Estudo 32 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina Vontade
Estudo 32 – Livro do Céu Vol. 1 ao 11 – Escola da Vontade Divina
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PARTE1PARTE2 PARTE 3

LIVRO DO CÉU VOLUME 1

(221) Às vezes também Jesus queria brincar, e eis como: Enquanto estava com estas ânsias,
vinha apressado e me dizia: “Queres vir?” E eu lhe dizia: “Onde?” E Ele: “Ao Céu”. E eu: “Dizes-
me de verdade?” E Ele: “Apresse-se, venha, apresse=se”. E eu: “Está bem, vamos, mas temo que
queira brincar comigo”. E Jesus: “Não, não, de verdade quero levar-te Comigo”. E enquanto assim
dizia sentia minha alma sair do corpo, e junto com Jesus tomava o vôo ao Céu. Oh! como me
sentia contente então acreditando que devia deixar a terra, a vida me parecia um sonho, o sofrer
pouquíssimo! Enquanto chegávamos a um ponto alto do Céu, eu ouvia o canto dos bem-
aventurados, eu apressava Jesus a me introduzir nessa bem-aventurada morada, mas Jesus o
tomava com calma. Em meu interior começava a suspeitar que não era verdade e dizia: “Quem
sabe se não é uma brincadeira que me fez?” De vez em quando lhe dizia: “Meu Jesus, amado, fá-
lo depressa”. E Ele me dizia: “Espera mais um pouco, desçamos outra vez à terra, olha, aí está por
perder-se um pecador, vamos, talvez se converta. Peçamos juntos ao Eterno Pai que tenha
misericórdia dele. Não queres que Ele seja salvo? Não estás disposta a sofrer qualquer pena pela
salvação de uma só alma?” E eu: “Sim, tudo o que quiseres que ela sofra, estou disposta, desde
que a salves”. Assim íamos a esse pecador, tentávamos convencê-lo, púnhamos ante sua mente
as mais poderosas razões para rende-lo, mas em vão. Então Jesus todo aflito me dizia: “Minha
esposa, volta outra vez a teu corpo, toma sobre ti as penas que lhe são merecidas, assim a Divina
Justiça, aplacada, poderá usar com ele misericórdia. Você viu, as palavras não o abalaram, nem
sequer as razões, não resta outra coisa que as penas, que são os meios mais poderosos para
satisfazer a Justiça e para render o pecador”. Assim me levava de volta ao corpo. Quem pode dizer
os sofrimentos que me vinham? Só o Senhor sabe que deles era testemunha. Depois de alguns
dias me fazia ver aquela alma convertida e salva, oh, como estava contente Jesus e eu também.

(222) Quem pode dizer quantas vezes Jesus fez estes jogos? Quando se chegava ao ponto de
entrar no Céu, e às vezes mesmo depois de ter entrado, agora dizia que não tinha a obediência do
confessor, e por isso era conveniente voltar à terra, e eu lhe dizia:
“Enquanto estive com o confessor fui obrigada a obedecer-lhe, mas agora que estou Contigo, devo obedecer-te a Ti,
porque Tu és o primeiro de todos. E Jesus dizia-me: “Não, não, quero que obedeças ao confessor”.
Então, para não me alongar muito, agora por um pretexto, agora por outro, me fazia voltar à terra.
(223) Muito dolorosos me resultavam estes jogos, basta dizer que me tornei tão impertinente, que
o Senhor para castigar minhas impertinências não permitia tão freqüentemente estas brincadeiras.

2-33
Junho 11, 1899

Efeitos que receberão aqueles que se aproximarem de Luisa.

(1) Meu doce Jesus continua a fazer-se ver pouquíssimas vezes e quase sempre em silêncio.
Minha mente me sentia toda confusa e cheia de medo de perder a mim só e único Bem e por
tantas outras coisas que não é necessário dizer aqui. ¡ Oh Deus, que pena! Enquanto estava
neste estado, assim que se fez ver, parecia que trazia uma luz, e desta luz saíam muitos balões
de luz e Jesus me disse:
(2) “Tira todo temor de teu coração. Olha, eu trouxe este globo de luz para colocar entre você e
eu e aqueles que se aproximam de você. Aos que se aproximarem de ti com coração reto e
para fazer-te o bem, estes globitos de luz que saem penetrarão em suas mentes, descerão em
seus corações e os encherão de alegria e de graças celestiais e compreenderão com clareza o
que faço em ti; aqueles que vierem com outras intenções experimentarão o contrário, e por
estes globitos de luz ficarão deslumbrados e confundidos.” Assim fiquei mais tranqüila. Seja
tudo para glória de Deus.

3-32
Janeiro 28, 1900

A mortificação.

(1) Continua o mesmo. Esta manhã Jesus me transportou para fora de mim mesma, e depois de
tanto tempo parece que vi Jesus com clareza, mas me via tão má que não me atrevia a dizer uma
só palavra, nos olhávamos, mas em silêncio; Naqueles olhares mútuos, compreendia que o meu
bom Jesus estava cheio de amargura, mas não me atrevia a dizer-lhe que as derramasse em mim.
Então Ele mesmo se aproximou e começou a derramá-las, e eu não podia contê-las, conforme as
recebia, lançava-as por terra. Então ele me disse:
(2) “O que você faz? Você não quer mais participar de minhas amarguras? Você não quer me dar
mais alívio nas minhas dores?”
(3) E eu: “Senhor, não é a minha vontade, eu mesma não sei o que me aconteceu, sinto-me tão
cheia que não tenho onde as conter, só um prodígio teu pode alargar o meu interior e assim
poderei receber as tuas amarguras”.
(4) Então Jesus me marcou com um grande sinal de cruz e derramou de novo, assim parece que
pude contê-las, e depois acrescentou
(5) “Minha filha, a mortificação é como o fogo que faz secar todos os humores; assim a mortificação
seca todos os humores maus que há na alma e a inunda de um humor santificante, de modo que
faz germinar as mais belas virtudes”.

4-37
Novembro 23, 1900

Modo no qual estão as almas em Jesus.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, meu amante Jesus me transportou para fora de mim
mesma, e saindo de dentro de meu interior se fazia ver tão grande que absorvia nele toda a terra, e
estendia tanto sua grandeza que minha alma não encontrava o termo, sentia-me dispersa em
Deus, não só eu, mas todas as criaturas ficavam dispersas; e, oh, como parecia impróprio, que
afronta se faz a Nosso Senhor, que nós, pequenos vermes, vivendo n’Ele ousemos ofendê-Lo! Oh,
se todos pudessem ver o modo como estamos em Deus, como se cuidariam de não lhe dar nem
sequer a sombra de um desgosto! Depois se fazia tão alto que absorvia nele todo o Céu, assim
que em Deus mesmo via a todos os anjos e santos, ouvia seu canto, entendia muitas coisas da
felicidade eterna. Depois disto via que de Jesus Saíam muitos ribeiros de leite e eu bebia deles,
mas sendo eu muito restrita, e Jesus tão grande e alto que não tinha limite nem de grandeza nem
de altura, não conseguia absorver tudo em mim; muitos corriam fora, embora permanecessem em
Deus mesmo, e eu sentia um desgosto por isso e teria querido que todos corressem a beber
destes ribeiros, mas escassíssimo era o número dos viadores que bebiam; nosso Senhor
desgostoso também por isso me disse:
(2) “Isto que vês é a misericórdia contida, e isto irrita principalmente a justiça; como não devo fazer
justiça, enquanto eles mesmos me impedem de misericórdia?”
(3) E eu, segurando as mãos dele, apertei-o e disse: “Não Senhor, não podes fazer justiça, não o
quero eu, e não querendo eu também Tu o queres, porque a minha vontade não é mais minha,
mas tua, e sendo tua, tudo o que eu não quero também Tu o queres; não me disseste Tu mesmo,
que devo viver em tudo e por tudo do teu Querer?”
(4) O meu falar desarmou o meu doce Jesus, diminuiu de novo e fechou-se dentro de mim, e eu
encontrei-me em mim mesma.

6-33
Abril 14, 1904
Se a alma dá a Deus o alimento do amor paciente, Deus dará o pão doce da Graça. 

(1) Continuando meu estado habitual, mas sempre com imensa amargura em minha alma pela
privação do bendito Jesus, e que no máximo vem quando já não posso mais, e depois de que
quase estou persuadida de que não virá mais. Então, quando eu mal o vi carregando um cálice na
mão me disse:
(2) “Minha filha, se além do alimento do amor me der o pão de sua paciência, porque o amor
paciente e sofredor é alimento mais sólido, mais substancioso e tonificante, porque se o amor não
é paciente se pode dizer que é amor vazio, leve e sem nenhuma substância, Então, pode ser dito
que faltam as matérias necessárias para formar o pão da paciência. Portanto, se me deres este
pão, eu te darei o pão doce da graça”.
(3) E enquanto dizia isto, deu-me a beber o que estava dentro do cálice que tinha na mão, que
parecia doce, como uma espécie de licor que não sei distinguir, e desapareceu.
(4) Depois disto, vi ao redor do meu leito muitas pessoas estranhas: sacerdotes, homens de bem,
mulheres que pareciam que deviam vir ao meu encontro, e alguns deles pareciam dizer ao
confessor: “Dá-nos notícias desta alma, de tudo o que o Senhor lhe manifestou, as graças que lhe
tem feito, porque nos manifestou o Senhor desde 1882 que escolhia uma vítima, e o sinal desta
vítima seria que o Senhor a teria mantido sempre neste estado como jovenzinha, tal como quando
a escolheu, sem envelhecer ou mudar a mesma natureza”. Agora, enquanto isso diziam, não sei
como eu me via tal como quando me deitei na cama, sem que tivesse mudado em nada por ter
estado tantos anos neste estado de sofrimento.

7-34
Julho 28, 1906

Audácia da alma, Jesus a defende.

(1) Continuando meu habitual estado, por breve tempo veio o bendito Jesus, e eu assim que o vi
o detive e o abracei, mas tão forte como se quisesse encerrá-lo em meu coração. Enquanto eu
estava aqui, eu via pessoas ao meu redor dizendo: “Como é ousada, você tem muita confiança,
e quando se trata com confiança você não tem a estima e o respeito que você deve ter”. Eu me
sentia envergonhado ao ouvir isto, mas não podia fazer de outra maneira; e o Senhor lhes disse:
(2) “Só se pode dizer que se ama, se estima e se respeita um objeto, quando se quer torná-lo
próprio; e quando não se quer torná-lo próprio, significa que não o ama, e portanto não se lhe
tem estima nem respeito, como por exemplo: Se se quer conhecer se alguém ama as riquezas,
falando delas vê-se que as tem em grande estima, respeita as pessoas ricas, não por outra coisa
mas porque são ricas, e todas as riquezas gostaria de as fazer suas; se em troca não as ama, ao
só ouvir falar delas se aborrece, e assim por todas as outras coisas.

(3) Então, em vez de criticá-la merece elogios, e se me quer fazer seu significa que me ama, me
estima e me respeita”.

+ + + +

7-35
Julho 31, 1906

Jesus fala da simplicidade.

(1) Continuando o meu habitual estado, por pouco tempo veio o bendito Jesus, e abraçando-me
disse:
(2) “Minha filha, a simplicidade é às virtudes como o tempero às refeições. Para a alma simples
não há nem chaves nem portas para entrar em Mim, nem Eu para entrar nela, porque por todas
as partes pode entrar em Mim e Eu nela, antes, para dizer melhor, encontra-se em Mim sem
entrar, porque por sua simplicidade vem a assemelhar-se a Mim que sou Espírito simplíssimo, e
que só porque sou simplíssimo encontro-me por toda parte e nada pode fugir de minha mão. A
alma simples é como a luz do sol, que apesar de qualquer névoa, ou de que seus raios passem
por qualquer imundícia, permanece sempre luz, e dá luz a todos, mas jamais se muda. Assim a
alma simples, qualquer mortificação ou desgosto que possa receber, não cessa de ser luz para si
mesma e para aqueles que a mortificaram, e se vê coisas más, ela não fica manchada, fica
sempre luz, nem jamais se muda, porque a simplicidade é a virtude que mais se assemelha ao
Ser Divino, e só por esta virtude se vem a participar das outras qualidades divinas, e só na alma
simples não há impedimentos nem obstáculos para que entre a operar a Graça Divina, porque
sendo luz uma e luz a outra, facilmente uma luz se une, transforma-se na outra luz”.
(3) Mas quem pode dizer o que compreendia desta simplicidade? Sinto em minha mente como
um mar, e que apenas posso manifestar uma gotinhas deste mar, e desconectadas entre elas.
(4) Graças a Deus.

8-33
Abril 5, 1908

Tudo o que contém a Rainha Mãe, tem seu princípio no Fiat.

(1) Continuando a minha condição habitual, encontrei-me fora de mim mesma dentro de um jardim,
no qual via a Rainha Mãe sentada sobre um altíssimo trono. Eu ardia pelo desejo de subir até
acima para lhe beijar a mão, e enquanto me esforçava por subir, Ela veio a meu encontro me
dando um beijo no rosto. Olhando para ela, vi-a como um globo de luz, e dentro daquela luz estava
a palavra Fiat, e dessa palavra desciam tantos, diversos, intermináveis mares de virtude, de
graças, de grandezas, de glória, de alegrias, de belezas, e de tudo o que contém nossa Rainha
Mãe, assim que tudo estava radicado em aquele Fiat, e do Fiat tinham princípio todos seus bens.
Oh, Fiat onipotente, fecundo, santo, quem te pode compreender? Eu me sinto muda; é tão grande
que não sei dizer nada; por isso ponho ponto. Então eu a olhava maravilhada e Ela me disse:
(2) “Minha filha, toda a minha Santidade saiu de dentro da palavra Fiat. Eu não me movia nem
sequer para um respiro, para um passo, nem nenhuma outra ação, se não o fazia dentro da
Vontade de Deus; minha vida era a Vontade de Deus, meu alimento, meu tudo, e isto me produzia
santidade, riquezas, glórias, honras, mas não humanos senão Divinos. Então, quanto mais a alma
está unida, fundida com a Vontade de Deus, tanto mais se pode dizer santa, tanto mais é amada
por Deus, e por quanto mais amada mais favorita, porque a vida dessa alma não é outra coisa que
a reprodução da Vontade de Deus, e poderá não amá-la se for Ela mesma? Assim não se deve
olhar o muito ou o pouco que se faz, mas sim se é querido por Deus, porque o Senhor olha mais o
pequeno fazer se é segundo sua Vontade, que o grande sem ela”.

9-32
Março 23, 1910

O viver na Divina Vontade, é mais que a mesma comunhão.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, e lamentando-me por suas privações, apenas como
de fugido veio e me disse:
(2) “Minha filha, te recomendo que não saia de dentro de minha Vontade, porque minha Vontade
contém tal poder, que é um novo batismo para a alma, e mais, que o mesmo batismo, porque nos
sacramentos há parte de minha Graça, em troca em minha Vontade está toda a plenitude; no
batismo é removida a mancha do pecado original, mas permanecem as paixões, fraquezas; na
minha Vontade, destruindo a alma o próprio querer, destrói as paixões, as fraquezas e tudo o que é
humano, e vive das virtudes, da fortaleza e de todas as qualidades divinas”.
(3) Eu ao ouvir isto dizia entre mim: “Dentro de pouco dirá que sua Vontade é mais que a mesma
comunhão”. E Ele acrescentou:
(4) “Certo, certo, porque a comunhão sacramental dura poucos minutos; a minha Vontade é
comunhão perene, antes é eterna, que se eterniza no Céu. A comunhão sacramental está sujeita a
obstáculos por doenças, por necessidades, ou por parte de quem a deve administrar, enquanto a
comunhão de minha Vontade não está sujeita a nenhum estorvo, só para que a alma a queira e
tudo está feito, ninguém pode impedir-lhe um bem tão grande, que forma a felicidade da terra e do
Céu, nem os demônios, nem as criaturas, nem minha onipotência. A alma é livre, ninguém tem
direito sobre ela neste ponto da minha Vontade. Por isso eu a insinuo, quero tanto que a tomem
minhas criaturas, é a coisa que mais me importa, que mais me interessa; todas as outras coisas
não me interessam, nem mesmo as coisas mais santas, e quando obtenho que a alma viva de
minha Vontade me sinto triunfante, porque encerra o maior bem que pode haver no Céu e na
terra”.

10-36
Outubro 17, 1911

Jesus toma mais gosto do amor da alma viadora que do dos santos.

(1) O meu dulcíssimo Jesus parece ter vindo um pouco mais do que o habitual. Parecia que tinha a
coroa de espinhos, e eu, tirando-a cravei-a na minha cabeça, mas depois de um pouco, olhando
para Jesus, via-o de novo coroado de espinhos:
(2) “E Jesus: “Olha minha filha como me ofendem, uma coroa me tiraste e outra mais me teceram,
não me deixam livre, continuamente me tecem coroas de espinhos”.
(3) E eu lho tirei de novo, e Jesus, alegrando-se, aproximou-se da minha boca e derramou um
pouco de licor dulcíssimo, e eu: “Jesus, que fazes? Você está cheio de amarguras, e a mim me dá
doçuras? Isto não convém”.
(4) E Jesus: “Deixa-me fazer a Mim, também tu tinhas necessidade de ser confortada, aliás, quero
que tomes um pouco de repouso no meu coração”.
(5) Oh, como estava bem! Depois me pôs fora, e eu: “Por que me pôs fora? Estava tão bem em seu
coração, como era belo!”
(6) E Jesus: “Quando te tenho dentro de Mim, Eu te gozo sozinho, quando te ponho fora te gozam
todos, e tu podes tomar a defesa de teus irmãos, podes perorar, podes fazer que os perdoe, tão é
verdade, que os santos dizem que Eu te contento mais a ti que a eles, que tomo mais gosto de teu
amor que do deles, e Eu lhes digo que isto o faço com amor e com justiça, porque contigo posso
dividir minhas penas, com eles não, pois tu sendo viadora podes tomar as penas de outros e as
minhas sobre ti, e com isso tens a força para desarmar-me, a menos que Eu não quisesse, como
ontem que te amarrei fortemente os braços para fazer que não te se opusesse ao meu Querer,
enquanto eles, estas armas não as têm mais em seu poder, tanto que quando devo castigar
escondo-me de ti, pois podes fazer-me alguma força, deles não me escondo”.
(7) E eu: “Certo, certo! Jesus que deves tomar mais contento de meu amor que do deles, porque
seu amor é de habitantes do Céu, veem-te, gozam-te continuamente e estão absorvidos em teu
Santíssimo e Divino Querer, todos se perderam em Ti, por isso, que grande coisa é seu amor,
recebendo vida contínua de Ti? Enquanto eu, pobrezinha de mim, que só as tuas privações me dão
morte contínua”.
(8) E Jesus: “Pobre filha minha, tens razão”.

11-31
Agosto 17,1912

O pensamento de si mesmo diminui a alma.

 

(1) Orando, meu bendito Jesus me disse:
(2) “Minha filha, o pensamento de si mesmo diminui a alma, e desde sua pequenez mede minha
grandeza, e quase gostaria de me restringir, ao contrário quem não pensa em si mesmo,
pensando em Mim se engrandece em minha imensidão e me dá a honra devida a Mim”.

+ + + +

11-32
Agosto 20,1912
Deve-se chamar Jesus em tudo para obrar junto com Ele. O homem propõe e Deus dispõe.

(1) Continuando, meu sempre amável Jesus mal se fez ouvir e me disse:
(2) “Minha filha, quanto me desagrada ver a alma encolhida em si mesma, vê-la atuar sozinha,
enquanto eu, ao lado dela, olho para ela, e vendo-a muitas vezes que não sabe fazer bem o que
faz, Eu estou esperando que me chame e me diga: “Quero fazer esta coisa e não sei fazê-la,
Venha você fazê-la junto comigo, e tudo saberei fazer bem”. Por exemplo: “Quero amar, vem
comigo amar; quero rezar, vem Tu rezar junto comigo; quero fazer este sacrifício, vem Tu a dar-
me tua força pois eu me sinto fraco”. E assim de tudo o resto, e Eu com muito prazer, com
grande prazer meu me prestaria a tudo. Eu sou como um mestre que tendo dado o tema a um
aluno seu, está ao lado dele para ver o que faz seu discípulo, e o aluno não sabendo fazer bem
se zanga, se cansa, se perturba, talvez chora, mas não diz: “Mestre, me ensina como devo fazer
isto”. Qual não será a mortificação do mestre vendo-se tratado pelo aluno como um nada? Tal é
minha condição”.
(3) Depois acrescentou: “Diz-se: “O homem propõe e Deus dispõe”. Enquanto a alma se propõe
a fazer um bem, ser santa, Eu imediatamente disponho ao seu redor as coisas que são
necessárias: Luz, graças, conhecimento de Mim, desapegos, e se com isso não conseguir, então
por mortificações nada lhe faço faltar para lhe dar a coisa que a alma se propôs, mas, oh,
quantas pela força se saem deste trabalho que meu Amor lhes teceu ao redor! Poucas são as
que resistem e me fazem cumprir meu trabalho”.

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