ESTUDO 13 – LIVRO DO CÉU VOL. 10 AO 20 – ESCOLINHA DA DIVINA VONTADE

Escolinha da Divina VontadeOs Três Fiat
ESTUDO 13 – LIVRO DO CÉU VOL. 10 AO 20 – ESCOLINHA DA DIVINA VONTADE
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10-13
Janeiro 17, 1911
Os governantes civis ouvirão Jesus mais do que os chefes eclesiásticos. As casas de
reunião de sacerdotes serão chamadas casas do ressurgimento da fé.

(1) Continuando meu estado habitual, meu sempre amável Jesus veio, mas tão aflito e tão ardente
de amor, que delirava e pedia um refrigério, e pondo seus braços ao meu pescoço me disse:
(2) “Minha filha, dai-me amor, este é o único refrigério para acalmar meus delírios de amor”.
(3) Depois acrescentou: “Filha, o que escreveste com relação às reuniões dos sacerdotes, se me
escutam, não é outra coisa que quase um processo que faço com eles, senão, como os chefes dos
eclesiásticos não me escutarão, estando também eles atados pelos laços do interesse e sendo
escravos das misérias humanas, quase lambendo-as, em vez de dominar sobre as misérias, ou
seja, sobre o interesse, sobre o desejo de realeza e outros, as misérias os dominarão a eles, assim
que ensurdecidos pelo que é humano não serei escutado nem compreendido, então me dirigirei
aos chefes civis, que mais facilmente me prestarão atenção, os quais, entre para ver o sacerdote
humilhado, e sendo estes talvez um pouco mais despojados que os mesmos eclesiásticos, minha
voz será mais ouvida, e o que os eclesiásticos não querem fazer por amor, farei que o façam por
necessidade e pela força, e farei que lhes seja retirado pelo governo o resíduo que lhes ficou”.
(4) E eu: “Meu sumo e único bem, qual será o nome que se dará a estas casas e quais as regras?”
(5) E Ele: “O nome será: „As casas do ressurgimento da fé‟. Com respeito às regras, podem servir
se das mesmas regras do oratório de São Filipe Néri”.
(6) Depois acrescentou: “Diga ao padre B. que tu serás o órgão e ele o som para esta obra, e que
se ele receber zombaria e for mal querido pelos interessados, os bons e os poucos
verdadeiramente bons compreenderão a necessidade e a verdade que ele anuncia, e se farão um
dever de consciência se agregarem à obra, e ademais, se recebe burlas terá a honra de se fazer
mais semelhante a Mim”.

11-13
Março 20,1912
O todo está em dar tudo a Jesus e fazer em tudo e sempre o seu Querer.

(1) Encontrando-me no meu estado habitual, meu sempre amável Jesus fazia-se ver todo
sofredor e me disse:
(2) “Minha filha, não querem entender, que o todo está em dar tudo a Mim e fazer em tudo e
sempre o meu Querer; quando Eu obtiver isto, Eu mesmo vou empurrando as almas dizendo a
cada uma: “Minha filha, toma este gosto, este conforto, este consolo, este descanso”, com esta
diferença, que antes de dar-se toda a Mim e de fazer em tudo e sempre minha Vontade, se os
tomava eram humanos, em troca depois são divinos, e Eu, sendo coisas minhas, já não me dão
ciúmes e digo entre Mim: “Se toma o lícito prazer toma-o porquê o quero Eu, se trata com
pessoas, se licitamente conversa, é porque o quero Eu, e se Eu não o quisesse ela está disposta
e pronta a deixar tudo”, e por isso Eu ponho as coisas a sua disposição, porque tudo o que faz é
todo o efeito do meu Querer, não mais do seu. Diz-me! Minha filha, o que te faltou desde que me
deste tudo? Dei-te os meus gostos, os meus prazeres e todo o Eu mesmo para tua satisfação,
isto na ordem sobrenatural, e na ordem natural também não te fiz faltar nada, confessores,
comunhões, e todo o resto, aliás, tu querendo só a Mim não querias aos confessores tão
frequentemente, Mas eu, desejando que abundasse de tudo quem de tudo se queria privar por
Mim, não te prestei atenção. Filha, que dor sinto em meu coração ao ver que as almas não o
querem compreender, nem mesmo as almas que se dizem as melhores!”.
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12-13
Julho 4, 1917Todas as penas das criaturas foram sofridas primeiro por Jesus.
Quem faz a Divina Vontade está junto com Jesus no tabernáculo.

(1) Continuando meu habitual estado, eu me sentia sofrer um pouco , e meu adorável Jesus ao
vir se pôs diante de mim, e parecia que entre Jesus e eu havia muitos fios elétricos de
comunicação, e me disse:
(2) “Minha filha, toda pena que a alma sofre é uma comunicação de mais que a alma adquire,
porque todas as penas que a criatura pode sofrer, primeiro foram sofridas por Mim em minha
Humanidade, e tomaram lugar na ordem divina; e como a criatura não pode sofrer todas juntas,
minha bondade as comunica pouco a pouco, e conforme as comunica assim crescem as
cadeias de união Comigo, e não só as penas produzem este efeito, senão tudo o que a criatura
pode fazer de bem, Assim se desenvolvem os vínculos de união entre Eu e ela”.
(3) Outro dia estava pensando entre mim no bem que as outras almas têm de estar diante do
Santíssimo sacramento, enquanto eu, pobrezinha, estava privada desse bem, e o bendito Jesus
me disse:
(4) “Minha filha, quem faz minha Vontade está junto Comigo no tabernáculo, e toma parte em
minhas penas, nas friezas, nas irreverências, em tudo o que as mesmas almas fazem ante
minha presença Sacramental. Quem faz minha Vontade deve ter a primazia em tudo, lhe está
reservado sempre o posto de honra, portanto, quem recebe mais bem, quem está diante de
Mim ou quem está Comigo? Para quem faz minha Vontade não tolero nem sequer um passo de
distância entre Eu e ela, não divisão de penas ou de alegrias; talvez a tenha na cruz, mas
sempre Comigo. Eis porque te quero sempre no meu Querer, para te dar o primeiro lugar no
meu Coração Sacramentado; quero sentir o teu coração palpitante no meu, com o meu mesmo
amor e dor; quero sentir o teu querer no meu, que multiplicando-se em todos me dê com um só
ato as reparações de todos e o amor de todos; e meu Querer no teu, que fazendo minha tua
pobre humanidade, a eleva ante a Majestade do Pai como minha vítima contínua”.
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13-13
Agosto 20, 1921
Os atos feitos no Divino Querer são novos céus de amor e de glória.

(1) Continuando meu estado de privação e de amargura indizível, meu amado Jesus veio e
circundando-me com seus braços me disse:
(2) “Minha filha, filha de meu Querer, Eu amo tanto quem vive em minha Vontade, que me faço
guardião e o tenho defendido em meus próprios braços. Tenho inveja de que nem um de seus
atos esteja perdido, porque em cada ato está comprometida minha própria Vida. O Fiat fez sair
a Criação e do Fiat recebe contínua conservação, se meu Fiat se retirasse se resolveria no
nada, e se conserva íntegra, sem mudar-se, é porque do Fiat não se saiu, mas Eu um novo Fiat
não o repeti, de outra maneira sairiam outros novos céus, outros novos sóis e estrelas, um
diferente do outro; mas na alma que vive em meu Querer não é um só Fiat, mas repetidos Fiat,
pelo qual conforme a alma trabalha em meu Querer, Eu repito o Fiat e se estendem novos céus,
novos sóis e estrelas, e como a alma contém uma inteligência, estes céus são novos céus de
amor, de glória, de luz, de adoração, de conhecimento, que formam tal variedade de belezas
que Eu mesmo fico arrebatado; todo o Céu, os santos, os anjos, não sabem separar o olhar,
porque enquanto estão olhando a variedade dos céus que contém, outros novos se estendem,
o um mais belo que o outro, vêem a pátria celestial reproduzida na alma que vive em meu
Querer, a multiplicidade das coisas novas multiplicam-se ao infinito. Como não devo ter esta
alma guardada e ser extremamente ciumento dela, se um só de seus atos vale muito mais que
a própria Criação? Porque o céu, o sol, são sem entendimento, por isso, por parte deles não
têm nenhum valor, todo o valor é meu; mas para quem vive no meu Querer, contendo uma
inteligência, está o seu querer que corre no meu, E o poder do meu Fiat e serve-se dele como
matéria para estender estes novos céus, de modo que, conforme a alma opera no meu Querer,
dá-me o deleite de formar novas criações. Estes atos são o cumprimento, o desenvolvimento da
Vida de minha Vontade, os prodígios de meu Querer, meu Fiat repetido, como não devo amar a
esta alma?
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14-13
Março 16, 1922
Viver na Divina Vontade não tem nada de grande exteriormente,
tudo se desenvolve entre a alma e Deus.

(1) Continuando meu habitual estado, estava pensando entre mim: “Sinto-me a mais má de
todas, mas o meu doce Jesus diz-me que os seus desígnios sobre mim são grandes, que a
obra que realiza em mim é tão importante que não quer confiá-la nem sequer aos anjos, mas
que Ele mesmo quer ser o guardião, o ator e o espectador, mas, o que faço para
crescer? Nada, minha vida externa é tão ordinária que faço menos que os demais”. Mas
enquanto isso pensava, meu sempre amável Jesus, interrompendo meu pensamento me disse:
(2) “Minha filha, vê-se que sem teu Jesus não sabes pensar, nem dizer outra coisa que
disparates, tampouco minha querida Mamãe fazia nada de extraordinário em sua vida exterior,
é mais, aparentemente fez menos que qualquer outro, Ela se abaixava às ações mais ordinárias
da vida, fiava, costurava, Quem pensaria que Ela era a Mãe de Deus? Suas ações externas
nada faziam entrevê-lo, e quando me levou em seu seio, contendo nela o Verbo Eterno, cada
movimento seu,cada ação humana dela obtinha adoração de todo o criado, dela saía a vida e a
conservação de todas as criaturas, o sol dependia dela e dela esperava a conservação de sua
luz e de seu calor, a terra o desenvolvimento da vida das plantas, tudo girava em torno dela,
Céus e terra estavam pendentes de suas indicações, porém quem via algo? Ninguém. Toda sua
grandeza, poder e santidade, os mares imensos de bens que dela saíam era de seu interior;
cada batimento seu, respiro, pensamento, palavra, eram um alívio em seu Criador. Entre Ela e
Deus havia correntes contínuas que recebia e dava, nada saía Dela que não ferisse a seu
Criador e que não ficasse ferida por Ele. Estas correntes a engrandeciam, a elevavam, a faziam
superar tudo, mas ninguém via nada, só Eu, seu Deus e Filho estava ao corrente de tudo; entre
Eu e minha Mãe corria tal corrente, que seu batimento corria no meu e o meu corria no seu,
Assim que Ela vivia de meu batimento eterno e Eu de seu batimento materno, por isso, nossas
vidas se confundiam juntas, e era precisamente isto que diante de Mim a fazia distinguir-se
como minha Mãe. As ações externas não me satisfazem, nem me agradam, se não partem de
um interior do qual Eu formo a vida.
(3) Então, porque é que te surpreende que a tua vida exterior seja completamente ordinária? É
meu costume cobrir com as coisas mais ordinárias minhas obras maiores, a fim de que ninguém
as aponte para mim, e Eu fico mais livre para agir, e quando tenho realizado tudo, então dou a
surpresa e as manifesto a todos, fazendo-se maravilhar a todos. É certo que a obra que faço
em ti é grande, te parece pouco que faça correr todos teus atos na corrente de meu Querer, e a
corrente de meu Querer corra nos teus, e enquanto estas correntes correm, formam um só ato
com todos os atos das criaturas, fazendo correr sobre todos um Querer Divino, fazendo-se ator
de cada ato de cada um, substituindo por todos um ato divino, um amor, uma reparação, uma
glória divina e eterna? E te parece pouco que a corrente de uma vontade humana esteja em
contínua relação com uma Vontade Divina, e que uma desemboque na outra? Minha filha, o
que te recomendo é que seja atenta e me siga fielmente”.
(4) E eu: “Meu amor, nestes dias foram tantas as circunstâncias, que me senti distraída”.
(5) E Ele: “Por isso seja atenta, porque quando o que faz não corre em meu Querer, acontece
como se o sol detivesse seu curso, e quando está distraída forma as nuvens diante do sol, e
você fica obscurecida; mas quando as distrações são involuntárias, basta um ato forte e
decidido de tua vontade de correr em meu Querer, para fazer pôr em caminho ao sol, e como
um rápido vento pôr em fuga as nuvens, para fazer resplandecer mais belo o Sol de meu
Querer”.
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15-13
Abril 2, 1923
A Divina Vontade é germe de ressurreição à Graça, à santidade e à glória. Na Divina Vontade
está o vazio do obrar humano no Divino. Os conhecimentos são os olhos da alma.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, meu sempre amável Jesus se fazia ver todo amável,
majestoso e como envolto dentro de uma rede de luz, luz mandava de seus olhos, luz saía de sua
boca, de cada palavra sua, de cada batimento, de cada movimento e passo, em suma, a sua
humanidade era um abismo de luz. E Jesus olhando para mim uniu-me com esta luz dizendo-me:
(2) “Minha filha, quanta luz, quanta glória teve a minha humanidade na minha Ressurreição, porque
no curso da minha Vida nesta terra não fiz outra coisa senão fechar em cada ato meu, em cada
respiro, olhar, em tudo, à Vontade Suprema, e conforme a encerrava, Assim o Divino Querer me
preparava a glória, a luz em minha Ressurreição, e contendo em Mim o mar imenso da luz de
minha Vontade, não é maravilha que se olho, se falo, se me movo, saia tanta luz de Mim para
poder dar luz a todos. Agora quero acorrentar-te e envolver-te nesta luz, para pôr em ti tantos
germes de ressurreição por quantos atos vais fazendo em minha Vontade, Ela é a única que faz
ressurgir a alma e o corpo à glória,Ela é germe de ressurreição à graça, germe de ressurreição à
mais alta e perfeita santidade, germe de ressurreição à glória. Assim que conforme a alma faz seus
atos em meu Querer, assim vai encadeando nova luz divina, porque meu Querer por natureza é
luz, e quem nele vive tem virtude de transformar os pensamentos, as palavras, as obras e tudo o
que faz, em luz”.
(3) Depois estava eu a dizer ao meu doce Jesus: “Rezo no teu Querer, a fim de que a minha
palavra, multiplicando-se nele, tenha por cada palavra de cada criatura uma palavra de oração, de
louvor, de bênção, de amor, de reparação; gostaria que a minha voz se elevasse entre o Céu e a
terra, absorver em si todas as vozes humanas para dá-las a Ti em homenagem e glória, de acordo
com como Tu queres que a criatura se sirva da palavra”. Agora, enquanto dizia isto, meu amável
Jesus pôs sua boca perto da minha, e com seu fôlego, aspirando absorvia minha respiração, minha
voz, meu respiro no seu, e pondo-o como em caminho em seu Querer percorria cada uma das
palavras humanas, e mudava as palavras, As vozes, segundo o que eu tinha dito, e conforme as
percorria assim se elevavam ao alto para fazer o ofício diante de Deus, em nome de todos, de
todas as vozes humanas. Eu fiquei maravilhada, e lembrando-me que Jesus já não me fala tão
freqüentemente do seu Querer, disse-lhe:
(4) “Diz-me meu amor, por que não me falas tão freqüentemente do teu Querer? Talvez eu não
tenha estado atenta às tuas lições e fiel em pôr em prática os teus ensinamentos?”
(5) E Jesus: “Minha filha, em minha Vontade está o vazio do obrar humano no Divino, e este vazio
deve ser preenchido por quem vive em meu Querer, quanto mais esteja atenta a viver em meu
Querer, e em fazê-lo conhecer aos demais, tanto mais cedo será preenchido este vazio, de modo
que meu Querer, vendo-se mover em Si ao querer humano, como regressando ao princípio de
onde saiu, sentir-se-á satisfeito e verá cumpridos seus anseios sobre a geração humana, ainda que
fossem poucos ou mesmo um só, porque meu Querer com sua potência pode refazer-se de tudo,
mesmo com um só se não encontra outros, mas é sempre uma vontade humana que deve vir na
minha para preencher tudo o que os demais não fazem; isto me será tão agradável que rasgarei os
Céus para fazer descer meu Querer e fazer conhecer o bem e os prodígios que contém. Cada
entrada que faz de mais em meu Querer me incita a te dar novos conhecimentos sobre Ele, a te
contar outros prodígios, porque quero que conheça o bem que faz para que o aprecie, e ame o
possuí-lo, e Eu, vendo que o ama e o aprecia, te o dou em posse. O conhecimento é o olho da
alma, a alma que não conhece está como cega àquele bem, àquelas verdades. Em minha Vontade
não há almas cegas, aliás, cada conhecimento lhes dá um alcance maior de vista, por isso entra
freqüentemente em meu Querer, alarga teus confins em minha Vontade, e Eu, assim que veja isto,
voltarei a te dizer coisas mais surpreendentes de minha Vontade”.
(6) Agora, enquanto isto dizia, giramos juntos um pouco pela terra, mas, oh espanto! muitos
queriam ferir o meu amado Jesus, que com facas, quem com espadas, e entre estes havia Bispos,
sacerdotes, religiosos, que o feriam até no coração, mas com tal fúria que dava horror. ¡ Oh! como
sofria e se lançava em meus braços para ser defendido, eu o estreitava e lhe roguei que me desse
parte de suas penas; Ele me contentou com traspassar-me o coração com tal veemência, de sentir
todo o dia uma chaga profunda, e Jesus repetidamente voltava a me ferir. Então, na manhã
seguinte, sentindo ainda forte a dor, o meu doce Jesus voltou dizendo-me:
(7) “Deixa-me ver o teu coração”.
(8) E, enquanto o olhava, disse-me: “Queres que te cure para te aliviar da dor que sofres?”
(9) E eu: “Meu sumo bem, por que queres curar-me? Não sou digna de sofrer por Ti? Teu coração
está todo ferido, e o meu, por comparação ao teu, ó! como é escasso o meu sofrer, melhor, se a Ti
te agrada me dê mais penas”. E Ele, estreitando-me totalmente a Si, continuou a trespassar-me o
coração com mais dor, e deixou-me.
(10) Seja tudo para sua glória.
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16-13
Agosto 9, 1923
A vontade humana é trevas; a Vontade Divina é Luz.

(1) Estava a meditar no Santo Querer Divino, e o meu doce Jesus a apertar-me a Si, Começou a
rezar junto comigo e depois me disse:
(2) “Minha filha, a vontade humana cobriu de nuvens toda a atmosfera, de modo que densas trevas
pairam sobre todas as criaturas, e quase todas caminham mancando e tateando, e cada ação humana
que fazem sem a conexão da Vontade Divina aumenta as trevas e o homem se torna mais
cego, porque a luz, o sol da vontade humana é a Divina Vontade, tirada Esta, luz não há
para a criatura. Agora, quem obra, reza, caminha, etc., em meu Querer, se eleva acima destas
trevas e conforme obra, reza, fala, assim, rasgando estas densas nuvens, manda raios de luz
sobre toda a terra, de despertar a quem vive no sob sua vontade, e prepara os ânimos para receber a luz, o sol da
Divina Vontade. Por isso tenho tanto interesse de que você viva em meu Querer, para que prepare
um céu de luz, que enviando contínuos raios de luz venha limpar este céu de trevas que a vontade
humana formou-se sobre sua cabeça, de modo que possuindo a luz de meu Querer possam amálo,
e meu Querer amado possa reinar sobre a terra”.
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17-13
Setembro 17, 1924
Operar na Divina Vontade significa que o Sol da Divina
Vontade, transformando em sol a vontade humana, opera nela
como em seu próprio centro. Jesus abençoa estes escritos.

(1) Estava pensando no Santo Querer Divino, e fazia quanto mais podia para fundir-me nele, para
poder abraçar a todos e levar a meu Deus os atos de todos como um ato só, atos que são todos
devidos a nosso Criador. Enquanto isso, via o Céu abrir-se e sair dele um Sol, que me ferindo com
seus raios me penetrava até o fundo de minha alma, a qual, ferida por esses raios se convertia em
um sol, que expandindo raios feria aquele Sol do qual tinha ficado ferida. E como eu continuava
fazendo meus atos por todos no Divino Querer, estes atos eram fundidos nesses raios e
convertidos em atos divinos, que difundindo-se em todos e sobre todos formavam uma rede de luz,
tal, de pôr ordem entre o Criador e a criatura. Eu fiquei encantada ao ver isto, e meu amável Jesus
saindo de dentro de mim, em meio a este Sol me disse:.
(2) “Minha filha, olha como é belo o Sol da minha Vontade, que Potência, que maravilha, não
apenas a alma se quer fundir nela para abraçar a todos, meu Querer transformando-se em Sol fere
a alma e forma outro Sol nela, e ela conforme forma seus atos forma seus raios para ferir o Sol da
Suprema Vontade, e envolvendo a todos nesta luz, por todos ama, glorifica, satisfaz a seu Criador,
e o que é mais, não com amor, glória e satisfação humanas, senão com amor e glória de Vontade
Divina, porque o Sol de minha Vontade operou nela. Olhe o que significa fazer os atos em minha
Vontade, isto é o viver em meu Querer: Que o Sol de minha Vontade, transformando em Sol à
vontade humana, opere nela como em seu próprio centro”..
(3) Depois, meu doce Jesus ia tomando todos os livros escritos sobre seu Divino Querer, os
colocava juntos, os estreitava ao coração, e com uma ternura indescritível acrescentou:.
(4) “Abençoo de coração estes escritos, abençoo cada palavra, abençoo os efeitos e o valor que
eles contêm; estes escritos são uma parte de Mim mesmo”.
(5) Depois chamou os anjos, que se puseram em terra para rezar, e como estavam presentes dois
padres que deviam ver os escritos, Jesus disse aos anjos que tocassem suas testas para imprimir
neles o Espírito Santo, e assim infundir-lhes a luz para poderem fazê-los compreender as verdades
e o bem que há nestes escritos. Os anjos o cumpriram e Jesus, abençoando a todos, desapareceu.
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18-13
Novembro 12, 1925
Quem é chamado como cabeça de uma missão, deve conter todos os bens pertencentes
àquela missão para comunicá-los aos demais. É costume da Sabedoria eterna estabelecer
os atos da criatura para dar cumprimento ao bem que quer fazer nela.

(1) Estava fundindo-me segundo meu costume no Santo Querer Divino, e meu doce Jesus
movendo-se em meu interior estreitou-me toda a Si e se pôs em atitude de me dar uma lição e de
me corrigir, e me disse:.
(2) “Minha filha, sê atenta em fazer teus atos em minha Vontade, tu deves saber que quem é
chamado como cabeça de uma missão, quanto mais encerra o bem pertencente a essa missão,
tanto mais poderá comunicar aos demais; esses bens serão como tantas sementes que emprestará
aos demais, a fim de que quem tenha a fortuna de querer adquirir esses germes se torne possuidor
da colheita dessas sementes. Isto aconteceu em Adão, que sendo o primeiro homem foi constituído
chefe de todas as gerações, e sendo ele a cabeça se tornava necessário que possuísse os germes
para poder dar aos outros o que é necessário para o desenvolvimento da vida humana; se, em
seguida, estes germes foram aumentados, explicados, mais conhecidos de acordo com a boa
vontade das gerações seguintes, pela capacidade e aplicação que fizeram sobre aqueles mesmos
germes, mas Adão os tinha todos em si, e se pode dizer que tudo vem dele; assim que se pode
dizer que ao ser criado por Deus foi dotado de todas as ciências; o que os demais aprendem com
tantas fadigas, ele possuía-o como dom de maneira surpreendente; assim que possuía o
conhecimento de todas as coisas desta terra, tinha a ciência de todas as plantas, de todas as
ervas, e a virtude que cada uma delas continha; tinha a ciência de todas as espécies animais e de
como devia usar deles; tinha a ciência da música, do canto, da escrita, da medicina, em suma, de
tudo, e se as gerações possuem cada uma sua ciência especial, Adão possuía-as todas. Vê então
que quem deve ser cabeça é necessário que encerre em si todo o bem que deve participar aos
demais..
(3) Assim é de ti, minha filha, como te chamei como cabeça de uma missão especial, mais que a
novo Adão, e não se trata das ciências humanas, mas da ciência das ciências, que é a minha
vontade, ciência toda do céu, quero que feches em ti todos os germes que a minha Vontade
contém, e por quantos mais atos faças nela, e por quanto mais conhecimentos adquirires, tanto
mais raios de luz porás ao Sol da minha vontade, e assim, havendo maior plenitude de luz, mais se
poderá difundir para bem das gerações, de modo que tocadas pela plenitude da luz, poderão
conhecer com mais clareza o bem que contém a minha Vontade, o que significa viver nela, e o
grande bem com o qual ficam enriquecidas. Acontecerá como acontece com o sol, que como
possui tanta plenitude de luz, pode com facilidade tomar como num punho a toda a terra,
aquecê-la, iluminá-la e fecundá-la, de modo que todos podem conhecer, quem mais, quem menos, o bem
que faz com levar a sua luz a todos, mas se o sol no alto de sua esfera fosse pobre de luz, não
poderia a luz que desce ao baixo iluminar plenamente toda a terra, no máximo a uma pequena
parte da terra que girasse mais próxima ao sol. E se ao sol que devia iluminar naturalmente à terra
dei tal plenitude de luz para o bem de todas as gerações, muito mais quero encher de plenitude de
luz o Sol da minha Vontade, que deve iluminar as almas, aquecê-las e nelas pôr a fecundidade do
germe da Santidade Divina. Agora, assim como escolhi Adão como cabeça, assim como escolhi
um ponto do céu onde fixar o centro do sol que devia iluminar a terra, assim te escolhi a ti como
centro do Sol de minha Vontade, e deve ser tanta a plenitude da luz, que todos poderão gozar e ser
investidos por esta luz, e fazê-la cada um como coisa própria, por isso são necessários teus atos
completos em minha Vontade e os conhecimentos que Eu te vou manifestando, para formar a
plenitude desta luz..
(4) É costume da Sabedoria Eterna estabelecer os atos da criatura para dar cumprimento ao bem
que quer fazer a ela, isto aconteceu para que viesse à terra a Redenção do Verbo Eterno, se
necessitou o curso de quatro mil anos, e para este intervalo de tempo estavam estabelecidos todos
os atos que as criaturas deviam fazer para dispor-se a merecer o grande bem da Redenção, e
todas as graças e conhecimentos que a Suprema Majestade devia dar para fazer conhecer o
mesmo bem que devia levar o conteúdo do Verbo no meio delas. Eis por que dos patriarcas, dos
santos pais, dos profetas e de todos os bons do Antigo Testamento, os quais, com seus atos,
deviam fazer o caminho, a escada para chegar ao cumprimento da Redenção desejada; mas isto
não basta, por quanto bons e santos eram seus atos, estava o muro altíssimo do pecado original
que mantinha a divisão entre eles e Deus. Eis por que foi necessária uma Virgem concebida sem
mancha original, inocente, santa e enriquecida por Deus com todas as graças, a qual fez como
seus todos os atos bons do curso dos quatro mil anos, cobriu-os com sua inocência, santidade e
pureza, de modo que a Divindade via aqueles atos através dos atos desta inocente e santa
Criatura, a qual não só abraçou todos os atos dos antigos, senão que Ela com os seus os superou
a todos, e por isso obteve o descida do Verbo à terra. A todos os atos bons dos antigos,
sucedeulhes como a quem tem muito ouro e prata, mas naqueles metais preciosos não está cunhada a
imagem do rei que é o que dá o valor de moeda ao metal, e se bem por si mesmo contém valor,
mas não se pode chamar valor de moeda que possa correr com direito no reino; mas suponha que
esse ouro ou prata fossem adquiridos pelo rei, e dando-lhes forma de moeda cunhará sobre ela
sua imagem, então esse ouro adquirirá o direito de moeda. Assim fez a Virgem, sobre aqueles atos
cunhou sua inocência, sua santidade, o Querer Divino que Ela possuía íntegro, e os apresentou
todos juntos à Divindade e obteve o Redentor desejado. Assim, Nossa Senhora completou todas as
ações necessárias para fazer descer o Verbo à terra; mas não terminou aqui, para fazer com que o
Redentor tivesse seu campo de ação na terra, e para fazer com que qualquer um que o quisesse
pudesse servir-se desses atos como moedas para comprar-se o Céu, necessitava-se o selo da
inocência, santidade e Querer Divino, necessitava-se o selo do obrar do mesmo Verbo para fazer
subir o homem ao Céu. Se o selo da Virgem foi suficiente para me fazer descer no meio das
criaturas, para fazer subir o homem era necessário o meu agir divino; e eis que por isso abracei e
fiz meus todos aqueles atos, supliquei a todos, cumpri tudo e por todos pus o selo divino a todos os
atos bons, desde o primeiro até o último homem que virá à terra, e este selo foi feito por Mim com
penas inauditas e com o desembolso de meu sangue, e assim dei como Rei magnânimo a moeda a
todos para comprar o Céu. Tudo isto estava estabelecido pela Sabedoria Incriada, e nem sequer
um ato podia faltar de tudo isto para vir a cumprimento a Redenção..
(5) Agora minha filha, assim como foi da Redenção assim é da minha Vontade. Para fazê-la
conhecer e fazê-la reinar como ato primeiro de vida na criatura necessita-se o cumprimento dos
atos; também você, a exemplo de minha Celestial Mãe e do meu, deve em minha mesma Vontade
abraçar todos os atos feitos no antigo testamento, os da Rainha do Céu, aqueles feitos por Mim,
aqueles que se fazem e que se farão por todos os bons e santos até o último dos dias, e a todos
porás teu selo de correspondência de amor, de bênção, de adoração, com a Santidade e Potência
de minha Vontade, nada te deve escapar. Minha Vontade abraça tudo, também tu deves abraçar
tudo e todos, e pôr neles no primeiro lugar de honra, sobre todos os atos das criaturas só minha
Vontade. Ela será o teu selo, com o qual selarás a imagem da minha Vontade sobre todos os atos
das criaturas. Por isso teu campo é vasto; quero ver-te correr em minha Vontade sobre todas as
graças e prodígios que fiz no antigo testamento, para me dar tua correspondência de amor e de
agradecimento; nos atos dos patriarcas e profetas para suprir seu amor; não há ato em que não te
queira encontrar, não me sentiria satisfeito nem contente se não te encontrasse em todos os atos
das criaturas que se fizeram e se farão, nem tu poderias dizer que completaste tudo em minha
Vontade, te faltaria alguma coisa do verdadeiro viver em meu Querer. Por isso, esteja atenta se
queres que a plenitude da luz seja suficiente para poder iluminar com o Sol da minha Vontade
todas as nações. Quem quiser dar luz a todos, deve abraçar a todos como num só abraço, com o
fazer-se vida e suplemento de tudo e de todos. Não é talvez minha Vontade vida de tudo? E como
esta vida vem correspondida com tantas amarguras? Não é necessário então quem corra em todos
para adoçar estas amarguras com o substituir-se como ato de vida com minha mesma Vontade por
cada ato da ingrata criatura?”

19-13
Abril 18, 1926
A Divina Vontade é a depositária das obras divinas,
e deve ser a depositária das obras das criaturas.

(1) Sentia-me toda diminuída em mim mesma, e procurava fundir-me no Santo Querer Divino para
correr junto com Ele, para fazer-lhe companhia em seu agir e corresponder-lhe ao menos com meu
pequeno “amo-te”. Agora, enquanto fazia isso, meu doce Jesus saindo de dentro de mim me
disse:.
(2) “Minha filha, coragem, não ponhas atenção em tua pequenez, o que mais te deve importar é ter
tua pequenez em minha Vontade, porque estando nela ficarás perdida nela, e minha Vontade, qual
vento, levará em teu ato a frescura que possui como refrigério a todas as criaturas, levará o vento
quente para inflamá-los de meu amor, levará o vento frio para extinguir o fogo das paixões, e
finalmente levará o vento úmido como vegetação do germe de minha Vontade. Você nunca sentiu
os efeitos do vento, Como é que o ar sabe mudar quase instantaneamente do calor para o frio, de
úmido para o ar frio e refrigerante? Minha Vontade é mais que vento, e teus atos nela, agitando-a,
movem os ventos que contém e produzem admiráveis efeitos, depois, todos estes ventos unidos
juntos investem o trono divino e levam a seu Criador a glória de sua Vontade obrante na criatura. ¡
Oh! Se todos soubessem o que significa trabalhar no Fiat Supremo, os prodígios que ele contém,
todos fariam competição para trabalhar nele. Olha, nossa Vontade é tão grande, que nós mesmos
a fazemos depositária de nossas obras: A Criação, para fazer que se mantivesse sempre bela,
fresca, íntegra, nova, tal como a tiramos de nossas mãos criadoras, a depositamos em nossa
Vontade; a Redenção, para fazer que estivesse sempre em ato de redimir, e meu nascimento,
minha Vida, minha Paixão e Morte, estivessem sempre em ato de nascer, de viver, de sofrer e de
morrer para a criatura, as depositamos em nossa Vontade, porque só Ela tem a virtude e a
potência de manter sempre em ação a obra que se faz e reproduzir aquele bem quantas vezes se
quer. Nossas obras não estariam seguras se não fossem depositadas em nossa Vontade; se isto é
de nossas obras, muito mais deveria ser para as obras das criaturas, a quantos perigos não estão
sujeitas quando não são depositadas em nosso Querer, quantas mudanças não sofrem, Por isso
estamos contentes quando vemos que a criatura faz o depósito de seus atos no Supremo Querer.
Estes atos, ainda que pequenos, e as ninharias da criatura, fazem rivalidade com os nossos atos, e
Nós gozamos ao ver seu engenho, que para pôr ao seguro suas ninharias as deposita em nossa
Vontade..
(3) Agora, se para a Criação e para a Redenção a depositária foi nossa Vontade, também para o
Fiat como no Céu assim na terra, deve ter o depósito minha mesma Vontade, eis por que de minha
insistência de que nada fizesse se não o depositasse nela. “Se não forma este depósito de toda
você mesma, de seus pequenos atos e até de suas ninharias, meu Fiat não tendo seu pleno triunfo
sobre você, não poderá desenvolver seu Fiat como no Céu assim na terra”.. .

20-13
Outubro 19, 1926
(Sem título).

(1) Encontrando-me em meu estado habitual, meu adorável Jesus se fazia ver em meu interior, e
um sol que descia do céu concentrado em seu peito, e eu conforme rezava, respirava, me movia,
fazia minhas ações em seu Querer, assim, Jesus se tornava mais luz em minha alma e ocupava
mais lugar; eu fiquei maravilhada ao ver que a cada coisa que fazia tomava luz do peito de Jesus, e
Ele se tornava maior e se estendia mais em mim, e eu ficava mais cheia d‟Ele. Depois disto me
disse:
(2) “Minha filha, minha Divindade é um ato novo contínuo, e como minha Vontade é o regime d‟Ela,
o desenvolvimento de nossas obras, a portadora deste ato novo, por isso possui a plenitude deste
ato novo e por isso é sempre nova em suas obras, nova em sua felicidade, na alegria e sempre
nova nas manifestações dos seus conhecimentos. Eis a razão pela qual te diz sempre coisas
novas de meu Fiat, porque possui a fonte da novidade, e se tantas coisas parecem que se
assemelham, que se dão a mão, isto é efeito da luz interminável que contém, porque sendo
inseparável parece que todas são luzes entrelaçadas juntas, e assim como na luz está a
substância das cores, que são como tantos atos novos e distintos que possui a luz, e não se pode
dizer que é uma só cor, mas todas as cores com a variedade de todos os matizes, pálidos, fortes,
escuros, mas o que embeleza e torna mais resplandecentes estas cores, é porque estão investidas
pela força da luz, de outro modo seriam como cores sem atrativo e sem beleza. Assim, os tantos
conhecimentos que te vêm dados sobre minha Vontade, como saem de sua luz interminável estão
investidos de luz e por isso parece que se dão a mão, que se assemelham, mas na substância são
mais que cores, sempre novos nas verdades, novos no modo, novos no bem que levam, novos na
santificação que comunicam, novos nas semelhanças, novos nas belezas, e talvez até mesmo uma
só palavra nova que há nas diversas manifestações sobre a minha Vontade, é sempre uma cor
divina e um ato eterno novo que leva a criatura a um ato que nunca termina na graça, nos bens e
na glória. E você sabe o que significa possuir estes conhecimentos sobre minha Vontade? É como
se alguém tivesse uma moeda que tem a virtude de fazer surgir quantas moedas quiser, e
possuindo um bem que surge, a pobreza terminou. Assim estes meus conhecimentos possuem luz,
santidade, força, beleza, riquezas que sempre surgem, assim quem os possuir terá a fonte da luz,
da santidade, por isso para ela terminarão as trevas, as fraquezas, a fealdade da culpa, a escassez
dos bens divinos, todos os males terminarão e possuirão a fonte da santidade. Olhe, esta luz que
você vê concentrada em meu peito é minha Suprema Vontade, que conforme você emite seus
atos, assim surge a luz e se te comunica e te leva os novos conhecimentos sobre meu Fiat, os
quais, esvaziando-te expandem o lugar para poder me estender mais em você, e à medida que me
estendo assim vai terminando sua vida natural, sua vontade, toda você mesma, porque dá lugar à
minha e Eu me ocupo em formar e estender sempre mais o Reino do Fiat Supremo em você, e
você terá mais campo para girar n‟Ela e para me ajudar no trabalho da nova formação do meu
Reino em meio às criaturas”.
(3) Então eu continuei meus atos no céu interminável do Querer Divino e tocava com a mão que
tudo o que saiu do Fiat Eterno, tanto na Criação como na Redenção e Santificação, são tantos
seres e coisas inumeráveis, todos novos e distintos entre eles, no mais parecidos, eles apertam as
mãos, mas nenhum ser ou coisa pode dizer que eu sou a mesma coisa que a outra, mesmo o
menor inseto, a mais pequena flor tem a marca da novidade. Então pensei comigo: “É realmente
verdade que o Fiat da Majestade Divina contém a virtude, a fonte de um ato novo contínuo. Que
felicidade ser dominada por este Fiat Onipotente, estar sob a influência de um novo ato jamais
interrompido!” Agora, enquanto pensava isto, o meu doce Jesus voltou e olhou para mim com amor
indescritível chamava tudo em torno d‟Ele, ao seu sinal a Criação toda, os bens da Redenção se
encontraram em torno de Jesus e Ele vinculava minha pobre alma a toda a Criação e Redenção
para fazer-me receber todos os efeitos de tudo o que fez sua adorável Vontade, e me disse:
(4) “Minha filha, quem se faz dominar por minha Vontade está sob a influência de todos seus atos e
recebe os efeitos e a vida do que fez na Criação e na Redenção, tudo fica em relação e vinculado a
ela”.

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