LIVRO DO CÉU VOLUME 6-19
Fevereiro 12, 1904
6-19 Lamentações da alma, Jesus tranquiliza-a.
(1) Continuando em meu estado habitual, sofrendo mais, veio o bendito Jesus e de todas as partes de sua humanidade saíam tantos riachos de luz que se comunicavam a todas as partes de meu corpo, e destes rios que eu recebia saíam de mim outros tantos rios que se comunicavam à Humanidade de nosso Senhor. Enquanto estava nisto encontrei-me rodeada por uma multidão de santos, que olhavam para mim e diziam entre eles: “Se o Senhor não concordar com um milagre não poderá viver mais, porque lhe faltam os humores vitais, o curso do sangue já não é natural, por isso, segundo as leis naturais deve morrer. E rogavam a Jesus bendito que fizesse este milagre, que eu continuasse a viver, e nosso Senhor lhes disse:
(2) Pela comunicação dos rios, como vêem, significa que tudo o que ela faz, até as coisas naturais estão identificadas com a minha humanidade, e quando eu faço chegar a alma a este ponto, de tudo o que opera a alma e o corpo nada se perde, tudo permanece em Mim; enquanto que se a alma não chegou a identificar-se em tudo com a minha humanidade, muitas obras que faz se perdem. E tendo-a feito chegar a este ponto, por que não posso eu levá-la?”
(3) Agora, enquanto diziam isto, pensava entre mim: “Parece que todos estão contra mim, a
obediência não quer que eu morra, estes estão rogando ao Senhor que não me leve, que querem de mim? Eu não sei por que quase à força querem que esteja nesta terra, afastada do meu sumo bem”. E toda me afligia. Enquanto isso pensava Jesus me disse:
(4) “Minha filha amada, não queira te afligir, as coisas do mundo ficam tristíssimas e sempre mais piorarão, se chegar o ponto em que deva dar livre desabafo a minha justiça te levarei, e então não escutarei mais a nenhum.
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