**Tema: Mergulhando no Mar do Amor Divino – A Vontade de Deus e a Santidade do Homem**

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**Tema: Mergulhando no Mar do Amor Divino – A Vontade de Deus e a Santidade do Homem**

Hoje, vamos nos aprofundar em um tema central para a nossa vida espiritual: a vontade de Deus e como ela se relaciona com a nossa busca pela santidade. Este tema nos convida a refletir sobre o propósito da nossa existência, a natureza do amor divino e como podemos nos unir a Deus de maneira plena e transformadora.

### **1. O Desejo de Deus no Coração do Homem**

Tudo começa com uma verdade fundamental: o desejo de Deus está inscrito no coração do homem. Segundo o Catecismo da Igreja Católica (nº 27), fomos criados por Deus e para Deus. No entanto, muitas vezes esquecemos essa verdade. Vivemos ocupados com as conquistas do mundo, mas raramente nos colocamos no lugar de dizer: “Eu sou de Deus, e todo o esforço da minha vida deve ser direcionado para alcançá-Lo”.

Deus não cessa de nos atrair para Si, porque só n’Ele encontramos a verdadeira felicidade e a realização plena da nossa dignidade humana. A nossa vocação é a comunhão com Deus, um diálogo contínuo com o Criador, que nos ama e nos chama desde o nosso nascimento. Mas, para viver essa verdade, precisamos reconhecer livremente o amor de Deus e nos entregar a Ele.

### **2. A Verdade Única: Jesus Cristo**

Muitas vezes, buscamos a verdade em lugares errados. Jesus nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). A verdade não é algo que podemos encontrar no mundo, onde há múltiplas “verdades” que, na realidade, são mentiras. A verdade é uma só: Jesus Cristo. Para compreender isso, precisamos voltar ao início: fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas especificamente à imagem de Jesus Cristo, o Verbo Encarnado.

Deus nos criou com uma natureza humana, mas também nos deu a vida divina através do sopro do Seu Espírito. Ele nos fez com três poderes da alma: vontade, inteligência e memória. Esses poderes são a chave para nos unirmos à Trindade: a vontade se une ao Pai, a inteligência ao Filho e a memória ao Espírito Santo.

### **3. O Amor Divino e a Necessidade de Compartilhar**

Deus é amor, e o amor, em Sua essência, é um ato de entrega total. Na Trindade, o Pai se entrega ao Filho, e o Filho corresponde a esse amor. Desse movimento de entrega e correspondência, surge o Espírito Santo, o Amor Divino. No entanto, esse amor não pode ficar contido apenas na Trindade. Ele precisa ser compartilhado.

Por isso, Deus criou o homem: para ter alguém com quem compartilhar o Seu amor. Mas, para que o homem pudesse receber esse amor em plenitude, Deus precisava torná-lo semelhante a Si mesmo. Assim, o Verbo Eterno se encarnou em Jesus Cristo, compartilhando conosco a Sua divindade e nos capacitando a viver em comunhão com Ele.

### **4. A Queda e a Restauração**

No início, Adão vivia em plena santidade, unido a Deus. Ele não precisava de leis, mandamentos ou sacramentos, porque a sua santidade era completa. No entanto, essa santidade era condicionada à sua obediência à vontade de Deus. Quando Adão e Eva pecaram, eles perderam a graça divina e a união com Deus. A partir daí, começou um longo processo de restauração, que culminou na vinda de Jesus Cristo.

Jesus veio não apenas para nos salvar, mas para restaurar em nós a santidade perdida. Através da Sua vida, paixão, morte e ressurreição, Ele pagou o preço pelos nossos pecados e nos devolveu a possibilidade de viver em união com Deus. No entanto, essa restauração não é automática. Ela exige de nós uma resposta: a renúncia à nossa vontade e a entrega total à vontade de Deus.

### **Apresentação: A Natureza Humana, a Queda e a Redenção em Cristo**

#### **1. A Natureza Humana e a Imagem de Deus**
O texto começa destacando que a natureza humana foi criada à imagem e semelhança de Deus. Isso significa que o ser humano carrega em si características divinas, como a capacidade de amar, pensar, decidir e se relacionar. Jesus, ao assumir a natureza humana, tornou-se idêntico a nós em tudo, exceto no pecado. Ele possui uma humanidade completa: corpo, alma e espírito, com os três poderes da alma — vontade, inteligência e memória. Essa união entre a humanidade e a divindade é central para entender a santidade original do homem.

#### **2. A Santidade Original de Adão**
No Paraíso Terrestre, Adão foi criado em estado de santidade plena. Ele não precisava de leis, mandamentos ou sacramentos, pois sua união com Deus era direta e perfeita. A santidade de Adão não era apenas um dom gratuito, mas também condicionada ao seu livre arbítrio. Ele tinha a liberdade de escolher permanecer unido a Deus ou se afastar dEle. Essa liberdade é essencial para compreender a natureza do amor, que só é verdadeiro quando é uma escolha livre.

#### **3. A Queda e a Perda da Graça**
A queda de Adão e Eva ocorreu quando eles escolheram desobedecer a Deus, seduzidos pela tentação de Satanás. Eva, que não tinha a mesma união direta com a divindade que Adão, foi abordada primeiro. Ao comer o fruto proibido e oferecê-lo a Adão, ambos perderam os dons sobrenaturais que possuíam. A consequência foi a ruptura da união íntima com Deus, e o homem foi “expulso” do Paraíso. Na verdade, como o texto sugere, foi Deus quem se retirou do homem, pois o pecado tornou impossível manter essa união.

#### **4. A Obra de Redenção em Jesus Cristo**
Após a queda, Deus iniciou um plano de redenção para restaurar a humanidade à sua santidade original. Esse plano culminou na vinda de Jesus Cristo, que, através de sua vida, morte e ressurreição, reconstruiu a possibilidade de união entre Deus e o homem. Jesus não apenas restaurou a graça perdida, mas também nos deu os meios para nos santificarmos, como os sacramentos, a Igreja e a intercessão dos santos.

#### **5. A Importância do Livre Arbítrio**
Um dos pontos centrais do texto é a ênfase no livre arbítrio. A redenção e a santificação oferecidas por Cristo só são eficazes se o homem escolher livremente aceitá-las. A vontade humana é o ponto crucial onde se decide o destino espiritual de cada pessoa. Como o texto afirma, “tudo depende da vontade do homem”. Sem a cooperação humana, as graças da redenção podem ser inúteis.

#### **6. A Completa Obra de Deus**
O texto também ressalta que a criação de Deus foi perfeita e completa. Não há nada a acrescentar ou retirar. A redenção e a santificação não são novas criações, mas a restauração da obra original. Isso refuta ideias como a evolução ou o poligenismo, que sugerem que a criação foi um processo incompleto ou em andamento. A obra de Deus é definitiva e perfeita desde o início.

#### **7. A Santificação como Retorno à Origem**
A santificação é descrita como um processo de retorno ao estado original de união com Deus. Através da graça e da luz divina, o homem é chamado a purificar-se, enobrecer-se e divinizar-se, retomando a vontade de Deus como sua herança. Esse processo não é automático; exige uma resposta ativa e consciente do homem.

#### **8. Conclusão: O Chamado à Santidade**
O texto conclui com um chamado à santidade, lembrando que a redenção e a santificação só têm efeito pleno quando o homem escolhe viver em união com a vontade de Deus. A liberdade humana é tanto uma bênção quanto uma responsabilidade. Cabe a cada um de nós decidir se queremos retornar ao estado de graça original ou permanecer afastados de Deus.

### **Reflexão Final**
Vemos então claramente a grandiosidade da criação, a profundidade da queda e a maravilha da redenção. Ela nos lembra que, embora tenhamos perdido a santidade original, Deus nos oferece, através de Cristo, a possibilidade de restaurar essa união. No entanto, essa restauração depende da nossa resposta livre e amorosa à vontade de Deus. A santidade não é apenas um dom, mas uma escolha diária de viver em comunhão com o Criador.

Essa explanação aprofundada busca esclarecer os temas complexos presentes no texto, oferecendo uma visão clara e coerente da relação entre a natureza humana, a queda e a redenção em Cristo.

A VONTADE DIVINA 

A vontade divina é um conceito central na teologia e na filosofia religiosa, representando o impulso primordial que move todas as ações de Deus. Ela é a força motriz por trás da criação, da redenção e da santificação, sendo também o repositório de todas as obras divinas. A vontade de Deus não é apenas um simples movimento ou intenção, mas uma expressão profunda e complexa de Sua natureza infinita e amorosa. Enquanto a vontade humana é a força que impulsiona nossas ações, a vontade divina transcende essa noção, abarcando todo o propósito e plano de Deus para a criação.

A vontade humana, por sua vez, é limitada e muitas vezes influenciada por nossas misérias e falhas. Essas misérias, como o orgulho, a desobediência e a ganância, são atributos inerentes à natureza humana caída, resultantes do pecado original de Adão e Eva. No entanto, essas mesmas misérias servem como oportunidades para o desenvolvimento de virtudes. A superação dessas fraquezas nos permite aproximar-nos de Deus, transformando nossas falhas em caminhos para a santidade.

Deus nos concedeu o livre arbítrio, permitindo que escolhamos entre viver de acordo com Sua vontade ou seguir nossos próprios desejos. Essa liberdade é um dom precioso, mas também uma responsabilidade, pois nossas escolhas têm consequências eternas. Quando optamos por viver em desacordo com a vontade divina, caímos em pecado e miséria. Por outro lado, quando renunciamos à nossa vontade egoísta e nos submetemos à vontade de Deus, abrimos espaço para que Ele opere em nós, transformando-nos e nos elevando à santidade.

A renúncia à vontade humana é um desafio profundo e muitas vezes doloroso. Significa abrir mão de nossos desejos, ambições e até mesmo de nossas noções de justiça e merecimento. Significa confiar plenamente em Deus, mesmo quando Seus planos parecem incompreensíveis ou contrários aos nossos. Essa entrega total é essencial para alcançarmos a união com Deus, participando de Sua glória, Seus atributos e Sua vida divina.

A crença em Jesus Cristo vai além de uma simples aceitação intelectual de Sua existência ou de Seus ensinamentos. Exige uma adesão radical à Sua vontade, manifestada em atos concretos de amor, renúncia e obediência. Jesus nos convida a buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, confiando que todas as demais coisas nos serão acrescentadas. Esse chamado implica em uma mudança profunda em nossa maneira de viver, priorizando os valores do Evangelho acima de nossos interesses pessoais.

Em última análise, a vontade divina é o caminho para a plenitude e a felicidade verdadeira. Ao nos unirmos a ela, participamos da vida de Deus, tornando-nos co-criadores de Sua obra e herdeiros de Sua glória. Essa união exige de nós uma entrega total e incondicional, mas também nos oferece a promessa de uma vida transformada e eternamente feliz na presença de Deus.

### **5. A Vontade Divina e a Nossa Resposta**

A vontade divina é a força motriz de todas as ações de Deus. É através dela que Ele cria, redime e santifica. Nós também temos uma vontade humana, que é a força motriz das nossas ações. No entanto, para nos unirmos a Deus, precisamos renunciar à nossa vontade e abraçar a Sua.

Isso não é fácil. A nossa natureza humana está cheia de misérias, como o orgulho, a desobediência e a ganância. Essas misérias são obstáculos que precisamos superar para desenvolver as virtudes que nos aproximam de Deus. A santidade não é algo que alcançamos por nossos próprios esforços, mas é um dom de Deus que recebemos quando nos entregamos a Ele.

### **6. A Eucaristia e a Vida Divina em Nós**

A Eucaristia é o ápice da nossa vida espiritual. Através dela, Jesus se faz presente em nós, não apenas como uma graça passageira, mas como uma vida divina que transforma o nosso ser. No entanto, para que essa vida divina se desenvolva em nós, precisamos nos tornar “hóstias vivas”, consagradas à vontade de Deus.

Quando nos unimos a Jesus na Eucaristia, Ele deseja que a Sua vontade se torne a nossa. Ele quer que vivamos em união com Ele, não apenas no céu, mas já aqui na terra. Essa é a Nova Era do Amor Divino, na qual Jesus quer reinar em nossos corações e nos transformar em instrumentos do Seu amor.

### **Conclusão: O Chamado à Santidade**

A santidade é o chamado de todo cristão. Ela não é um privilégio para alguns, mas uma vocação para todos. Para alcançá-la, precisamos renunciar às nossas misérias, abraçar as virtudes e nos entregar totalmente à vontade de Deus. A cruz, que muitas vezes tememos, é o caminho para essa transformação. Através do sofrimento e da renúncia, nos unimos a Jesus e participamos da Sua obra redentora.

Que possamos, hoje, responder a esse chamado com generosidade, dizendo “sim” à vontade de Deus e permitindo que Ele transforme as nossas vidas. Assim, seremos verdadeiramente santos, vivendo já aqui na terra a vida celestial que nos espera no céu.

O texto que você forneceu é profundamente teológico e místico, abordando temas como a relação entre a vontade humana e a vontade divina, a encarnação de Jesus, a redenção dos atos humanos e a ideia de uma “nova era” gerada através do sofrimento e da obediência à vontade de Deus. A partir dele, podemos elaborar uma apresentação que explore esses conceitos de forma clara e aprofundada. Vamos estruturar a explicação em tópicos para facilitar a compreensão:

### **1. A Unicidade dos Atos de Deus e a Relação com os Atos Humanos**
O texto começa destacando que cada ato de Deus é único e divino, em contraste com os atos humanos, que são limitados e falíveis. Quando Deus age, Ele o faz de maneira plena e perfeita, movido por Sua vontade divina. Já os humanos agem de forma fragmentada, muitas vezes distantes da perfeição divina. A ideia central aqui é que a vontade de Deus é o motor de tudo, e cada ação humana, por mais insignificante que pareça (como um piscar de olhos, um passo ou uma palavra), está inserida nesse contexto maior da vontade divina.

### **2. A Geração de uma Vida Divina em Cada Ato**
O texto propõe que, quando Deus age, Ele gera uma “vida divina” em cada ato. Isso significa que toda ação humana, quando alinhada com a vontade de Deus, tem o potencial de refletir a divindade. No entanto, há um problema: os humanos, por si só, não possuem vida divina. Portanto, somos incapazes de “pagar” essa dívida divina, pois não temos em nós mesmos a capacidade de gerar vida divina. Essa incapacidade nos coloca em uma situação de dependência total de Deus.

### **3. A Encarnação de Jesus como Resposta à Dívida Divina**
Aqui entra o cerne da teologia cristã: a encarnação de Jesus. O texto explica que, para resolver essa dívida, era necessário que a Palavra Eterna (Jesus) se encarnasse. Ele, sendo plenamente divino, possuía a vida divina necessária para “pagar” a dívida humana. Jesus assumiu todos os nossos atos — respirações, desejos, palavras, passos — e os transformou em atos divinos. No entanto, isso teve um custo: cada ato humano que Ele assumiu exigiu uma “morte” dEle, um sofrimento que permitisse a restauração da vida divina em nós.

### **4. A Paixão Interior de Jesus**
O texto vai além da paixão externa de Jesus (o sofrimento físico infligido pelos romanos e judeus) e fala de uma “paixão interior”. Essa paixão é o sofrimento que Jesus experimentou ao assumir a responsabilidade por todos os atos humanos. Cada ato nosso exigiu uma morte dEle, um sofrimento que só o Amor divino poderia compreender em sua totalidade. Essa paixão interior é o que permitiu a Jesus readquirir nossos atos e apresentá-los ao Pai como um pagamento completo e perfeito.

### **5. A Obra de Redenção e a Nova Era**
A redenção não foi um evento simples ou instantâneo. O texto destaca que Jesus levou 34 anos de vida e quase um ano de gravidez (referindo-se ao período desde a Encarnação) para completar Sua obra. Essa obra não foi apenas para nos salvar, mas para refazer todos os nossos atos e dar ao Pai a glória e o amor que Lhe eram devidos. Através do sofrimento de Jesus, uma “nova era” foi gerada — uma era em que a vontade divina pode triunfar plenamente na criação.

### **6. O Papel dos Sacrários e a Presença Contínua de Jesus**
O texto também menciona a presença sacramental de Jesus nos sacrários, onde Ele continua a trabalhar misticamente para reviver todo o bem nas criaturas. Essa presença é descrita como uma “espionagem” divina, onde Jesus observa e age para garantir que o bem triunfe, mesmo em meio às falhas humanas. A ideia é que, através da Eucaristia e da presença contínua de Jesus, a vontade divina pode se manifestar plenamente na Terra, assim como no Céu.

A Eucaristia é um dos pilares centrais da fé cristã, especialmente no catolicismo, e o texto que você forneceu aborda profundamente o seu significado espiritual, teológico e existencial. A partir desse material, podemos elaborar uma apresentação que explore a Eucaristia não apenas como um sacramento, mas como um meio de transformação e união com a vontade divina. Vamos estruturar essa explicação em tópicos claros e profundos, buscando esclarecer o tema de maneira abrangente.

### **A Eucaristia como Ápice da Vida Cristã**
A Eucaristia é descrita como o “ápice da Igreja” e o ponto central da vida espiritual. Ela não é apenas um ritual ou uma cerimônia, mas uma experiência profunda de encontro com Jesus Cristo. No texto, fica claro que a Eucaristia não é um fim em si mesma, mas um meio para restaurar a união entre o ser humano e Deus. Essa união foi perdida com o pecado original, e a Eucaristia é o caminho para reconquistá-la.

A ideia de que a Eucaristia é um “meio” nos leva a refletir sobre o propósito da religião. A religião não é um fim último, mas um caminho que nos conduz à plenitude da vida divina. A Eucaristia, portanto, é um instrumento poderoso para nos reconectar com a vontade de Deus e nos transformar à Sua imagem e semelhança.

### **A Eucaristia como Transformação e Consagração**
O texto enfatiza que a Eucaristia não é apenas receber Jesus, mas permitir que Ele atue em nós de maneira transformadora. Quando recebemos a Eucaristia, Jesus não permanece “preso” ou inativo em nós. Pelo contrário, Ele deseja libertar-se, agir em nós e nos transformar em “hóstias vivas”. Isso significa que, ao receber a Eucaristia, nos tornamos consagrados, assim como o pão e o vinho são consagrados durante a missa.

Essa consagração implica uma união indissolúvel com Jesus. Ele não apenas habita em nós, mas age em conjunto com a nossa vontade. Nossa vontade humana se une à Sua vontade divina, e é essa união que nos permite viver uma vida sacramentalizada, onde nossos pensamentos, palavras e ações refletem a presença de Cristo.

### **A Vida Divina em Nós**
A Eucaristia nos oferece a vida divina, mas essa vida só pode florescer em nós se permitirmos que ela opere através da nossa vontade. O texto destaca que, após receber a Eucaristia, Jesus nos deixa Sua graça, que é o efeito da vida divina. No entanto, a vida divina em plenitude só pode ser vivida se nos unirmos completamente à vontade de Deus.

Essa união é descrita como uma “vontade única”, onde o que Jesus quer se torna o que nós queremos, e o que nós fazemos é guiado por Ele. Essa é a essência da santidade: viver em unidade com Deus, permitindo que Ele aja em nós e através de nós. Essa união não é apenas uma experiência futura no céu, mas algo que podemos viver aqui na terra, com mérito.

### **O Sofrimento e a Renúncia**
O texto também aborda o papel do sofrimento e da renúncia na vida espiritual. Para alcançar a plenitude da união com Deus, é necessário renunciar à nossa vontade egoísta e aos nossos apegos humanos. Esse processo de renúncia é descrito como um sofrimento, mas um sofrimento redentor, que nos liberta das amarras do pecado e nos aproxima de Deus.

A cruz é mencionada como um símbolo central desse processo. Ela representa não apenas o sofrimento de Jesus, mas também o nosso próprio sofrimento ao renunciar ao que é nosso para abraçar o que é divino. A cruz nos lembra que o caminho para a vida divina passa pela morte do nosso ego e pela entrega total à vontade de Deus.

### **A Eucaristia e a Vida Celestial na Terra**
Uma das ideias mais profundas do texto é que a Eucaristia nos permite viver a vida celestial aqui na terra. Jesus deseja que experimentemos a plenitude da vida divina não apenas no céu, mas já neste mundo. Essa experiência é possível através da Eucaristia, que nos une a Ele de maneira íntima e transformadora.

Viver a vida celestial na terra significa permitir que a vontade de Deus guie todas as nossas ações, pensamentos e palavras. Significa tornar-nos instrumentos de Sua graça e amor, refletindo Sua santidade em tudo o que fazemos. Essa é a verdadeira essência da Eucaristia: não apenas receber Jesus, mas permitir que Ele viva em nós e através de nós.

### **Conclusão: A Eucaristia como Caminho para a Plenitude**
Em resumo, a Eucaristia é muito mais do que um sacramento; é um caminho de transformação, união e santificação. Ela nos convida a renunciar ao que é nosso para abraçar o que é divino, permitindo que Jesus aja em nós e nos transforme em hóstias vivas. Através da Eucaristia, podemos viver a vida celestial aqui na terra, unindo-nos à vontade de Deus e refletindo Sua glória em tudo o que fazemos.

Essa visão profunda da Eucaristia nos desafia a ir além de uma compreensão superficial e a mergulhar em uma experiência espiritual transformadora. Ela nos lembra que o propósito da religião não é apenas seguir regras ou cumprir rituais, mas buscar uma união íntima e indissolúvel com Deus, que nos transforma e nos capacita a viver como verdadeiros filhos Seus.

Espero que essa apresentação tenha esclarecido e aprofundado o tema da Eucaristia com base no texto fornecido. Se precisar de mais detalhes ou ajustes, estou à disposição!

**7. A Nova Era e o Triunfo do Divino Fiat**
Por fim, o texto fala de uma “nova era” que foi gerada através do sofrimento de Jesus. Essa era é caracterizada pelo pleno triunfo da vontade divina (o “Divino Fiat”). No entanto, essa nova era não é algo que aconteceu de forma instantânea; ela foi formada ao longo do tempo, através do sacrifício e da obediência de Jesus. Agora, cabe aos humanos mergulhar nessa nova era, vivendo em conformidade com a vontade de Deus e permitindo que o bem divino se manifeste em suas vidas.

### **Conclusão**
O texto oferece uma visão profunda e mística da redenção, destacando a interação entre a vontade humana e a vontade divina. Ele nos lembra que, embora sejamos incapazes de gerar vida divina por nós mesmos, Jesus, através de Sua encarnação, paixão e morte, nos ofereceu a possibilidade de sermos refeitos. A “nova era” que Ele inaugurou é um convite para vivermos em plena conformidade com a vontade de Deus, permitindo que o bem divino triunfe em nossas vidas. Essa visão nos desafia a reconhecer a profundidade do sacrifício de Jesus e a responder com gratidão e obediência, vivendo na santidade que Ele nos conquistou.

Espero que essa explicação tenha esclarecido e aprofundado o tema apresentado no texto! Se precisar de mais detalhes ou ajustes, é só avisar.

**Perguntas para reflexão:**
1. O que significa, na prática, renunciar à nossa vontade e abraçar a vontade de Deus?
2. Como a Eucaristia pode nos ajudar a viver em união com Jesus?
3. Quais são as misérias que mais nos impedem de alcançar a santidade, e como podemos superá-las?

Que o Espírito Santo nos guie nessa jornada de transformação e nos ajude a viver plenamente o amor de Deus. Amém.

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