Purgatório nos Escritos de Luisa Piccarreta

LIVRO DO CÉU
Purgatório nos Escritos de Luisa Piccarreta
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LIVRO DO CÉU VOLUME 1 

Tabela de Conteúdo

(4) Enquanto Jesus dizia isto, apresentou-se diante de mim aquela cruz que tinha visto as outras vezes, eu tomei-a e estendi-me sobre ela, enquanto estava assim abriu-se o Céu e dele desceu o evangelista João, e trazia a cruz que Jesus me tinha indicado; a Rainha Mãe e muitos anjos, quando chegaram junto a mim, tiraram-me de cima daquela cruz e puseram-me sobre a que me tinham trazido, muito maior, um anjo tomou aquela cruz de antes e a levou ao Céu. Depois disso, Jesus com suas próprias mãos começou a me pregar sobre aquela cruz, a Mamãe Rainha me assistia, os anjos e João proporcionavam os pregos. Meu doce Jesus mostrava tal alegria e alegria ao crucificar-me, que só por dar essa alegria a Jesus não só teria sofrido a cruz, mas outras penas ainda. Ah, me parecia que o Céu fazia nova festa por mim ao ver o contente de Jesus! Muitas almas do purgatório foram libertadas, embarcando no vôo para o Céu, e alguns pecadores foram convertidos, porque meu Divino Esposo a todos fez partícipes do bem de meus sofrimentos. Além disso, quem pode dizer as dores intensas que sofri ao estar bem estendida sobre a cruz e ao serem trespassadas as mãos e os pés com os pregos? Mas especialmente nos pés era tanta A atrocidade das penas, que não podem ser descritas. Quando terminaram de me crucificar e eu me sentia nadando no mar das penas e das dores, a Mamãe Rainha disse a Jesus: “Meu filho, hoje é dia de graça, quero que lhe compartilhe todas suas penas, não fica mais que lhe atravesse o coração com a lança e lhe renove a coroa de espinhos“. Então Jesus tomou a lança e me traspassou o coração de lado a lado, os anjos tomaram uma coroa de espinhos muito densa, a deram na mão à Santíssima Virgem, e Ela mesma me cravou na cabeça.

(5) Que dia memorável foi para mim! de dores, sim, mas também de contentos, de penas indizíveis, mas também de alegrias. Basta dizer que era tanta a força das dores, que Jesus todo esse dia não se moveu de meu lado para sustentar minha natureza que desfalecia pela intensidade das penas.
Aquelas almas do purgatório que tinham voado para o Céu, desciam junto com os anjos e rodeavam minha cama me recreando com seus cânticos e agradecendo afetuosamente que por meus sofrimentos as havia liberado daquelas penas.
(6) E sucedeu que, tendo passado cinco ou seis dias daquelas penas tão intensas, com grande aflição minha, começaram a diminuir, e então pedi ao meu amado Jesus que me renovasse a crucificação, e Ele, às vezes cedo e às vezes não, Tinha prazer em me transportar aos lugares santos e me participava as penas de sua dolorosa Paixão. Agora a coroa de espinhos, agora a flagelação, agora levava a cruz ao calvário e agora a crucificação. Às vezes um mistério por dia e, às vezes, tudo num dia, segundo Ele gostava, e isto era para a minha alma de grande dor e contentamento. Mas me resultava amarguíssimo quando mudava a cena, e em vez de sofrer eu, era espectadora de ver sofrer a meu amadíssimo Jesus as penas da dolorosa Paixão. Ah, quantas vezes eu estava no meio dos judeus junto com a Mãe Rainha para ver meu amado Jesus sofrer! Ah, sim, como é verdade que é mais fácil sofrer-se a si mesmo do que ver sofrer a pessoa amada!
Outras vezes, renovando o meu doce Jesus estas crucifixões, recordo que me disse:
(7) “Amada minha, a cruz faz distinguir os réprobos dos predestinados. Bem como no dia do juízo os bons se alegrarão ao ver a cruz, assim desde agora se pode ver se algum se salvará ou se perderá, se ao apresentar-se a cruz a alma a abraça, a leva com resignação, com paciência e beija e agradece à mão que a envia, é sinal de que é salvo; se ao contrário, ao apresentar-se a cruz se irritam, a desprezam e chegam até me ofender, pode dizer que é um sinal de que essa alma se encaminha pela via do inferno; assim farão os réprobos no dia do juízo, que ao ver a cruz se afligirão e blasfemarão. A cruz diz tudo, a cruz é um livro que sem engano e a claras notas te diz e te faz distinguir o santo do pecador, o perfeito do imperfeito, o fervoroso do morno. A cruz comunica tal luz à alma, que desde agora não só faz distinguir o bom do réu, senão faz conhecer quem deve ser mais ou menos glorioso no Céu, quem deve ocupar um posto superior ou um posto menor. Todas as outras virtudes estão humildes e reverentes diante da virtude da cruz, e enxertando-se com ela recebem maior brilho e esplendor”.

VOLUME 2

(5) Assim parecia que Jesus me purificava e ordenava tudo; depois derramava como um rio de mel de seu coração no meu e com esse mel regava todo meu interior, de modo que tudo o que estava em mim ficava ordenado, unido, e com a marca da caridade.

(6) Depois disto me senti saindo de mim mesma na abóbada dos céus, junto com meu amado Jesus; parecia que tudo estava em festa, Céu, terra e purgatório; todos estavam inundados de uma nova alegria e júbilo. Muitas almas saíam do purgatório e como raios chegavam ao Céu para assistir à festa da nossa Rainha Mãe. Também eu me punha no meio daquela imensa multidão de pessoas, isto é, anjos, santos e almas do purgatório, que ocupavam aquele novo Céu, que era tão imenso, que o nosso que vemos, comparado com aquele me parecia um pequeno buraco, muito mais do que tinha a obediência do confessor. Mas enquanto olhava, não via outra coisa que um Sol luminosíssimo que espargia raios que me penetravam toda, de lado a lado, e me tornavam como um cristal, tanto que se descobriam muito bem os pequenos defeitos e a infinita distância que há entre o Criador e a criatura; tanto mais que aqueles raios, cada um tinha sua marca: Um delineava a Santidade de Deus, outro a pureza, outro a potência, outro a sabedoria, e todas as outras virtudes e atributos de Deus. Assim que a alma, vendo seu nada, suas misérias e sua pobreza, se sentia aniquilada e em vez de olhar, prostrava-se com o rosto na terra ante aquele Sol Eterno, ante o Qual não há ninguém que possa estar frente a Ele.
2.59

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(2) Então, depois de haver derramado lágrimas amarguíssimas todo o dia, na noite, encontrando-me em meu habitual estado, meu sempre benigno Jesus veio, e eu, obrigada pela obediência lhe disse: “Senhor, não venha, porque a obediência não quer”.
(3) E Ele compadecendo-me e querendo fortalecer-me nos sofrimentos em que me encontrava, com a sua mão criadora marcou a minha pessoa com um grande sinal de cruz e deixou-me.
(4) Mas quem pode dizer o purgatório em que me encontrava? O pior era que não podia me lançar para meu sumo e único Bem. ¡ Ah sim, eu era negado pedir e desejar Jesus! Oh! às almas benditas do purgatório lhes é permitido pedir, desejar, lançar-se ao sumo Bem, só que lhes está proibido tomar posse dele, a mim, não, a mim me era negado mesmo este consolo.
67 Então, toda a noite não fiz outra coisa que chorar; quando minha débil natureza não podia mais, o amável Jesus voltou em atitude de querer falar comigo, e eu em seguida, recordando a obediência que quer reinar sobre tudo, lhe disse: “Amada Vida minha, não posso falar, e não venha, porque a obediência não quer. Se queres fazer entender a tua vontade, vai ter com o confessor”.
(5) Enquanto dizia isto, vi o confessor, e Jesus, aproximando-se dele, disse-lhe: “Isto é impossível, tenho as minhas almas tão submersas em Mim, que formamos uma mesma substância, tanto que não se distingue mais uma da outra, e assim como quando duas substâncias se unem, uma se transmite na outra, e depois, embora se queira separá-las, é inútil até mesmo pensar, assim é impossível que minhas almas possam estar separadas de Mim”.

(6) E, havendo dito isto, já se foi, e eu fiquei mais aflita do que antes, o meu coração batia tão forte que sentia abrir-me o peito. Depois disto, não sei dizer como, encontrei-me fora de mim mesma, e esquecendo-me não sei como da obediência recebida, virei pela abóbada do céu chorando, gritando e buscando a meu doce Jesus, quando de repente o vi vir, lançando-se entre meus braços, todo cheio de amor e definhando, mas logo me lembrei do mandato recebido e lhe disse: “Senhor, não me queiras tentar esta manhã, não sabes que a obediência não quer?” 2.68

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VOLUME 3
3-15 Novembro 28, 1899 14 Luisa aceita sofrer no purgatório para libertar algumas almas.

(1) Meu amado Jesus veio toda afabilidade, parecia-me como um íntimo amigo que tem tantas formalidades para outro amigo para lhe demonstrar seu amor, e as primeiras palavras que me disse foram:
(2) “Amada minha, se tu soubesses quanto te amo. Sinto-me extremamente atraído a amar-te, as minhas próprias demoras em vir forçam-me e são novas causas de me fazer vir e encher-te de novas graças e carismas celestes. Se você pudesse entender o quanto te amo; seu amor comparado com o meu apenas o perceberia.

(3) E eu: “Meu doce Jesus, é verdade o que dizes, mas também eu sinto que te amo muito, e se Tu dizes que meu amor comparado com o teu apenas se percebe, isto é porque teu poder é sem limites e o meu é limitado, e por tanto, posso fazer por quanto de Ti mesmo me vem dado; assim é verdade, que quando tenho vontade de sofrer mais para demonstrar-te principalmente meu amor, se Tu não me concedes as penas, não está em meu poder sofrer, e estou obrigada a resignar-me mesmo nisto, e ser esse ser inútil que por mim fui sempre. Mas em Ti está em teu poder o mesmo sofrer, e em qualquer maneira que queiras manifestar-me teu amor, podes fazê-lo. Amado meu, dá-me o poder e te farei ver quanto sei fazer por amor teu, porque na medida em que me dás, nessa mesma medida te darei”.
(4) Ele ouvia com grande prazer o meu falar disparatado, e quase querendo pôr-me à prova me transportou para fora de mim mesma, perto de um lugar profundo, cheio de fogo líquido e tenebroso, dava horror e espanto só de vê-lo. Jesus me disse:
(5) “Aqui está o purgatório, e muitas almas estão concentradas neste fogo. Tu irás a esse lugar a sofrer para libertar aquelas almas que me agradam, e isto o farás por amor meu”. (6) Eu imediatamente, embora eu tremia um pouco, eu disse: “Tudo por amor de você, eu estou pronto, mas você deve vir Você junto comigo, de outra forma, se você me deixar, não deixá-lo encontrar mais, e então você me faz chorar muito”.

(7) E Ele: “Se vou junto contigo, qual seria o teu purgatório? Essas penas com a minha presença, para ti se trocariam em alegrias e em contentos”.
(8) E eu: “Sozinha não quero ir, e além disso, enquanto estivermos nesse fogo Tu estarás atrás de minhas costas, assim não te vejo e aceitarei este sofrimento”.
(9) Assim fui àquele lugar cheio de trevas, e ele me seguia por trás, e eu, por temor de que me deixasse, lhe tomei as mãos, tendo-as estreitadas aos meus ombros. Tendo chegado abaixo, quem pode dizer as penas que sofriam aquelas almas? Certamente são inenarráveis a pessoas vestidas de humana carne. Então, ao ir eu a esse fogo, este se apagava e se apagavam as trevas, e muitas almas saíam, outras ficavam aliviadas. Depois de ter estado perto de um quarto de hora, saímos, e Jesus se lamentava, e eu rapidamente lhe disse: “Diz-me meu Bem, por que te lamentas? Minha querida vida, talvez tenha sido eu a causa porque não quis ir sozinha a esse lugar de penas? Diga-me, diga-me, sofreu muito ao ver essas almas sofrerem? O que você sente?”
(10) E Jesus: “Minha querida, sinto-me todo cheio de amarguras, tanto, que não as posso conter mais, estou prestes a derramá-las sobre a terra”.

(11) E eu: “Não, não meu doce amor, derramarás em mim, não é verdade?” E aproximando-me de sua boca derramou um licor amargo, em tanta abundância que eu não podia contê-lo, e lhe pedia a Ele mesmo que me desse a força para o sustentar, de outra maneira, o que não havia deixado fazer a Nosso Senhor teria feito eu, derramá-lo sobre a terra, e fazer isto me incomodava muito; porém parece que me deu força, se bem que fossem tantos os sofrimentos que me sentia desfalecer, mas Jesus me tomando entre seus braços me sustentava e me dizia:

(12) “Contigo há que ceder por força, te volta tão molesta que me sinto quase com a necessidade de te contentar”. 

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Março 11, 1900 Encontro com uma alma do purgatório.
(1) Continua quase sempre o mesmo. Esta manhã via o bom Jesus mais aflito do que de costume, ameaçando com uma mortandade de gente, e via em certos lugares que muitos morriam. Depois passei pelo purgatório e reconhecendo a uma amiga falecida perguntava-lhe várias coisas sobre meu estado, especialmente se é Vontade de Deus este estado, se é verdade que é Jesus que vem, ou bem o demônio, porque lhe dizia: “Como tu te encontras diante da Verdade e conheces com clareza as coisas, sem que possas enganar-te podes dizer-me a verdade sobre as minhas circunstâncias”. 42 (2) E ela disse-me: “Não temas, o teu estado é a vontade de Deus e Jesus ama-te muito, por isso manifesta-se a ti”. (3) E eu, dizendo-lhe algumas das minhas dúvidas, pedi-lhe que visse ante a luz da verdade se eram verdadeiras ou falsas e fizesse-me a caridade de me vir dizer, e que se o fizesse, eu em recompensa mandava-lhe celebrar uma missa em sufrágio, e ela acrescentou: (4) “Se o quer o Senhor, porque nós estamos tão imersos em Deus, que não podemos sequer mover as pestanas se não concorre Ele; nós habitamos em Deus como uma pessoa que habitasse em outro corpo, que tanto pode pensar, falar, ver, agir, caminhar, porque lhe é dado por aquele corpo que a circunda por fora, porque em nós não é como em vós que tendes o livre arbítrio, a própria vontade terminou, nossa vontade é só a Vontade de Deus, dela vivemos, nela encontramos todo nosso contentamento e Ela forma todo nosso bem e nossa glória”. (5) E mostrando uma satisfação indescritível por esta Vontade de Deus, nos separamos.

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3-100 Julho 21, 1900 Necessidade de purgação.

(1) Depois de ter passado um dia adormecida e tão sonolenta que não sabia de mim mesma, e tendo recebido a comunhão, me senti saindo de mim mesma, e não encontrando o meu único e sumo Bem, comecei a girar e girar, chegando ao delírio. Enquanto fazia isso, senti uma pessoa entre os braços, toda noite, sem poder ver quem era, então, não podendo resistir mais rasguei aquele véu e vi meu suspirado Tudo. Ao vê-lo senti que queria irromper em reclamações e desatinos, mas Jesus para acabar com minha impaciência e meu delírio me deu um beijo. Esse 76 beijo me infundiu a vida, a calma, acabou com minha impaciência, tanto que não soube dizer nada mais. Então, esquecendo todas as minhas misérias, e tendo muitas, lembrei-me das pobres nações e disse a Jesus: “Apresse-se, livre tantos povos de destroços tão cruéis; vamos juntos àqueles lugares onde acontecem tais coisas, a fim de que reanimemos e consolemos aqueles pobres cristãos que se encontram em estado tão triste”.
( 2) E Ele: “Minha filha, não quero levar-te porque teu coração não resistiria ver matança tão dilacerante”.
(3) E eu: “Ah Senhor, como foi que permitiste isto?”
(4) E Ele: “É absolutamente necessário para a purga em todas as partes, porque no campo semeado por Mim cresceram tanto as ervas daninhas, os espinhos, que se fizeram árvores, e estas árvores espinhosas não fazem outra coisa senão inundar meu campo de águas venenosas e pestilentas, que se alguma espiga se mantém intacta, não recebe outra coisa senão picadas e fetidez, tanto que não podem germinar outras espigas, primeiro porque lhes falta o terreno, ocupado por tantas plantas nocivas; segundo, pelos contínuos furos que recebem que não lhes dão paz. Eis a necessidade da matança, para extirpar tantas plantas más, e o derramamento de sangue para purgar meu campo das águas venenosas e pestilentas. Por isso não te queiras entristecer ao princípio, porque não só onde já ordenei os flagelos, mas em todas as outras partes se necessita a purga”.
(5) Quem pode dizer a consternação de meu coração ao ouvir este falar de Jesus? Então de novo insisti que queria ir ver, mas Jesus não me dando atenção desapareceu, e eu ficando sozinha tomei o caminho para ir, mas agora encontrava um anjo que me fazia retroceder, e agora a almas purgantes, tanto que fui obrigada a retornar em mim mesma.
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3-110 Agosto 30, 1900 Luisa vai ao purgatório para aliviar o falecido rei da Itália.

(1) Havendo passado alguns dias de privação e de amargura, em que no máximo vi Jesus alguma vez como sombra e relâmpago. Esta manhã encontrei-me no máximo da amargura, e não só isso, senão como se tivesse perdido a esperança de voltar a vê-lo. Depois de ter recebido a comunhão me parecia que o confessor colocava a intenção da crucificação, então o bendito Jesus para fazer-83 me obedecer se mostrou e me participou suas penas. Enquanto isso, vi a Rainha Mãe, que me tomando me oferecia a Ele a fim de que se acalmasse. E Jesus, tendo consideração da Mãe, aceitou o oferecimento e parecia que se acalmava um pouco. Depois disto, a Mãe Rainha me disse:
(2) “Queres ir ao purgatório para aliviar o rei das penas horríveis em que se encontra?
(3) E eu: “Minha mãe, como Tu quiseres”.
(4) Num instante me tomou, e me transportou a um lugar de suplícios atrozes, todos mortais. Ali estava aquele miserável, que de um suplício passava ao outro, parecia que por quantas almas se haviam perdido por sua causa, outras tantas mortes ele devia sofrer. Então, depois de ter passado eu por alguns daqueles suplícios, ele ficou um pouco mais aliviado e a Mamãe Rainha me tirou desse lugar de penas e me encontrei em mim mesma
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4-32 Novembro 14, 1900 A Rainha Mãe conforta Jesus. Transporta-a para o Purgatório.

(1) Esta manhã ao vir meu adorável Jesus, me transportou para fora de mim mesma e me pediu um consolo a suas penas, eu, não tendo nada disse: “Meu dulcíssimo amor, se estivesse a Rainha Mamãe poderia reanimar-te com seu leite, porque eu não tenho outra coisa que misérias”. Nesse momento veio a Santíssima Rainha, e eu imediatamente lhe disse: “Jesus sente a necessidade de um alívio, dá-lhe o teu dulcíssimo leite para que fique aliviado”. Então nossa amadíssima Mamãe lhe deu seu leite, e meu amado Jesus ficou todo aliviado. Depois dirigindo-se a mim me disse:
(2) “Eu me sinto confortado, também você se aproxime dos meus lábios e beba parte desse leite que recebi de minha Mãe, para que possamos ficar ambos reanimados”.
(3) Assim o fiz; mas quem pode dizer a virtude daquele leite que saía a borbotões de Jesus, e que continha tanta que parecia uma fonte imensa, que embora bebessem todos os homens não diminuiria em nada? Depois disto giramos um pouco pela terra, e em um lugar parecia que estavam pessoas sentadas ao redor de uma mesinha que diziam: “Haverá uma guerra na Europa, e o que será mais doloroso é que será produzida por parentes”. Jesus escutava mas não dizia nada a respeito disso; por isso não estou segura se acontecerá ou não, sendo os julgamentos humanos mutáveis e o que hoje dizem amanhã desdizem. Depois transportou-me para dentro de um jardim onde sobressaía um edifício grandíssimo, como se fosse um mosteiro, povoado de tanta gente que era difícil contá-lo. Meu adorável Jesus à vista daquela gente se virou de costas e se abraçou a mim, pondo sua cabeça apoiada em meu ombro junto ao pescoço e me disse:

(4) “Minha querida, não me faça vê-las, senão sofreria muito”.

(5) Também eu o abracei, e aproximando-me de uma dessas almas disse: “Ao menos digam-me quem são”. E ela respondeu: “Somos todas almas purgantes, e nossa libertação está condicionada à satisfação daqueles piedosos legados que deixamos a nossos sucessores, e como não se satisfazem nós estamos obrigadas a estar aqui, longe de nosso Deus; que pena é para nós, porque Deus é para nós um Ser necessário, do qual não podemos prescindir, sentimos uma contínua morte que nos martiriza no modo mais impiedoso, e se não morremos é porque nossa alma não está sujeita a isso, assim que sofredores como estamos, sendo privados de um objeto que forma toda nossa vida, imploramos a Deus que faça sentir aos mortais uma mínima parte de nossas penas, privando-os do que é necessário à manutenção da vida corporal, a fim de que aprendam por sua própria conta como é doloroso estar privado do que é absolutamente necessário”. (6) Depois disto, o Senhor levou-me para outro lugar, e eu, sentindo compaixão por aquelas almas, disse: “Como, ó meu bom Jesus! Viraste o teu rosto daquelas almas benditas que tanto suspiram, enquanto bastava só fazer-te ver para que ficassem livres das penas e ficassem beatificadas”.

(7) E Ele: “Ah minha filha, se Eu me mostrasse a elas, como não estão de todo purgadas não teriam podido sustentar minha presença, e em vez de lançar-se entre meus braços, confundidas se teriam retirado e não teria feito outra coisa que aumentar meu martírio e o seu. É por isso que eu fiz assim”.

(8) Disse isso desapareceu

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4-49 Janeiro 16, 1901 Jesus Cristo explica-lhe a ordem da caridade.
(1) Como continuo vendo-o um pouco zangado com o mundo, eu queria me ocupar em aplacá-lo, 42 mas Ele me distraiu dizendo-me:

(2) “A caridade mais aceitável a Mim é a que se faz por aqueles que me estão mais próximos, e os mais próximos a Mim são as almas purgantes, porque já estão confirmadas em minha graça e não há nenhuma oposição entre minha Vontade e a sua, vivem continuamente em Mim, me amam ardentemente, e sou obrigado a vê-las sofrer em Mim mesmo, impotentes por si mesmas para dar-se o mínimo alívio. Oh! como meu coração é dilacerado pelo estado de essas almas, porque não estão longe de Mim mas perto, não só perto, mas dentro de Mim e, como é grato ao meu coração quem se interessa por elas. Suponha que você tivesse uma mãe, uma irmã, que convivessem com você em um estado de dor, incapazes de ajudar-se por si mesmas, e um estranho que vivesse fora de seu quarto, também em um estado de dor, mas que se pode ajudar por si mesmo; Não agradeceria mais se alguém se preocupasse em aliviar a sua mãe ou a sua irmã, do que o estranho que pode ajudar a si mesmo?”

(3) E eu: “Certamente, ó Senhor”.

(4) Depois acrescentou: “A segunda caridade mais aceitável ao meu coração, é por aquelas que, se bem vivem nesta terra, mas são quase como as almas purgantes, isto é, me amam, fazem sempre a minha Vontade, se interessam pelas minhas coisas como se fossem suas; agora, se estas se encontram oprimidas, necessitadas, em um estado de sofrimentos, e alguém se ocupa em alivia-las e ajudá-las, a meu coração parece mais agradável que se fizessem a outros”.

(5) Jesus retirou-se, e eu, encontrando-me em mim mesma, parecia que eram coisas que não iam segundo a verdade. Então ao retornar meu adorável Jesus, me fez entender que isto que me havia dito era segundo a verdade, só restava falar sobre os membros separados dele, que são os pecadores, e que quem se ocupa em reunir estes membros seria muito aceitável a seu coração. A diferença que há é esta: Que encontrando-se um pecador oprimido por uma desventura e alguém se ocupa não em convertê-lo, mas em alivia-lo e ajudá-lo materialmente, o Senhor agradeceria mais isto que se fosse feito àqueles que estão na ordem da graça, porque se estes sofrem, é sempre um produto, ou do amor de Deus para com eles ou do amor deles para com Deus, e se os pecadores sofrem, o Senhor vê neles a marca da culpa e de sua obstinada vontade. Parece-me que assim entendi; mas deixo o juízo a quem tem o direito de me julgar, se vai ou não vai segundo a verdade.

(10) “Amada minha, não pode haver igualdade entre o amor do Criador e o da criatura; porém hoje quero dizer-te uma coisa que te será de consolação e que não tens entendido: Deves saber que cada alma durante todo o curso de sua vida está obrigada a me amar constantemente, sem nenhum intervalo, e não me amando sempre, ficam na alma tantos vazios por quantos dias, horas, minutos deixou de me amar, e ninguém poderá entrar no Céu se não tiver preenchido estes vazios, e só poderá preenchê-los, ou me amando duplamente o resto de sua vida, ou se não os atingir encherá à força de fogo no purgatório. Agora, tu quando estás privada de Mim, a privação do objeto amado faz duplicar o amor, e com isto vens a preencher os vazios que há em tua alma”.

(11) Depois disto lhe disse: “Doce Bem meu, me deixe ir junto contigo ao Céu, e se não queres para sempre, ao menos por um pouco, ah, te peço, me responda!” E Ele disse-me: (12) “Não sabes tu que para entrar nessa bem-aventurada morada a alma deve estar toda transformada em Mim, de maneira que deve aparecer como outro Cristo? De outra maneira, que papel faria no meio dos outros bem-aventurados? Você mesma teria vergonha de estar junto com eles”.4.76

4-87 Setembro 14, 1901 O princípio e o fim de nossas ações devem ser o amor de Deus.

(1) Depois de ter passado vários dias de privação, hoje, enquanto me preparava para fazer a meditação, minha mente se distraiu em outra coisa, e por meio de uma luz compreendia que a alma ao sair do corpo entra em Deus; e como Deus é puríssimo amor, a alma só entra em Deus quando é um complexo de amor, porque Deus a nenhum recebe em Si senão em tudo semelhante 66 a Ele, e encontrando-a complexo de amor, recebe-a e participa-lhe todas as suas dotes. Assim estaremos em Deus além do céu, como aqui estamos em nossa própria habitação.

(2) Agora, isto me parecia que se poderia fazer também no curso de nossa vida para poupar trabalho ao fogo do purgatório, e a nós a pena, e assim ser introduzidos imediatamente, sem nenhuma dificuldade, em nosso sumo Bem Deus. Então me parecia que o alimento do fogo é a lenha, e para estar seguro que a lenha se converteu em fogo, é quando se adverte que já não produz fumaça. Agora, princípio e fim de todas as nossas ações deve ser o fogo do amor de Deus;
a lenha que deve alimentar este fogo são as cruzes, as mortificações; a fumaça que se eleva entre a lenha e o fogo são as paixões, as inclinações, que muito freqüentemente assolam a cabeça;
então o sinal de que tudo em nós se consumiu em fogo, é se nossas paixões estão em seu lugar e não sentimos mais inclinações a tudo o que não se refere a Deus.

(3) Parece que com isto passaremos livremente, sem nenhum obstáculo a habitar em nosso Deus, e chegaremos até daqui a gozar o paraíso antecipado

4-90 Outubro 3, 1901 Luisa é oferecida de modo especial. Não há obstáculo maior para a união com Deus, que a vontade humana.

(1) Tendo recebido a comunhão, estava pensando como oferecer uma coisa mais especial a Jesus, como atestar-lhe meu amor e dar-lhe um maior gosto; então lhe disse: “Caríssimo Jesus meu, ofereço-te o meu coração para a tua satisfação e como louvor eterno, e ofereço-te a mim mesma, até mesmo as partículas mínimas do meu corpo, como tantos muros para os pôr diante de Ti para impedir qualquer ofensa que te seja feita, aceitando-as todas sobre mim, se possível, e a teu prazer até o dia do juízo; e porque quero que minha oferta seja completa e te satisfaça por todos, tenho intenção de que todas as penas que sofrerei ao receber sobre mim as ofensas, te recompensem de toda aquela glória que te deviam dar os santos que estão no Céu quando estavam na terra, aquela que te deviam dar as almas do purgatório e aquela glória que te deviam dar todos os homens passados, presentes e futuros, ofereço-te por todos em geral e por cada um em particular”. Assim que terminei de dizer isto, o bendito Jesus, tudo comovido por tal oferta me disse:

(2) “Minha amada, tu mesma não podes entender o grande contentamento que me deste com te oferecer deste modo, curaste-me todas as minhas feridas e me deste uma satisfação por todas as ofensas passadas, presentes e futuras, e Eu tê-la-ei em conta por toda a eternidade como uma jóia preciosa que me glorificará eternamente, e cada vez que a veja te darei nova e maior glória eterna.
(3) Minha filha, não pode haver obstáculo maior que impeça a união entre Mim e as criaturas, e que se oponha a minha Graça, que a própria vontade. Tu, que me ofereceste o teu coração para a minha satisfação, te esvaziaste de ti mesma, e te esvaziei de ti; tudo me verterei em ti, e do teu coração me virá um louvor que me trará as mesmas notas dos louvores do meu coração, que continuamente dá a meu Pai para satisfazer à glória que não lhe dão os homens”.

(4) Enquanto dizia isto, via que mediante minha oferta saíam de todas as partes de mim mesma muitos rios que se derramavam sobre o bendito Jesus, e que depois, com ímpeto e mais abundantes, os derramava sobre toda a corte celestial, sobre o purgatório e sobre todas as nações. Oh bondade de meu Jesus ao aceitar um tão mísero oferecimento, que o recompensa com tanta graça! Oh! prodígio das santas e piedosas intenções, se em todas as nossas obras, mesmo triviais, 69 nos aproveitássemos delas, que negócio não faríamos? Quantas propriedades eternas não adquiriríamos? Quanta glória de mais não daríamos ao Senhor

4-93 Outubro 14, 1901 Jesus mostra-se como um relâmpago, e faz-lhe compreender alguma coisa dos atributos divinos.

(1) O bendito Jesus vem de pressa, quase como um relâmpago, e nesse relâmpago faz sair de dentro de seu interior, agora um distintivo especial de um atributo seu, e agora algum outro, quantas coisas faz compreender naquele relâmpago; mas retirando-se aquele relâmpago a mente permanece às escuras e não sabe dizer o que compreendeu naquele relâmpago de luz, muito mais que sendo coisas que se referem à Divindade, a língua humana vê-se em dificuldades para as poder dizer, e por quanto mais se esforça, mais muda fica, mas bem nestas coisas é sempre uma menina recém-nascida. Mas a obediência quer que me esforce em dizer o pouco que possa, e eis aqui:

“Parecia-me que todos os bens Deus os contém em Si mesmo, de modo que, encontrando em Deus todos os bens que Ele contém, não é necessário ir a outra parte para ver a amplitude de seus confins, não, senão que Ele só basta para encontrar tudo o que é seu. Agora, num relâmpago mostrava um distintivo especial de sua beleza; mas quem pode dizer como é belo? Só sei dizer que comparadas todas as belezas angélicas e humanas, as belezas da variedade das flores e dos frutos, o esplêndido azul e estrelado céu, que parece que olhando-o nos hipnotiza e nos fala de uma beleza suprema, são sombras ou alento que Deus tem mandado da beleza que nele contém, ou seja, como pequenas gotas de orvalho comparadas com as imensas águas do mar. Passo adiante pois minha mente começa a se perder. Em outro relâmpago mostrava um distintivo especial do atributo da caridade, mas, ó Deus três vezes Santo! Como poderei eu, miserável, falar sobre este atributo, que é a fonte da qual derivam todos os outros atributos?

Direi apenas o que compreendi dele com respeito à natureza humana. Compreendi que Deus ao criar-nos, este atributo da caridade se derrama em nós e nos enche tudo de Si, de modo que se a alma correspondesse, estando cheia do sopro da caridade de Deus, a mesma natureza deveria transformar-se em caridade para com Deus. Ao contrário, conforme a alma se vai difundindo no amor das criaturas, ou dos prazeres, ou do interesse, ou de qualquer outra coisa, aquele sopro divino vai saindo da alma, e se chega a difundir-se em tudo, a alma fica vazia da caridade divina. E como ao Céu não se entra se não se é um complexo de caridade puríssima, toda divina, se a alma se salva, este sopro recebido ao ser criada, o irá a readquirir a força de fogo nas chamas purgantes, e só sairá quando chegar a transbordar desta caridade, então quem sabe que longa etapa terá que acontecer naquele lugar expiatório. Agora, se a criatura tem que ser assim, o que será o Criador? Creio que estou dizendo muitos disparates, mas não me surpreendo porque não sou para nada nenhuma douta, sou sempre uma ignorante, e se há alguma coisa de verdade nestes escritos não é minha, mas de Deus, e eu fico sempre a ignorante que sou.

4-143 Setembro 4, 1902 O confessor pede a Jesus que não a faça morrer.

(1) Continuo me sentindo mal, e ao mesmo tempo sentia uma inquietação por esta estranha obediência, como se não pudesse empreender o vôo para o meu sumo e único Bem, com a adição de que, devendo celebrar a santa missa o confessor, Não queria dar-me a comunhão pelos 100 contínuos vômitos que me incomodavam. Mas Jesus bendito, como o confessor me havia dito que por obediência me fizesse tocar o estômago por Jesus Cristo, assim que veio me tocou e pararam os vômitos contínuos, mas o mal não cessava, e Jesus me vendo tão inquieta me disse:

(2) “Minha filha, que fazes? Não sabes que, se a morte te apanha a encontrares-te inquieta, o purgatório terá de ser tocado? Porque se a mente não se encontra unida à minha, se a vontade não é uma com a minha, os desejos não são os meus mesmos desejos, por necessidade convém-te a purgação para te transformar toda em Mim; por isso está atenta, pensa só em estar unida Comigo, e eu pensarei no resto”.

(3) Enquanto dizia isto, via a Igreja, o Papa, e parte dela se apoiava nas minhas costas, e ao mesmo tempo via o confessor que forçava Jesus a não me levar por agora, e o bendito Senhor disse:

4) “Os males são gravíssimos e os pecados estão para chegar ao ponto de não merecer mais almas vítimas, ou seja, quem sustente e proteja o mundo diante de Mim; se este ponto toca a justiça, certamente a levarei”.

5) Então eu percebi que as coisas são condicionadas.

VOLUME 5

5-15 Julho 3, 1903 Quem se dá a Jesus em vida, Jesus dá-Se a Ela na morte e a isenta do purgatório.

(1) Esta manhã, encontrando-me extremamente aflita pela perda do meu adorável Jesus, fez-se ver dentro de mim, que enchia toda a minha pessoa, isto é, a minha cabeça, os meus braços e assim por diante. E, vendo isto, disse-me, como querendo explicar-me o significado de como se fazia ver:

(2) “Minha filha, por que te afliges sendo Eu o dono de ti? Quando uma alma chega a me fazer dono de sua mente, dos braços, do coração e dos pés, o pecado não pode reinar, e se alguma coisa involuntária entra nela, sendo Eu o dono, e a alma estando sob a influência de meu domínio, está em contínua atitude de expiação e rapidamente sai. Além disso, sendo eu santo, é difícil reter em si qualquer coisa que não seja santa; além disso, tendo-me dado a si mesma em vida, é justiça que Eu te dê a todo o Eu mesmo na morte, admitindo-a sem qualquer demora à visão beatífica. A quem tudo é dado a Mim, as chamas do purgatório nada têm a ver com ela.


5-22 Outubro 16, 1903 A Divina Vontade é luz, e quem a faz se nutre de luz.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado me sentia toda cheia de pecados e de amarguras, então se fez como um flash de luz em meu interior, e apenas vi a meu adorável Jesus, porém ante sua presença os pecados desapareceram, e eu temo tenho dito: “Meu Senhor, como é que diante da tua presença, com a qual eu devo conhecer mais os meus pecados, acontece o contrário?

(2) E Ele: “Minha filha, minha presença é mar que não tem confins, e quem se encontra em minha presença é como uma gotinha, que seja negra ou branca, em meu mar se perde, como você pode reconhecer mais? Além disso, meu toque divino purga tudo, e o preto o faz branco, como você teme então? Além disso minha Vontade é luz, e você, fazendo sempre minha Vontade te nutres de luz, convertendo-se tuas mortificações, privações e sofrimentos em alimento de luz para a alma, porque só o alimento substancioso e que dá verdadeira vida é minha Vontade. E você não sabe que com este contínuo nutrir-se de luz, ainda quando a alma contrai qualquer defeito, a purga continuamente?”.

(3) Dito isto, ele desapareceu

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