Estudo 17 Vida Intima Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Estudo 17 Vida Intima Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
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MEDITAÇÃO
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MORTICÍNIO DOS INOCENTES.

Tendo o Pai atendido minhas súplicas e sendo-lhe gratas minhas ofertas, estava naquela casa com toda a paz e tranqüilidade. Minha querida Mãe e José louvavam-no, bendiziam-no em todas as horas e empregavam-se em obras manuais para o próprio sustento, e eu conversava continuamente com meu Pai, procurando sempre a salvação de meus irmãos — comunicou-me então o Pai ser vontade sua que eu deixasse aquele leve repouso e me submetesse a novas tribulações com a fuga para o Egito, declarando-me a crueldade de Herodes que procurava a minha morte, fazendo um massacre crudelíssimo de tantos inocentes. Meu Pai o permitiu, pois a crueldade de Herodes seria um grande bem para aqueles que seriam sujeitos à morte cruel por ele ordenada, porque perdendo a vida temporal que ainda desconheciam, conquistariam felicidade eterna na glória bem-aventurada. O rei cruel ordenou o morticínio, mas meu Pai já o havia disposto, porque pelo sangue derramado por mim na circuncisão e por outros sofrimentos naquela tenra idade, quis dar-me, como presente, aquelas almas inocentes, a fim de me seguirem e glorificarem eternamente. Agradou-me muito este dom, como nolo direi em seu lugar.

A ORDEM DO PAI.

Neste interim, aceitei a ordem do Pai de fugir para um país bárbaro e sujeitar-me a novos padecimentos, mostrando-me, como de fato estava, muito consolado por cumprir a vontade do Pai, embora em coisa árdua e muito dolorosa. Ofereci esta obediência pronta ao Pai para suprir as faltas de meus irmãos, os quais se mostram prontos a obedecer somente em coisas que lhes proporcionam satisfação e conforto, mas são muito duros e renitentes em obedecer nas coisas contrárias a seu gênio e repugnantes a sua delicadeza e vontade depravada, chegando a responderem não, com as obras, se não com as palavras, ao Pai; revelam-se filhos obedientes só no prazer, enquanto no sofrer não são apenas desobedientes, mas pertinazes, e seguem a vontade própria. Conhecia eu, como o Pai estava muito irado para com os meus irmãos por esta resistência a sua vontade, e por isso, procurava sempre oferecer-lhe vontade pronta e obediência para suprir pela dureza deles. O Pai ficava muito aplacado com esta oferta, e como recebia satisfação condigna, comprazia-se muito em mim, relevando-se inteiramente como amor e estando inclinado a conceder-me quanto lhe pedisse. Correspondia eu ao amor infinito do Pai amado pelo oferecimento cada vez mais pronto de cumprir a sua vontade. Uma vez que pelas obras se manifesta o amor verdadeiro, eu, como o amava muito, fazia sempre tudo o que lhe dava gosto e maior glória. Tendo aceitado a ordem divina, orei ao Pai que, em virtude de minha prontidão para sofrer, se dignasse dar muita graça a todos os que, por disposição divina, devem submeter-se às ordens dos superiores e, vendo-se sobrecarregados de ordens e mandamentos duros, ásperos e dolorosos, de boa vontade se sujeitam a eles por seu amor e para imitar-me. Atendeu-me nisto o Pai. E efetivamente vedes quantas almas se sujeitaram até agora de boa vontade e ânimo alegre às ordens e mandamentos dos superiores, mesmo em coisas muito árduas e difíceis; e igualmente existem muitas no mundo que o fazem com prontidão de ânimo. Tudo isso é fruto de meus pedidos ao Pai e da promessa feita por Ele a mim. Digna-se Ele conceder-lhes uma graça particular, a fim de superarem o amor próprio e a repugnância da natureza que sempre ambiciona mandar e deleitar-se e não sujeitar-se e sofrer. Em muitos, porem, o efeito não é este; em Verdade, demonstram-se cada vez mais duros e contrários. Não querem de, modo algum sujeitar-se à obediência e à dor. Isto não quer dizer que ()- Pai não dê a graça como aos outros, mas que eles não dão acesso à graça para penetrar na alma e produzir seus admiráveis efeitos, e que, inteiramente atentos a seguirem as próprias paixões e a aderirem aos próprios pareceres, expulsam da alma a graça que o Pai lhes concede e assim se tornam presa da própria vontade, aderindo ao amor próprio e às paixões desordenadas. Sem advertirem, correm pela via da perdição, enganando-se a sí mesmos.

EXORTAÇÕES A SUA ESPOSA.

Estai bem atenta, esposa minha. Não vos deixeis vencer pelas paixões do amor próprio e da vossa vontade, mas entregai-vos sempre e em tudo à vontade do Pai e de quem vos dirige. Sujeitai-vos de bom grado ao sofrimento. Obedecei prontamente em tudo, sem procurar nada e sempre desejosa de que se realize em vós a vontade divina. Oferecei-vos freqüentemente ao Pai, a fim de que faça de vós o que mais lhe aprouver, e procurai imitar-me perfeitamente em tudo que vos disse até agora, a fím de seres a minha verdadeira esposa.

O QUE O FILHO DE DEUS PRATICOU EM SEU INTIMO DA PARTIDA DE NAZARÉ ATÉ A CHEGADA AO EGITO

IMPETRA GRAÇAS PARA MARIA E JOSÉ.

Devendo partir da pátria ‘ para ir a país estrangeiro, segundo a ordem de meu Pai, pedi-lhe que se dignasse dar, tanto à querida Mãe como a seu esposo José, uma nova graça, para que de boa vontade se submetessem a ordem tão dura. E como deviam ser eles que mais haveriam de sofrer na fuga, para pôr a salvo minha pessoa, assim era-lhes necessária maior graça para de boa vontade se submeterem à ordem divina. Por esta razão supliquei ainda ao Pai que na revelação que mandasse o anjo fazer em sonho a José, desse-lhe nova virtude e nova graça. Assim, de fato, fez o Pai. Na mesma noite em que o anjo falou em sonho a José, falei eu próprio a minha dileta Mãe e lhe expliquei em poucas palavras a vontade do Pai, acrescentando que sofresse de bom grado a aflição por meu amor, e que em tal ocorrência eu queria pôr à prova a realidade de seu amor, como o Pai punha à prova meu amor para com Ele e para com meus irmãos. Como o Pai estava certo de meu amor, sem submeter-me a prova alguma, e não obstante o fazia, assim agia eu de modo semelhante para com ela, se bem que estivesse seguro de seu amor mais do que materno, e por isso se sujeitasse voluntariamente às ordens do Pai eterno, como voluntariamente me sujeitava eu também. Confortada com tais palavras, a querida Mãe mostrou-se inteiramente pronta a realizar as ordens do Pai, e quando José a avisou da partida, ela já estava preparada.

DOR E RESIGNAÇÃO

Atravessava o coração da querida Mãe e de José a dor de terem de levar-me a país estrangeiro, completamente desprevenidos de qualquer provisão. A compaixão para com minha pessoa era muito grande! Não obstante, estavam totalmente entregues à vontade do Pai, aceitando de bom grado a ordem. E na verdade, esposa minha, podiam estar contentes, enquanto tinham consigo o Unigênito Filho de Deus. Que podiam temer? Se Davi dizia com tanta segurança: “Nada temerei, pois estais comigo (SI. 22:4) tanto mais podiam dizê-lo eles, que possuíam segurança maior do que a de Davi, por me ter no meio deles, porque me viam com os olhos do corpo, enquanto aquele via-me e considerava-me só em espírito. Sentia, porém, alguma aflição ao ver o grande sofrimento que dominava a querida Mãe e a José e como suas almas inocentes deviam estar angustiadas e atribuladas. Oferecia esta aflição ao Pai e pedia-lhe que desse vísceras de piedade e de compaixão a todos os meus irmãos, em particular àqueles aos quais compete consolar os aflitos e atribulados, e perdoar aqueles que se mostram duros e cruéis minha sem se compadecerem do  Pai estava muito irado e disposto a usar para com eles de Sua Justiça: reza, não querendo mostrar-se compassivo para com os que não ter piedade do próximo. Revelou-se o Pai aplacado pelas oferendas feitas por mim com tanta insistência e prometeu-me infundir, em todos, parte da piedade e da compaixão que eu experimentava para com meus irmãos. Fez-me saber que existem muitos corações duros, obstinados e perversos. que não se deteriam diante das inspirações e da graça que Ele lhes concedia, para os quais havia um decreto terrível, isto é, que não encontrariam em sua presença a benignidade e a compaixão que haviam negado ao próximo. Senti por isso grande pesar. Mas, porque a justiça divina reclamava satisfação, entregava-me ao divino beneplácito. Tanto mais que sabia claramente que este castigo era merecido por meus irmãos, pois de fato o queriam; conheciam eles muito bem a ordem do Pai de que “com aquela medida com que se mede, haver-se-á de ser medido” (Mt. 7:2).

E como o  Pai lhes dá tanta graça que poderiam se violentar e usar de misericórdia, embora por natureza sejam cruéis, eles, uma vez que não querem se servir dela, tornam-se dignos do castigo merecido. Pedia ao Pai diferisse-lhes o castigo e não os castigasse com o devido rigor, o que obtive benignamente do Pai, como também a graça de dar força e virtude a todos aqueles aos quais convinha sujeitar-se à crueldade e dureza do próximo, seu superior. O Pai não deixava de dar-lhes virtude e graça necessárias para sofrerem a dureza e crueldade daqueles. Pedi ainda ao Pai que, como se dignara avisar a José que pusesse a salvo minha pessoa e a libertasse da crueldade de Herodes, assim se dignasse avisar a todos os meus irmãos, ou por inspiração, ou por meio de seus servos fiéis, a fim de que, ao se encontrarem em qualquer perigo de perderem pelo pecado a vida espiritual, que consiste em sua graça, subtraiam-se ao perigo e fujam da ocasião; não considerem os sofrimentos do corpo e, se preciso for, até se submetam à morte para salvarem a alma. Fiz tal pedido com grande instância ao Pai, porque, na verdade, muito me oprimia ver a maioria dos meus irmãos dar maior importância à vida temporal do que à eterna e estimarem mais o corpo do que a alma. Realmente vós vedes que todos os dias alguns fazem tanto pela saúde corporal, mas para a salvação espiritual mal dedicam um pensamento, enquanto a sua ocupação devia ser toda esta; Pois, se perdem o corpo, nada perdem; mas se perdem a alma, perdem tudo, e para sempre. Quanta aflição sentia por tal loucura de meus irmãos! Não é possível chegardes a compreender quanto me afadigava a orar ao Pai inserisse em seus corações tal verdade e estima devidas à alma e à graça divina, com a fuga do pecado, como não sois capaz de chegar a conhecer o valor de uma alma e o valor da graça divina. Mas eu, que exatamente os conheço, ocupava-me totalmente em suplicar. ao Pai pela salvação das almas e sua libertação de qualquer culpa, sendo esta a fera cruel que devasta tantas e tantas, conduzindo-as ao abismo de toda miséria, a saber* à morte eterna. Por causa disto, quanto vivia aflito e emocionado! De fato, meus irmãos dão-lhe tão pouca importância! O Pai, para consolar-me.

Muitas vezes prometia-me a conversão de grandes pecadores, concedendo sua graça eficaz para ressurgirem da iniqüidade. Pelas numerosas instâncias desta graça que lhe apresentava, mostrava-se assaz verdade, todas as vezes que eu lhe suplicava por esta intenção, d’ Ele, dava-me a salvação de unia alma já perdida. Por isso, sabei, esposa minha, que se uma alma recupera a graça perdida e ergue-se da queda, então colhe o fruto de minhas súplicas, porque, enquanto eu vivia na terra na graça de meu Pai. Mas, mostram-se-me a, tinha-lhe obtido tão ingratas que não sentem obrigação alguma para comigo, nem ao menos me agradecem. Realizava, porém, essa parte em favor delas relativamente a meu Pai, agradecendo-lhe em nome delas, bendizendo e louvando a infinita bondade e misericórdia infinita, e o infinito amor para comigo ao conceder-me quanto lhe pedia, embora a ingratidão de meus irmãos não o merecesse de modo algum.

 

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