LIVRO DO CÉU VOLUME 4-110
21 de Fevereiro de 1902
4-110 A palavra de Jesus foi simples, a entendiam os doutos como os mais ignorantes. Os pregadores destes tempos dão tantas voltas, que os povos ficam em jejum e ferrados; vê-se que não a tomam da fonte divina.
(1) Encontrando-me em meu estado habitual, meu adorável Jesus se fazia ver em meu interior como querendo descansar, mas enquanto parecia que repousava, como se tivesse recebido uma ofensa que não podia suportar, acordando me disse:
(2) “Minha filha, tem paciência, faz-me derramar em ti esta amargura que não me dá descanso”.
(3) E assim dizendo, derramou em mim o que o amargurava, e tomou seu aspecto doce de modo de poder descansar, e continuava a estar em meu interior, espalhando tantos raios de luz, de modo de formar uma rede de luz para tomar todos os homens dentro daquela rede, só que uns recebiam mais daquela luz e outros menos. Enquanto via isto, Nosso Senhor disse-me:
(4) “Minha amada, quando faço silêncio é sinal que quero repouso, isto é, que Tu repousas em Mim e Eu em Ti. Quando falo é sinal de que quero vida ativa, isto é, que me ajude na obra da salvação das almas; porque sendo minhas imagens, o que a elas se faz eu considero feito a Mim mesmo”.
(5) Ao dizer isto via alguns sacerdotes, e Jesus como lamentando-se com eles acrescentou:
(6) “Meu falar foi simples, tanto que o fazia compreender aos doutos e aos mais ignorantes, como se vê com clareza no santo evangelho. Mas os pregadores destes tempos, tantas voltas e voltas misturam, que os povos ficam em jejum e ferrados, vê-se que não o tomam da fonte de minha fonte”.
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