Como o “tenho sede” de Jesus na cruz, continua ainda a gritar a cada coração: “Jesus disse: Tenho sede”. A verdadeira ressurreição está em ressurgir no Querer Divino. A quem vive n’Ele nada é negado.

Jesus disse no Livro do céu
Como o “tenho sede” de Jesus na cruz, continua ainda a gritar a cada coração: “Jesus disse: Tenho sede”. A verdadeira ressurreição está em ressurgir no Querer Divino. A quem vive n’Ele nada é negado.
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36-3
Abril 20, 1938

Como o “tenho sede” de Jesus na cruz, continua ainda a gritar a cada coração: “Tenho
sede”. A verdadeira ressurreição está em ressurgir no Querer Divino. A quem vive n’Ele nada é negado.

(1) Meu voo continua no Querer Divino, e sinto a necessidade de fazer meu tudo o que tem feito,
pôr nisso meu pequeno amor, meus beijos afetuosos, minhas adorações profundas, meu obrigado
por tudo o que tem feito e sofrido por mim e por todos, e tendo chegado ao momento em que o
meu amado Jesus foi crucificado e levantado na cruz entre espasmos atrozes e penas inéditas,
com sotaque terno e lastimoso, tanto que me sentia partir o coração, disse-me:

(2) “Minha filha boa, a pena que mais me transpassou sobre a cruz foi minha sede ardente, me
sentia queimado vivo, todos os humores vitais tinham saído por minhas chagas, que como tantas
bocas queimavam e sentiam uma sede ardente que queriam apagar, tanto, que não podendo me
conter gritei: ‘Sede’. Esta ‘sede’ permanece sempre no ato de dizer: ‘Tenho sede’. Não termino
jamais de dizê-lo, com minhas chagas abertas e com minha boca queimada digo sempre: ‘Eu ardo,
tenho sede, ah! Dá-me uma gota do teu amor para dar um pequeno refresco à minha sede
ardente’. Portanto, em tudo o que a criatura faz, eu repito-lhe sempre com a minha boca aberta e
queimada pela sede: ‘Dá-me de beber, tenho sede ardente’. E como minha Humanidade deslocada
e chagada tinha um só grito: ‘Tenho sede’, por isso, conforme a criatura caminha, Eu grito a seus
passos com minha boca ardida: ‘Me dê seus passos feitos por meu amor para acalmar minha
sede’; se age, peço-lhe suas obras feitas só por meu amor para refresco de minha sede ardente; se
fala, peço-lhe suas palavras; se pensa, peço-lhe seus pensamentos como tantas gotinhas de amor
para aliviar a minha sede ardente.

Não era somente minha boca que se queimava, mas toda minha
Santíssima Humanidade sentia a extrema necessidade de um banho de refresco ao fogo ardente
de amor que me queimava, e como era pela criatura que Eu queimava em meio de penas
dilacerantes, por isso somente elas podiam, com o seu amor, extinguir a minha sede ardente e dar
o banho de refresco à minha Humanidade. Agora, este grito: ‘Sede’, deixei-o em minha Vontade, e
Ela tomava o empenho de fazê-lo ouvir a cada instante nos ouvidos das criaturas, para movê-las a
compaixão de minha sede ardente, para dar-lhes meu banho de amor e receber seu banho de
amor, ainda que sejam pequenas gotinhas, como alívio da minha sede que me devora, mas quem
me escuta? Quem tem compaixão de mim? Só quem vive em minha Vontade, todos os demais se
fazem surdos e aumentam com sua ingratidão minha sede, o que me deixa intranquilo, sem
esperança de alívio. E não só o meu ‘sede’, mas tudo o que fiz e disse o deixei em minha Vontade;
estou sempre em ato de dizer à minha Mãe sofredora: ‘Mãe, eis seus filhos’. E a coloco a seu lado
como ajuda, por guia, para fazê-la amar por filhos, e Ela a cada instante se sente pondo por seu
Filho ao lado de seus filhos, e oh, como os ama como Mamãe, e lhes dá sua Maternidade para me
fazer amar por eles como Ela me ama! E não só isto, mas também ao dar sua Maternidade põe o
amor perfeito entre as criaturas, a fim de que se amem entre elas com amor materno, que é amor
de sacrifício, de desinteresse e constante. Mas quem recebe todo este bem? Que vive no nosso
Fiat. Esta criatura sente a Maternidade da Rainha; Ela, pode-se dizer que põe o seu coração
materno na boca dos seus filhos para que suguem e recebam a Maternidade do seu amor, as suas
doçuras e todos os seus dotes, das quais está enriquecido o seu materno coração.

(3) Minha filha, quem quiser nos encontrar, quem quiser receber todos nossos bens e a minha
própria Mãe, deve entrar em nossa Vontade e deve permanecer dentro, Ela não só nos é Vida,
mas também forma em torno de Nós com sua imensidão, nossa sala, na qual mantém todos os
nossos atos, palavras e tudo o que somos, sempre em ação. Nossas coisas não saem de nossa
Vontade, quem as queira se deve contentar em fazer vida junto com Ela, e então tudo é seu, nada
lhe é negado; enquanto que se queremos dar-lhe e não vive em nosso Querer, não as apreciará,
não as amará, não se sentirá com o direito de fazê-las suas, e quando as coisas não se tornam
próprias, o amor não surge e morre”.

(4) Depois disto continuava meu giro em tudo o que fez Nosso Senhor sobre a terra, e detive-me
no ato da Ressurreição. Que triunfo, que glória! O Céu se derramou sobre a terra para ser
espectador de uma glória tão grande. E o meu amado Jesus regressou e disse-me:

(5) “Minha filha, na minha Ressurreição foi constituído o direito a todas as criaturas de ressurgir em
Mim para uma nova vida, foi a confirmação, o selo de toda a minha Vida, das minhas obras, das
minhas palavras, e confirmação de que se vim à terra foi para dar-me a todos e a cada um como
Vida que lhes pertencia. Minha Ressurreição era o triunfo de todos e a nova conquista que todos
faziam d’Aquele que tinha morrido por todos, para lhes dar vida e fazê-los ressurgir em minha
mesma Ressurreição. Mas queres saber onde consiste a verdadeira ressurreição da criatura? Não
no final dos dias, mas enquanto ainda vive na terra; quem vive na minha Vontade ressurge à luz e
pode dizer: ‘Minha noite acabou’; ressurge no amor do seu Criador, de modo que não existe mais
para ela o frio, as neves, mas sente o sorriso da primavera celestial; ressurge à santidade, a qual
põe em precipitosa fuga às fraquezas, às misérias, às paixões; ressurge a tudo o que é Céu, e se
olha a terra, o céu, o sol, olha-os para encontrar as obras do seu Criador, para ter ocasião de lhe
contar sua glória e sua longa história de amor.

Por isso quem vive em meu Querer, pode dizer como disse o anjo às piedosas mulheres quando foram ao sepulcro: ‘Ressuscitou, não está mais
aqui’, e diz: ‘Minha vontade não está mais comigo, ressuscitou no Fiat’. E se as circunstâncias da
vida, as ocasiões, as penas, circundam a criatura como buscando sua vontade, ela pode
responder: ‘Minha vontade ressuscitou, não a tenho mais em meu poder, em substituição tenho à
Divina Vontade e com sua luz quero investir tudo o que me circunda: Circunstâncias, penas, para
formar nelas tantas conquistas divinas’. Quem vive em nosso Querer encontra a vida nos atos de
seu Jesus, e corre sempre nela nossa Vontade trabalhadora, conquistante e triunfante, e nos dá tal
glória que o Céu não pode contê-la. Por isso vive sempre em nosso Querer, não saia jamais d’Ele
se quiser ser nosso triunfo e nossa glória”.

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