LIVRO DO CEU VOLUME 1 – 11 – A primeira coisa que a alma deve é fazer morrer a própria vontade em tudo, mortificando-a constantemente em todas as coisas.

Jesus disse no Livro do céu
LIVRO DO CEU VOLUME 1 – 11 – A primeira coisa que a alma deve é fazer morrer a própria vontade em tudo, mortificando-a constantemente em todas as coisas.
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LIVRO DO CEU VOLUME 1- 11
Depois me dizia: “A primeira coisa que quero que
mortifiques é a tua vontade. Aquele ‘eu’ deve ser destruído
em ti, quero que a tenhas sacrificada como vítima diante de
Mim, para fazer que de tua vontade e da minha se formem
uma só. Não estás contente?”
Eu respondia: Sim, Senhor, mas dá-me a graça, porque vejo que,
por mim, nada posso. E Ele continuava dizendo-me: “Sim, Eu
mesmo te contradirei em tudo, e às vezes por meio das
criaturas”. E assim se sucedia. Por exemplo: se pela manhã eu
acordasse e não me levantasse logo, a voz interior me dizia: “Tu
descansas, e eu não tive outro leito que a cruz. Logo, logo, sem
tanta satisfação”.
Se caminhava e minha vista se ia um pouco longe, logo me
repreendia: “Não quero que a tua vista se afaste de ti além da
distância de um passo a outro, para fazer com que não
tropeces”. Se me encontrava no campo e via flores, árvores,
dizia-me: “Eu tudo criei por teu amor, privas a tua vista deste
contentamento por meu amor”.
Mesmo nas coisas mais inocentes e santas, como por
exemplo os ornamentos dos altares, as procissões, dizia-me:
“Não deves ter outro prazer senão somente em Mim”. Se,
enquanto trabalhava, estava sentada, me dizia: “Estás muito
cômoda, não te lembras que minha Vida foi um contínuo
penar? E tu? E tu? ”.
Logo, para agradá-lo me sentava na metade da cadeira e a
outra metade a deixava vazia, e algumas vezes em brincadeira
lhe dizia: “Vê, Senhor, a metade da cadeira está vazia, vem sentar-se
junto a mim”. Uma vez, senti-me tão feliz que nem sei dizer.
Algumas vezes que estava trabalhando com lentidão e apatia
me dizia: “Logo, depressa, que o tempo, que ganharás
apressando-te, virás a passá-lo junto a Mim na oração”.
Às vezes, Ele mesmo me dizia quanto trabalho eu deveria
fazer. Pedia que Ele viesse me ajudar. “Sim, sim”, me
respondia, “faremos isso juntos para que, depois que
terminares, ficaremos mais livres”. E acontecia que em uma
hora ou duas eu fazia o que tinha que fazer o dia todo, então ia
rezar e me dava tantas luzes e me dizia tantas coisas que levaria
muito tempo para contá-las.
Lembro-me que, enquanto trabalhava sozinha, via que o fio
não era suficiente para concluir o trabalho e que teria que ir com
a família para buscá-lo; então me dirigia a Ele e dizia: “De que
serve, meu amado, ter me ajudado, porque agora vejo que preciso ir à
família, e posso encontrar pessoas e elas me impedirão de voltar
novamente, e então nossa conversa terminará. ”
“O quê, o quê!”, ele me dizia, “e tu tens fé? ” Sim. “Pois não
temas, eu te farei terminar tudo”. E assim sucedia, e logo eu
me punha a rezar.
Se fosse a hora do almoço e eu comesse algo agradável,
repreendia-me internamente dizendo: “Talvez tenhas
esquecido que eu não tinha outro gosto além de sofrer por teu
amor, e que tu não deverias ter outro gosto além de te
mortificares por meu amor? Deixa e come o que não te
agrada”.
E eu imediatamente pegava e levava para a pessoa que
ajudava no serviço, ou então dizia que não queria mais, e
muitas vezes passava quase em jejum, mas quando ia rezar
recebia tanta força e sentia tanta saciedade que me sentia
enjoada de tudo o mais.
Outras vezes, para me contradizer, se eu não sentisse
vontade de comer, ele me dizia: “Quero que tu te alimentes
por meu amor, e enquanto a comida se une ao corpo, peça-me
para unir meu amor à tua alma e todas as coisas serão
santificadas”.
Em uma palavra, sem ir mais longe, mesmo nas menores
coisas tratava de fazer morrer minha vontade, para me fazer
viver apenas para Ele.
Permitia que até o confessor me contradissesse como por
exemplo: eu tinha um grande desejo de receber a comunhão e
durante todo o dia e noite não fiz nada além de me preparar,
meus olhos não podiam fechar-se para dormir devido ao
palpitar contínuo do coração, e lhe dizia: “Senhor, apressa-te
porque não posso ficar sem Ti, acelera as horas, faz surgir logo o sol
porque não aguento mais, meu coração desfalece”.
Ele próprio fazia-me certos convites amorosos com os quais
me sentia despedaçar o coração e me dizia; “Vê, Eu estou só,
não sintas pena de não poder dormir, trata-se de fazer
companhia a teu Deus, teu Esposo, teu Tudo, que é
continuamente ofendido. Ah! Não me negues esse consolo,
que mais tarde nas tuas aflições Eu não te deixarei”.
Enquanto eu estava com essas disposições, de manhã ia com
o confessor e sem saber o porquê, a primeira coisa que ele me
dizia era: “Não quero que receba a Comunhão”. Digo a verdade,
era tão amargo para mim que às vezes não fazia nada além de
chorar, não me atrevia a dizer nada ao confessor, porque era
isso que Jesus queria que eu fizesse, caso contrário, Ele me
repreendia; mas ia ter com Ele e dizia minha tristeza: “Oh meu
Bem, por isso a vigília que fizemos esta noite, que depois de tanto
esperar e desejar, devia ficar privada de Ti? Sei bem que devo obedecer,
mas diga-me posso estar sem Ti? Quem me dará a força? Ademais,
qual o valor de ir a essa Igreja sem levar-te comigo? Eu não sei o que
fazer, mas Tu podes remediar a tudo.
Enquanto assim desabafava, sentia vir um fogo junto a mim,
entrar uma chama no coração e O sentia dentro de mim, e em
seguida me dizia: “Acalma-te, acalma-te, eis me aqui, estou já
em teu coração. O que temes agora? Não te aflijas mais, Eu
mesmo quero te enxugar as lágrimas, tens razão, tu não podias
estar sem Mim, não é verdade?
Então eu ficava tão aniquilada em mim mesma por isso, e
dizia-lhe que se tivesse sido boa, Ele não teria disposto dessa
maneira, e pedia-lhe que não me deixasse mais, que sem Ele eu
não queria ficar.

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