que agora está longe deles, e sempre as lembranças. E, com as
lembranças, uma paz que lhes nasce no coração, quando cada um pode dizer: “Estou sofrendo, mas
cumpri o meu dever de amor para com Deus”.

Estamos, pois, diante de uma alegria sobre humana, que brilha com uma luz celestial, desconhecida
aos filhos do mundo, e que não perde o brilho ao cair, como pálpebra pesada sobre dois olhos
moribundos, mas que, na sua última hora, resplende ainda mais, evidenciando verdades ocultas

durante toda a vida, fechadas como borboletas em seus casulos, que só davam sinal de sua presença
por movimentos suaves, enquanto que agora podem abrir suas asas douradas, mostrando as palavras
que as adornam. A luz de suas vidas vai-se apagando no conhecimento de um futuro feliz para eles e para sua estirpe, com um louvor
ao nome do Senhor sobre os lábios.

Assim foi a morte dos meus avós, justamente pela santa vida que tiveram. Por sua santidade
eles mereceram ser os primeiros guardiães da amada de Deus, e, somente quando um sol maior se
mostrou no ocaso de suas vidas, eles entenderam claramente a graça que Deus lhes havia
concedido.
Por sua santidade, Ana não passou pelos sofrimentos da mulher * que dá à luz, mas, sim, pelo
êxtase de quem trazia consigo aquela que é a sem culpa. Para os dois não houve aflições de agonia,
mas uma languidez que foi-se desvanecendo, assim como docemente vai-se apagando uma estrela, à
medida que o sol vem surgindo com a aurora. Eles não tiveram o conforto de ter-me consigo,
Sabedoria Encarnada, como pôde José; no entanto, Eu era a invisível Presença que, inclinada sobre
o travesseiro deles, fazendo-os adormecer em paz, na esperança do triunfo, lhes dizia sublimes
palavras.
Há quem diga: “Por que não tiveram que sofrer para gerar, nem para morrer, sendo eles também
filhos de Adão?”. Eu respondo: “O Batista foi pré-santificado só por ter chegado perto de Mim,
quando estava no ventre de sua mãe, tendo sido ele também filho de Adão, concebido com o pecado
original; não teria recebido nenhuma graça a santa mãe daquela que não teve mancha, preservada
por Deus, por trazer o próprio Deus no seu espírito quase divino e no seu coração embrionário, sem
nunca de Deus se separar, desde que foi pensada pelo Pai, concebida num ventre, tornando a possuir
Deus plenamente no céu por uma eternidade gloriosa? E ainda respondo: “A reta consciência dá
uma morte serena, e as orações dos santos vos alcançam tal morte”.

Joaquim e Ana deixaram atrás de si uma vida inteira vivida numa consciência reta, que surge então
como plácido panorama, servindo-lhes de guia para o Céu. Eles tinham a santa, em oração pelos seus
pais que estavam longe, diante do Tabernáculo de Deus, pais colocados por ela em segundo lugar
depois de Deus, que é o Bem supremo, mas que eram amados, como a lei e o sentimento o exigiam,
com um amor sobrenaturalmente perfeito”.

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