O MAL DA VONTADE HUMANA

Vontade Humana
O MAL DA VONTADE HUMANA
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LIVRO DO CÉU 2-23 – Maio 16, 1899

“Minha filha, o que olho em uma alma é quando se despoja da própria vontade, então minha Vontade a investe, a diviniza e a faz toda minha. Olha um pouco para estas almas, dizem-se devotas enquanto as coisas vão à sua maneira, depois uma pequena coisa, se não forem longas as suas confissões, se o confessor não as satisfaz, perdem a paz e algumas chegam a não querer fazer mais nada. Isto diz que não é minha Vontade que predomina, mas a delas. Então acredite em mim, minha filha, você errou o caminho, porque quando eu vejo que você realmente quer me amar, eu tenho tantas maneiras de dar a minha Graça”.

LIVRO DO CÉU 2-25 – Maio 23, 1899

(9) “Minha filha, por isso a primeira coisa que tanto recomendo é o desapego de todas as coisas e até de si mesmo, e quando a alma se despegou de tudo, não tem necessidade de se fazer força para estar longe de todas as coisas da terra, que por elas mesmas se põem a seu redor, mas visto que não são levadas em conta, mas bastante desprezadas, dando-lhe um adeus se despedem para não lhe dar mais incômodo”.

2-35
Junho 14, 1899

A vontade, como superior a tudo, buscava pôr paz com persuadir a meus sentidos, inclinações, desejos, afetos e a todo o resto de aquietar-se, porque Jesus devia vir.

2-38
Junho 19, 1899

Quem se faz desaparecer a si mesmo, jamais comete pecados.

(1) Tendo passado ontem uma jornada de purgatório pela privação quase total de meu sumo Bem, e pelas tantas tentações que me punha o demônio, me parecia que cometia muitos pecados. ¡ Oh Deus, que pena ofender a Deus!
(2) Esta manhã, assim que vi Jesus, rapidamente lhe disse: “Jesus bom, perdoa-me os tantos pecados que fiz ontem”. E queria dizer-lhe o mal que sentia que tinha feito. Ele, interrompendo-me, disse-me:

(3) “Se te fizeres desaparecer a ti mesma, não cometerás pecados jamais”.
(4) Eu queria continuar falando, mas Jesus me fazendo ver muitas almas devotas e mostrando que não queria ouvir o que queria dizer, continuou dizendo:
(5) “O que mais me desagrada nestas almas é a instabilidade em fazer o bem, basta uma pequena coisa, um desgosto, mesmo um defeito, enquanto é então o tempo mais necessário para estreitar-se a Mim, estas em troca, irritam-se, incomodam-se e deixam a metade o bem
começado. Quantas vezes eu preparei obrigado para dar-lhes, mas vendo-os tão instáveis, fui obrigado a retê-los”.

2-43
Junho 25, 1899

“Se te exercitares nesta fé, quase nadando nela, em recompensa te infundirei no coração três alegrias espirituais: O primeiro, que penetrarás as coisas de Deus com clareza e ao fazer coisas santas te sentirás inundado por uma alegria, por um gozo tal, que te sentirás como empapado, e esta é a unção da minha graça.
(4) O segundo é um aborrecimento das coisas terrenas e sentirás em teu coração alegria pelas coisas celestiais.
(5) O terceiro é um desapego total de tudo, e onde antes sentia inclinação, sentirá um incômodo, como há tempos o estou infundindo em seu coração, e você já o está experimentando. E por isso teu coração será inundado pela alegria que gozam as almas totalmente desapegadas, que têm seu coração tão inundado de meu amor, que das coisas que as rodeiam externamente não recebem nenhuma impressão”.

2-44
Julho 4, 1899

(2) “Meu próprio reino esteve no coração de minha Mãe, e isto porque seu coração não foi
jamais nem minimamente perturbado, tanto, que no mar imenso da Paixão sofreu penas
imensas, seu coração foi traspassado de lado a lado pela espada da dor, Mas não recebeu
nem um sopro de perturbação. Por isso, sendo meu reino um reino de paz, pude estender nela
meu reino, e sem encontrar nenhum obstáculo pude livremente reinar”.
(3) Tendo vindo Jesus mais vezes e vendo-me toda cheia de pecados, disse-lhe: “Senhor meu
Jesus, sinto-me toda coberta de chagas e pecados graves; ah, peço-te, tem piedade desta
miserável”.
(4) E Jesus: “Não temas, que não há culpas graves, e além disso, deve-se ter horror da culpa,
mas não se perturbar, porque a agitação, de onde quer que venha, jamais faz bem à alma”.

2-48
Julho 22, 1899

“Minha filha, isto que tu viste é o caminho que percorrem todos os homens nesta terra; os
degraus móveis, sobre os quais não podem apoiar-se para ter um sustento, são os apoios
humanos, as coisas terrenas, que se querem apoiar sobre elas, em vez de lhes dar uma ajuda
dão-lhes um empurrão para precipitarem-se mais cedo no inferno. O meio mais seguro é o
caminhar quase voando, sem se apoiar sobre a terra, à força dos próprios braços, com os
olhos em si mesmos, sem olhar aos demais e também tendo-os todos atentos a Mim para ter
ajuda e força, assim se poderá facilmente evitar o precipício”.

2-56
Agosto 10, 1899

“A filha da justiça é a verdade. Assim como Eu sou Verdade eterna que não engano nem me
podem enganar, assim a alma que possui a justiça faz resplandecer em todas suas ações a
verdade; portanto, conhecendo por experiência a verdadeira luz da verdade, se alguém quer
enganá-la, ao advertir a falta da luz que tem em si, logo conhece o engano, então acontece que
com esta luz da verdade não se engana a si mesma, nem ao próximo, nem pode receber
engano.
(7) Fruto que produz esta justiça e esta verdade, é a simplicidade, outra qualidade de meu Ser,
o ser simples, tanto que penetro em todas partes, não há nada que possa opor-se a que Eu
penetre dentro, penetro no Céu e nos abismos, no bem e no mal, mas meu Ser simplíssimo,
penetrando mesmo no mal; não se suja, aliás, nem sequer recebe a mais mínima
sombra. Assim a alma, com a justiça e com a verdade, recolhendo em si este belo fruto da
simplicidade, penetra no Céu, introduz-se nos corações para conduzi-los a Mim, penetra em
tudo o que é bem e encontrando-se com os pecadores para ver o mal que fazem, não fica
manchada, porque sendo simples prontamente se libera, sem receber dano algum. É tão bela a
simplicidade, que meu coração fica ferido a um só olhar de uma alma simples, e ela é causa de
admiração aos anjos e aos homens”.

2-59
Agosto 15, 1899

Eu disse-lhe: “Sozinho e único Bem meu, como podes fazer isto sendo eu tão má e cheia de
defeitos e imperfeições? Se a caridade é ordem, estes defeitos e pecados não são desordem
que têm tudo em desordem e revolta a minha alma?”
(4) E Jesus: “Eu purificarei tudo e a caridade porá tudo em ordem. E além disso, quando a uma
alma a faço partícipe das penas de minha Paixão, não pode haver culpas graves, a mais algum
defeito venial involuntário, mas meu amor, sendo fogo, consumirá tudo o que é imperfeito em
tua alma”.
(5) Assim parecia que Jesus me purificava e ordenava tudo; depois derramava como um rio de
mel de seu coração no meu e com esse mel regava todo meu interior, de modo que tudo o que
estava em mim ficava ordenado, unido, e com a marca da caridade.

2-81
Outubro 7, 1899

Súbito, disse-lhe: “Meu bom Jesus,
peço-te que faças a paz com o mundo”.
E Ele: “Filha, não posso; eu sou como um rei que quer entrar numa casa, mas aquela casa
está cheia de coisas imundas, de podridões e de muitas outras porcarias. O rei, como rei tem o
poder de entrar, não há ninguém que o possa impedir e ainda pode limpar aquela habitação
com suas próprias mãos, mas não quer fazê-lo, porque não é decoroso a sua real pessoa
descer a tantas baixezas, e enquanto o quarto não for limpo por outros, contudo e que tenha o
poder, o querer e um grande desejo, até a sofrer, não se dignará pôr nele o pé. Assim sou Eu.
Sou Rei que posso e quero, mas quero sua vontade, quero que tirem a podridão das culpas
para entrar e fazer a paz com eles. Não, não é digno a minha realeza entrar e pôr-me em paz
com eles, é mais, não farei outra coisa que mandar castigos. O fogo da tribulação os inundará
por toda parte, até aterrorizá-los, a fim de que se lembrem que existe um Deus, o único que
pode ajudá-los e libertá-los”.

2-82
Outubro 14, 1899

“Minha filha, não se perturbe, a esperança é paz, e assim como Eu, no momento mesmo de
fazer justiça estou na mais perfeita paz, assim você, imergindo-se na esperança esteja em paz.
A alma que está na esperança, ao querer afligir-se, turbar, desconfiar, incorreria na desventura
daquela que, enquanto possui milhões e milhões de moedas e é rainha de vários reinos, vai
imaginando e dando lamentos dizendo: “De que vou viver? Como eu vou me vestir? Oh, eu
estou morrendo de fome! Hum, eu sou muito infeliz! Eu vou me reduzir para a mais estreita
miséria e eu vou acabar perecendo!” E ao dizer isto chora, suspira e passa seus dias triste,
esquálida, imersa na maior tristeza. E isto não é tudo, o que é pior é que se vê seus tesouros,
se caminha por suas propriedades, em vez de alegrar-se aflige mais pensando em seu fim
próximo e vendo o alimento não o quer tocar para sustentar-se, e se alguém quer persuadi-la
fazendo-lhe tocar com a mão suas riquezas mostrando-as e dizendo-lhe que não pode ser que
se reduza à mais estreita miséria, ela não se convence, fica aturdida e chora ainda mais sua
triste sorte.O que as pessoas diriam dela? Que está louca, que se vê que não tem razão, que
perdeu o cérebro; a razão está clara, não pode ser de outra maneira. No entanto, pode
acontecer que esta situação possa cair na desventura que se imagina, mas de que modo?
Saindo de seus reinos, abandonando todas suas riquezas e indo a terras estrangeiras, no meio
de gente bárbara, onde ninguém se digne dar-lhe nem uma migalha de pão. E eis que sua
fantasia se tornou realidade; o que era falso agora é verdade.
Mas quem foi a causa? A quem se culparia de uma mudança de estado tão triste? a sua pérfida e obstinada vontade.
Precisamente assim é uma alma que se encontra em posse da esperança: o querer perturbar-
se, desanimar, já é a maior loucura”.

2-84
Outubro 21, 1899
“À medida que o homem se intromete nas coisas terrenas, assim se afasta e perde a estima
dos bens eternos. Eu dei as riquezas para que se sirvam delas para sua santificação, mas elas
se serviram delas para me ofender e formar um ídolo para seu coração, e eu destruirei as
pessoas e as riquezas junto com elas”.

3-10 Novembro 19, 1899

“Minha filha, a soberba roe a graça. Nos corações dos soberbos não há outra coisa que um vazio todo cheio de fumaça, que produz a cegueira. A soberba não faz mais que fazer de si mesmoum ídolo, assim que a alma soberba não tem o seu Deus consigo; com o pecado procurou destruí-
lo em seu coração, e levantando um altar nele, se põe em cima e se adora a si mesmo”.

Oh! Deus, que monstro abominável é este vício, a mim me parece que se a alma está atenta a
não deixá-lo entrar nela, estará livre de todos os outros vícios, mas se por sua desventura se deixa
dominar por ele, como é mãe monstruosa e má, lhe parirá todos seus filhos díscolos, os quais são
os outros pecados. Ah Senhor, mantenha-a longe de mim!

4-4
Setembro 10, 1900

“Viu como é perverso? Tu mesma o disseste, não há maneira de fazê-lo render-se, depois de que quase lhe tirei o pão,
permanece na mesma obstinação, bastante pior, e por agora vai consegui-lo com os roubos e com
as rapinas, fazendo mal aos seus semelhantes, portanto, é necessário que você toque a pele, caso
contrário você vai perverter mais”.
(5) Quem pode dizer como fiquei petrificada ante este falar de Jesus, me parece que fui eu a
ocasião para fazer que se irritasse contra o mundo; em vez de desculpá-lo o tenho pintado preto,
depois fiz o que pude por desculpá-lo, mas não me prestou atenção; o mal já estava feito. Ah
Senhor, perdoe esta falta de caridade e use misericórdia!

4-17
Outubro 10, 1900

E Jesus comovido me disse: “Vem Comigo e te farei ver até onde chega a malicia humana.”

E transportou-me para dentro de um palácio, e num quarto secreto estavam cinco ou seis
deputados e diziam entre eles: “Só cederemos quando tivermos destruído os cristãos”. E parecia
que queriam obrigar o rei a escrever de seu próprio punho o decreto de morte contra os cristãos, e
a promessa de deixá-los apoderar-se dos bens destes, dizendo-lhe que, contanto que consentisse
com eles, ele não faria nada, porque não o fariam por agora, mas em tempo e circunstâncias
oportunas o teriam feito. Depois disto me transportou a outra parte, e me fazia ver que devia morrer
um daqueles que se dizem chefes, e este tal parecia tão unido com o demônio, que nem sequer
nesse ponto se afastava, toda sua força a tomava dos demônios que o cortejavam como seu fiel
amigo. Os demônios ao me ver se moveram, e um me queria bater, outro me queria fazer uma
coisa e outra, entretanto eu, não fazendo caso a suas moléstias, porque me importava mais a
salvação daquela alma, me esforcei e cheguei junto a esse homem. Oh Deus, que vista tão
espantosa, mais que os mesmos demônios! Em que estado tão lamentável jazia ele! Mais duro que
pedra, em nada o comoveu nossa presença, mas bem parecia que zombava. Jesus logo me tirou
desse lugar, e eu comecei a rogar pela salvação dessa alma.

4-18
Outubro 12, 1900

“Minha filha, os inimigos mais poderosos do homem são: o amor aos prazeres, às riquezas e às
honras, que fazem infeliz ao homem, porque estes inimigos se introduzem até no coração e o roem
continuamente, o amargam, o abatem, tanto, de fazer-lhe perder toda a felicidade, e eu sobre o
Calvário derrotei estes três inimigos, e obtive graça para o homem de que pudesse vencê-los
também ele, e restituí-lhe a felicidade perdida, mas o homem sempre ingrato rechaça minha graça
e ama raivosamente estes inimigos, que colocam o coração humano em uma tortura contínua”.

4-30
Novembro 11, 1900

“Ah! minha filha, não saias de meu Querer, porque saindo de dentro Dele vens
a perder meu conhecimento, e não conhecendo-me vens a perder o conhecimento de ti mesma,
porque só se distingue com clareza se há ouro ou lama com os reflexos da luz, porque se tudo é
trevas facilmente se podem confundir os objetos. Agora, luz é meu Querer, que te dando meu
conhecimento, aos reflexos desta luz vem a conhecer quem você é, e vendo a tua fraqueza, o teu
puro nada, agarras-te aos meus braços e junta-te ao meu Querer, vives comigo no Céu. Mas se
quiser sair de meu Querer, a primeira coisa que perderá é a verdadeira humildade, e depois virá a
viver sobre a terra e será obrigada a sentir o peso terreno, a gemer e suspirar como todos os
outros desventurados que vivem fora de minha Vontade”.

4-35
Novembro 20, 1900

A obediência vai unida com minha Vontade, porque se esta virtude se refere aos superiores
que te dei na terra, minha Vontade é obediência que se refere a Mim diretamente, tanto que se
pode dizer que a uma e a outra, ambas são virtude de obediência, com esta única diferença, que
uma se refere a Deus e a outra se refere aos homens, as duas têm o mesmo valor e não pode
estar uma sem a outra, pelo que às duas as deve amar da mesma forma”.

4-44
Janeiro 4, 1901

Quão infeliz é o estado de uma alma sem Deus! Basta dizer que sem Deus a alma sente vivo dentro de si
o inferno; tal era meu estado, me sentia dilacerar a alma por penas infernais. Quem pode dizer o
que passei? Para não me alongar passo adiante. Então, esta manhã, tendo comungado e estando
no máximo da aflição, senti mover-me dentro de mim a Nosso Senhor, eu ao ver sua imagem quis
ver se era de madeira, ou estava vivo, de carne; olhei e era o Crucificado vivo, de carne.

4-62
Março 31, 1901

“Quanta volubilidade, quanta inconstância! Assim como hoje gritaram Hosana proclamando-me
como seu Rei, outro dia gritaram Crucifica-o, Crucifica-o. Minha filha, a coisa que mais me
desagrada é a inconstância e a volubilidade, porque isto é sinal de que a verdade não tomou posse
de tais almas, e mesmo em coisas de religião pode ser que encontrem sua satisfação, sua própria
comodidade e o interesse, ou bem porque se encontram em tal partido, mas amanhã podem mudar
estas coisas e podem ser encontradas no meio de outros partidos, e eis que se desviam da
religião, e sem desgosto se entregam a seitas; porque quando a verdadeira luz da verdade entra
numa alma e se apodera de um coração, esta alma não está sujeita a inconstância, antes tudo
sacrifica por amor daquela e para fazer-se dominar por ela, e com ânimo firme despreza todo o
resto que não pertence à verdade”.

4-64
Abril 7, 1901

“Tanta glória veio à minha humanidade por meio da perfeita obediência, que destruindo de todo
a natureza antiga me deu a nova natureza gloriosa e imortal. Assim a alma por meio da obediência
pode formar em si a perfeita ressurreição às virtudes, como por exemplo: Se a alma está afligida, a
obediência a fará ressurgir à alegria; se está agitada, a obediência a fará ressurgir à paz; se
tentada, a obediência lhe fornecerá a cadeia mais forte para atar o inimigo e a fará ressurgir
vitoriosa das insidias diabólicas; se assediada por paixões e vícios, a obediência matando-os a fará
ressurgir às virtudes. Isto à alma, e a seu tempo formará também a ressurreição do corpo”

4-65
Abril 9, 1901

“Há certos fervores e certas virtudes que se assemelham àqueles arbustos que nascem em
torno de certas árvores, e que não estando bem enraizados no tronco, um vento impetuoso, uma
geada um pouco forte e secam, e ainda que depois de algum tempo possa ser que reverdeçam de
novo, mas estando expostos à intempérie e portanto a mudar-se, jamais chegam a ser árvores
feitas. Assim são esses fervores e essas virtudes que não estão bem arraigados no tronco da
árvore da obediência, isto é, no tronco da árvore de minha Humanidade que foi toda obediência,
ante as tribulações, os infortúnios, súbito secam e jamais chegam a produzir frutos para a vida
eterna”.

4-67
Abril 21, 1901

“Minha filha, o mundo é sempre corrupto, mas há certos tempos em que chega a tal corrupção,
que se eu não derramar sobre as nações parte de minha cruz, pereceriam todos na corrupção,
como foi nos tempos em que vim Eu ao mundo, A única cruz salvou muitos da corrupção em que
estavam mergulhados. Assim nestes tempos, chegou a tanto a corrupção, que se Eu não
derramasse os flagelos, os espinhos, as cruzes, fazendo-os derramar até o sangue, ficariam
submersos nas ondas da corrupção”.
4-73
Julho 16, 1901

“Minha filha, queres saber de onde começou o mal no homem? O princípio é que o homem
assim que se conhece a si mesmo, ou seja, começa a adquirir o uso da razão, diz a si mesmo: “Eu
sou algo”, e acreditando alguma coisa, separa-se de Mim, não confia em Mim que sou o Todo, e
toda a confiança e força a tomada de si mesmo, E disso acontece que perde até todo bom
princípio, e perdendo o bom princípio, qual será seu fim? Imagine-o você mesma minha filha.
Depois, separando-se de Mim que contenho tudo bem, o que pode esperar de bem o homem,
sendo ele um oceano de mal? Sem Mim tudo é corrupção, miséria e sem nenhuma sombra de
verdadeiro bem, e esta é a sociedade presente”.

4-77
Julho 30, 1901

“Minha filha, como arruinou ao mundo a soberba, chegou a destruir essa pequena luz de razão
que todos levam consigo desde que nascem; mas deves saber que a virtude que mais exalta Deus
é a humildade, e a virtude que mais exalta a criatura diante de Deus e diante dos homens é a
humildade”.
4-90
Outubro 3, 1901

¨Minha filha, não pode haver obstáculo maior que impeça a união entre Mim e as criaturas, e que
se oponha a minha Graça, que a própria vontade. Tu, que me ofereceste o teu coração para a
minha satisfação, te esvaziaste de ti mesma, e te esvaziei de ti; tudo me verterei em ti, e do teu
coração me virá um louvor que me trará as mesmas notas dos louvores do meu coração, que
continuamente dá a meu Pai para satisfazer à glória que não lhe dão os homens”.
4-93
Outubro 14, 1901

Ao contrário, conforme a alma se vai difundindo no amor das criaturas, ou dos prazeres, ou do interesse,
ou de qualquer outra coisa, aquele sopro divino vai saindo da alma, e se chega a difundir-se em tudo, a alma fica vazia da caridade divina. E
como ao Céu não se entra se não se é um complexo de caridade puríssima, toda divina, se a alma
se salva, este sopro recebido ao ser criada, o irá a readquirir a força de fogo nas chamas
purgantes, e só sairá quando chegar a transbordar desta caridade, então quem sabe que longa
etapa terá que acontecer naquele lugar expiatório.

4-94
Outubro 21, 1901

E quem com sua ingratidão impede que lhe dê o que quero, impede minhas inocentes delícias.
Agora, quem não trabalha por Mim, tudo fica fora de meu cerco, espalhado como o pó por um vento impetuoso”.

4-97
Dezembro 27, 1901

“Minha filha, sinto-me ofendido por todos, olha, mesmo as almas devotas têm os olhos fixos
para examinar se o que fazem é ou não é culpa, mas emendar-se, extirpar a culpa, isso não, e isto
é sinal de que não há nem dor nem amor, porque a dor e o amor são dois unguentos
extremamente eficientes que aplicados à alma a deixam perfeitamente curada; e um corrobora e
fortifica principalmente ao outro”.

4-98
Dezembro 29, 1901

“Minha filha, para quem vive à minha sombra é necessário que soprem os ventos das
tribulações, a fim de que o ar infectado ao seu redor não possa penetrar nele, embora esteja sob
minha sombra; assim que os ventos contínuos, agitando sempre este ar insalubre, o têm sempre
distante e fazem soprar um ar puríssimo e saudável”.
4-101
Janeiro 12, 1902

“Minha filha, olha um pouco até onde chegou a cegueira dos homens, até querer formar leis
iníquas e contra eles mesmos e seu bem-estar social; minha filha, por isso te chamo de novo aos
sofrimentos, a fim de que oferecendo-te Comigo à Divina Justiça, aqueles que devem combater
esta lei do divórcio obtenham luz e graça eficaz para resultar vitoriosos. Minha filha, Eu tolero que
façam guerras, revoluções, que o sangue dos novos mártires inunde o mundo, isto é honra para
Mim e para minha Igreja, mas esta lei brutal é uma afronta à Igreja, e a Mim é abominável e
intolerável”.

4-114
Março 5, 1902

“Minha filha, que corrupção nos povos, que caminhos tortos percorrem! , mas nisto influenciou
o mau exemplo das cabeças, enquanto em quem possui a mínima de qualquer autoridade, o
espírito de desinteresse deveria ser luz para fazê-lo distinguir que é cabeça, e a justiça exercida
por ele deveria ser como fulgor para ferir os olhos dos presentes, de modo a não poder separá-los
dele e de seus exemplos”.
4-119
Março 16, 1902

“Mas a coisa principal de cada um é que em cada pensamento seu, palavra e
obra, não busque o próprio interesse, nem a estima e o agradar aos demais, senão só e
unicamente o agradar a Deus”.

4-121
Março 19, 1902

“Não, não quero ir, por vontade própria se corromperam e Eu permitirei que o que serve
para seu alimento lhes sirva de infecção; queres ir tu a ajudar, a consolar, a fazer alguma coisa?
Veja, mas Eu não”.

4-125
Abril 4, 1902

“Permitam que eu fale e depois façam o que quiserem, devem saber que se conseguirem o
vosso propósito de destruir todo o bem moral pertencente à religião, virtude, dependência e bem-
estar social, vocês sem se darem conta do erro, virão destruir ao mesmo tempo todos os bens
físicos e temporais, porque quanto se tiram os bens morais, outro tanto se multiplicam os males
físicos; portanto, sem se darem conta vão contra vós mesmos destruindo todos aqueles bens
caducos e passageiros que tanto amais, e não só isso, senão que vão buscando destruir vossa
própria vida, e sereis causa de fazer derramar lágrimas amargas aos vossos descendentes”.


4-126
Abril 16, 1902

“Minha filha, todo o ponto está em reprimir os primeiros movimentos, se a alma está atenta a
isto, tudo irá bem; se não, aos primeiros movimentos não reprimidos sairão fora as paixões, e
romperão a força divina, que como perto circunda a alma para tê-la bem guardada e afastada pelos
inimigos que sempre buscam insinuar e danificar a pobre alma; mas se assim que os adverte entra
em si mesma, humilha-se, arrepende-se e com coragem põe remédio, a força divina se fecha de
novo em torno da alma; mas se não põe remédio, A força divina já foi quebrada, dará lugar a todos
os vícios. Por isso está atenta aos primeiros movimentos, pensamentos, palavras que não sejam
retos e santos, porque se se te escapam os primeiros, não é mais a alma que reina, mas as
paixões, se queres que a força não te deixe só um só instante”.

4-28
Abril 29, 1902

“Você mesma não compreende que quando não está seco tudo na alma,
humor é a complacência, humor é a satisfação, humor o próprio gosto, humor é a estima própria;
ao contrário, quando tudo está seco e a alma trabalha, estes humores não têm de onde nascer e o
fogo divino encontrando só a alma nua, seca como foi criada por Ele, sem outros humores
estranhos, sendo coisa sua lhe resulta facilíssimo convertê-la em seu mesmo fogo divino. E depois
disto Eu lhe infundindo um hábito de paz, sendo conservada esta paz pela obediência interior e
custodiada pela obediência exterior, esta paz pari a todo Deus na alma, isto é todas as obras, as
virtudes, os modos do Verbo humanado, de modo que se descobre nela a sua simplicidade, a
humildade, a dependência da sua vida infantil, a perfeição das suas virtudes adultas, a mortificação
e crucificação do seu morrer; mas isto começa sempre, quando quem quer todo o Cristo deve dar
tudo a Cristo”.

4-135
Julho 1, 1902

Enquanto eu estava a dizer isto, ele tomou uma taça na mão e deu-nos a todos os três a
comunhão. Atrás daquele altar parecia que estava uma porta que dava para uma rua cheia de
gente e cheia de demônios, de modo que não se podia caminhar sem ser oprimido por eles, porque
estando cheios de espinhos agudíssimos não se podia fazer movimento sem sentir-se cravar por
toda parte. A qualquer custo teria querido fugir daqueles diabólicos furores, e quase me esforçava
em fazê-lo, mas não sei quem me impediu dizendo:
(4) “Tudo o que você vê são maquinações contra a Igreja e contra o Papa; querem que o Papa saia
de Roma para invadir o Vaticano e apropriar-se dele, e se você quer subtrair-se de Estes
transtornos, os homens e os demônios tomarão força e farão sair estes espinhos que estriparem a
Igreja acerbamente, e se você aceitar sofrê-los, ficarão enfraquecidos uns e os outros”.
(5) Ao ouvir isto, parei, mas quem pode dizer o que passei e sofri; acreditava que não devia sair já
do meio daqueles espíritos diabólicos, mas depois de ter estado quase uma noite, a proteção
divina me libertou.
4-139
Julho 31, 1902

“Minha filha, a verdadeira caridade deve ser desinteressada por parte de quem a faz, e por
parte de quem a recebe, e se existe o interesse, essa lama produz uma fumaça que cega a mente
e impede receber a influência e os efeitos da caridade divina. Eis por que em tantas obras, até
santas que se fazem, tantos cuidados caritativos que se realizam, se sente como um vazio e não
recebem o fruto da caridade que fazem”.
4-141
Agosto 10, 1902

“Sim, tem que ver, porque ao vires tu me dizes: “Senhor, quero dar-te satisfação por eles,
quero sofrer por eles. E eu sendo justo não posso receber de um e de outro a satisfação de uma
dívida, e querendo tomar de ti a satisfação, o mundo não faria outra coisa que se ensoberbecer
sempre mais. Enquanto que nestes tempos de rebelião são tão necessários os castigos, e se não
faço isto se tornarão tão densas as trevas, que todos ficarão cegos”.

4-146
Outubro 22, 1902

“Minha filha, quando Eu quero uma coisa de minhas criaturas, infundindo nelas as disposições
naturais, de modo a mudar a mesma natureza para querer a coisa que quero; por isso você se
tranquilize no estado em que se encontra”.
4-147
Outubro 30, 1902

Que nossa humanidade desatando o nó da obediência que Deus havia feito entre Ele e a criatura, se dispersou, e Jesus Cristo tomando a natureza humana e fazendo-se nossa cabeça, veio a reunir a humanidade dispersa, e com a sua obediência ao querer do Pai veio unir outra vez mas esta união indissolúvel é mais reforçada à medida da nossa obediência aos quereres divinos.

4-148
Novembro 1, 1902

“A palavra religião para o mundo é palavra ridícula, e parece que não vale nada, mas diante de
mim cada palavra que pertence à religião é uma virtude de valor infinito, tanto, que me serve da
palavra para propagar a fé em todo o universo, e quem nisto se exercita me serve de boca para
manifestar às criaturas a minha Vontade”.

4-149
Novembro 5, 1902
Esta árvore da Redenção, chamada árvore da vida, tanto que todas aquelas almas que se mantêm
unidas a esta árvore receberão vida de graça no tempo, e quando eu os tiver feito crescer bem lhes
fornecerá vida de glória na eternidade. No entanto, qual não é a minha dor? Que se não podem
arrancar a árvore, não podem tocar o tronco, muitos tratam de cortar-me os ramos para fazer que
as almas não recebam a vida, e tirar-me toda a glória e o prazer que esta árvore de vida me teria
produzido”.

4-150
Novembro 9, 1902

“Minha filha, em meu agir e sofrer não olhei jamais para fora, mas sempre para dentro, e vendo
o fruto, qualquer coisa que fosse, não só a sofria, mas a sofria com desejo e avidez. Ao contrário, o
homem, ao fazer o bem, não olha para dentro da obra, e não vendo o fruto facilmente se aborrece,
tudo se aborrece e muitas vezes deixa de fazer o bem; se sofre, facilmente se impacienta, e se faz
o mal, não olhando para dentro daquele mal, facilmente fazê-lo”.
Depois ele adicionou: “As criaturas não querem convencer-se de que a vida é acompanhada de
vários e diferentes acontecimentos, agora sofrimentos e agora consolações; e são as plantas, as
flores que dão o exemplo com estar submetidas aos ventos, nevadas, granizadas e calores”.

4-156
Dezembro 3, 1902
“E tu, minha filha, não vês de onde vem o conflito? De que o querer humano não se una
com o Divino e se dêem o beijo juntos, de modo de formar um só, e quando há conflito entre estes
dois querer, sendo superior o Querer Divino, o querer humano deve perder por força. E além disso,
o que mais querem? Eu te disse que se quiserem te faço cair neste estado, se não querem te faço
obedecer com respeito à obediência de que Eu te devo fazer cair e Eu devo te fazer voltar em ti
sem que eles venham, deixando a coisa independente deles e toda a minha disposição. Fica a Mim
se te quero ter um minuto ou meia hora neste estado, se te devo fazer sofrer ou não, isto fica tudo
a meu cargo, e querendo eles fazer diversamente seria um querer ditar-me leis do modo, do como
e do quando devo fazer Eu as coisas; isto seria um querer meter-se demasiado em meus
julgamentos e querer fazer-me de mestre, a quem a criatura está obrigada a adorar, e não a
investigar”.

4-159
Dezembro 7, 1902

Encontrando-me fora de mim mesma encontrei-me numa densíssima escuridão, e nela estavam
milhares de pessoas, essa escuridão as tornava cegas, tanto que elas mesmas não entendiam o
que faziam. Parecia que fazia parte da Itália e fazia parte da França. Oh! quantos erros se
percebiam em França, piores que os da Itália, parecia que tinham perdido a razão humana,
primeiro dote do homem e que o distinguia das bestas, e tinham-se tornado piores que estas
mesmas. Perto desta escuridão se via uma luz, me aproximei e encontrei meu amante Jesus, mas
tão aflito e indignado contra aquela gente, que eu temia e tremia de “Senhor, acalma-te e faz-me
sofrer a mim, derramando sobre mim a tua indignação”.

(3) E Ele me disse: “Como posso aplacar-me, se me querem desviar deles, como se não fossem
obra criada por Mim? Não vê como a França me retirou de si, considerando-se honrada de não me
reconhecer mais? E como a Itália quer seguir a França, havendo alguns que dariam a alma ao
diabo para poder formar a lei do divórcio, tantas vezes tentada por eles e que ficaram esmagados e
confundidos; mais do que me aplacar e derramar sobre ti a minha indignação te suspendo do
estado de vítima, porque quando a minha justiça tem provado várias vezes, usando todo o seu
poder para não dar aquele castigo querido pelo mesmo homem, e com tudo isto o quer, é
necessário que a justiça suspenda quem a detém e faça cair o castigo”.

4-162
Dezembro 15, 1902

“Minha filha, não compreendes tu o significado do meu pesar? Deves saber que é o peso
enorme da justiça que nem Eu posso suportá-lo mais, nem tu poderás contê-lo, e o homem está
por ser esmagado pelo peso da justiça divina”.
Eu, ouvindo isto, chorava, e Ele, para me distrair, como antes de vir, tinha um forte temor de
que não devesse obedecer sobre certas coisas, acrescentou:
“E tu, minha amada, por que temes tanto que não te fizesse obedecer? Não sabe que quando
atraio alguém, identifico a alma Comigo, comunicando-lhe meus segredos, a primeira tecla que
ponho, a que soa mais bela e que comunica o som a todas as outras teclas, é a tecla da
obediência? Tanto, que se as outras teclas não estão em comunicação com a primeira tecla,
soarão de um modo discordante, que jamais poderá ser agradável a meu ouvido.

4-164
Dezembro 18, 1902

“Minha filha, vem de novo a sofrer Comigo para poder vencer a obstinação daqueles que
querem o divórcio, provemos outra vez, tu estarás sempre disposta a sofrer o que quero, Não é
verdade? Dás-me o teu consentimento?”
4-165
Dezembro 24, 1902

“Minha filha, que diante de Mim e diante dos homens se crê alguma coisa, nada vale; e quem
se crê nada vale tudo. Primeiro diante de mim, porque se faz alguma coisa, não acredita que a faz
porque pode fazê-la, porque tem a força, a capacidade, mas fá-la porque recebe de Deus a graça,
as ajudas, as luzes, portanto pode-se dizer que a faz em virtude do poder divino, e quem tem
consigo o poder divino, já vale tudo. Segundo, diante dos homens, este agir em virtude do poder
divino, fá-la agir tudo diferente, e não faz outra coisa que transmitir luz do poder divino que em si
contém, de modo que os mais perversos, sem querer, sentem a força desta luz e se submetem a
seu querer, e eis que também diante dos homens vale tudo. Ao contrário, quem acredita em
alguma coisa, além de não valer nada, me é abominável, e pelos modos ostentosos e refinados
que têm, acreditando-se eles alguma coisa, zombando dos demais, os homens os têm assinalados
com o dedo como sujeitos de escárnio e de perseguição”.

4-166
Dezembro 26, 1902

“Minha filha, por que estar perturbada e inquieta perdendo tempo? Por suas coisas não há
nada, e além disso tudo é providência divina que permite as calúnias, as perseguições, as
oposições, para justificar o homem e fazê-lo retornar à união com o Criador, a sós, sem apoio
humano, como saiu ao ser criado. E eis que o homem, por mais bom e santo que fosse, tem
sempre alguma coisa de espírito humano em seu interior, como também em seu exterior não é
perfeitamente livre, sempre tem alguma coisa de humano na qual espera, confia e se apóia, e pela
qual quer obter estima e respeito, assim que a providência divina faz que sopre um pouco o vento
das calúnias, perseguições e oposições, oh! , que Destruidora de granizo recebe o espírito
humano, porque o homem vendo-se combatido, mal visto, desprezado pelas criaturas, não
encontra mais satisfação entre elas; pelo contrário, falta-lhe tudo junto: ajudas, apoios, confiança e
estima, e se antes ia em busca delas, depois ele mesmo os foge, porque para onde se volta só
encontra amarguras e espinhos.

Assim, reduzido a este estado permanece sozinho, e o homem
não pode estar, nem é feito para estar sozinho, o que fará o pobrezinho? Se tornará tudo, sem o
mínimo estorvo a seu centro Deus, e Deus se dará tudo a ele, e o homem se dará tudo a Deus,
aplicando sua inteligência em conhecê-lo, sua memória em lembrar-se de Deus e de seus
benefícios, a vontade a amá-lo. E eis aqui, minha filha, justificado, santificado, e recusa na sua
alma a finalidade para a qual foi criado. E ainda que depois lhe convenha tratar com as criaturas,
se vê que lhe são oferecidas ajudas, apoios, estima, recebe-os com indiferença, conhecendo por
experiência quem são, e se se serve delas, só o faz quando vê nisso a honra e a glória de Deus,
ficando sempre só Deus e ele”.

4-167
Dezembro 30, 1902

“O homem pode rebelar-se quando só é mortificado, mas quando é destruído cessa sua
rebelião. Agora, aqui não se fala de mortificações mas de destruição”.
(5) Depois disto desapareceram; mas quem pode dizer como fiquei, muito mais porque sentia como
uma disposição de querer sair deste estado de sofrimentos, e uma vontade não perfeitamente
resignada ao Querer Divino. Via com clareza que a mais feia afronta que a criatura pode fazer ao
Criador é opor-se a seu Querer Santíssimo, por isso sentia a pena, temia fortemente que pudesse
fazer um ato oposto a seu Querer, e com tudo isso não podia me acalmar. Então, depois de muito
esperar, regressou o meu adorável Jesus e me disse:
(6) “Minha filha, muitas vezes Eu me contento em escolher as almas, em cercá-las de força divina
de modo que nenhum inimigo possa entrar nela, e aí estabeleço minha perpétua morada, e neste
morar que faço me abaixo, pode-se dizer, aos mais pequenos serviços, a limpo, lhe extirpo todos
os espinhos, lhe destruo tudo o que de mal tem produzido a natureza humana, e nela planto tudo o
que de belo e de bom em Mim se encontra, tanto de formar o mais belo jardim de minhas delícias,
do qual me sirvo a meu gosto e segundo as circunstâncias de a minha glória e o bem dos outros,
tanto que se pode dizer que já não tem nada do seu, servindo-me só para meu quarto. Então, você
sabe o que é preciso para destruir tudo isso? Um ato oposto à minha Vontade, e tudo isso você
fará se você se opor à minha Vontade”.
4-169
Janeiro 5, 1903

“Filha, é necessária esta liberdade para conhecer o bom e o mau, mas deves saber que
estou cansado do homem, e tão cansado que o compartilho a ti, de modo que quando sentes esse
cansaço de teu estado de vítima e quase a vontade de querer sair dele, vem-te de Mim, mas
advirto-te que estejas atenta em não meter nenhuma vontade, porque eu vou buscar a vontade da
criatura para me apoiar e punir os rebeldes. Entretanto provemos, ainda te farei sofrer, e aqueles
ficarão sem força e não poderão fazer nada do que querem”.

“Minha filha, ao homem não o fiz para a terra, mas para o Céu, e sua mente, seu coração, e
tudo o que o seu interior contém devia existir no Céu, e se isso fizesse, receberia nas três
potências o influxo da Santíssima Trindade, e Ela ficaria copiada nele mesmo; mas como se ocupa
de terra, recebe em si a lama, a podridão e toda a cloaca de vícios que a terra contém”.

4-174
Janeiro 13, 1903
“Minha filha, os louvores, as adulações, são cuspidelas e lama que sujam e mancham a alma e
cegam a mente, para não deixá-la conhecer quem verdadeiramente é ela, especialmente se não
partem da verdade, porque se partem da verdade e a pessoa é digna de louvores, sabendo a
verdade me dará a Glória, mas se partem da falsidade, empurram a tal excesso a alma, que se
confirma principalmente no mal”.

4-178
Fevereiro 22, 1903

“O pecado é um veneno que envenena toda a alma e a torna tão deformada, que chega
a fazer desaparecer nela minha imagem, e a dor destrói este veneno e lhe restitui minha imagem, a
verdadeira dor é um antídoto, e à medida que a dor destrói o veneno, faz um vazio na alma, e este
vazio o enche minha graça; esta é a causa de meu agrado, porque vejo ressuscitada por meio da
dor a obra de minha Redenção”.

4-181
Março 6, 1903

Jesus leva-a a ver o mundo e diz “Ecce homo”.

(1) Depois de ter esperado muito, o bendito Jesus fazia-se ver dentro de mim, dizendo-me:
(2) “Queres que vaiamos ver se as criaturas me querem?”

Eis o Homem(3) E eu: “Certamente te amarão; sendo Tu o Ser mais amável, quem terá a audácia de não te
amar?”
(4) E Ele: “Vamos e depois verás o que farão”.
(5) Fomos embora, e quando chegamos a um ponto onde havia muita gente, tirou sua cabeça de
dentro de mim e disse aquelas palavras que disse Pilatos quando o mostrou ao povo: “Ecce
Homo”. E compreendia que aquelas palavras significavam se queriam que o Senhor reinasse como
seu Rei, e tivesse o domínio em seus corações, nas mentes, e obras; e aqueles responderam:
“Tirai-o, não o queremos, mas, ao contrário, levai-o, a fim de que seja destruída toda sua memória”.
Oh, quantas vezes essas cenas se repetem! Então o Senhor disse a todos: “Ecce Homo”.
(6) Ao dizer isto aconteceu um murmúrio, uma confusão, que dizia: “Não o quero por meu Rei,
quero a riqueza, outro o prazer, outro a honra, quem as dignidades e outros tantas outras coisas
mais. Com horror eu escutava estas vozes e o Senhor me disse:
(7) “Você entendeu como ninguém me quer, mas isso é nada, vamos nos dirigir à classe religiosa e
ver se eles me querem”.
(8) Então me encontrei no meio de sacerdotes, bispos, religiosas, consagrados; e Jesus com voz
sonora repetiu: “Ecce Homo”.
(9) E aqueles diziam: “Queremos, mas queremos também nossa conveniência”. Outros: “Nós o
amamos, mas junto com o interesse”. Outros responderam: “Nós o amamos, mas unidos à estima,
à honra, o que faz um religioso sem estima?” Eles diziam: “Nós o amamos, mas junto com alguma
satisfação de criatura, como podemos viver sozinhos e sem que ninguém nos satisfaça?” E alguns
chegavam a querer pelo menos a satisfação no sacramento da confissão. Mas só, só, quase
ninguém o queria, não faltando também que alguém não se ocupasse de fato de Jesus Cristo.
(10) Então todo aflito me disse: “Minha filha, vamos nos retirar, você viu como ninguém me quer,
ou no máximo me querem unido com alguma coisa que lhes agrada, Eu não me contento com isso,
porque o verdadeiro reinar é quando reina sozinho”.
(11) Enquanto dizia isto, encontrei-me em mim mesma.
4-182
Março 9, 1903

(4) “Minha filha, se um corpo está vivo se conhece pelo calor interno contínuo, porque se pode dar
que mediante algum calor externo se possa aquecer, mas não vindo da verdadeira vida logo volta a
esfriar-se. Assim a alma, pode-se conhecer se está viva à graça se sua vida interna está viva no
obrar, em amar-me, se sente a força de minha mesma vida na sua; se em troca, é por qualquer
causa aparente que se aquece, faz algum bem e depois se esfria, regressa aos vícios, comete as
habituais fraquezas, há uma grande certeza de que está morta à graça, ou bem está nos últimos
extremos da vida. Assim se pode saber se verdadeiramente sou Eu quem vou à alma, se sente
minha graça em seu interior e todo seu bem se funda em seu interior; se em troca tudo é externo e
nada adverte em seu interior de bem, pode ser obra do demônio”.

(5) Enquanto isto dizia desapareceu, mas pouco depois voltou e acrescentou:

(6) “Minha filha, que terrível pode ser para as almas que foram muito fecundadas pela minha graça
e não retribuíram. A nação hebraica, a mais predileta, a mais fecundada, não obstante a mais
estéril, e toda a minha pessoa não produziu aquele fruto que Paulo produziu nas outras nações
menos fecundadas, mas mais correspondentes, porque a não correspondência à graça, cega a
alma, e a faz errar e a dispõe à obstinação, mesmo diante de qualquer milagre”.
4-184
Março 18, 1903

“Minha filha, tu escolheste o melhor, porque quem está sempre em minha Vontade, me ata em
modo de fazer sair de Mim uma contínua virtude para tê-la em contínua atitude para comigo, tanto,
que ela forma o meu alimento e eu o dela. Ao contrário, ainda que a alma fizesse coisas grandes,
santas e boas, como não é virtude que tenha saído de Mim, não poderá ser para Mim alimento
saboroso, porque não as reconheço como obras de Minha Vontade”.

5-1

Senhor, vem em minha ajuda, ata esta minha vontade rebelde que quer sempre resistir contra
a santa obediência, e me põe em tal estreiteza, que enquanto às vezes parece morta, então mais
do que nunca, como serpente a sinto viva e me corrói por dentro, por isso me canta com novas
cordas, é mais, enche-me de tua santa e adorável Vontade até transbordar fora, de maneira que
minha vontade fique consumida na tua, e então poderei ter a felicidade de não lutar mais contra a
santa obediência. E tu, ó santa obediência, perdoa-me se te faço sempre a guerra e dá-me a força
para poder seguir-te em tudo pacificamente, ainda que às vezes pareça que eu tenho toda a razão.
Como lutar contra Vós, como neste escrever por conta do confessor! mas bom, façamos silêncio,
não façamos mais atrasos e comecemos a escrever.

5-7
Abril 10, 1903
“Toquei-vos para vos reunirdes em Mim, e em vez de vos reunirdes revel e dispersais de Mim,
por isso é necessário que Eu soe a trombeta”.


5-9
Maio 8, 1903

E naquele momento, ouviam-se tantos gritos de vozes de todas as partes do mundo que diziam:
“Morte ao Papa, destruição de religião, igrejas lançadas por terra, destruição de todo domínio, nada
deve existir sobre nós” e tantas outras vozes satânicas que me parece inútil dizê-las. Então nosso
Senhor acrescentou:
“Minha filha, o homem, quando se dispõe ao bem, recebe o bem, e se se dispõe ao mal, o mal
recebe. Todas estas vozes que escutas chegam ao meu trono, e não uma vez senão repetidas
vezes, e minha justiça quando vê que o homem não só quer o mal, mas com dupla insistência o
demanda, com justiça sou obrigado a concedê-lo para lhe fazer conhecer o mal que quer, porque
só então se conhece verdadeiramente o mal, quando no mesmo mal se encontra. Eis a causa pela
qual minha justiça vai buscando vazios para punir o homem, mas ainda não chegou o tempo de
sua suspensão, ao mais algum dia por agora, para fazer que a justiça ponha sua mão um pouco
sobre o homem, não podendo mais resistir ao peso de tanta atrocidade, e ao mesmo tempo fazer
abaixar a testa do homem muito ensoberbecida”.

5-13
Junho 15, 1903

“Minha filha, quem se serve dos sentidos para me ofender deforma em si minha imagem, por
isso o pecado dá morte à alma, não porque verdadeiramente morra, mas porque dá a morte a tudo
o que é Divino. Se, pelo contrário, se serve dos sentidos para me glorificar, posso dizer: “Tu és o
meu olho, o meu ouvido, a minha boca, as minhas mãos e os meus pés”.

5-14
Junho 16, 1903

“Minha filha, quando dou à alma o amargo, as tribulações, se a alma se uniformiza à minha
Vontade, se me agradece por isso, e disso me faz um presente oferecendo-o a Mim mesmo, para
ela é amargo, é sofrimento, e para Mim se muda em doçura e alívio, mas o que mais me alegra e
me dá prazer, é ver se a alma quando obra e padece está atenta a me agradar somente a Mim,
sem outro fim ou propósito de recompensa, porém o que faz mais querida à alma, mais bela, mais
amável, mais íntima no Ser Divino, é a perseverança neste modo de comportar-se, tornando-a
imutável junto com o imutável Deus; porque se hoje faz e amanhã não; se uma vez tem um fim, e
outra vez outro; hoje trata de agradar a Deus, amanhã às criaturas, é imagem de quem hoje é
rainha e amanhã é vilíssima serva, hoje se alimenta de deliciosos alimentos e amanhã de
porcarias”.

5-15
Junho 30, 1903

E enquanto dizia isto chorava, e a Virgem Santíssima abrindo-se uma parte do coração, como
se se abrisse uma custódia tomou o menino de dentro e me deu-o dizendo:
“Minha filha, não chores, aqui está o teu bem, a tua vida, tu tudo, toma-o e tenha-o sempre
contigo, e Enquanto o tiveres contigo, tem o teu olhar fixo em teu interior sobre Ele, não te
preocupes se não te diz nada, ou se tu não sabes dizer nada, somente olha-o em teu interior,
porque com olhá-lo compreenderás tudo, farás tudo, e satisfarás por todos; esta é a beleza da
alma interior, que sem voz, sem instruções, como não há nada exterior que a atraia ou a inquiete,
senão que toda sua atração, todos seus bens estão fechados no interior, facilmente, com o simples
olhar a Jesus tudo entende e toda obra. Deste modo caminharás até o cume do Calvário, e uma
vez que tenhas chegado, não mais como menino o verás, senão Crucificado e tu ficará junto com
Ele crucificada”.

5-18
Outubro 2, 1903
Depois disso, eu me encontrei fora de mim mesma dentro de um jardim onde estavam vários arbustos de rosas, algumas belas, abertas em justa proporção, outras semicerradas, e outras com todas as folhas caindo, que apenas se necessitava um ligeiro movimento para fazê-las descascar, ficando somente o caule da rosa nu. As segundas rosas são as almas exteriores, que o pouco bem que fazem tudo é externo, e à vista de todos, por isso, não sendo um desabafo do interior, não pode estar a única finalidade do amor de Deus, por isso, onde não há 
isto, as folhas não podem estar fixas, é dizer as virtudes, pelo que chegando o leve sopro da
soberba, o sopro da complacência, do amor próprio, do respeito humano, das contradições, das
mortificações, fazem cair as folhas mal as tocam, assim que a pobre rosa fica sempre nua, sem
folhas, ficando-lhe somente espinhos que punem a consciência”.
5-21
Outubro 12, 1903

JESUS DIZ:
O porque foi que sendo a cabeça que une todo o corpo e toda a alma, de modo que o corpo sem a cabeça é nada tanto que se pode viver sem os outros membros, mas sem a cabeça é impossível, sendo a parte essencial de todo o homem, assim é verdade, que se o corpo peca ou faz o bem, é a cabeça que dirige, não sendo o corpo outra coisa que um instrumento, então, devendo minha cabeça restituir o regime e o domínio, e merecer que nas mentes humanas entrassem novos céus de graças, novos mundos de verdade, e destruir os novos infernos de pecados, pelos quais chegariam a tornar-se vis escravos de vis paixões…

5-23
Outubro 18, 1903
“Minha filha, sabes tu que coisa forma o pecado? Um ato oposto da vontade humana à Divina.
Imagine dois amigos que estão em contradição, se a coisa é leve você diz que não é perfeita e leal
sua amizade, embora fossem coisas pequenas; como amar-se e contradizer-se? O verdadeiro
amor é viver na vontade do outro, inclusive à custa de sacrifício; mas se a coisa é grave, não só
não são amigos, mas ferozes inimigos. Tal é o pecado. Opor-se ao Querer Divino é o mesmo que
fazer-se inimigo de Deus, ainda que seja em coisas pequenas, é sempre a criatura que se põe em
contradição com o Criador”.

5-26
Outubro 27, 1903

O modo de agir divino é pelo só amor do Pai e dos homens.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, por pouco tempo vi a minha adorável Jesus dizendo-
me:

(2) “Minha filha, aceitar as mortificações e sofrimentos como penitência e como castigo, é louvável,
é bom, mas não tem nenhum nexo com o modo de agir divino, porque Eu fiz muito, sofri muito, mas
o modo que tive em tudo isto foi só o amor do Pai e dos homens. Assim, descobre-se rapidamente
se a criatura tem o modo de agir e de sofrer ao divino, se só o amor e a sofrer a empurra. Se tem
outros modos, embora fossem bons, é sempre modo de criatura, por isso se encontrará o mérito
que pode adquirir uma criatura, não o mérito que pode adquirir o Criador, não havendo união de
modos. Enquanto que se tem meu modo, o fogo do amor destruirá toda disparidade e desigualdade,
e formará uma só coisa entre minha obra e a da criatura.

5-28
Outubro 30, 1903

Ensinamentos sobre a paz.

(1) Esta manhã, não vindo meu adorável Jesus, estava pensando em meu interior: “Quem sabe se
era verdade que era nosso Senhor que vinha, ou melhor, o inimigo para me enganar; como Jesus
Cristo devia me deixar tão feiamente sem nenhuma piedade?” Agora, enquanto eu pensava nisso,
por alguns instantes ele se fez ver levantando sua destra, e apertando minha boca com o polegar
ele me disse:
(2) “Cale-se, cale-se, e além disso, seria engraçado que um que viu o sol, só porque ele não vê diz
que não era sol o que tinha visto; não seria mais verdadeiro e razoável se dissesse que o sol se
escondeu?” E desapareceu.
(3) Mas embora não o visse, sentia que com suas mãos ia me tocando toda e esfregando a boca, a
mente e demais coisas, e me deixava toda luminosa; e como não o via, a mente seguia duvidando,
e Ele fazendo-se ver de novo acrescentou:

(4) “Ainda não quer terminar com isto? Tu queres fazer desaparecer a minha obra em ti, porque
duvidando não estás em paz, e sendo Eu fonte de paz, não te vendo em paz farás duvidar a quem
te guia, que não é o Rei da paz que habita em ti. Ah, não queres estar atenta! É verdade que Eu
faço tudo na alma, de modo que sem Mim não faria nada, mas é também verdade que deixo
sempre um fio de vontade à alma, para que também ela possa dizer: “Tudo faço por minha própria
vontade”. Então, estando inquieta quebras aquele fio de união Comigo, e me amarras os braços
sem que Eu possa operar em ti, esperando até que te ponhas em paz para voltar a tomar o fio de
tua vontade e continuar minha obra”.

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